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aula 1 PROCESSO DO TRABALHO SLIDE

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Aula 1 – Plano de Ensino. Introdução ao Direito Processual do Trabalho. Solução de Conflitos Trabalhistas
Professora: Maria Inês Gerardo
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - Profª: Maria Inês Gerardo
Aula 1 – Plano de Ensino.Introdução Dir. Proc.Trab. Solução conflitos trabalhistas
Plano de Ensino – EMENTA
Introdução ao Direito Processual do Trabalho; Solução dos conflitos trabalhistas: Comissão de Conciliação Prévia; Do Judiciário Trabalhista: organização e funcionamento da Justiça do Trabalho; Competência da Justiça do Trabalho: Jurisdição e competência: competência em razão da matéria e da pessoa; competência funcional; competência territorial. Atos, termos, prazos e nulidades processuais; 
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(continuação) Partes e Procuradores: capacidade para ser parte; capacidade postulatória; representação por advogado; assistência judiciária; representação e assistência; litisconsórcio; substituição processual; sucessão processual; Dissídio individual: procedimento ordinário; procedimento sumaríssimo; procedimento sumário; procedimentos especiais; Recursos no processo do trabalho; Execução trabalhista; Dissídio coletivo.
Plano de Ensino – EMENTA
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PLANO DE ENSINO
OBJETIVO (S) GERAL (IS): 
 - Compreender a simplicidade e a informalidade do processo do trabalho frente ao processo civil, identificando os institutos afins e antagônicos;
- Conhecer as peculiaridades do processo do trabalho;
- Entender o Processo Trabalhista como meio de acesso à justiça;
- Aplicar as noções teóricas e técnicas aos casos concretos.
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PLANO DE ENSINO
OBJETIVO (S) ESPECÍFICO (S): 
 - Identificar as peculiaridades do Processo do Trabalho e os critérios de aplicação supletiva do processo civil;
- Conhecer os métodos de solução dos conflitos trabalhistas;
- Analisar a organização e funcionamento da Justiça do Trabalho;
- Relacionar as regras de competência material, hierárquica e territorial e comparar com as normas do processo civil;
- Distinguir as peculiaridades trabalhistas no que diz respeito aos atos e prazos processuais, nulidades, partes, assistência judiciária;
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OBJETIVO (S) ESPECÍFICO (S): 
- Diferenciar o procedimento comum dos procedimentos especiais;
- Demonstrar a celeridade e simplicidade no desenvolvimento do trâmite processual dos dissídios individuais: fase postulatória,
audiência, conciliação, fase probatória e decisória;
- Analisar o sistema recursal trabalhista e os meios de impugnação para aplicá-los corretamente ao caso concreto;
- Identificar as nuances na tramitação processual na execução, identificando os meios de impugnação cabíveis e os recursos pertinentes;
- Analisar o trâmite processual nos dissídios coletivos e a ação de cumprimento.
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BIBLIOGRAFIA
CLT LTr – Legislação não comentada
2) LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 
3) CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco Ferreira. Direito Processual do Trabalho. 
4) SARAIVA, Renato. Processo do Trabalho - Série Concursos Públicos;. 
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PROCEDIMENTOS DE ENSINO
 Resolução do Caso Concreto: 
1- O aluno deverá, antes de cada aula, desenvolver pesquisa prévia sobre os temas objeto de estudo de cada semana, envolvendo a legislação, a doutrina e a jurisprudência e apresentar soluções, por meio da resolução do caso concreto, preparando-se para debates em sala de aula. 
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PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Resolução do Caso Concreto:
2- Antes do início de cada aula, o aluno deverá postar no ambiente virtual a solução dos casos pesquisados e pré-resolvidos.
3 - Após a discussão e solução dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno deverá aperfeiçoar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos.
4- A postagem tempestiva dos trabalhos será obrigatória, para efeito de lançamento dos graus respectivos (zero a um).
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 Avaliação
As provas (AV1 e AV2) valerão até 9 pontos e a AV3 até 10 pontos e serão compostas de questões objetivas, e de casos concretos, baseados nos casos constantes nos Planos de Aula, salvo as exceções constantes do regulamento próprio.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
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PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Critérios para aprovação:
1- A prova AV1 e AV 2 vale 09 pontos e a resolução do caso concreto 1 (um) ponto. A AV3 vale 10 pontos;
2- O aluno tem que atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.
