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Universidade Tiradentes
Disciplina: Direito Administrativo. Turma N04
Aluno: Marcelo David Nunes Vieira de Jesus
 Relatório de participação no V Congresso Estanciano de Direito
No dia 16/05/2017 na noite de terça-feira aconteceu o V congresso de direito estanciano, onde três palestrantes explanaram sobre diversos temas com base no tema central do congresso, compondo a mesa da noite Adriana Rocha, Dr. Rodrigo Cavalcante, Dra. Clarissa Lobo e Dr. Manoel Caldas.
O primeiro palestrante foi o senhor Hermano que nos trouxe como tema a criminalização e seus aspectos constitucionais, falou que constituição de 1988 consagra em seu artigo 1º o Estado Democrático de Direito, cujo princípio mais importante é o da Dignidade da Pessoa Humana, valor que visa proteger o ser humano de tudo aquilo que se lhe possa levar ao desprezo. Em torno desse princípio gravitam os direitos fundamentais e uma gama de subprincípios que devem nortear o legislador penal durante os procedimentos de criação das leis bem como o operador do direito no momento de proceder a adequação típica do ato praticado à norma penal e durante a etapa inquisitória e posterior fase processual, nos quais as infrações penais são apuradas e julgadas, respectivamente. Dado que, no Brasil, a penalidade máxima que pode ser infligida ao transgressor da lei é a de privação da liberdade, sendo esta (a liberdade) considerada o segundo maior bem do ser humano, (o primeiro é a vida), e considerando que o princípio da Dignidade da Pessoa Humana visa a valorização do homem, garantindo a sua integridade e evitando a sua depreciação ou a sua redução. Considerando também que a vida em sociedade é o resultado de um contrato assinado por todos os homens, que cederam parte de sua liberdade primitiva ilimitada em favor do Estado, para que este promovesse as condições e os regramentos da vida coletiva, elaborando leis e protegendo os bens jurídicos mais importantes. 
O Segundo palestrante Iury Carneiro falou que o presente estudo teve por objetivo analisar os princípios penais constitucionais, sejam os expressos, sejam os implícitos, de modo a identificar as garantias penais de que se valem os indivíduos na atualidade, notadamente na aplicação das penas. Adotando-se uma pesquisa de natureza exploratória, pautada na revisão bibliográfica, pois se busca na doutrina, legislação, jurisprudência, periódicos, dentre outras fontes, elementos para compreender o problema de pesquisa. Assim, há no ordenamento jurídico brasileiro vários princípios que restringem a atuação do Estado, que asseguram direitos fundamentais a todos os cidadãos, pois funcionam como garantias contra o arbítrio do Estado, devendo nortear a atividade legislativa, mas também a aplicação da pena.
O Terceiro e ultimo palestrante o Dr. Marcos Mota, deu abrangência a efetividade das garantias constitucionais e seus efeitos na segurança publica como causa desta desigualdade material aponta-se o liberalismo econômico, isto é, livre iniciativa num mercado concorrencial, propiciado pelas instituições e sem qualquer interferência estatal (Estado abstencionista). Tal fato gerou um acréscimo de riqueza jamais visto, em contrapartida, a classe trabalhadora contava com condições precaríssimas de trabalho.

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