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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO DIREITO DAS SUCESSÕES
 
	IGUALDADE
	O código faz referência ao "homem" (art. 2º)
	Agora, se usa a palavra "pessoa" (art. 1º)
	FAMÍLIA
	A "família legítima" é aquela formada pelo casamento formal e é o eixo central do direito de família.
art. 229
	A "família" abrange as unidades familiares formadas por casamento, união estável, ou comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendente (família monoparental)
É um conceito muito mais amplo
	ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
	A ordem de vocação hereditária está prevista no art. 1.603:  
“ A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
 
I-               aos descendentes;  
II-          aos ascendentes;  
III – ao cônjuge sobrevivente;  
IV – aos colaterais;  
V- aos Municípios, ao Distrito Federal ou à União.  
 
O cônjuge sobrevivente não é herdeiro necessário (art. 1.721).
 
	A ordem de vocação hereditária está prevista no art. 1.829:
“A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I- aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
III – ao cônjuge sobrevivente;
IV – aos colaterais;
V- aos Municípios, ao Distrito Federal ou à União.
O cônjuge sobrevivente  é herdeiro necessário (art. 1.845 e 1.829, I, II,)
a)dividem-se os bens entre o cônjuge, descendentes e ascendentes:
- regime da comunhão parcial, se houver deixado bens particulares
- regime da separação convencional
- regime da participação final dos aqüestos
b)os bens não se comunicam e o cônjuge não herda:
- regime da separação obrigatória (legal)
- regime da comunhão universal
- regime da comunhão parcial, se não tiver deixado bens particulares
	SUCESSÃO DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE
	O cônjuge sobrevivente separado de fato, em tese herda, uma vez que não foi expressamente excluído da ordem de vocação hereditária. A jurisprudência é que vem excluindo o cônjuge separado da sucessão.
   
 
 
 
 
- Direito real de habitação: possui o cônjuge sobrevivente casado sob o regime da comunhão universal de bens (art. 1.611, § 2º)
   
 
 
 
 
 
- Usufruto: ¼ ou da ½ dos bens do falecido se concorrer com descendentes ou ascendentes do  de cujus, salvo se o regime de bens era o da comunhão universal (art. 1.611, § 1º). Problema: bloqueia a livre disposição dos bens herdados. Os herdeiros têm seus bens hereditários vitaliciamente vinculados ao cônjuge credor do usufruto vidual. Vale lembrar que o usufruto é instituído sobre a totalidade da herança (e não apenas sobre os bens adquiridos na constância do casamento)
   
 
O cônjuge sobrevivente é herdeiro na falta de descendentes ou ascendentes, independentemente do regime de bens (art. 1.611)
	O cônjuge para ser herdeiro não pode estar separado de fato há mais de 2 anos, SALVO se a culpa pela separação tiver sido do falecido (art. 1.830). (Como se prova esta culpa ?)
Assim, o marco da incomunicabilidade dos bens e exclusão do cônjuge sobrevivente da ordem de vocação hereditária do cônjuge falecido é a supressão da vida em comum.
 
- qualquer que seja o regime de bens adotado, o cônjuge sobrevivente tem direito real de habitação sobre o imóvel residencial, desde que seja o único desta natureza (art. 1.831). Problema: é vitalício, o artigo não contempla o novo casamento ou união estável
 
-O Novo Código extinguiu o direito ao usufruto do cônjuge sobrevivente.
 
-O cônjuge sobrevivente será herdeiro, concorrendo com os descendentes, dependendo do regime de bens, na forma prescrita pelo art. 1.829, I.
É herdeiro: no regime da comunhão parcial de bens com bens particulares e no regime da separação convencional de bens.
   
- O cônjuge sobrevivente será herdeiro, concorrendo com os ascendentes, na forma prescrita pelo art. 1.836/1837:
Recebe 1/3 da. Herança concorrendo com ascendente de primeiro grau, e ½ se concorrer com um só ascendente ou se maior for aquele grau.
 
-O cônjuge sobrevivente será herdeiro da totalidade da herança, na falta de descendentes ou ascendentes (art. 1.829, III e 1.838.]
 
O cônjuge sobrevivente casado sob o regime da separação obrigatória de bens (art. 1.641) não é herdeiro. O NCC ignora a Súmula 377 do STF, a qual prevê a partilha igualitária dos bens adquiridos a título oneroso na constância da sociedade conjugal.  
	SUCESSÃO DO DESCENDENTE
	O descendente encontra-se no primeiro lugar da ordem de vocação hereditária. (art. 1.603, I) e exclui o cônjuge.
 
   
Os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. (art. 1.604)
 
Sem correspondente no Código Civil.
   
 
 
 
   
Sem correspondente no Código Civil, pois só existe esta previsão na hipótese de ascendentes.
   
Sem correspondente no Código Civil.
 
	O descendente, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, encontra-se em primeiro lugar da ordem de vocação hereditária. (1.829, I)
   
Repete o dispositivo do Código Civil no art. 1.835.
 
