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10/08 Zetética (zetein) – Tem como finalidade fazer questionamentos. O objetivo da Filosofia do Direito é questionar o que é o direito. Dogmátia (dokein) – São certezas inabaláveis dentro do sistema Filosofia do direito buscar entender “O que é o direito?” No campo da práxis: O importante é responder a pergunta No campo da filosofia: É responder a pergunta Principal corrente de pensamento que tentou explicar o que é o direito: Jusnaturalismo e positivsmo Elementos que evidenciam a complexidade da Filosofia do Direito: O objeto de estudo da Filosofia do Direito: O que é o Direito? Tentar responder o que é o direito e também apresentar outros questões dentro da F.D: Qual a relação entre direito e moral, direito e justiça Jusnaturalismo Positivismo: Estado democrático e de direito O direito são regras criadas pelos homens, é o direito escrito decorrente da vontade dos homens, não há direito fora da norma posta. Direito não está vinculado com a moral, o positivismo não está preocupado em refletir se a lei é justa ou não Afastamento de questões subjetivas do direitos Positivismo: Direito como ciência Metodologia do Direito como ciência: Neutralidade cientifica, objetividade Defesa da teoria pura do direito Erga omnes: Direitos contra tudo e contra todos Inatos a condição humana Preexistentes a ordem positiva Universais Imutáveis 17/08 Jusnaturalismo Características: Dualismo Imutável Oponíveis erga omnes Cognoscível objetivamente Perspectivas Históricas Cosmológico (Lei do universo que dita tudo que se tem na terra): 3 referenciais: Heraclito de Efeso: Lei da natureza que não só estabelece os bens da natureza, como também refe o comportamento humano Antígona : Lei eterna acima da lei rei Cícero: Direito natural refletido na razão humana Teológico Patrística ( Pensamento dos padres) – Santo Agostinho Escolástico ( Forma de ensino da religião nas universidades) – São Tomás de Aquino Lei eterna, lei humana, lei natural – Lei interna no coração dos homens Jusnaturalismo Racional XVII – Escola de Direito Natural: Surgimento dos direitos humanos Limites ao Estado soberano º Jusnaturalismo – Corrente que mais pendurou ao longo do tempo Dualismo: Jusnaturalismo reconhece que ao lado de uma ordem escrita, existe uma ordem não escrita (ao lado de uma ordem positiva, estará um direito natural que estará acima do direito postivio) Direito natural que é inerente a condição humana = lei natural º Lei Natural Teológica (Idade Média) – D.N respaldado na vontade divina Escolástico: Lei eterna – vontade divina Lei humana – lei escrita Lei natural – Lei inscrita no coração dos homens Antiguidade Clássica: D.N respaldado numa força/vontade natural Jusnaturalismo racional: Há uma mudança pragmática de como a sociedade europeia entende o mundo (surgimento do Iluminismo, Renascentismo) Surgimento dos contratualistas: Rousseau, Hobbes, Locke A partir das revoluções liberais nos secs. XVI e XVII, D.N deia de ser respaldado na vontade divina e passa a ser na razão humana Jusnaturalismo também conhecimento como Jusracionalismo (filósofos contratualistas tentam explicar a estrutura do estado) Burguesia queria uma monarquia limitada pelas leis dos homens, limitação do poder absoluto dos Estados Naturais º Liberdade negativa: Estado não violando as liberdades individuais Declaração do Direito do Homem e Cidadão: Reflexo do jusnaturalismo Direito a vida e a propriedade, liberdade (igualdade formal) Cognoscível objetivamente: No jusnaturalismo é como se usasse de um método cientifico para aferir o comportamento humano 24/08 Direito Natural (Justiça) x Direito Positivo (Segurança) Direito natural: A lei não pode ser direitos Justiça é a observância do direito natural Direito positivo: Lei = direito Justiça (validade e aplicação do direito) Valores fora da ciência jurídica ( sociologia/antropologia/filofosia) Jusnaturalismo -----------------------------> Positivismo normativo (XX) Codicismo ( séc xix) Expressões França – Escola de Exegese ( Hermenêutica de índole cordicista) CODEX – Código Napoleônico Estatalidade – Fonte única do Direito Método literal/gramatical Inglaterra – Bentham – Defesa da soberania estatal Austin Codificação Limite do poder de juízes (falta de controle democrático) Alemanha: Pandecismo/ Justiniano ( Corpus iuris civilis) Costumeiro Codificação tardia 31/08 Teoria Pura do Direito 21/09 HART ( Conceito de Direito ) Obrigação Contrário a teoria imperativa do direito (conjunto de ameaças do soberano) Ser obrigado a: (aspecto externo) (Necessidade de uma sanção) Ter uma obrigação (aspecto interno) Convicção de que cumprir regras