Buscar

DIREITO CIVIL 17082017

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL-17/08/2017
ESTATUTO DO DEFICIÊNTE
Antes do estatuto do deficiente o código tratava como relativamente incapaz as pessoas com discernimento reduzido ou incompleto o que veio a ser retirado do texto legal por conta da norma especial de forma que esses indivíduos passaram a ser tratados como capazes. O próprio estatuto criou a figura da tomada de decisão apoiada no artigo 1783 A, permitindo ao deficiente que escolha duas pessoas e submeta ao judiciário com participação do MP o pedido de tomada fixando detalhadamente os limites das atribuições dos apoiadores relacionados a atos de caráter patrimonial. Homologado o pedido de tomada de decisão apoiada será o mesmo registrado junto ao RCPN adquirindo eficácia erga omnes. Com este procedimento fica preservada a capacidade do individuo como pretendia o estatuto oferecendo inúmeras vantagens ao deficiente como, por exemplo, se pretender alienar um bem seu basta contar com a manifestação dos apoiadores sem a necessidade de autorização judicial o que aconteceria caso o mesmo fosse interditado. 
A capacidade de fato habilita o individuo a prática dos atos da vida civil abstratamente, se forma genérica. O legislador porém poderá proibir o plenamente capaz de realizar determinados atos ou negócios por especifico situação em que jamais estará legitimado a pratica-los servindo de exemplo o art 497 I em outras hipóteses o plenamente capaz deverá obedecer a um procedimento ou requisito previsto em lei para que o negocio seja valido de maneira que a legitimação possa ser obtida. A hipótese tratada no art 496 ilustra o plus a capacidade que se exige para realizar certos atos. 
No Brasil o fim da personalidade acontece pelo óbito que por certo precisa ser levado ao rcpn para que a ele seja atribuída eficácia erga omnes o registro do óbito tem caráter declaratório e não constitutivo na medida em que não é ele que põe fim a personalidade limitando-se a reconhecer uma situação jurídica já consumada. O registro prova a perda daquela personalidade e permite que os familiares tenham a destinação ao patrimônio do falecido recebendo seguro de vida, realizando inventario, encerrando contas e etc. Para que o registro seja concretizado deve ser obedecido o que determina o artigo 77 da lei de registros públicos de forma que o corpo deverá estar presente ou ter sido visto para que o óbito seja registrado. 
Na morte real é possível a presença do corpo ou de duas pessoas que o tenham visto. Excepcionalmente é possível estarmos diante de situações em que a pessoa está desaparecida ou certamente morta sendo porém impossível a comprovação dessa falecimento. Em ambas as circunstâncias é possível estarmos diante da morte presumida que poderá ser alcançada de duas formas distintas. Na morte presumida sem a declaração de ausência estamos diante da certeza do óbito acompanhada da impossibilidade de sua comprovação. Diante do fato da inexistência do corpo ou de quem o tenha visto os familiares deverão ajuizar ação de justificação de óbito de maneira a convencer o magistrado daquele falecimento através de testemunhas e documento. Caso isso fique comprovado o juiz determinará ao cartório do RCPN que seja lavrado o óbito. 
Tanto na morte real como na morte presumida sem ausência é comum nos depararmos com o instituto da comoriência que exige para a sua caracterização a presença de dois requisitos a serem cumulativamente preenchidos que os indivíduos tenham falecido em razão do mesmo fato e não seja possível precisar quem faleceu em primeiro lugar. A consequência dessa constatação é de que não ha que se falar em transmissão recíproca de direitos sucessórios na medida em que cada um dos comorientes será tratado na sucessão do outro como se não existisse, como se fosse pré morto.

Outros materiais