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DIREITO PENAL 15092017

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Direito penal: 15/09/2017
→ARTIGO 8•: PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO
 Impede o "bis in idem" que é vedado pelo direito penal brasileiro que não admite a dupla punição por um mesmo crime porque isso viola o principio constitucional da dignidade humana, por este motivo se o agente cumpre pena no estrangeiro e tem uma pena a cumprir no Brasil pelo mesmo delito em caso de extraterritorialidade, esta pena cumprida no estrangeiro será abatida da pena cumprida no Brasil. 
Teoria do crime: No conceito formal o crime é a prática de uma conduta que viola a lei penal, ou seja, o crime é uma infração penal. 
De acordo com o conceito material o crime significa a prática de uma conduta, voluntaria controlada ou controlável pela vontade que produz lesão com risco concreto de lesão a um bem jurídico penalmente tutelado.
Diante do conceito material surge a divergência sobre a possibilidade de pessoa jurídica cometer crime, porque alguns doutrinadores entendem que apesar da lei prever essa possibilidade como a pessoa jurídica é uma ficção,  não tem como praticar crimes, já que o crime é sempre fruto de uma ação voluntaria dolosa ou culposa, e esses elementos psicológicos somente são encontrados nos seres humanos. 
Por este conceito só configura crime a conduta que causa lesão à bem juridico com risco de lesão tendo em vista o principio da lesividade sendo certo que se a conduta é inofensiva, incapaz de conduzir lesão, ou dispor a risco o bem jurídico, não configura crime. Como por exemplo, matar alguém que já está morto ou usar um documento grosseiramente falsificado. (a)-lei
→ARTIGO 13º§2º: As pessoas são colocadas na posição de garante quando, por lei, possuem o dever de proteção cuidado e vigilância, como, por exemplo, os pais, um policial, médico, etc.
 Também é garantir aquele que, por contrato, seja escrito ou envolva pagamento, sendo suficiente o simples ajuste entre as partes. (b)-contrato
O cp determina que é considerado garante aquele que com sua conduta gera o risco de um resultado leisivo a alguém. ©- risco
→ARTIGO 18º I: No crime doloso pelo dolo direto, o agente pratica a conduta querendo o resultado criminoso, ou seja, com vontade de produzir o crime. Nesta hipótese, o CP adotou a teoria da vontade. No crime doloso, por dolo eventual, ao gente tem a previsão do resultado e assume o risco de produzi-lo, ou seja, com sua conduta despreza a ocorrência do resultado. Nesta hipótese o CP adotou a teoria do assentimento ou conssentimento. 
→ARTIGO 18º II: No crime culposo, o agente produz o resultado criminoso por imprudência, negligência ou imperícia. O crime culposo é aquele que resulta da falta de cautela, ou seja, da inobservância do dever de cuidado.
 A imprudência é uma espécie de afobação, ou seja, uma conduta precipitada. A negligência equivale a displimcÊcia, ou seja, falta de atenção. A imperícia é a falta de cuidado dentro de uma atividade para o qual o agente é habilitado tecnicamente.
 Os crimes culposos são classificados como tipos penais abertos, porque dependem da interpretação das autoridades de acordo com o caso concreto.
 O crime culposo depende da previsibilidade do fato, mas se o fato era imprevisível não caracteriza crime algum.
No crime culposo pela culpa consciente o agente pratica a conduta com a previsão do resultado, mas não assume o risco de produzi-lo, ou seja, não despreza a sua ocorrência, pois acredita sinceramente que sua habilidade conseguirá evitar o resultado, enquanto, no crime doloso por dolo eventual, o agente pratica a conduta com a previsão do resultado e asssume o risco de produzi-lo, demonstrando com seu comportamento um desprezo pela ocorrência do crime. 
→ art.129 §3º- 4 a 12 anos (preterdoloso)
→ art.121- 12 a 30 anos
→art.213- 12 a 30 anos (preterdoloso)
No crime preterdoloso (art.19) temos dolo no antecedente e culpa no consequente, ou seja, o agente inicia o crime dolosamente e acaba obtendo um resultado criminoso além do resultado pretendido por sua culpa como, por exemplo, no crime de lesão seguida de morte (art.129§3º) e estupro com resultado morte (art.213§2º).
 No DP brasileiro o dolo é a regra e a culpa é a excessão, ou seja, todo crime é doloso, mas nem todo crime é punível na forma culposa, para que um fato seja tipificado na forma culposa é necessário previsão expressa no tipo penal.
→art. 121§3º
→art.129
No DP brasileiro os tipos penais são dolosos, culposos ou preterdolosos. Portanto, se alguém pratica uma conduta sem dolo e sem culpa não comete crime, pois o fato será atípico uma vez que uma conduta sem dolo ou culpa não se adéqua a nenhum dos nossos tipos penais.
O CP Brasileiro adotou a teoria finalista da ação, considerando o dolo e a culpa como elementos do tipo penal, o que significa que não havendo dolo ou culpa, não haverá crime por ausência de fato típico.
 O resultado do fato típico é a consequência da conduta praticada pelo agente, sendo naturalístico aquele resultado que produz uma alteração no mundo dos fatos, e jurídica o resultado que representa a lesão ou o risco da lesão sobre o bem jurídico tutelado pelo direito penal. 
Nem todo fato típico possui resultado naturalístico, pois nem todo fato típico produz alteração no mundo real, mas todo fato típico possui resultado jurídico, uma vez que sempre há, no fato típico, a lesão ao bem jurídico.
 ► CONDUÇÃO
 ►RESULTADO
- fato típico
 ►RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (art.13)
 ►TIPICIDADE
A relação de causalidade significa a relação de causa e efeito que existe entre a conduta do agente e o resultado criminoso, ou seja, é o elo de ligação entre a conduta e o resultado, tendo em vista que o resultado criminoso somente é imputável a quem lhe deu causa, isto é, a quem praticou algum comportamento que colaborou para a ocorrência dos resultado.
De acordo com o artigo 13, causa do crime é toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teriaocorrido, sendo certo que o CP brasileiro adotou a teoria da Conditio Sine Qua Non no conceito de causa.
Fazer a tipicidade significa adequar um fato criminosoa um dos tipos penais da nossa legislação.
Ocorre o conflito aparente de normas quando o fato criminos, aparentemente, se adéqua a mais de um tipo penal, e como nosso Direito não admite bis in idem, ou seja, dupla punição por uma mesma conduta, utilizamos os princípios da matéria para identificar qual o tipo penal mais adequado à punição do fato.
Princípios:
1-ESPECIALIDADE:
Por este princípio, no conflito aparente de normas, entre um tipo penal mais genérico e outro mais específico, deve predominar na tipicidade a norma incriminadora mais específica, afastando a norma mais genérica.
2-ABSORÇÃO OU CONSUNÇÃO
Por este princípio o crime absorve que é seu caminho necessário de execução.
3-SUBSIDIARIEDADE
Por este princípio, se durante o fato criminoso o crime fim é abandonado pelo agente, mas, neste instante, o crime meio já se encontra configurado, então pelo direito meio o agente poderá responder.
4-ALTERNATIVIDADE
Por este princípio, nos tipos penais de ações múltiplas o agente, ao praticar uma das ações típicas ou várias delas, comete crime único.

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