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aula 6SLIDE PROCESSO DO TRABALHO

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Aula 6 – Fase probatória; razões finais e renovação da tentativa de conciliação. Sentença.
(Semana 9 do Plano de Ensino)
 
Professora: Maria Inês Gerardo
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - Profª: Maria Inês Gerardo
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Aula 6 – Fase instrutória, razões finais; sentença
Conteúdo Programático desta aula
 Fase probatória: 
	ônus da prova no processo de trabalho;
 	meios de prova; 	
	peculiaridades. 
 Razões finais e renovação da tentativa de 
conciliação. 
 Sentença.
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Trâmites Iniciais
Fase Postulatória
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AUDIÊNCIA – FASE INICIAL
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AUDIÊNCIA – FASE CONCILIATÓRIA
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 Depoimento Pessoal
 Testemunhal
 Documental
 Pericial
 Inspeção Judicial
FASE INSTRUTÓRIA E DECISÓRIA
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INSTRUÇÃO
Instrução Processual - A instrução é fase do processo de conhecimento em que são colhidas as provas que o juiz irá se basear para proferir a sua decisão. A instrução está regulada, basicamente, nos artigos 818 a 830 da CLT. Aplicamos, também, o CPC de forma subsidiária, na forma do art. 769 da CLT.
 
Conceito = PROVA é o meio lícito para demonstrar a veracidade ou não de determinado fato, com a finalidade de convencer o juiz acerca ou não de sua existência.
 
