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Professora: Karina Albuquerque Disciplina: Direito Internacional Nome Completo: Marcelo David Nunes Vieira de Jesus Turma: N01 Data: 23/11/2016 Registro de dados bibliográficos http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16324 Tema Contratos Internacionais Conteúdo fichado: O contrato internacional é resultado do intercâmbio entre pessoas e Estados. A validade dos contratos em geral é oriunda de alguns elementos indispensáveis, os quais estão divididos em condições e requisitos. Entretanto, dentre os requisitos, estão o consentimento (livre e consciente manifestação de vontade das partes), o objeto (possível, lícito e determinado) e a forma (autonomia das partes para determinar a forma do contrato). Existem fundamentalmente quatro níveis de solução de controvérsias: negociação, mediação, arbitragem e por fim, a jurisdição estatal. A forma mais utilizada nestes casos de conflitos internacionais privados de comércio vem sendo a arbitragem. Esclarece Maria Helena Diniz: "O compromisso arbitral é muito mais antigo do que a cláusula arbitral, haja visto que os romanos utilizavam o compromisso por ser uma forma mais justa. (...) No direito romano o compromisso era utilizado na justiça privada, em que a execução do direito era feita sem a intervenção da autoridade pública, pois confiava-se a simples indivíduos a missão de solucionar controvérsias surgidas em torno de uma obrigação, caráter que se mantém em todas as legislações contemporâneas." Nesta forma, as partes podem optar por qual Câmara de Arbitragem (similar ao foro nos casos de jurisdição estatal), como os árbitros, as regras do próprio procedimento arbitral e a legislação aplicável ao contrato. É evidente a necessidade de novas soluções jurídicas diante dos avanços econômicos atuais, principalmente no quis diz respeito à celebração de contratos internacionais. Como elucida Francisco Marques: “(...) o elevado grau de internacionalização das economias nacionais explica a importância e a complexidade do comércio internacional. Por uma razão muito simples, é o comércio internacional que possibilita as múltiplas trocas operadas entre os países.” Neste sentido, sendo o Direito Comercial ramo do direito privado que objetiva a celeridade das práticas comerciais, deve-se vislumbrar qual é a aplicabilidade da análise econômica do direito neste setor. Ao propor a utilização de princípios da economia ao direito, ou seja, um exame dos fatos jurídicos sob um prisma econômico, a análise econômica do direito enfrenta da objetividade até a atividade do intérprete da norma, autoriza o encargo de função clara ao direito, ao ver deste projeto, de tornar eficientes as relações sociais, e abrir novas interpretações do sistema jurídico, permitindo uma maior interação do Direito Comercial com as demais ciências sociais.
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