O quinhão hereditário é igualmente dividido entre os descendentes. No entanto, o cônjuge sobrevivente não pode ter sua quota inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros que concorrer. (art. 1.832)
 
Acrescenta o artigo 1.833 o qual prevê que entre os descendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, salvo direito de representação.
E ainda, o descendente que herdar por representação terá o mesmo direito que teriam seus ascendentes. (art. 1.834)
 
A concorrência dos descendentes com o cônjuge sobrevivente só se dá sobre aqueles bens que não se comunicam pelo regime matrimonial e que pertencem ao viúvo como sua legítima meação.
	SUCESSÃO DO ASCENDENTE
	O ascendente encontra-se no segundo lugar da ordem de vocação hereditária. (art. 1.603, II).  
 
Não havendo herdeiros da classe dos descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes.  
 
Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas. (art. 1.607)
Havendo igualdade de grau e diversidade de linha, “a herança partir-se-á entre as duas linhas pelo meio” (art. 1.608)
     
Não há correspondente no Código Civil.
 
Não há correspondente no Código Civil.
	Na falta de descendentes são chamados à sucessão os ascendentes em concorrência com o cônjuge sobrevivente. (art. 1.829, II).
       
Repete o disposto no Código Civil, porém, no parágrafo 1º do art. 1.836.
 
No parágrafo 2º do art. 1.836, também repete o dispositivo do Código Civil, alterando apenas a redação final “os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna”.
Concorrendo com o cônjuge sobrevivente a herança será dividida em 3: 1/3 para o cônjuge sobrevivente, 1/3 para a linha materna e 1/3 para linha paterna do falecido. (art. 1.837)
 
Se o grau de parentesco do ascendente for mais distanciado (avô, avó), ainda assim, concorre com este o cônjuge, mas neste caso, terá direito a ½ da herança (art. 1.837)
	SUCESSÃO DOS COLATERAIS
	Encontram-se no quarto lugar da ordem de vocação hereditária. (art. 1.603, IV).
 
O grau mais próximo exclui o mais remoto. (art. 1.613), salvo direito de representação dos filhos do irmão.
 
Irmãos colaterais concorrendo com irmãos unilaterais, estes últimos herdarão ½  do que cada um daqueles.
 
Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes. (art. 1.843)  
 
Utiliza a palavra “germanos” para tratar os irmãos filhos da mesma mãe e do mesmo pai.
 
	Continua no quarto lugar da ordem de vocação hereditária ( 1.829, IV)
 
Manteve o disposto no art. 1.613. (art. 1.840)
 
   
Também manteve o disposto no Código Civil. (art. 1.842)
   
Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes E NÃO OS HAVENDO, os tios. (art. 1.843)
 
Utiliza a palavra “bilaterais” para tratar os irmãos filhos da mesma mãe e do mesmo pai.
	SUCESSÃO DO COMPANHEIRO SOBREVIVENTERegulada pelas leis 8.971/94 e 9.278/96
   
O companheiro sobrevivente tem direito:
 
a) usufruto  da ¼ parte dos bens do de cujus se houver filhos deste ou comuns e de ½ se não houver filhos, embora sobrevivam ascendentes. (art. 2º, I e II da lei 8.971/94)
b) direito real de habitação: art. 7º, parágrafo único, da Lei 9.276/96
c) totalidade da herança na falta de descendentes e ascendentes (art. 2º, III da Lei 8.971/94)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
     
 
Encontra-se no terceiro lugar da ordem de vocação hereditária, ao lado do cônjuge. Entenda-se herda todo o patrimônio do falecido, independentemente de ter sido adquirido a título oneroso ou gratuito, antes ou durante a vigência da união estável.
 
	O Novo Código Civil derrogou as leis 8.971/94 e    9.278/96 ?
Houve a inclusão da união estável na estrutura organizacional do código arts. 1.723 a 1.727
 
É difícil falar em usufruto e direito real de habitação do companheiro sobrevivente, vez que há dispositivo específico regulamentando a sucessão do companheiro sobrevivente (art. 1.790) e que não prevê tal direito.
 
O companheiro sobrevivente é herdeiro, concorrendo com os filhos, ou demais parentes sucessíveis, dos bens adquiridos onerosamente na constância da união, da seguinte forma:
a)    se concorrer com filhos comuns, receberá uma cota equivalente atribuída ao filho;
b)   se concorrer com descendentes só do autor da herança, receberá a ½ que couber a cada um daqueles;
c)    se concorrer com outros parentes sucessíveis terá direito a 1/3 da herança;
d)   não havendo parentes sucessíveis (leia-se ascendentes e colaterais), terá direito à totalidade da herança.  
Só herda o que adquiriu a título oneroso na vigência da união estável. Assim, se não houverem “outros parentes sucessíveis”, esta outra parte da herança é considerada herança jacente.
O NCC acarreta prejuízos à sucessão do companheiro sobrevivente quando o óbito ocorrer na sua vigência.
	DA HERANÇA E SUA ADMINISTRAÇÃO
	Capítulo II – Da Transmissão da Herança.
 