3-  O aluno deverá   obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.
4-    O aluno deverá  frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA
 Introdução ao Dir.Proc. Trabalho: 
Conceito;
Evolução;
Autonomia;
  Princípios do Processo do Trabalho
 Solução dos Conflitos Trabalhistas;
Autodefesa, autocomposição e heterocomposição;
Comissões de conciliação Prévia
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Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite o Direito Processual do Trabalho pode ser conceituado, a partir da nova ordem constitucional traçada pela EC-45/2004 como “o ramo da ciência jurídica, constituída por um sistema de normas, princípios, regras e instituições próprias, que tem por objetivo promover a pacificação justa dos conflitos individuais, coletivos e difusos decorrentes direta ou indiretamente das relações de emprego e de trabalho, bem como regular o funcionamento dos órgãos que compõem a Justiça do Trabalho”. (Grifei)
CONCEITO
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Em 1932 foram criadas Juntas de Conciliação e Julgamento, que tinham competência para conhecer e dirimir conflitos trabalhistas, mas não tinham poderes para executar suas decisões, que deveria ser realizado pela justiça comum. 
Foram criadas também as Comissões Mistas de Conciliação, cuja finalidade era buscar o acordo entre as partes, mas não tinham competência para o julgamento dos dissídios coletivos. Ambos eram órgãos administrativos. 
Havia, ainda, o Conselho Nacional do Trabalho que funcionava como um tribunal arbitral, com competência para decidir os conflitos coletivos, proferindo decisões irrecorríveis, e de último grau de jurisdição,
nos dissídios individuais.
EVOLUÇÃO
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Em 1943 entrou em vigor a CLT. Em 1946, antes de entrar em vigor a nova Constituição, Decreto-Lei 9.797, integrou a Justiça do Trabalho definitivamente ao Poder Judiciário, organizando a carreira de Juiz do Trabalho, com ingresso mediante concurso de provas e títulos, promoções com critérios alternados de antiguidade e merecimento, assegurando-lhes as garantias pertinentes à Magistratura.
Os Conselhos Regionais passaram a ser denominados de Tribunais Regionais do Trabalho e o Conselho Nacional de Tribunal Superior do Trabalho. 
A Emenda Constitucional nº 24 de 09.12.1999 extinguiu a representação classista na Justiça do Trabalho. As Juntas de Conciliação e Julgamento passaram a ser denominadas Varas do Trabalho.
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Há controvérsias quanto à autonomia do Direito Processual do Trabalho em relação ao Direito Processo Comum. A maioria dos doutrinadores sustenta que o Direito Processual do Trabalho é autônomo em relação ao Direito Processual Comum pelo fato de possuir princípios e institutos próprios, são chamados de dualistas. Os monistas, por sua vez, sustentam que o direito processual é um só. Segundo essa concepção o Direito Processual do Trabalho é apenas um desdobramento do processo civil não possuindo princípios e institutos próprios que o identifique como um ramo autônomo.
AUTONOMIA
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
 (DA UBIQUIDADE - DA INDECLINABILIDADE - DO ACESSO INDIVIDUAL E COLETIVO À JUSTIÇA)
(ART. 5º, XXXV DA CRFB/88)
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Para Nelson Nery Júnior o princípio do devido processo legal é a base sobre o qual todos os outros princípios se sustentam.
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
(Art. 5º, LIV da CRFB/88) 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes  
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO
(ART. 5º, LV, CRFB/88)
Princípio bilateral
aplica-se ao Autor e Réu
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA
(ART. 5º, LV, CRFB/88)
Funciona como complemento do princípio do contraditório permitindo-se às partes deduzir todas as provas para comprovar suas alegações
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
As decisões precisam ser motivadas (justificadas). Constitui uma garantia contra decisões arbitrárias. Não basta ao julgador prolatar a sentença, terá que dizer quais os fundamentos que o levaram a tal decisão, sob pena de nulidade.
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES
(Art. 93, IX da CRFB/88) 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou interessado a requerer, nos casos e formas legais. Trata-se da livre iniciativa da parte interessada. 