Meios de prova: é o modo pelo qual a parte pretende demonstrar a veracidade dos fatos em juízo. Ex: depoimento pessoal; testemunhal; prova documental; perícia e a inspeção judicial.
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Cumpre o ônus de provar o fato constitutivo do direito alegado. 
(art. 333, I do CPC c/c art. 818 da CLT).
Tem o ônus de provar os fatos modificativos, impeditivos e extintivos do direito do autor 
(art. 333, II do CPC c/c art. 818 da CLT).
Ônus da prova
Autor
Réu
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PROVA DOCUMENTAL
Documento é todo objeto, produto de ato humano, que representa a outro fato ou a um objeto. O documento oferecido como prova deve ser exibido no original ou em certidão autenticada, exceto em se tratando de documentos comuns às partes.
OJ 36, SDI-I, TST. INSTRUMENTO NORMATIVO. CÓPIA NÃO AUTENTICADA. DOCUMENTO COMUM ÀS PARTES. VALIDADE - O instrumento normativo em cópia não autenticada possui valor probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis que se trata de documento comum às partes.
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PROVA DOCUMENTAL – ALTERAÇÃO RECENTE DA CLT
Art. 830: O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos.” 
	(NR – Lei 11925 de 17/04/09)
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PROVA DOCUMENTAL
Os documentos que estão com o reclamante, devem ser juntados na inicial (art. 787 da CLT) e os que estiverem com o reclamado devem acompanhar a defesa (art. 396 do CPC). Em fase recursal, a juntada de documentos só é admitida excepcionalmente.
Súm. 8 do TST JUNTADA DE DOCUMENTO
“A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença.”
Lei 9.800/99 - fac-símile para prática de atos processuais - 5 dias para juntar o original. Súm. 387 TST.
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INSTRUÇÃO
Meios de prova: 
 Depoimento pessoal x interrogatório.
  - Art. 848 da CLT – diz que: “terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes”.
 § 1º - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.
 § 2º - Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver.
– O art. 342 do CPC diz que o juiz pode, de ofício, determinar o comparecimento pessoal das partes para fins de interrogá-la sobre fatos da causa. Diz, ainda, o art. 343 do CPC que quando o juiz não determinar compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra.
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DEPOIMENTO PESSOAL
Finalidade do depoimento pessoal é obter a confissão real, que é a rainha das provas. Goza de presunção absoluta, enquanto que a confissão ficta gera presunção apenas relativa. Ocorre a confissão ficta quando a parte intimada não comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, hipótese em que o juiz lhe aplicará a pena de confissão (art. 343, §2º do CPC) SÚM. 74 do TST.
Art. 849, CLT - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
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AUDIÊNCIA
Ausência reclamante audiência inicial
Art. 844, CLT – arquivamento = extinção sem resolução do mérito 
S. 9, TST – A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada ação em audiência não importa em arquivamento do processo 
S. 74, I, TST – Aplica-se a confissão à parte que, expressamente, intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor 
Art. 343, §§ 1º e 2º, CPC – § 2º - Se a parte intimada não comparecer ou comparecendo se recusar a depor, o juiz lhe aplicará a pena de confissão
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CONFISSÃO
A confissão não abrange matéria de direito. 
 A confissão ficta tem que ser analisada em confronto com a prova pré-constituída nos autos, não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores – Súm. 74, II do C. TST
 A vedação à produção de provas posteriores pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo (Súm. 74, III, do C. TST).
A confissão não abrange fatos que lei exige a prova técnica. Ex: insalubridade e periculosidade – art. 195, § 2º, CLT e OJ nº 278, SDI-I, TST – é obrigatória a prova pericial para comprovar a insalubridade e periculosidade.
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PROVA TESTEMUNHAL
Testemunha = Trata-se de
terceiro em relação à lide que vem prestar depoimento sobre fatos de que teve conhecimento, salvo menores de 18 anos, amigos íntimos, inimigos de quaisquer das partes, parentes até terceiro grau civil, incapazes ou suspeitos, que tenham interesse no desfecho da lide. Não prestarão compromisso, e seu depoimento valerá com simples informação. 
(art. 829 da CLT c/c 405 do CPC).
Súmula nº 357, TST – Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador. 
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PROVA TESTEMUNHAL
INQUÉRITO JUDICIAL
ATÉ 3 PARA CADA PARTE
ATÉ 2 PARA CADA PARTE
ATÉ 6 PARA CADA PARTE
Art. 821, CLT
Art. 821, CLT
Art. 852-H, § 2º, CLT
SUMARÍSSIMO
ORDINÁRIO
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PROVA TESTEMUNHAL
As testemunhas comparecerão à audiência independente de intimação
As que não comparecerem serão intimadas, ex officio, ou a requerimento da parte, ficando sujeita à condução coercitiva, além de multa, caso, sem motivo justificado, não atender à intimação
(art. 825, CLT)
SALVO
SUMARÍSSIMO
Só será deferida a intimação da testemunha que, COMPROVADAMENTE convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.
(art. 852-H, §3º, CLT)
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PROVA TESTEMUNHAL
Art. 819, CLT - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente.
        § 1º - Proceder-se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever.
        § 2º - Em ambos os casos de que este artigo trata, as despesas correrão por conta da parte a que interessar o depoimento.
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PROVA TESTEMUNHAL
Art. 822, CLT - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
Art. 823, CLT - Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.
Art. 824, CLT - O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo.
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PROVA PERICIAL
Prova pericial – ocorre quando a prova de determinado fato depender de conhecimentos técnicos ou científicos.
 
Perícia – O juiz indica um técnico que possa fazer o exame dos fatos objeto da causa, alheios ao seu conhecimento. OJ 165 da SDI do TST = artigo 195 da CLT não faz distinção entre médico e engenheiro do trabalho. 
 
O perito passou a ser designado pelo juiz (art. 3º, Lei nº 5.584/70 – revogando tacitamente o art. 826 da CLT).
 
Prova tarifada = a insalubridade e a periculosidade só podem ser provadas por perícia, regra geral (art. 195 CLT). – OJ - 278 da SDI-I do TST.
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INSPEÇÃO JUDICIAL
Inspeção Judicial - A finalidade da inspeção judicial é esclarecer o juiz sobre fato de interesse da causa, a respeito de pessoa ou coisas, podendo ser realizada em qualquer fase do processo.
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Encerrada a instrução cada parte tem até 10 minutos para razões finais orais. 
 
 Após o juiz fará a última tentativa obrigatória de conciliação = art. 850 da CLT. 
TRÂMITES FINAIS DO PROCESSO
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 Terminativa – provimento judicial que, sem apreciar o mérito, extingue o procedimento no primeiro grau de jurisdição (art. 267 CPC).
 Definitiva – ato pelo qual o juiz resolve o mérito, sem, contudo, extinguir o processo (art. 269 CPC). 
 