Art. 1.580 – prevê a indivisibilidade da herança até a partilha.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
O artigo 1.770 prevê  o prazo de 1 mês para o processamento do inventário e partilha, podendo ser prorrogado por mais 3 meses pelo juiz a requerimento do inventariante.
Parágrafo único – permite a remoção do inventariante, quando por sua culpa, não se achar finda a partilha no prazo.
 
	Capítulo II – Da Herança e sua Administração
 
O artigo 1.791 reafirma o princípio da indivisibilidade da herança.
“até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio”
 
O artigo 1.794 prevê que a quota hereditária não pode ser cedida a um estranho se outro co-herdeiro quiser.
 
E ainda, prevê, o art. 1.795, que a cessão da quota hereditária deverá ser feita por instrumento público. E o co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, exercer o direito de preferência, no prazo de 180 dias após a transmissão.
 
O artigo 1.796 prevê o prazo de 30 dias para instaurar-se o inventário perante o juízo competente.
Exclui o parágrafo único do art. 1.770 do CC.
 
	ACEITAÇÃO E RENÚNCIA
	Previsto nos arts. 1.581 a 1.586
 
Não há correspondente no Código Civil.
 
Art. 1.582: “Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais co-herdeiros”  
 
A renúncia deve ser expressa por escritura pública ou termo judicial (art. 1.581).  
 
A herança é indivisível, não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte (art. 1.583).  Não há correspondente no Código Civil.
 
Com o falecimento do herdeiro antes de aceitar a herança, este direito passa aos seus herdeiros. (art. 1.585)
 
 
A aceitação é retratável se não resultar prejuízos a credores, bem como a renúncia quando proveniente de violência, erro ou dolo. (art. 1.590)
 
Não há correspondente no Código Civil. 
	Previsto nos arts. 1.804 a 1.813
 
Acrescenta o artigo 1.804: “Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão” (irrevogabilidade da aceitação da herança)
Parágrafo único: “A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança”.
 
Repete o disposto no art. 1.582, no  §2º do art. 1.805: “Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais co-herdeiros”
 
A renúncia deve ser expressa por instrumento público ou termo judicial (art. 1.806)
 
Mantém a indivisibilidade da aceitação e da renúncia da herança (art. 1.808)
 
O NCC inova acrescentando o § 2º ao art. 1.808: “O herdeiro que, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos (herdeiro legítimo/testamentário) pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia”.
	HERANÇA JACENTE
	Prevista nos arts. 1.591 a 1.594
   
Conceito de herança jacente previsto no art. 1.591
 
   
 
   
Decorridos 5 anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município, Distrito federal ou União Federal (art. 1.594)
 
 
O art. 1.158 do CPC permite a habilitação de qualquer herdeiro, mesmo após o trânsito em julgado da sentença.
 
A declaração de vacância dos bens da herança jacente só é permitida após todas as diligências legais. (art. 1.593)
 
	Prevista nos arts. 1.819 a 1.823
 
O art. 1.819 simplificou a redação do art. 1.591: “Falecendo alguém sem deixar testamento, nem herdeiro legítimo, os bens da herança, depois de arrecadados ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância”.
 
Mantém a regra de que, decorridos 5 anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município, Distrito federal ou União Federal (art. 1.822)
 
Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficam excluídos da sucessão.
 
  Permite, desde logo, a declaração da vacância, SEM o período de diligências relativas à arrecadação e jacência, quando TODOS os chamados a suceder renunciarem à herança. (art. 1.823)
 
	INDIGNIDADE E DESERDAÇÃO
	DOS QUE NÃO PODEM SUCEDER
Arts. 1.595 a 1.597
 
O art. 1.595 exclui da sucessão:  
I- “cúmplice” e em “homicídio voluntário” contra a pessoa de cuja sucessão se tratar;
   
II- que a acusaram caluniosamente.
III. que inibiram por violência ou fraude, de livremente dispor de seus bens;
Prescreve em 4 anos a ação do interessado para exclusão do herdeiro (art. 178)  
 
O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus filhos couberem na herança (art. 1.602)
   
O excluído da sucessão não tem direito ao ressarcimento das despesas que teve na conservação dos bens da herança. (art. 1.598)
   
A reabilitação do indigno deve ser expressa no testamento ou outro ato autêntico (art. 1.597)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deserdação: arts. 1.741 a 1.745
A desonestidade da filha é causa que autoriza a deserdação. (art. 1.744, III)
 
 
 
	DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO
Arts. 1.814 a 1.818
 
O art. 1.814 atualiza a terminologia, excluindo da sucessão:  
I- o “co-autor ou partícipe” de homicídio doloso ou tentativa, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, e acrescenta ainda neste rol seu cônjuge, companheiro, ascendente e descendente.
Amplia a configuração da indignidade capaz de excluir herdeiro.
 