PRINCÍPIO DISPOSITIVO OU DA DEMANDA 
(DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO)
(ART. 2º,CPC)
EXCEÇÃO NA JUSTIÇA DO TRABALHO
Execução de ofício (art. 878, CLT) 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.
No Processo do Trabalho - art. 765, CLT – “Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.”
PRINCÍPIO INQUISITIVO OU DO IMPULSO OFICIAL
(ART. 262, CPC)
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
O processo não é um fim em si mesmo. É por meio do processo que o Estado cumpre a prestação jurisdicional dirimindo os conflitos e promovendo a pacificação e a segurança aos jurisdicionados.
PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE
(ART. 154 E 244,CPC)
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
Esse princípio prega que o processo consiste num caminhar para frente, sem retornos a etapas ou momentos processuais já ultrapassados. Preclusão consiste na perda da faculdade de praticar o ato processual pela transposição de um momento próprio. 
PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO
(ART. 245 e 473 do CPC e ART. 795 da CLT)
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
Consiste em obter da prestação jurisdicional o máximo de resultado com o mínimo de esforço. 
PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
A oralidade é constatada em alguns artigos da CLT – art. 840, §2º da CLT que prevê a reclamação verbal. O art. 847 da CLT que prevê a contestação oral. As razões finais são apresentadas oralmente (art. 850 da CLT). 
PRINCÍPIO DA ORALIDADE 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
É sempre obrigatória a tentativa de conciliação, tanto em dissídios individuais como coletivos – art. 764 da CLT
 	§1º - Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos.
	§2º - Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na forma prescrita neste Título.
	§3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
No processo do trabalho não há o rigor técnico que é típico do Processo Civil, permitindo maior celeridade na busca de processo mais efetivo. Esse princípio é revelado pela outorga do jus postulandi às partes, pela comunicação postal dos atos processuais, dentre outros. 
PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE / CELERIDADE 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
O princípio consiste em permitir que o julgador conceda mais do que o pleiteado ou coisa diversa daquela que foi pedida. Ex: 1) O art. 496 da CLT – autoriza ao juiz em toda e qualquer hipótese de estabilidade convolar a reintegração em indenização substitutiva; 2) os juros e correção monetária incluem-se na liquidação ainda que não tenha pedido ou condenação (art. 293, CPC e S. 211, TST . 
PRINCÍPIO DA EXTRAPETIÇÃO OU ULTRAPETIÇÃO 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
As decisões interlocutórias são, em regra, irrecorríveis de imediato. Exceções: Súmula 214, TST.
PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS
(art. 893, §1º, CLT) 
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
Esse princípio versa, via de regra, sobre a possibilidade de a parte recorrer a uma instância superior quando a decisão atacada lhe for desfavorável. 
Exceção: ação de alçada - o art. 2º, §4º da Lei nº 5.584/70 prevê a irrecorribilidade das decisões proferidas nas ações de alçada (aquelas cujo valor da causa é até 2 salários mínimos)
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
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PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA
Decorre do Poder Normativo da Justiça do Trabalho. O Tribunal do Trabalho pode, nos casos em que se verificarem as condições necessárias, criar a norma por meio dos dissídios coletivos preferindo as chamadas Sentenças Normativas, decisões que serão aplicadas não apenas para as partes, mas sim, para uma coletividade inteira, passando a ser norma para a categoria envolvida.
PRINCÍPIO DA NORMATIZAÇÃO COLETIVA
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto – Semana 1 
As partes envolvidas no conflito coletivo ajuizaram, de comum acordo, dissídio coletivo de natureza econômica com fundamento no art. 114, §2º da CRFB/88, que assim dispõe: “Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições comuns legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente”. 
Com base na situação apresentada indique e explique o princípio de processo do trabalho contido no referido comando constitucional. 
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva – Semana 1 
(TRT – 6ª Região/2006 – FCC) De acordo com o parágrafo primeiro do artigo 893 da CLT, "os incidentes do processo serão resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva". Este dispositivo consagra o princípio
do devido processo legal. 
do jus postulandi. 
do jus variandi. 
Da proteção ao hipossuficiente. 
da irrecorribilidade das decisões interlocutórias.
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CONFLITOS 
Conflito individual 
É aquele que ocorre entre o empregado e empregador individualmente considerados.
Conflitos coletivos
É aquele que abrange a coletividade, envolvendo a categoria - uma comunidade específica de trabalhadores ou empregadores.
SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS
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FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS
Autocomposição 
É a forma de solução dos conflitos trabalhistas realizada pelos próprios interessados, através da negociação coletiva, celebrando um documento de pacificação que consiste no diploma coletivo - acordo coletivo e convenção coletiva
Heterocomposição
É a forma de solução determinada por um terceiro. Ex: arbitragem, jurisdição ou tutela. 
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 Podem ser instituídas pelas empresas ou sindicatos, de composição paritária, com representantes de empregados e empregadores. Podem ser constituídas por grupos de empresas ou de caráter intersindical (art. 625-A, CLT)
 Aplicam-se aos Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista em funcionamento ou que vierem a ser criados, no que couber, as disposições previstas neste Título, desde que observados os princípios da paridade e da negociação coletiva na sua constituição (art. 625-H, CLT)
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
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 Atribuição: tentar conciliar os conflitos individuais existentes (art. 625-A, CLT)
 Instituída na empresa = metade indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos empregados em escrutínio secreto (mínimo de 2 máximo de 10 membros), fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional. 
 Haverá tantos suplentes quanto forem os titulares. 
 Mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução.
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
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Art. 625-B, §1º, CLT - É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta, nos termos da lei
Art. 625-B, §2º, CLT - O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
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 Instituída pelo sindicado = constituição e funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo.
 
 art. 625-D,§4º, CLT - Caso exista, na mesma localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa e Comissão sindical, o interessado optará por uma delas submeter a sua demanda, sendo competente aquela que primeiro conhecer do pedido.
 A submissão da demanda à CCP suspende a contagem do prazo prescricional;
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
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Art. 625-D da CLT: “Qualquer demanda trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria.”
ADI nºs: 2139-7 e 2160-5, em medida cautelar o STF conferiu interpretação conforme o art. 5º, XXXV, da CRFB/88, entendendo ser facultativa a submissão da demanda à Comissão de Conciliação Prévia.
FACULTATIVIDADE DE SUBMISSÃO DA DEMANDA À CCP
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Partes firmaram acordo
 Será lavrado um termo de conciliação
– art. 625-E da CLT.
Art. 625-E, parágrafo único da CLT - o termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 
 
Acordo firmado na CCP não cumprido
Ação de execução – art. 876 da CLT.
TRÂMITE EXTRAJUDICIAL
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TRÂMITE EXTRAJUDICIAL
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APLICANDO O CONHECIMENTO – CASO CONCRETO – SEMANA 2 
	 (CESPE/OAB 2009.3) Após a rescisão do seu contrato de trabalho, Alex, empregado da empresa Dominó, procurou assistência da comissão de conciliação prévia, que tinha atribuição para examinar a sua situação. Em acordo firmado entre ele e o representante da empresa, ambas as partes saíram satisfeitas, com eficácia geral e sem qualquer ressalva. Posteriormente, Alex ajuizou reclamação trabalhista, pedindo que a empresa fosse condenada em verbas não tratadas na referida conciliação, sob a alegação de que o termo de ajuste em discussão dera quitação somente ao que fora objeto da demanda submetida à comissão, de forma que não seria necessário ressalvar pedidos que não fossem ali debatidos. 
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Tendo em vista a situação apresentada, exponha a tese jurídica mais apropriada para a empresa Dominó, fundamentando sua argumentação na CLT.
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APLICANDO O CONHECIMENTO – QUESTÃO OBJETIVA – SEMANA 2 
(CESPE/OAB - 2009.3) A respeito das comissões de conciliação prévia, assinale a opção correta. 
a) As comissões de conciliação prévia compõem a estrutura da justiça do trabalho. 
b) O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas
expressamente ressalvadas. 
c) A ausência da empresa na data designada para a tentativa de conciliação prévia implica a penalidade de
revelia. 
d) A provocação da comissão de conciliação prévia não suspende o prazo prescricional para a propositura da reclamação trabalhista. 
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Próxima aula: 
 Do Judiciário Trabalhista;
 Competência da Justiça do Trabalho; 
 Competência territorial
Fazer o caso concreto do Plano de Ensino 
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 Virgem e o Menino com Sant'Ana
Leonardo Da Vinci
Maria Inês Gerardo
“Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência”
Augusto Cury
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