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UNIVERSIDADE TIRADENTES
BACHARELADO EM DIREITO
ALLINE REIS BRITTO
JOÃO MANOEL SANTOS OLIVEIRA
MARCELO DAVID NUNES VIEIRA DE JESUS
RAIMUNDO CARDOSO SILVA NETO
TAIANA DOS SANTOS SIQUEIRA
WIARA SANTOS SOUZA
PESQUISA CIENTÍFICA
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Estância/SE
2016
ALLINE REIS BRITTO
JOÃO MANOEL SANTOS OLIVEIRA
MARCELO DAVID NUNES VIEIRA DE JESUS
RAIMUNDO CARDOSO SILVA NETO
TAIANA DOS SANTOS SIQUEIRA
WIARA SANTOS SOUZA
PESQUISA CIENTÍFICA
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Pesquisa científica apresentada como requisito de medida de eficiência da disciplina Direito Internacional, ministrada pela Prof.ª Karina Ferreira Soares de Albuquerque, na I Unidade do 2º Semestre de 2016.
Estância/SE
2016
SUMÁRIO
41 INTRODUÇÃO	�
42 O COSTUME INTERNACIONAL	�
53 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO	�
54 JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL	�
65 DOUTRINA	�
66 DECISÕES UNILATERAIS	�
67 “SOFT LAW”	�
8REFERÊNCIAS	�
�
�
1 INTRODUÇÃO
A fontes do direito internacional remete ao Estatuto da Corte Internacional de Justiça, no seu art. 38, sendo estes:
a)	as convenções internacionais, gerais ou particulares, que estabelecem regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; 
b)	o costume internacional, como prova de uma prática geralmente aceita como direito; 
c)	os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações civilizadas; 
d)	a doutrina e a jurisprudência, como meios auxiliares de interpretação. O dispositivo prevê̂, ainda, que a Corte Internacional de Justiça, ao decidir sobre casos concretos, poderá aplicar a cláusula ex aequo et bono (princípio da equidade) desde que as partes assim concorde.
2 O COSTUME INTERNACIONAL
Diferente do que acontece no direito brasileiro, no direito internacional o costume possui grande relevância, justamente em função do baixo índice de codificação. 
Não existe divisão entre costumes e tratados, de sorte que um eventual conflito entre ambos deve ser resolvido a partir da análise hermenêutica, sendo teoricamente possível que um prevaleça sobre o outro. 
O costume, juridicamente válido, possui dois elementos fundamentais:
a)	objetivo ou material – é a percepção da prática como habitual e reiterada, porque vigente durante certo período de tempo (anos, décadas ou séculos); 
b)	subjetivo – decorre da aceitação pelos Estados (opinio juris), que é o convencimento acerca da conduta, sem resistência. A opinio juris implica o reconhecimento de que o costume é jurídico e necessário. 
Alguns autores também analisam os costumes a partir do alcance geográfico (elemento espacial), dividindo-os em regionais e universais. Embora tal classificação seja possível, pensamos tratar-se de uma consequência e não de elemento constitutivo do costume. 
Excepcionalmente, considera-se que os costumes possam surgir de modo repentino, sem a necessária estabilidade conferida pelo fator tempo (denominados costumes selvagens). Como exemplo, poderíamos citar o caso do “toque de recolher” em tempos de guerra, que seria uma prática juridicamente válida em situações de emergência e, portanto, obrigatória.
3 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
Os princípios gerais do direito são as regras aceitas e respeitadas pelos estados soberanos. Podem ser expressamente veiculados pelas leis ou se manifestar por meio de práticas costumeiras. No Brasil, os princípios fundamentais relativos à ordem internacional estão presentes no artigo 4º da Carta Política: 
a)	independência nacional;
b)	prevalência dos direitos humanos; 
c)	autodeterminação dos povos; 
d)	não intervenção; 
e)	igualdade entre os Estados; 
f)	defesa da paz; 
g)	solução pacífica dos conflitos; 
h)	repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
i)	cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
j)	concessão de asilo político. 
O constituinte também determinou que o Brasil deve empreender esforços para a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. O primeiro passo, nesse sentido, foi dado com a criação do MERCO- SUL, bloco regional formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
4 JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL
A jurisprudência internacional representa o conjunto de decisões proferidas acerca de controvérsias entre Estados e/ou organizações internacionais e serve como ponto de referência para a interpretação de novos casos concretos. 
Os tribunais desempenham importante papel na construção do entendimento e da interpretação das normas internacionais, especialmente a partir do século XX, quando a jurisprudência ganhou força e consistência com a criação do primeiro tribunal em Haia.
5 DOUTRINA
A doutrina revela a produção acadêmica dos autores voltados ao direito internacional e confere suporte teórico às decisões dos tribunais. 
Os juízes utilizam como fundamento para suas decisões os argumentos e teses defendidos pelos especialistas. Assim, a doutrina pode ser considerada como meio auxiliar para a construção de normas concretas e a interpretação do direito codificado.
6 DECISÕES UNILATERAIS
Apesar de não expressamente mencionados pelo artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, os atos unilaterais dos Estados e as decisões dos organismos internacionais possuem inegável natureza jurídica, e terão efeitos quando compatíveis com o sistema de regras do direito internacional. 
As decisões juridicamente válidas devem ser: 
a)	oriundas de sujeito competente (Estado ou organismo internacional); 
b)	manifestações de vontade dentro do âmbito de competência do sujeito; 
c) comunicadas ou publicadas de forma adequada. 
Os Estados manifestam unilateralmente sua vontade por meio de atos inequívocos, como protestos, notificações ou denúncia a tratados, enquanto as organizações internacionais normalmente produzem recomendações, resoluções ou pareceres consultivos. 
O princípio da boa-fé também justifica a figura do estoppel, assim entendida a ideia de que um Estado se obriga por seus atos, ou seja, não pode alegar ou negar um direito em prejuízo de condutas ou manifestações anteriores. 
Embora seja ambíguo e de difícil aplicação prática, o compromisso teó- rico representado pelo estoppel tem o objetivo de preservar as relações estatais, conferindo-lhes certa previsibilidade ao longo do tempo.
7 “SOFT LAW”
Soft law é o conjunto de disposições genéricas destinadas a criar regras de conduta desejáveis e não propriamente obrigações jurídicas. 
Trata-se do conteúdo não exigível disposto em tratados, representado por conceitos ainda não vinculantes como guidelines (princípios) ou práticas recomendadas; não possui, portanto, regras sancionatórias ou mecanismos de coercibilidade.
As práticas facultativas previstas pelo soft law constam de instrumentos flexíveis que poderão, no futuro, se tornar normas jurídicas concretas, obri- gatórias para as partes (hard law), daí porque a doutrina denominá-lo como um “direito em gestação”. 
Exemplo de soft law seria a disposição em um tratado sobre transpor- te aéreo que recomendasse o uso de aparelhos de scanner para a verificação de bagagens dos passageiros. Na medida em que a maioria dos países pas- sasse a utilizar os equipamentos, o tratado poderia, de comum acordo, ser alterado no sentido de conferir obrigatoriedade ao procedimento para todos os signatários.
REFERÊNCIAS
CAPARROZ, Bianchini, R. A., ), L. C. (02/2012). Col. Saberes do Direito 55 - Direito Internacional PÚblico, 1ªedição. [VitalSource Bookshelf Online]. Retrieved from https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502174139/.

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