II- corrige a redação: “que houverem acusado caluniosamente”, o autor da herança e acrescenta o cônjuge e o companheiro;
 
III. não alude mais a fraude, mas a “meios fraudulentos”.
 
Manteve o prazo de 4 anos, a contar da abertura da sucessão, para exclusão do herdeiro e acrescenta também o legatário (parágrafo único do art. 1815). Decorrido este prazo, extingue o direito do interessado demandar.
 
Mantém o disposto no art. 1.602 do CC, no parágrafo único do art. 1.816. Ao invés de filho utiliza a palavra sucessores.Acrescenta o direito à indenização das despesas com a conservação dos bens da herança (art. 1.871,  parágrafo único)
 
Mantém expressa a reabilitação do indigno no testamento ou ato autêntico, art. 1.818.
Acrescenta o parágrafo único: “Não havendo reabilitação expressa, o indigno, contemplado em testamento do ofendido, quando o testador, ao testar, já conhecia a causa da indignidade, pode suceder no limite da disposição testamentária.
 
Deserdação: arts. 1.961 a 1.965
A perda da virgindade (desonestidade da filha que vive na casa paterna) não consiste mais motivo para a sua   deserdação. (art. 1962)
 
	DA PETIÇÃO DE HERANÇA
	Não há correspondente no Código Civil
 
 
 
Há uma previsão isolada no parágrafo único do art. 1.580, na parte de Disposições Gerais, de que qualquer dos co- herdeiros pode reclamar a universalidade da herança a terceiro, que indevidamente a possua.
 
	Introduziu um novo capítulo : VII Da Petição de Herança
Arts. 1.824 a 1.828
 
“O herdeiro pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório, para obter a restituição da herança, ou de parte dela, contra quem, na qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título, a possua” (art. 1.824)
 
A ação de petição de herança, ainda que exercida por um só dos herdeiros, poderá compreender todos os bens hereditários. (art. 1.825). E ainda, “o herdeiro pode demandar os bens da herança, mesmo em poder de terceiros, sem prejuízo da responsabilidade do possuidor originário pelo valor dos bens alienados (art. 1.827)
“São eficazes as alienações feitas, a título oneroso pelo herdeiro aparente a terceiro de boa-fé” (parágrafo único)
	TESTAMENTO
	Arts. 1.626 a 1.769
 
Art. 1.626: “Considera-se testamento o ato revogável pelo qual alguém, de conformidade com a lei, dispõe, no todo ou em parte, do seu patrimônio, para depois da sua morte”
 
 
   
Não há correspondente no Código Civil
 
 
 
 
Não há correspondente no Código Civil
 
 
 
 
 
O código prevê o "testamento marítimo"
Arts. 1.656 a 1.659
 
 
 
 
Não podem ser nomeados em testamento, como herdeiros ou legatários:
-         O cônjuge (art. 1.719, I)
-         a concubina do testador (Art. 1.719, III)
 
	Arts. 1.857 a 1.990
 
O art. 1.857 altera a redação do art. 1.626, acrescenta dois parágrafos e prevê a legítima dos herdeiros necessários:
“Toda pessoa capaz pode dispor por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.
§1º - A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.
§ 2º - São válidas as disposições testamentárias  de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente a elas tenha se limitado”
 
Há previsão expressa de que o testamento é ato personalíssimo e pode ser mudado a qualquer tempo (art. 1.858)
 
É fixado um prazo decadencial de 5 anos para o exercício do direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da data do seu registro. (art. 1.859)
Além do "testamento marítimo", o código prevê o "testamento aeronáutico" arts. 1.888 a 1.892.
 
Não podem ser nomeados em testamento, como herdeiros ou legatários:
- o cônjuge e o companheiro (art. 1.801, I)
-  concubino, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de 5 anos. (art. 1.801, III)
 
	CAPACIDADE PARA TESTAR
	art. 1.627  
São incapazes de testar: menores de 16 anos, loucos de todo gênero, os que não estão em perfeito juízo.
 
 
	art. 1.860.
Mantém como regra a capacidade testamentária ativa e a incapacidade como exceção.  
Acrescenta no parágrafo único: maiores de 16 podem testar.
 
	TESTAMENTO PÚBLICO E PARTICULAR
	Testamento Público (arts. 1.632 a 1.637)
Deve ser escrito por oficial público em seu livro de notas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São necessárias pelo menos 5 testemunhas art. 1.632
 
 
Testamento Particular (arts. 1.645 a 1.649)
Deve ser escrito pelo testador.
 
São necessárias pelo menos 5 testemunhas art. 1.645. Para sua confirmação são necessárias 3 das 5 testemunhas. (art. 1.648)
 
	Arts. 1.857 a 1.990
 
O art. 1.857 altera a redação do art. 1.626, acrescenta dois parágrafos e prevê a legítima dos herdeiros necessários:
“Toda pessoa capaz pode dispor por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.
§1º - A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.
§ 2º - São válidas as disposições testamentárias  de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente a elas tenha se limitado”
 
Há previsão expressa de que o testamento é ato personalíssimo e pode ser mudado a qualquer tempo (art. 1.858)
 
É fixado um prazo decadencial de 5 anos para o exercício do direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da data do seu registro. (art. 1.859)
Além do "testamento marítimo", o código prevê o "testamento aeronáutico" arts. 1.888 a 1.892.
 
