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SEMANA 3 O FENÔMENO DA INCONSTITUCIONALIDADE

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SEMANA 3 O FENÔMENO DA INCONSTITUCIONALIDADE
 (OAB XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia Geral da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir.
Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
	MATERIALMENTE CONSTITUCIONAIS
	FORMALMENTE CONSTITUCIONAIS
	Mesmo NÃO ESTANDO NA CF é CONSIDERADA CONSTITUCIONAL, por conta do CONTEÚDO tipicamente constitucional.
Ex: conteúdos que falem sobre governo, separação de poderes, direitos e garantias fundamentais...
	De fato, estão CONSOLIDADAS NA CF;
Passaram pelo processo de criação da elaboração da norma, compreendendo assim, a rigidez.
O entendimento externado pela Advocacia Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória?
NÃO É POSSÍVEL A ALTERAÇÃO DE NORMA CONSTITUCIONAL FORMAL ATRAVÉS DE MEDIDA PROVISÓRIA, pois é um processo RÍGIDO que altera ou edita normas constitucionais.
SEMANA 4 - O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta?
SEMANA 5 - O CONTROLE INCIDENTAL DE CONSTITUCIONALIDADE
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação?
É POSSÍVEL O CONTROLE DIFUSO em sede de ação civil pública desde o objeto de ação não seja a constitucionalidade, podendo estar ser apenas uma questão prejudicial.
SEMANA 6 - CONTROLE DIFUSO
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta.
NÃO, porque no controle difuso, em regra, as decisões tem efeito inter partes.
REVISÃO
NATUREZA JURÍDICA DA NORMA CONSTITUCIONAL:
	TEORIA AMERICANA (MARSHALL)
	TEORIA AUSTRÍACA (KELSEN)
	Norma inconstitucional = ato NULO
PLANO VALIDADE
DECISÃO DECLARATÓRIA
EX TUNC (retroage)
Em regra, se usa no Brasil
	Norma inconstitucional: ato ANULÁVEL
PLANO EFICÁCIA
DECIISÃO CONSTITUTIVA
EX NUNC (não retroage)
Em exceção, no Brasil se usa
CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE PELO EXECUTIVO VETO JURÍDICO (INCONSTITUCIONAL)
Veto pelo chefe do executivo:
POLÍTICO: Contrariedade ao interesse público 
JURÍDICO: Quando o projeto é inconstitucional
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE:ORGÂNICA
SUBJETIVA
FORMAL
OBJETIVA
FORMAL
POR VIOLAÇÃO AOS PRESSUPOSTOS OBJETIVOS DO ATO NORMATIVO
Formal: viola o MODO DE ELABORAÇÃO das normas; inobservância do devido processo legislativo;
-Subjetiva: inobservância da pessoa que deveria INICIAR o processo legislativo (autorizado pela CF ou vício de iniciativa. (EX: lei de iniciativa parlamentar que aumente o quantitativo das forças armadas deveria ser o PR).
-Objetiva: inobservância das DEMAIS FASES do processo legislativo. (EX: quórum um parlamentar inicia um PL mas não observa os quóruns).
Orgânica: ORGANIZAÇÃO DO ESTADO, INOBSERVÂNCIA DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA, UM ENTE FEDERADO VIOLA A COMPETÊNCIA DE OUTRO ENTE.
Por violação aos pressupostos objetivos no ato normativo: CF põe como validade do ato normativo, mas não precisa do processo legislativo. Se durante o processo legislativo não forem observados certos requisitos para elaborar uma lei e que não esteja de acordo com o ordenamento jurídico e que, inclusive, não houver o respeito a CF, poderá ser declarada inconstitucional. (EX: medida provisória aprovada sem requisito de relevância e urgência).
CONTROLE DIFUSO
Competência: Regra qualquer órgão tem competência jurisdicional (juízes singular / tribunais colegiado)
Arguida no 1º grau: Juiz da Causa
Arguida no 2º grau: Colegiado Cláusula de reserva do plenário: maioria absoluta
Incidente de inconstitucionalidade no controle difuso:
CISÃO FUNCIONAL DA COMPETENCIA NOS TRIBUNAIS: Inconstitucionalidade (tribunal) órgãos fracionários ( turmas, câmaras e secção) remetem o processo ao Pleno maioria absoluta ACEITA ou REJEITA devolve o processo ao ÓRGÃO FRACIONÁRIO para prosseguir o julgamento de mérito.
Cláusula de reserva do Plenário: 97 CF
“somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público”.
Exceções a esta cláusula:
Quando já houver pronunciamento anterior do tribunal do pleno sobre a questão inconstitucional;
Quando já houver pronunciamento anterior ao plenário do STF sobre a questão constitucional;
Não se aplica as Turmas Recursais dos juizados especiais, vez que estes não se encaixam no conceito de tribunal.
Turmas do STF: pois exerce por excelência, a interpretação da CF. 
OBS: SÚMULA VINCULANTE 10: A Súmula Vinculante nº 10 consolidou o entendimento do STF segundo o qual “viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte”.
TURMA RECURSAL NÃO É TRIBUNAL, EMBORA SEJA ÓRGÃO COLEGIADO!
CONTROLE PREVENTIVO
Objetiva evitar que o projeto de lei inconstitucional seja inserido no ordenamento jurídico;
Engloba os 3 poderes;
	LEGISLATIVO
	EXECUTIVO
	JUDICIÁRIO
	Faz controle preventivo por meio das CCJ mediante emissão de um parecer (projeto de lei).
	Veto Político: fundamento contrariedade ao interesse público
Veto Jurídico: fundamento: própria inconstitucionalidade
	Em regra: não faz controle preventivo.
Exceção: por meio de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado pelo STF e como impetrante, PARLAMENTAR. De duas formas:
- Tramitando no CN propostade EC que tende a abolir cláusulas pétreas;
- Tramitando no CN projeto de lei em total desconformidade com o processo legislativo.
MS STF PARLAMENTAR: D.Fed/Senador
(forma) (impetrado) (impetrante)

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