 As partes serão intimadas da sentença na própria audiência em que é proferida (art. 852 da CLT).
 No caso de revelia o revel será intimado na forma do art. 841, §1º da CLT (notificação postal).
SENTENÇA
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 1 – Semana 9 
(CESPE/OAB - 2009.1) - Josué ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa Alfa Ltda., alegando que foi demitido sem justa causa e requerendo o pagamento das parcelas rescisórias referentes ao período em que manteve vínculo empregatício – de 1º/8/2008 a 2/2/2009. Em contestação, a reclamada resistiu à tese inicial, suscitando que Josué não foi demitido e, sim, abandonou o trabalho. Realizada a audiência de instrução, nenhuma das partes apresentou prova de suas alegações. O juiz exauriu sentença, julgando improcedente a reclamatória e reconhecendo a hipótese de abandono de emprego, motivado pelo fato de o reclamante não ter se desonerado do ônus de provar o término do contrato de trabalho.
 	O juiz julgou corretamente o litígio? 
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 2 – Semana 9 
(CESPE/OAB 2008.1) José ingressou com uma reclamação trabalhista contra a empresa Lua Nova Ltda., formulando pedido de pagamento de horas extras. Afirmou que cumpria uma jornada de trabalho de 8 às 20 horas, com duas horas de intervalo, de segunda a sexta-feira. A empresa contestou o pedido, alegando, em sua defesa, que José não laborava em jornada extraordinária, e juntou os cartões de ponto de José. Todos os cartões juntados pela empresa registravam jornada de trabalho de 8 às 18 horas, com duas horas de intervalo, de segunda a sexta-feira. A empresa não produziu nenhum outro tipo de prova, a não ser os cartões de ponto de José. 
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto 2 – Semana 9 
	O juiz julgou procedente a demanda e condenou a empresa a pagar a José as horas extras, considerando a jornada de trabalho informada na inicial, ou seja, de 8 às 20 horas, com duas horas de intervalo, de segunda a sexta-feira. 
	Na situação apresentada, está correto o posicionamento do juiz? Fundamente, juridicamente, a sua resposta.
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva 1 – Semana 9 
(OAB/2010.2 FGV) Com relação às provas no processo do
trabalho, assinale a alternativa correta. 
(A) As testemunhas devem ser necessariamente arroladas pelas partes dentro do prazo estabelecido pelo juiz, a fim de que sejam notificadas para comparecimento à audiência. 
(B) Cada uma das partes não pode indicar mais de três testemunhas, inclusive nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, salvo quando se tratar de inquérito para apuração de falta grave, caso em que este número pode ser elevado a seis. 
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva 1 – Semana 9 
(C) Na hipótese de deferimento de prova técnica, é vedada às partes a apresentação de peritos assistentes. 
(D) Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva 2 – Semana 9 
 (CESPE/OAB 2008.2) Em um processo trabalhista que objetivava o pagamento de adicional de insalubridade, o juiz determinou que a parte recolhesse previamente os honorários do perito, para, após, ser realizada a perícia. Em face da situação hipotética apresentada, assinale a opção correta, segundo entendimento do TST. 
a) Não é cabível o pagamento de honorários periciais em processos trabalhistas. 
b) Despesas com honorários periciais no processo do trabalho devem ser custeadas pelo próprio tribunal e, não, pelas partes. 
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva 2 – Semana 9 
c) A determinação do juiz está em perfeita harmonia com o disposto no Código de Processo Civil e deve ser aplicada ao processo do trabalho. 
d) É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio de honorários periciais, uma vez que tal exigência é incompatível com o processo do trabalho.
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Próxima aula:
 Procedimentos especiais
Fazer o caso concreto do Plano de Ensino
Semana 10 
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32
"O Soldado e o Bebê" – 1912 
Marc Chagall
Maria Inês Gerardo
“O rio atinge seus objetivos, porque aprendeu a contornar obstáculos"
Autor: Lao-Tsé
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