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aula 2PROCESSO DO TRABALHO SLIDE

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Aula 2 – Do Poder Judiciário Trabalhista; Competência da Justiça do Trabalho e competência territorial
Professora: Maria Inês Gerardo
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - Profª: Maria Inês Gerardo
Aula 2 – Do Judiciário Trabalhista; Competência da Justiça do Trabalho 
Conteúdo Programático desta aula
 Do Poder Judiciário Trabalhista: 
Poder Judiciário;
Organização;
Composição e funcionamento da Justiça do Trabalho;
  Competência da Justiça do Trabalho:
Jurisdição e competência
Competência em razão da matéria e das pessoas;
Competência funcional
Competência territorial
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DO PODER JUDICIÁRIO TRABALHISTA 
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A Justiça do Trabalho integra o Poder Judiciário – art. 92 da CRFB/88. Os juízes do trabalho gozam das garantias inerentes à magistratura: vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios (art. 95, da CRFB/88).
Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B) – compõe-se de 15 membros, sendo 9 do Judiciário, 2 do Ministério Público, 2 advogados e 2 cidadãos de notável saber jurídico - Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, além de outras atribuições conferidas pelo Estatuto da Magistratura (art. 103-B, §4º da CRFB/88).
O Poder Judiciário
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Organização 
da 
Justiça do Trabalho
(art. 111 e 112, CRFB/88
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ÓRGÃOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
(Art. 111, CRFB/88)
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Nas Varas do Trabalho a jurisdição é exercida por um juiz singular (art. 116 da CRFB/88), que ingressa na magistratura do trabalho para o cargo de Juiz do Trabalho Substituto, mediante concurso público de provas e títulos com a participação da OAB em todas as fases. Exige-se do bacharel de direito o mínimo de três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, a ordem de classificação.
VARA DO TRABALHO
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Compõe-se de, no mínimo, sete Juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
(art. 115, CRFB/88)
1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo serviço
Os demais, mediante promoção de juízes do Tribunal por antiguidade e merecimento,alternadamente
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§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
(art. 115, CRFB/88)
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§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
(art. 115, CRFB/88)
Art. 674, CLT – Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais, o território nacional é dividido em 24 (vinte e quatro) regiões
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Compõe-se de 27 Ministros, escolhido dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
(art. 111-A, CRFB/88)
1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo serviço
Os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior
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TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
ÓRGÃO ESPECIAL
SDC
SDI
Subseção II
1ª T.
2ª T.
3ª T.
4ª T.
5ª T.
6ª T.
7ª T.
8ª T.
TRIBUNAL PLENO
 27 Ministros
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT
Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.
Subseção I
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ORGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO
SECRETARIAS
DISTRIBUIDORES
OFICIAIS DE JUSTIÇA E
 OFICIAIS DE JUSTIÇA AVALIADORES
Art. 710 a 721, CLT
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Cada Vara do Trabalho terá 1 (uma) secretaria, sob a direção de funcionário que o Juiz designar, para exercer a função de Diretor de Secretaria, e que receberá, além dos vencimentos correspondentes ao seu padrão, a gratificação de função fixada em lei (art.710, CLT).
SECRETARIAS
ART. 93, XIV, CRFB/88
Os Servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente
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Atribuições
 da
 Secretaria das Varas 
(Art. 711, CLT)
SECRETARIAS
Atribuições
dos 
Chefes 
de Secretarias das Varas
 (Art. 712, CLT)
Aplica-se ao Cartório 
dos 
Juízes de 
Direito
arts. 716, 717, CLT
A SECRETARIA DOS TRIBUNAIS POSSUEM AS MESMAS ATRIBUIÇÕES ACIMA (arts. 711 e 712, CLT), ALÉM DE OUTRAS DO ART. 719, CLT E AQUELAS PREVISTAS NO REGIMENTO INTERNO (art. 720, CLT)
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 Nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor
(Art. 713, CLT)
DISTRIBUIDORES
Atribuições do Distribuidor 
(art. 714, CLT)
Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional
(art. 715, CLT)
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Incumbe a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes (art. 721, CLT).
OFICIAIS DE JUSTIÇA 
E 
OFICIAIS DE JUSTIÇA AVALIADRES
No caso de avaliação, o Oficial de Justiça Avaliador terá o prazo de 10 dias (art. 721, §3º, da CLT)
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DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
 DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, abrange o Ministério Público da União e dos Estados
 incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis
(Art. 127, CRFB/88) 
São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
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Integra o Ministério Público da União 
É regido pela Lei Complementar nº 75/1993 
(Lei Orgânica do Ministério Público da União)
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
O Ministério Público do Trabalho está regido pelos artigos 127 a 130-A, CRFB/88 e LC 75/1993
ATRIBUIÇÕES DO MPT
Artigos 83 e 84, da LC 75/1993
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Atividade exercida pelo Estado-juiz com objetivo de solucionar os conflitos de interesses, isto é, aplicando a lei ao caso concreto, resguardando a ordem jurídica e a aplicação da lei.
Jurisdição
É o critério utilizado para distribuir as funções pertinentes ao desempenho da jurisdição entre os vários órgãos do Poder Judiciário.
Competência
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Embora todos os juízes tenham jurisdição, nem todos possuem competência para conhecer e julgar determinado litígio. Só o juiz competente tem legitimidade para fazê-lo.
Competência
Os critérios legais de distribuição da competência levam em consideração:
a matéria objeto do litígio (competência material);
as pessoas envolvidas no litígio (competência em razão das pessoas);
o espaço territorial (competência territorial);
os órgãos jurisdicionais (competência funcional).
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Competência material
As matérias da competência da Justiça do Trabalho estão previstas, em geral no art. 114, da CRFB/88; art. 643, da CLT; art. 652, CLT
Competência territorial
É atribuída aos vários órgãos jurisdicionais levando em conta a divisão do território nacional. Cada Vara do Trabalho tem competência para examinar as questões que lhe são submetidas dentre de um espaço geográfico definido pela lei federal que o criou.
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Competência em razão das pessoas
Antes da EC-45/04 afirmava-se que a competência da Justiça do Trabalho em razão das pessoas era fixada considerando-se, regra geral, os sujeitos da relação de emprego (empregado e empregador). Apenas, excepcionalmente, e nos termos da lei abrangeriam outras relações de trabalho. No entanto, com a alteração do art. 114 da Constituição Federal pela EC-45/04 a Justiça do Trabalho passou a ser competente para processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, ou seja, as relações entre trabalhadores em geral e seus respectivos tomadores de serviços, abrangendo, ainda, as ações de indenização por dano moral e patrimonial e outras controvérsias daí decorrentes, nos termos da lei. 
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Competência funcional ou hierárquica
Diz respeito à repartição das atividades jurisdicionais entre os vários órgãos que devem atuar dentro de um mesmo processo (competência recursal). Abrange também os casos de competência originária dos Tribunais que diz respeito às ações que devam ser propostas perante os próprios Tribunais, que irão apreciar desde logo.
Competência normativa - art. 114, §2º e 3º da CRFB/88 – Dissídios Coletivos.
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Competência absoluta e relativa
A competência atribuída aos diversos órgãos da Justiça do Trabalho tem por base os critérios ligados ora ao interesse público ora ao interesse privado. 
Em princípio, a competência territorial é definida com base no interesse das partes e a competência material, em razão das pessoas e a competência funcional ou hierárquica são estabelecidas com vistas ao interesse público.
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Competência absoluta e relativa
	A competência fundada no interesse público é insuscetível de sofrer modificação. Não pode ser prorrogada nem pela vontade das partes, nem por critérios legais (conexão e continência) – competência absoluta.
 
