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A Leucemia Mielóide crônica

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A Leucemia Mielóide crônica(LMC) é uma doença mieloproliferativa, do sistema hematopoético caracterizada por uma superprodução de células da linhagem granulocítica, ocasiona monócitos resultam em acentuada esplenomegalia e elevadaleucometria(KEATING et al., 2005).
Cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com LMC Apresentam um “marcador” denominado cromossomo Philadelphia (Ph) na maioria das metáfases celulares da medula óssea (NOWELL, 1960). O marcador resulta de uma translocação envolvendo os cromossomos 9 e 22. Especificamente surgem cromossomos derivativos, ou seja o cromossomo 9 com acréscimo do material genético originário do cromossomo 22 no braço longo, e o cromossomo 22 com decréscimo do material genético no braço longo, sendo a translocação representada por t(9;22)(q34;q11). Essa translocação funde um segmento do gene BCR do cromossomo 22 com uma região anterior ao segundo èxon do gene ABL do cromossomo 9, formando o gene quimérico BCR/ABL. O gene codifica uma nova proteína com atividade tirosinoquinase, que desencadeia a proliferação descontrolada das células na LMC( BARBOZA et al,. 2000). Dessa forma a proteína bcr/abl promove a ativação constitutiva da sinalização mitogénica, redução de apoptose e redução da adesão das células ao estroma e a matriz extracelular (Gouveia, 2007).
Sob o ponto de vista epidemiológico, LMC corresponde a 14% dos casos de leucemia, com incidência de 1,6 pontos casos por 100 mil indivíduos. É mais frequentes em adultos entre 40 a 60 anos e afeta ambos os sexos, com predominância no sexo masculino. Quanto aos fatores de riscos, o mais associado ao LMC é a exposição as radiações ionizantes em altas doses. Agentes químicos, biológicos e predisposição genética parecem não exercer muito no aparecimento dessa doença mieloproliferativa crônica

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