Não podem ser nomeados em testamento, como herdeiros ou legatários:
- o cônjuge e o companheiro (art. 1.801, I)
-  concubino, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de 5 anos. (art. 1.801, III)
 
	DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS
	Permite que as clausulas restritivas de propriedade (incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade) sejam gravadas sobre a legítima (art. 1.723).
 
 
 
 
 
	As clausulas restritivas do direito de propriedade (incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade), sobre a legítima, agora, têm que ser justificadas expressamente – art. 1.848
Exemplos de justa causa: herdeiro pródigo, péssimo administrador patrimonial etc. Do contrário, caracterizaria um arbitrário ato de sucessão e inaceitável forma de impedir a livre circulação dos bens.
Acrescenta o § 1º no art. 1.848, que proíbe a conversão dos bens da legítima em outros de espécie diversa.
E também o § 2º que permite a sub-rogação do vínculo.
A imposição de uma das cláusulas implica nas outras também. (art. 1.911)
 
São anuláveis as disposições testamentárias inquinadas em erro, dolo ou coação. O direito de anular a disposição se extingue em 4 anos a contar do conhecimento do vício pelo interessado. (arts. 1.909)
A ineficácia de uma disposição testamentária, importa a das outras que, sem aquela não teriam sido determinadas pelo testador (1.910)
 
	LEGADOS
	Arts. 1.678 a 1.716
Somente o herdeiro é obrigado a cumprir os legados (arts. 1.702 e 1.703)
 
 
Prevê o direito de acrescer entre os co-legatários, quando o objeto do legado não puder ser dividido “sem risco de deterioração” (art. 1710, parágrafo único)
 
	Arts. 1.912 a 1.946
Além dos herdeiros, inclui os próprios legatários no rol dos obrigados a cumprir os legados.
 
Inova ao prever o direito de acrescer entre os co-legatários, quando o objeto do legado não puder ser dividido “sem risco de desvalorização” (art. 1.942
 
	SUBSTITUIÇÕES
	Não há correspondente no Código Civil
	Estipula que a substituição fideicomissária somente se permite em favor dos não concebidos ao tempo da morte do testador (art. 1.952)
Acrescenta o parágrafo único que se nessa ocasião, já houver nascido o fideicomissário, adquirirá este, diretamente a propriedade dos bens fideicometidos, convertendo-se em usufruto, o direito do fiduciário.
Acrescenta o art. 1.954: “Salvo disposição em contrário do testador, se o fiduciário renunciar a herança ou o legado, defere-se ao fideicomissário o poder de aceitar”.
 
	TESTAMENTEIRO
	Arts. 1.753 a 1.769
 
Prevê o prazo de 1 ano para cumprir o testamento e prestar contas (art. 1.762)
Parágrafo único: pode ser prorrogado
 ocorrendo motivo cabal.
 
Na falta de testamenteiro nomeado pelo testador, a execução testamentária compete ao cabeça do casal. (art. 1.763)
 
 
Permite ao legatário que for nomeado testamenteiro preferir o prêmio ao legado. (art. 1.767)
 
 
 
 
Art. 1.769 – “...testamenteiro exercerá as funções de cabeça-de-casal”.
 
	Arts. 1.976 a 1.990
 
Reduz o prazo para 180 dias, contados da aceitaçãotestamentária. (art. 1.983)
Parágrafo único: pode ser prorrogado se
 houver motivo suficiente.
 
Seguindo o princípio da igualdade, troca “cabeça do casal” por “a um dos cônjuges” (art. 1.984). Não prevê o companheiro ( ? )
 
 
Amplia o rol do art. 1.767, incluindo o herdeiro: “o herdeiro ou legatário que for nomeado testamenteiro poderá preferir o prêmio à herança ou ao legado” (art. 1.988)
 
Se o testador tiver distribuído toda a herança em legados, exercerá o testamenteiro as funções de INVENTARIANTE. (art. 1.990)
   
	COLAÇÃO
	A colação tem por fim igualar a legítima dos herdeiros (art. 1.785)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os bens doados serão conferidos pelo valor certo, ou pela estimação que deles houver sido feita na data da doação (art. 1.792)
Em vigor: art. 1.014 do CPC – valor do bem computado ao tempo da abertura da sucessão.
 
Art. 1.788 - são dispensadas da colação as doações os dotes ou as doações que o doador determinar saiam da sua metade, contanto que não a  excedam, computados seu valor ao tempo da doação.
 
