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Mecanismo de defesa dos pulmões de patógenos inalados Impactação inercial - As bifurcações em série permitem que partículas inaladas possam se depositar na parede das vias aéreas, deixando-as retidas antes de atingir o lugar de trocas gasosas Sedimentação gravitacional - A presença de muitas bifurcações reduz o fluxo aéreo, permitindo que as partículas percam velocidade e sejam depositas na parede, por ação da gravidade Umidificação Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC) Obstrução crônica em qualquer nível da da árvore respiratória Fatores de risco - Tabagismo - Poluição indoor e outdoor - Alérgenos - Condições de trabalho - Estados pós-infecciosos - Dietas e estados nutricionais Enfisema pulmonar, bronquite crônica e asma Enfisema Pulmonar Aumento anormal e permanente do tamanho dos ácinos pulmonares associado a destruição dos septos alveolares, sem fibrose evidente Ácino pulmonar: parênquima distal dos bronquíolos terminais - Bronquíolo respiratório + ductos alveolares + sacos alveolares + alvéolos - Lóbulo pulmonar: 3 a 5 bronquíolos pulmonares + ácinos Classificação do enfisema Centrolobular - Associado ao fumo e bronquite crônica - Região comprometida: Lobos superiores → Central do ácino + bronquíolo respiratório → mecanismo de poupar os alvéolos terminais Panlobular - Deficiência de alfa 1-antitripicina - Região comprometida: Bases pulmonares → Ácino todo aumentado Parasseptal - Surge em áreas de fibrose, cicatrização ou atelectasia - Região comprometida: Porção distal dos ácinos na regiões adjacentes a pleura e septos interlobulares → Regiões superiores dos pulmões - Pneumotórax em jovens Irregular - Cicatrizes de processos inflamatórios antigos Etiopatogênese Desbalanço entre protease e antiproteases, com predomínio de proteases, que realizam a destruição dos septos alveolares - Deficiência de alfa 1- antitripisina (antiproteases) - Fumante que apresenta essa deficiência adianta a doença Enzimas proteolíticas vem de neutrófilos e macrófagos alveolares Neutrófilos → serinoelastases Macrófagos → metaloeslastases, regiões centroacinares Mecanismos de ação contra o fumo - Resposta inflamatória: Maior número de neutrófilos e macrófagos que liberam reações inflamatórias que lesam as células endoteliais e/ou ajudam na aderência de neutrófilos na parede. Além de produção de elastase - Ação lesiva dos antioxidantes: Radicais livres inibem a ação da alfa 1- antitripisina e estimulam a ação de proteases que realizam a destruição do parênquima Resultado: - Inflamação e fibrose: Estreitamento e tortuosidades das pequenas vias aéreas → aumento da resistência vascular - Fechamento precoce das pequenas vias aéreas durante a expiração: perda da força de recolhimento elástico Aspecto macroscópico - Aumento de volume com margens aproximadas - Órgão pálido e inelástico - Dilatação dos espaços aéreos distais - Inspiração: Costelas e espaços intercostais levantados e diafragma rebaixado Aspecto microscópico - Destruição de bronquíolos e alvéolos: Dilatação das estruturas vista a olho nu, com perda de elasticidade e redução do leito vascular - Obstrução de bronquíolos: Estenose, aumento de muco, bronquiolite e bronquite Aspectos fisiopatológicos e clínicos Dispneia, tosse, chiado e sobrecarga do coração Enfisema centrolobular - Baixa ou normal complacência - Baixa pressão de recolhimento elástico - Redução do fluxo devido a lesões nas pequenas vias aéreas (fibrose, inflamação e hipertrofia muscular) - Bronquite + centrolobular: cianose, tosse, expectoração produtiva, infecções bacterianas de repetição, diminuição do volume corrente e aumento do espaço morto (blue boaters) Enfisema pan-acinar - Alta complacência - Baixa pressão de recolhimento elástico - Redução do fluxo devido a perda de recolhimento elástico pulmonar - Acima de 50 anos - Aumento da frequência respiratória e dispneia acentuada (pink puffer) Insuficiência respiratória - Redução do fluxo aéreo - Dificuldade de acesso do ar aos alvéolos - Destruição da superfície de troca
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