é importante Livre querer do sujeito jurídico Direito resultado da pressão social por aceitação Direito: União de regras primárias/secundárias Regras primárias – Imperativas (sanção) Regras Secundárias – Mudança/alteração ( atribui competência para legislar ) Adjudicação ( indica quem aplica o direito ) Reconhecimento ( atribui validez para regras infranconstitucionais) ( norma última) Textura aberta do Direito Juiz cria ou não o direito? Ilusão Regras possuem textura aberta ( grau de indenifição) Juiz possui discricionariedade com limites Ser obrigado é diferente de ter obrigação 28/09 Positivismo: Conjunto de regras Separação direito/moral Juiz aplica o direito (discricionário) Pós-positivsmo: Teoria da argumentação jurídica Constituição estabelece valores éticos Necessidade de justificar decisões judiciais Inclui moral: Preocupação justificar Ronald Dworkin: Império do Direito – 86 Levando os direitos a Síria – 71 ° Teoria do Direito corresponde: Contra o estado de Bem estar social (utilitarista) e para preservação dos direitos individuais Para preservação dos direitos individuais º Direito como integridade Normas: Tudo ou nada Princípios: Dimensão de peso. Aplica em menor/maior grau º Atividade construtiva do juiz ( descobre e recria o direito) Romance em cadeira (aberto, várias pessoas escrevem esse romance) Hermenêutica: Etapa cognitiva e etapa critica º Hard cases (desacordos teórios) Reggis x Palmer – Ninguém se beneficiará do próprio erro º Hérculos (juiz ideal) º Decisão certa (melhor teoria) º Quais principios? Paradigma dominante Hart = União de regras primárias com secundárias. 05/10 Robert Alexy – Teoria da Argumentação Jurídica Teoria dos Direitos Fundamentais Teoria do Direito (Preocupações preliminares no desenvolvimento de uma teoria do direito) : Dimensão Analítica (Conceitos) Dimensão Normativa (Práxis Jurídica) Dimensão Empírica (Conhecimento da lei) Normas: Regras – Claúsula de exceção Invalidez de uma Princípios – Sopesamento Podem ser cumprimidos em diferentes graus Lei da colisão (Nenhuma principio é inválido, nenhum tem precedência) Dimensão Analítica Direito também precisa ter uma delimitação dos conceitos Dimensão Normativa Análise do precedente judicial, além de conhecer os conceitos, também tem que entender como ocorrem as decisções judiciais Subsunção – Norma como dado hipotético e na hora de observar norma no caso concreto, ver se ela se aplica Para resolver conflitos entre regras, cria claúsula de exceção. A regra de exceção revoga a regra geral. Em caso de antinomia: Regra de exceção Regra que cria o conflito é invalidada Princípios Princípios também contém obrigações Quando princípios entram em conflito, precisa respeitar a lei de colisão: Nenhum princípio é inválido, a ideia de ponderação só se justifica no conflito entre principios 19/10 Por que uma teoria sobre a justiça? – Abordagens: Institucionalismo transcedental: Justiça ideal/perfeita Modo contratualista de pensar Escolha de instituições ideais Comparativas: Instituições e sociedades reais Justiça como equidade: John Rawls (Teoria da Justiça – 1971) Contrato hipotético para escolha de princípios: Posiçãooriginal Véu da ignorância (relativamente iguais) – Princípios: Liberdade Diferença e igualdade de oportunidade Desigualdade vantajosa para todos Empregos/cargos acessíveis – Para definir uma Teoria da Justiça, precisa entender o que é injustiça John Rawls – Liberal igualitário (tentar unir as duas concepções) Institucionalismo Transcedental Principal autor: John Rawls Sociedade Justa – Aquela que compreende justiça como equidade. Ele constrói abstratamente a ideia de um contrato hipotético. Posição original – Escolhe quais princípios vão reger a sociedade. Individuos terão que abrir mão de seus status social, estariam sujeitos a um véu da ignorância Véu da ignorância – Ideia de imparcialidade. Se ignora o status, pode eleger principios com maior imparcialidade. Princípios: Abstrai no contrato hipotético, 2 princípios que podem reger uma sociedade justa. Por que? Porque ele não quer abrir mão da liberdade individul e está acima do prinípio da igualdade. Quando Liberdade x Igualdade, a Liberdade prevalece. Principio da desigualdade: Compreender que é justo um sistema que promova a desigualdade social. Loteria da natureza -Situação que independe do seu mérito Desigualdade vantajosa para todos: Mecanismo compensatóriso como ações afirmativas Críticas: Principal: Incapacidade de se libertar do liberalismo contratualista para no fim justificar uma sociedade de mercado e ampliando um pouco para igualar a sociedade moderna.
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