 
 
 
 
 
 
 
Considera inoficiosa a parte da doação que exceder a legítima (art. 1.790, parágrafo único)
 
	A colação tem por fim igualar a legítima dos descendentes e do cônjuge sobrevivente. (art. 2003)
Acrescenta o parágrafo único: “Se computados os valores das doações feitas em adiantamento de legítima, não houver no acervo bens suficientes para igualar as legítimas dos descendentes e do cônjuge, os bens assim doados serão conferidos em espécie, ou, quando deles já não disponha o donatário, pelo seu valor ao tempo da liberalidade”
 
Retorna ao previsto no CC de 1916: O valor de colação dos bens doados será aquele, certo ou estimativo, que lhes atribuir o ato de liberalidade. (art. 2004)
 
 
  O art. 2005 mantém o princípio de que são dispensadas da colação as doações que o doador determinar saiam da parte disponível, desde que não a  exceda. Mas acrescenta no parágrafo único: “Presume-se imputada na parte disponível a liberalidade feita a descendente que, ao tempo do ato, não seria chamado à sucessão na qualidade de herdeiro necessário”
O art. 2007 prevê a redução das doações realizadas acima da parte disponível, no momento da liberalidade. A redução da liberalidade se fará pela restituição ao monte do excesso, que poderá ser em espécie, ou se não existir mais o bem, em dinheiro, segundo seu valor na abertura da sucessão.
 
Está sujeita a redução a parte da doação feita a herdeiros necessários que exceder a legítima (§ 3º, 2007).
 
	PARTILHA
	 
 
Os bens insuscetíveis de divisão serão vendidos em hasta pública, ou os herdeiros podem requerer a adjudicação, repondo aos outros em dinheiro. (art. 1.777)
 
 
 
 
 
 
 
A partilha é anulável pelos vícios e defeitos que invalidam em geral, os ATOS jurídicos (art. 1.805)
 
	Acrescenta o art. 2.014, o qual prevê que o testador pode indicar os bens e os valores que devem compor os quinhões hereditários, deliberando, ele próprio a partilha, que prevalecerá, salvo se o valor dos  bens não corresponder às  quotas estabelecidas.
 
Os bens insuscetíveis de divisão cômoda, que não couberam na meação do cônjuge sobrevivente, ou no quinhão de um só herdeiro, além da venda judicial o NCC prevê a possibilidade de também o cônjuge requerer a adjudicação, e a licitação se mais de um herdeiro pretender (art. 2.019 e§ §)
 
A partilha é anulável pelos vícios e defeitos que invalidam em geral, os NEGÓCIOS jurídicos (art.2.027)
Este direito se extingue em 1 ano (parágrafo único)
 
