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Linfoma Não Hodgkin

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LINFOMA NÃO HODGKIN
Tratamento do HIV associado ao Linfoma Não Hodgkin
 Pessoas com infecções por HIV têm um risco aumentado para linfoma. Embora as pessoas com HIV têm, frequentemente, formas agressivas de linfoma, como o linfoma difuso de grandes células B, linfoma primário do SNC ou linfoma de Burkitt, seus prognósticos melhoraram muito nos últimos anos. O uso da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) para tratar o HIV ajuda os pacientes a tolerarem melhor os tratamentos, como quimioterapia e imunoterapia.
 O grande problema no passado era que os pacientes com infecção pelo HIV tinham a tendência de diminuir as taxas sanguíneas, o que tornava difícil o tratamento com doses plenas de quimioterapia. Este problema melhorou com a utilização da HAART e pelo uso de medicamentos para ajudar o organismo do paciente a produzir novas células sanguíneas. Ainda assim, a químio é administrada com cautela e os pacientes são acompanhados com a realização de hemogramas regulares. O HIV pode reduzir o número de uma determinada célula branca a CD4. Dessa forma, pacientes com baixa contagem de CD4 podem apresentar mais problemas quando tratados com rituximab. Alguns médicos omitem o uso desse medicamento em pacientes com baixas taxas de CD4.
 A maioria dos pesquisadores acredita que o prognóstico de um paciente com linfoma associado ao HIV está relacionado tanto à infecção por HIV como ao linfoma. A atual terapia anti-HIV, muitas vezes controla a deficiência imunológica em pacientes com AIDS, de modo que o prognóstico para os pacientes que desenvolveram linfoma melhora. O tratamento da doença depende do tipo específico de linfoma.
Definição Sinais e sintomas 
O linfoma não Hodgkin pode causar diferentes sinais e sintomas, dependendo da sua localização no corpo. Em alguns casos, pode não causar quaisquer sintomas até que cresça o suficiente. Os sinais e sintomas mais comuns incluem:
• Aumento dos linfonodos.
• Inchaço no abdome.
• Sensação de saciedade após uma pequena refeição.
• Pressão ou dor no peito.
• Falta de ar ou tosse.
• Febre.
• Perda de peso.
• Sudorese noturna.
• Fadiga.
• Diminuição das taxas sanguíneas.
Aumento dos Gânglios Linfáticos
O linfoma não Hodgkin pode provocar aumento dos gânglios linfáticos. Quando isto ocorre, nos linfonodos próximos à superfície do corpo, como, por exemplo, no pescoço, axilas ou clavícula, podem ser vistos ou sentidos como nódulos sob a pele. Estes são frequentemente encontrados pelo próprio paciente, um familiar ou por um médico. Embora o aumento nos gânglios linfáticos seja um sintoma comum de linfoma, é muito mais frequentemente provocado por infecções.
Inchaço no Abdome
O inchaço no abdome pode ser causado pelo aumento dos gânglios linfáticos, mas também podem ser devido ao acúmulo de líquido.
O linfoma pode aumentar o baço de tal forma que ele passe a comprimir o estômago. Isso pode provocar a sensação de saciedade após uma pequena refeição.
Quando o linfoma está localizado nos intestinos ou provoca inchaço próximo aos mesmos, o movimento intestinal pode ser alterado, levando a dores abdominais, náusea ou vômitos. O linfoma nos intestinos também pode provocar perfurações na parede do órgão. Isto pode fazer com que o conteúdo dos intestinos vaze para a cavidade abdominal, provocando infecção, dores, náuseas e vômitos.
Os linfomas do estômago muitas vezes provocam dor de estômago, náuseas e perda de apetite.
Linfoma no Tórax
Quando um linfoma começa nos gânglios linfáticos do timo ou tórax, pode pressionar a traqueia, provocando tosse ou dificuldade respiratória. Os linfomas nesta área, também, podem provocar sensação de dor ou pressão no tórax.
A veia cava superior é a veia que transporta o sangue da cabeça e braços de volta ao coração. Ela passa perto do timo e gânglios linfáticos dentro do tórax. Os linfomas nessa área podem "empurrar” a veia cava superior, fazendo com que o sangue retorne. Isto pode provocar inchaço na cabeça, braços e parte superior do tórax. Também pode provocar problemas respiratórios e alteração na consciência se afetar o cérebro. Esta condição, conhecida como síndrome da veia cava superior, pode ser fatal e deve ser tratada imediatamente.
Linfoma no Cérebro
Os linfomas cerebrais, denominados linfomas cerebrais primários, podem provocar dores de cabeça, problemas de concentração, fraqueza em determinadas partes do corpo, alterações de personalidade e, às vezes, convulsões.
Outros tipos de linfoma podem se disseminar para o cérebro e medula espinhal, provocando alterações, como visão dupla, dormência facial e dificuldade para falar.
Linfoma na Pele
Os linfomas de pele podem ser vistos ou sentidos. Eles muitas vezes aparecem como caroços ou nódulos vermelhos ou roxos sob a pele, provocando uma coceira intensa.
Sintomas Gerais
 Sintomas B
Além dos sinais e sintomas, que dependem da região do corpo onde começa o linfoma não Hodgkin, também podem ocorrer outros sintomas gerais, como:
Perda de peso.
Febre.
Sudorese noturna.
Esses sintomas B são mais comuns nos linfomas de crescimento rápido. Eles são importantes não apenas para o diagnóstico da doença, mas também na determinação do estadiamento e prognóstico.
Se as células do linfoma induzirem o organismo a destruir os glóbulos vermelhos, pode ocorrer anemia, denominada anemia hemolítica.
Muitos sintomas do linfoma podem ser causados por outras patologias. Ainda assim, se você apresentar quaisquer desses sintomas, converse imediatamente com seu médico para que a causa seja diagnosticada e se necessário, iniciado o tratamento.

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