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MECÂNICA DOS SOLOS AMANDA ANDRADE JEUNON TURMA PH RELATÓRIO DA AULA EXPERIMENTAL Determinação do teor de umidade A determinação do teor de umidade existente em amostras de solos pode ser definida de varias formas, foram estudados em sala de aula os seguintes métodos: Estufa, Speedy Test e Método do Álcool. A análise da umidade do solo possui grande importância no ramo da construção civil, pois por meio dessa determinação pode-se identificar a quantidade de água necessária para obter uma melhor compactação do solo, bem como se o teor de umidade está na quantidade necessária para alcançar maior resistência do solo. Todo esse processo é necessário, considerando que é sobre o solo que as estruturas das obras são apoiadas. Estufa Só é possível a realização do experimento em laboratório, a estufa é regulada a 105 graus, é necessária uma amostra de solo, determina-se a massa da capsula (13,8g – utilizada no experimento Capsula 56) e do conjunto “capsula-solo” (70,75g). O material é levado para estufa, onde permanece por aproximadamente 24 horas e pesa-se novamente para determinar a quantidade água que evaporou. A partir de duas medições sequenciais de mesmo valor, faz-se um cálculo da diferença da massa de solo úmido e da massa do solo seco após retirar da estufa, obtendo assim, a quantidade e percentual de água existente na amostra. Speedy-test Para determinação por este método, pesou-se uma amostra de solo de 20g e inseriu no equipamento Speedy Test juntamente com uma ampola de carbureto cálcio. Em seguida agita-se o aparelho até que a ampola se quebre e os carburetos entrem em reação com a água. Essa reação química produz um gás acetileno que se espante elevando a pressão no interior do recipiente; a quantidade da pressão dependerá do percentual de água existente no solo. Essa pressão (1,7 kgf\cm²), quando estabilizada no manômetro, é anotada e confrontada com uma tabela que relaciona a pressão e massa, indicando assim o teor de umidade da amostra de solo (9,3%). Método do Álcool Foi retirada uma amostra de solo, determinou-se a massa da capsula (13,8g) e do conjunto “capsula-solo” (70,75g), posteriormente coloca-se álcool e põe fogo, é necessário colocar fogo na amostra aproximadamente três vezes. É um experimento que não é preciso. Determinação do peso específico real dos grãos Para coleta de amostras indeformadas geralmente são utilizados alguns equipamentos: trados de diversos tipos e diâmetros; amostrador de parede grossa; caixa metálica; amostrador de parede fina, etc. O peso específico real dos grãos, ou sólido, é determinado, usualmente, empregando um frasco de vidro denominado picnômetro (balão volumétrico). O ensaio compara o peso de um picnômetro contendo água destilada até a marca de calibração com o peso do mesmo picnômetro contendo solo e água até a mesma marca, e determina-se a temperatura da suspensão e mediante a curva de calibração do picnômetro, determinam-se o peso do picnômetro e a água para a temperatura do ensaio. É calculado o peso de água correspondente ao volume deslocado pelos grãos (sólidos). Portanto, o volume dos sólidos corresponde a volume de água deslocada. Normalmente são realizadas no mínimo três determinações, fazendo variar a temperatura e acertando o nível de água na marca de referência, com vistas à obtenção de valor médio consistente. A determinação do peso específico dos sólidos é muito simples, mas às vezes adota-se um valor médio para resolução de problemas, uma vez que a faixa de variação no caso de solos não é muito grande. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO E SEDIMENTAÇÃO O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc. A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, se necessário. Seleciona-se uma quantidade representativa de material seco ao ar; determina-se sua umidade, passa-se a massa na peneira #10 (2,0mm); do material que passar, separam-se 03 quantidades. Peneiramento Grosso (material retido na peneira #10) Lava-se o material na peneira #10 (2,0mm), em seguida coloca-o na estufa; Peneira-se o material seco, mecânica ou manualmente, até a peneira #10; Pesa-se a fração retida em cada peneira; Peneiramento Fino (material que passa na peneira #10) Lava-se o material na peneira #200 (0,075mm), em seguida coloca-o na estufa; Passa-se o material seco nas peneiras de aberturas menores que a #10; Pesa-se a fração retida em cada peneira; Sedimentação Coloca-se a massa P3 em “banho” (6 a 24 horas) com defloculante (solução de hexametafosfato de sódio); Agita-se a mistura no dispersor elétrico por 5 a 15 minutos; Transfere-se a mistura para a proveta graduada, completando com água destilada até 1000 ml e realiza-se o balanceamento; Efetua-se leituras do densímetro nos instantes de 30s,1,2,4,8,15,30min,1,2,4,8,25h.;
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