Conjunto das decisões e interpretações das leis feitas pelos tribunais superiores, adaptando as normas às situações de fato.
IGUALDADE:
Processo: AGI 20130020298446 DF 0030798-21.2013.8.07.0000
AGRAVO - INVENTÁRIO - COLAÇÃO - VALOR DO BEM - BEM EM PODER DO DONATÁRIO - DATA DA ABERTURA DA SUCESSÃO - IGUALDADE ENTRE OS HERDEIROS - BEM DOADO ALIENADO - VALOR AO TEMPO DA DATA DA LIBERALIDADE
FAMÍLIA:
Processo: 07029588720168070000 - Segredo de Justiça 0702958-87.2016.8.07.0000
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETENCIA. JUÍZO SUSCITANTE: VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE ÁGUAS CLARAS. JUÍZO SUSCITADO: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE TAGUATINGA . AÇÃO DE GUARDA. COMPETÊNCIA RELATIVA. PRINCÍPIO DA PERPETUATIO JURISDICTIONES. CONFLITO PROCEDENTE.
ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA:
Processo: AC 03043664720168240020 Criciúma 0304366-47.2016.8.24.0020
CIVIL - SEGURO DE VIDA - MORTE DO SEGURADO - AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS - ORDEM LEGAL 1 "Na falta de indicação da pessoa ou beneficiário, ou se por qualquer motivo não prevalecer a que for feita, o capital segurado será pago por metade ao cônjuge não separado judicialmente, e o restante aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem da vocação hereditária" (CC/2002, art. 792). 
SUCESSÃO DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE
Processo: AI 70067375873 RS
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES. INVENTÁRIO. AUTOR DA HERANÇA QUE ERA CASADO PELO REGIME DA COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS. IMÓVEL PARTILHADO ENTRE O AUTOR DA HERANÇA E A VIÚVA POR OCASIÃO DO INVENTÁRIO DE FILHO DO CASAL. NECESSIDADE DE QUE A TOTALIDADE DO BEM SEJA LEVADA A INVENTÁRIO. BEM COMUM.
 SUCESSÃO DO DESCENDENTE
Processo:AI 06212963120168060000 CE 0621296-31.2016.8.06.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL. DIREITO DAS SUCESSÕES. DOAÇÃO DE IMÓVEL À ÚNICA DESCENDENTE SOB A ÉGIDE DO CÓDIGO CIVIL DE 1916, QUANDO O CÔNJUGE NÃO INTEGRAVA O ROL DE HERDEIROS NECESSÁRIOS. SUCESSÃO ABERTA NA VIGÊNCIA DO NOVO CÓDIGO CIVIL. DIREITO INTERTEMPORAL. OBSERVÂNCIA AO ATO JURÍDICO PERFEITO. DISPENSA DA COLAÇÃO NOS AUTOS DO INVENTÁRIO.
SUCESSÃO DO ASCENDENTE
Processo: 00047387720164020000 0004738-77.2016.4.02.0000
PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. REVISÃO DE BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA. ÓBITO DO AUTOR DA DEMANDA PRINCIPAL. SUCESSÃO. COMPANHEIRA. POSSIBILIDADE. APLICABILIDADE DO ART. 2º, INCISO III DA LEI Nº 8.971/94. AUSÊNCIA DE ASCENDENTES E DESCENDENTES DO DE CUJUS.
SUCESSÃO DOS COLATERAIS
Processo:AI 70067058610 RS
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES. PEDIDO DE SUSPENSÃO DO FEITO. TRAMITAÇÃO DE AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE MATERNIDADE POST MORTEM. RESULTADO FINAL PREJUDICIAL À PARTILHA. DEFERIMENTO DA SUSPENSÃO, DIANTE DAS PECULIARIDADES DO CASO.
SUCESSÃO DO COMPANHEIRO SOBREVIVENTE
Processo:AI 70067355297 RS
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES. SOBREPARTILHA. INEXISTÊNCIA DE CONTROVÉRSIA QUANTO À EXISTÊNCIA DO DIREITO DE MEAÇÃO ALEGADO POR HERDEIROS FILHOS EM RELAÇÃO A IMÓVEL ADQUIRIDO NA CONSTÂNCIA DA UNIÃO ESTÁVEL, REGISTRADO SOMENTE EM NOME DA COMPANHEIRA SOBREVIVENTE. REMESSA DA TEMÁTICA ÀS VIAS ORDINÁRIAS. DESNECESSIDADE.
DA HERANÇA E SUA ADMINISTRAÇÃO
Processo:APL 13773049 PR 1377304-9 (Acórdão)
DECISÃO: Acordam os integrantes da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e desprovê-lo. EMENTA: Estado do Paraná Apelação Cível n. 1.377.304-9 Origem: 3ª Vara Cível de Londrina Apelante: Eliana Acioly de Souza Rodrigues e outros Apelada: Mariana Veiga Rodrigues representada por Meres Zenaide Veiga dos Santos Órgão julgador: 12ª Câmara Cível Relator: Juiz de Direito Substituto em 2º Grau LUIZ HENRIQUE MIRANDA (em substituição à Desembargadora DENISE KRUGER PEREIRA) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS ALUSIVAS A ADMINSTRAÇÃO DE BENS DE HERANÇA. DEVER DE PRESTAR CONTAS CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
ACEITAÇÃO E RENÚNCIA
Processo:AC 70069735892 RS
RECONHECIMENTO DE RENÚNCIA PARCIAL DA HERANÇA. DESCABIMENTO.1. Aceitação é o ato pelo qual o herdeiro demonstra seu interesse em receber os bens deixados pelo de cujus e consolida a transferência da referida herança que decorre do princípio da saisine.2. A renúncia é o ato jurídico unilateral através do qual o herdeiro declara não aceitar a herança, despojando-se da sua titularidade, não entregando para ninguém a sua parte, isto é, ele simplesmente deixa de ser herdeiro, como se jamais tivesse sido chamado à sucessão.
 HERANÇA JACENTE
Processo: 70067964288(Nº CNJ: 0006622-32.2016.8.21.7000)2016/Cível
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE PARTILHA REALIZADA PELA VIA EXTRAJUDICIAL POR MEIO DE ESCRITURA PÚBLICA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE SUCESSÕES. ART. 73, INCISO IV, LETRA B, DO CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO – COJE.