	A competência definida segundo o interesse das partes pode ser prorrogada – competência relativa.
 
	Dessa forma é possível concluir que a competência territorial é relativa enquanto que a competência material, em razão das pessoas e a funcional são absolutas – art. 102 e 111 do CPC.
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Competência absoluta e relativa
	Definida a competência de determinado órgão da Justiça do Trabalho cumpre saber se essa competência pode ou não ser modificada, seja por vontade das partes ou por critérios definidos na lei, como a conexão e continência. 
 	A prorrogação da competência ocorre quando se amplia a esfera de competência de um determinado órgão judiciário para conhecer determinadas causas que não estariam, ordinariamente, compreendidas em suas atribuições jurisdicionais.
 	A prorrogação pode ser legal (conexão e continência – art. 102 e 104 do CPC). Será convencional quando decorrer de ato de vontade das partes, como no caso de não oposição de exceção de incompetência (art. 114 do CPC).
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Competência absoluta e relativa
	A incompetência relativa depende de arguição da parte interessada – oposição de exceção de incompetência (art. 112 do CPC e art. 799 e 800 da CLT). Não sendo oposta a exceção de incompetência ocorre a prorrogação da competência e o juízo que, inicialmente, era incompetente passa a ser competente (art. 114 do CPC).
 	A incompetência absoluta deve ser declarada ex offício pelo juiz, isto é, independe de requerimento da parte. É suscitada em preliminar de contestação (art. 301, II do CPC).
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Competência absoluta e relativa
	OBS: Embora o art. 795, §1º da CLT tenha utilizado a expressão incompetência de foro como motivo para a declaração de ofício da nulidade, é pacífico o entendimento doutrinário e jurisprudencial de que se trata de incompetência em razão da matéria.
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Conflitos de competência
	Conforme art. 804 da CLT há conflito de competência quando: ambas as autoridades se consideram competente (conflito positivo); quando ambas as autoridades se consideram incompetentes (conflito negativo).
 
	Os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista serão processados e julgados pela Justiça do Trabalho – art. 114, V da CR/88 (EC-45/04). 
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Conflitos de competência
	Assim, os conflitos de competência serão resolvidos (art. 808 da CLT):
 
 Pelos Tribunais Regionais – quando suscitados entre Varas do Trabalho e Juízes de Direito investidos de jurisdição trabalhista, ou entre umas e outras, nas respectivas regiões;
 
 Pelo TST – quando suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Varas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição trabalhistas de Tribunais regionais diferentes;
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Conflitos de competência
 Pelo STF – os conflitos de competência entre o STJ e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entres estes e qualquer outro tribunal (art. 102, I, o da CRFB/88).
 Pelo STJ – os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos (art. 105, I, d, CRFB/88)
 
O processamento do conflito de competência na esfera trabalhista é regulado pelos arts. 809 e 810 da CLT.
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COMPETÊNCIA MATERIAL
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Competência material – Art. 114 da CRFB/88
I – ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
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RELAÇÃO
DE 
TRABALHO
 Relação de emprego (art. 3º, CLT)
 Trab. Eventual
 Trab. Voluntário (Lei nº 9.608/98)
 Trab. Autônomo
 Representante Comercial Autônomo (Lei nº 4.886/65)
 Trab. Autônomo por intermédio da cooperativa (art. 442, p. único, CLT)
 Estagiário – Lei nº 11.788/08
 Avulso – art. 643, §3º, CLT
 Servidor Público Estatutário - regido pelo Dir. Administrativo
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Competência material – Art. 114 da CRFB/88
I – ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
ADI nº 3.395-6 – acolhido pedido liminar para interpretar o art. 114, I da CRFB/88 excluindo da competência da Justiça do Trabalho as causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, cuja vinculação é de ordem estatutária ou caráter jurídico-administrativo
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S
E
R
V
I
D
O
R
 