INDIGNIDADE E DESERDAÇÃO
Processo:APL 11937165 PR 1193716-5 (Acórdão)
DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores integrantes da Décima Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em conhecer parcialmente do Recurso de Apelação e, na parte conhecida, em dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto acima relatado. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO PÚBLICO - CERCEAMENTO DE DEFESA - LIMITAÇÃO E SUSPEIÇÃO DE TESTEMUNHAS - NÃO CONHECIMENTO - PRECLUSÃO - AUSÊNCIA DE INSURGÊNCIA NO MOMENTO OPORTUNO - JUNTADA EXTEMPORÂNEA DE DOCUMENTOS - ART. 396 E 397 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - PRECLUSÃO - NÃO CONHECIMENTO - DESERDAÇÃO DE DESCENDENTE - VERACIDADE DAS CAUSAS NÃO DEMONSTRADA - ÔNUS DO HERDEIRO INSTITUÍDO - ARTS. 1.741 A 1.745 DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 - INVALIDADE DA DISPOSIÇÃO TESTAMENTÁRIA NEGATIVA - VALIDADE, PORÉM, DO ATO DE DISPOSIÇÃO DE VONTADE QUANTO À PARTE DISPONÍVEL DO PATRIMÔNIO - NÃO DEMONSTRAÇÃO DA FALSIDADE DO TESTAMENTO PÚBLICO - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - ADEQUAÇÃO DA SUCUMBÊNCIA.
DA PETIÇÃO DE HERANÇA
Processo: AI 06215267320168060000 CE 0621526-73.2016.8.06.0000
PROCESSUAL CIVIL E SUCESSÕES. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO QUE REJEITA PETIÇÃO DE HERANÇA. ERROR IN JUDICANDO. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO PROVIDO.
TESTAMENTO
Processo: AI 70067460188 RS
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES. INVENTÁRIO. TESTAMENTO PÚBLICO. MANIFESTA INEFICÁCIA DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS ACERCA DA DESTINAÇÃO DA HERANÇA. DESNECESSIDADE DE PROMOÇÃO DE PEDIDO DE REGISTRO E CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO.
CAPACIDADE PARA TESTAR
Processo: 0026595-79.2009.8.06.0001 - Apelação
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO SUCESSÓRIO. AÇÃO ANULATÓRIA DE
TESTAMENTO. DESTINAÇÃO DO TOTAL DA PARTE DISPONÍVEL PARA
COMPANHEIRA. POSSÍVEL FALTA DE DISCERNIMENTO PARA TESTAR.
TESTADOR COM IDADE AVANÇADA - COAÇÃO PELA RÉ/APELADA NÃO
VISLUMBRADA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA INCAPACIDADE ADUZIDA. RECURSO CONHECIDO, MAS DESPROVIDO.
TESTAMENTO PÚBLICO E PARTICULAR
Processo: 0015532-26.2014.8.16.0188
RECURSO DE APELAÇÃO – AÇÃO DE REGISTRO DE TESTAMENTO PARTICULAR – PRETERIMENTO DE FORMALIDADE LEGAL ATINENTE À PRESENÇA DE TESTEMUNHAS – IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE REGISTRO NA ORIGEM – RIGORISMO FORMAL QUE DEVE CEDER EM FACE DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO – PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA CUJA APRECIAÇÃO NÃO SE RESTRINGE À LEGALIDADE ESTRITA – INTERESSES EM JOGO QUE SE REVESTEM DE ORDEM PARTICULAR – PRETENSÃO DE PRODUÇÃO DE PROVAS A FIM DE DEMONSTRAR QUE A VONTADE DO INSTRUMENTO CORRESPONDERA À VONTADE DO TESTADOR – POSSIBILIDADE – RECURSO PROVIDO – DETERMINAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE PROVAS NA ORIGEM
DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS
Processo: AI 70067460188 RS
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES. INVENTÁRIO. TESTAMENTO PÚBLICO. MANIFESTA INEFICÁCIA DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS ACERCA DA DESTINAÇÃO DA HERANÇA. DESNECESSIDADE DE PROMOÇÃO DE PEDIDO DE REGISTRO E CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO.
LEGADOS
Processo: REsp 1338220 SP 2012/0092404-4
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. RECURSO ESPECIAL. TESTAMENTO. LEGADO. NULIDADE. OCORRÊNCIA.
SUBSTITUIÇÕES
Processo: AC 70067478586 RS
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. FALECIMENTO DO EXECUTADO ANTES DO NASCIMENTO DA OBRIGAÇÃO. NULIDADE CDA. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. DESCABIMENTO.
TESTAMENTEIRO
Processo: AI 70070340351 RS
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES. PEDIDO DE REGISTRO E CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO PÚBLICO. NOMEAÇÃO DE TESTAMENTEIRO DATIVO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE TESTAMENTEIRO PELO TESTADOR. ENCARGO QUE, NA FALTA DE TESTAMENTEIRO INDICADO PELO PRÓPRIO TESTADOR, COMPETE AO CÔNJUGE SOBREVIVENTE OU, NA FALTA DESTE, A HERDEIRO.
COLAÇÃO
Processo: AI 70064807704 RS
AGRAVOS DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES. "AÇÃO DECLARATÓRIA C/C COLAÇÃO DE BENS E SONEGADOS E PERDAS E DANOS" E "AÇÃO DE SONEGADOS". PRETENSÃO DE BLOQUEIO DE VALORES RELATIVOS AO PAGAMENTO DE PRECATÓRIO, A FIM DE RESGUARDAR EVENTUAL DIREITO DA PARTE AUTORA.
PARTILHA
Processo: AI 70054405535 RS
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUCESSÕES. INVENTÁRIO. PARTILHA. DIVERGÊNCIA ENTRE HERDEIROS ACERCA DA PARTILHA. NOMEAÇÃO DE PARTIDOR JUDICIAL. ART. 2.016 DO CÓDIGO CIVIL.
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