P
Ú
B
L
I
C
O
CELETISTA
Administração direta, autárquica, fundacional
Sociedade economia mista
empresa pública
ESTATUTÁRIO 
Regido pelo direito administrativo
(COMP. JUST. COMUM)
Regido pelo direito do trabalho
(COMP. JUST. TRAB)
Relação de caráter jurídico administrativo
Nomeação para cargo em comissão de livre nomeação e livre exoneração ou contratação por prazo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público 
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II - ações que envolvam o exercício do direito de greve;
SV nº 23, STF: “A Justiça do Trabalho é competente para julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada”.
Competência: material – Art. 114 da CRFB/88
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 Ação de MANUTENÇÃO de posse no caso de TURBAÇÃO (art. 926, CPC) – quando há efetiva perturbação para o livre exercício da posse.
 Ação de REINTEGRAÇÃO de posse, no caso de ESBULHO (art. 926, CPC) – quando há perda da posse.
 Ação de INTERDITO PROIBITÓRIO, no caso de AMEAÇA de TURBAÇÃO ou ESBULHO (art. 932, CPC)
AÇÕES POSSESSÓRIAS
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III - ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores;
Competência: material – Art. 114 da CRFB/88
Súmula nº 222, STJ não mais prevalece
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IV – Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita a sua jurisdição.
Na Justiça do Trabalho o Mandado de Segurança é muito utilizado para impugnar decisões judiciais irrecorríveis. Ex.: decisões interlocutórias. 
Neste caso, será uma ação da competência originária do Tribunal
Competência: material – Art. 114 da CRFB/88
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IV – Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita a sua jurisdição.
Competência: material – Art. 114 da CRFB/88
SV 25, STF – É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.
ADI 3684-0, DJ DE 03.08.2007 – Deferiu medida cautelar, com eficácia ex tunc, para dar interpretação entendendo que o art. 114, I, IV e IX da CRFB/88, não atribui competência à Justiça do Trabalho para processar e julgar ações penais.
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V – conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o da CRFB/88.
Competência: material – Art. 114 da CRFB/88
Conflito de competência 
Juiz do Trabalho
X
 Juiz Federal 
(ou Juiz Estadual)
Superior Tribunal da Justiça (STJ) – art. 105, I, “d”, CRFB/88
SÚMULA 420, TST - COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO
Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. 
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VI - ações de indenização por danos morais ou patrimoniais decorrentes da relação de trabalho;
SV nº 22, STF: “A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuírem sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional n. 45/04”
Competência: material – Art. 114 da CRFB/88
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ACIDENTE DE TRABALHO
(COMPETÊNCIA)
JUSTIÇA 
DO TRABALHO
JUSTIÇA 
COMUM 
ESTADUAL
PROPOSTA PELO EMPREGADO (VIÚVA/DEPENDENTES) EM FACE DO EMPREGADOR
SV Nº 22, STF
PROPOSTA PELO EMPREGADO (VIÚVA/DEPENDENTES) EM FACE DO INSS, NA CONDIÇÃO DE SEGURADO – FINS PREVIDENCIÁRIOS -
S. 235 E 501, STF / S. 15, STJ
SÚMULA Nº 366, STJ – FOI CANCELADA
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VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
Certidão de dívida ativa da Fazenda Pública 
(art. 585, VII, CPC)
ART. 876, CLT
EXECUÇÃO
TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL – medida judicial para o empregador impugnar a multa
SERÁ CABÍVEL MANDADO DE SEGURANÇA PARA IMPUGNAR ATO ILEGAL
MULTA NÃO PAGA
Competência: material – Art. 114 da CRFB/88
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SÚMULA Nº 367 STJ
“A competência estabelecida
pela EC n. 45/2004 não alcança processos já sentenciados”
IMPORTANTE!!!
PROFERIDA SENTENÇA
NÃO PROFERIDA SENTENÇA
Processos permanecem na Justiça Comum
Processos serão remetidos para a Justiça do Trabalho
PROAB 
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VIII – a execução de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
Art. 832, §3º da CLT – “As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciárias, se for o caso.”
Competência: material– Art. 114 da CRFB/88
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VIII – a execução de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
Súmula nº 368 do TST (22.11.2005)
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição. 
Competência: material– Art. 114 da CRFB/88
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VIII – a execução de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
Art. 876, parágrafo único, CLT
“Serão executados ex officio as contribuições sociais devidas em decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho resultantes de condenação ou homologação de acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido.” (redação da Lei nº 11.547, 16.03.2007). 
Competência: material– Art. 114 da CRFB/88
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IX – outras controvérsias decorrentes das relações de trabalho, na forma da lei.
Competência: material – art. 114 da CR/88:
SÚMULA Nº 363 STJ
“Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra o cliente.”
Relação de consumo – art. 2º, Lei nº 8.078/90 – Consumidor é toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final 
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COMPETÊNCIA PARA AÇÃO DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
JUSTIÇA COMUM ESTADUAL 
Fundamento: litígio envolvendo profissional liberal e cliente 
Súmula nº 363, STJ
Posição majoritária
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Qual o órgão do Judiciário competente para o julgamento dos dissídios resultantes de contratos de empreitada em o empreiteiro seja operário ou artífice? 
RESPOSTA:
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JUSTIÇA DO TRABALHO
(Art. 652, a, III, CLT 
c/c 
Art. 114, IX da CRFB/88)
O Juiz do Trabalho utilizará o Direito Civil para solucionar o conflito.
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 1 – Semana 3 
	 Manoel Carlos foi aprovado em concurso público sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passando a fazer parte dos quadros de uma fundação pública municipal. Nessa situação, considerando a existência de litígio a respeito de horas extras que Manoel Carlos entende lhe serem devidas, responda: 
	a) Qual é o órgão do Judiciário competente para julgar a demanda? Justifique. 
	b) Caso o regime jurídico de Manoel Carlos fosse o estatutário, qual seria o órgão do Judiciário competente para julgar a demanda? Justifique
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 2 – Semana 3 
	 (OAB/MG – Exame de Ordem – Agosto/2008) O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de Minas Gerais ajuizou Ação Ordinária de Cobrança de Contribuição Sindical, em desfavor de Telesul
Comunicações Ltda., pessoa jurídica de direito privado perante o juízo trabalhista da 04ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte/MG, com pedido condenatório relativo ao não recolhimento, no período de 2007, da contribuição compulsória retro. A empresa demandada arguiu a incompetência absoluta, em razão da matéria, da Justiça do Trabalho para processar e julgar o presente feito. 
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 2 – Semana 3 
	 Considerando os fatos narrados, a empresa agiu corretamente ao suscitar a incompetência da Justiça do Trabalho? Qual deve ser a decisão proferida?
	Fundamente sua resposta, apontando o dispositivo legal pertinente ao caso concreto.
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva 1 – Semana 3 
(CESPE/OAB – 2010.1) Na hipótese de um empregado desejar mover ação de reparação de perdas e danos causados pelo cálculo incorreto do benefício previdenciário por omissão ou equívoco do empregador, o processamento e o julgamento da demanda competirão
	a) à justiça comum estadual. 
	b) ao Ministério da Previdência Social. 
	c) à justiça do trabalho. 
	d) à justiça federal.
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COMPETÊNCIA
TERRITORIAL
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COMPETÊNCIA TERRITORIAL TRABALHISTA
(Regra geral – art. 651, caput, CLT)
Competência se dá pelo local da prestação de serviços, mesmo que o empregado tenha sido contratado noutro lugar ou no estrangeiro.
 
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Quando o empregador promover atividades fora do local da celebração do contrato poderá o empregado optar pelo foro da celebração ou pelo local da prestação dos serviços.
Competência territorial trabalhista
 (Exceção – art. 651, §3º, CLT)
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Competência territorial trabalhista
 (Exceção – art. 651, §1º CLT)
Quando for parte do dissídio agente ou viajante comercial a competência é fixada pela localidade onde haja estabelecimento ao qual esteja o empregado subordinado ou, se não houver, no domicílio do empregado ou na localidade mais próxima.
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QUANDO O CONTRATO É REALIZADO NO BRASIL PARA TRABALHAR NO EXTERIOR, A AÇÃO PODERÁ SER PROPOSTA NO BRASIL, DESDE QUE O EMPREGADO:
NÃO HAJA CONVENÇÃO INTERNACIONAL DISPONDO EM CONTRÁRIO (art. 651, §2º, CLT)
SEJA BRASILEIRO
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(Súmula 207, TST – CANCELADA EM 16/04/2012)
A relação jurídica será regida pelas leis vigentes no país da prestação de serviços e não por aquelas do local da contratação.
Em virtude da alteração do art. 1º da Lei nº 7.064/82, pela Lei nº 11.962/09, a Lei 7.064/82 passou a ser norma geral. 
A Súmula nº 207, TST foi cancelada em 16.04.2012
A LEGISLAÇÃO APLICADA SERÁ A QUE FOR MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR
(ART. 3º da Lei nº 7.064/82)
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva 2 – Semana 3 
(TRT – 6ª Região/2006 – FCC) É competente para conhecer e julgar reclamação trabalhista ajuizada por empregado, que tem domicílio em Caruaru e foi contratado em Recife, tendo prestado serviços em Cabo de Santo Agostinho para instituição bancária, cuja matriz está situada em São Paulo, a Vara do Trabalho de 
	(A) Cabo de Santo Agostinho ou Caruaru. 
	(B) Cabo de Santo Agostinho ou São Paulo. 
	(C) Recife, apenas. 
	(D) Recife ou São Paulo. 
	(E) Cabo de Santo Agostinho, apenas.
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Próxima aula: 
 Atos, Termos, Prazos e Nulidades Processuais;
 Partes e Procuradores; 
Fazer o caso concreto do Plano de Ensino 
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“Monalisa - 1508”
Leonardo Da Vinci
“Jamais deixe que as dúvidas paralisem suas ações. Tome sempre todas as decisões que precisar tomar,mesmo sem ter a segurança de estar decidindo corretamente.” 
Brida
Paulo Coelho
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