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O intérprete educacional

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1 – INTRODUÇÃO
A intenção deste desafio profissional é refletir sobre as estratégias pedagógicas para a melhoria da aprendizagem e comportamento de alunos surdos no contexto regular. Levando a um conhecimento mínimo sobre a surdez e suas implicações, bem como a conscientizar sobre as necessidades de um preparo por parte dos educadores, para assim haver uma verdadeira inclusão de surdos e aprendizagem. Conhecer línguas de sinais significa um outro olhar para o sujeito surdo.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1- PASSO 1 – RESENHA CRITICA INTERPRETE EDUCACIONAL.
As relações de poder e dependência estabelecidas entre estudantes surdos e intérpretes de língua de sinais no contexto educacional vem sendo intensificada cada vez mais. O intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de língua de sinais na educação indo além do ato interpretativo entre línguas. O interprete educacional que não é um professor, mas faz parte da educação dos surdos sendo um profissional que está construindo sua identidade. O intérprete especialista para atuar na área da educação deverá ter um perfil para intermediar as relações entre os professores e os alunos, bem como, entre os colegas surdos e os colegas ouvintes. No entanto, as competências e responsabilidades destes profissionais não são tão fáceis de serem determinadas. 0 intérprete de língua de sinais poderá estar atuando na educação infantil, na educação fundamental, no ensino médio, no nível universitário e no nível de pós-graduação O papel do intérprete em sala de aula acaba sendo confundido com o papel do professor. Os alunos dirigem questões diretamente ao intérprete, comentam e travam discussões em relação aos tópicos abordados com o intérprete e não com o professor. 0 próprio professor delega ao intérprete a responsabilidade de assumir o ensino dos conteúdos desenvolvidos em aula ao intérprete. Muitas vezes, o professor consulta o intérprete a respeito do desenvolvimento do aluno surdo, como sendo ele a pessoa mais indicada a dar um parecer a respeito. E se o mesmo assumir estas funções acabarão se sobrecarregando e confundirão os alunos como na educação infantil e fundamental que são crianças e não sabem diferenciar o papel do interprete com o professor docente criando assim vinculo maior com o interprete. Cabe ao professor titular da sala criar vínculo com a criança tentando deixar o mais claro possível que o interprete é um elo entre os dois. Por isso é importantíssimo a criação de um código onde serão estabelecidos regras e competências para os intérpretes. Por outro lado, os alunos os ensinos médios, superiores e pós-graduação lidam melhor com sua presença. E a cada nível da educação em que o interprete atuar terá que ter mais conhecimento maior sobre a matéria que será interpretada. Nos Estados Unidos já houve tal discussão e foi determinado ser anti-ético exigir que o intérprete assuma funções que não sejam específicas da sua atuação enquanto intérpretes que é de traduzir\lançar em tempo real uma língua sinalizada para uma língua vocal ou vice-versa. Salientamos porem que devera existir uma interdisciplinaridade para que interprete e professores possam trabalhar juntos para que haja um feedback e assim fazer o melhor para que o aluno surdo seja o mais beneficiado neste processo de inclusão. Uma pesquisa realizada com os intérpretes de Língua de sinais em sala de aula na Universidade Luterana do Brasil realizada por Quadros (2001) constatou a deficiência dos intérpretes de sinais brasileiros prejudicando assim os alunos surdos existe a necessidade de profissionalização do intérprete de língua de sinais através de formação e qualificação permanente. Os intérpretes precisam de instrumentalização formal para atuar nesta profissão e precisam aprofundar seus conhecimentos para atenderem adequadamente os surdos. O domínio da língua de sinais é o requisito principal para ser um bom interprete, sendo que para a educação se faz relevante o conhecimento pedagógico. Uma vez educador, proficiente no uso e interpretação da Libras, o intérprete educacional pode ser contratado como professor que exerce a função de intérprete educacional, tendo os mesmos direitos e deveres. O correto seria a regulamentação da profissão, para que os mesmos possam ser contratados conforme sua função, o educador de surdos, não o único responsável, mas um mediador ativo a educação dos surdos. Aos poucos, os interpretes de línguas de sinais estão conquistando seu espaço, mais ainda há muitas barreiras á frente para serem derrubadas, por isso muito esforço é necessário. Para alcançar o sucesso, as forças devem ser unidas em prol da educação para todos declarada em Salamanca. 
 
2.1- PASSO 2 
De um modo geral, uma das grandes dificuldades apontadas pelos professores no exercício das suas atividades encontra-se diretamente ligada à indisciplina na sala-de-aula. Este parece ser um desafio transversal, atingindo os professores principiantes na carreira, como os mais experientes. Tal leva a uma reflexão sobre um conjunto de estratégias e competências profissionais diretamente ligadas à gestão da sala de aula que os ajude, professores, no desempenho do seu papel. Um professor que se sabe fazer respeitar, começando por respeitar os alunos e sabe elogiar quando devido, mas que consegue castigar caso necessário, desde que a punição obedeça aos princípios da razoabilidade, adequação e consistência. Mostrar ao aluno que há regras e que uma vez estabelecidas, deverão ser cumpridas. Privilegiar atividades em que se trabalhe com o grupo no seu todo permite uma mais rápida aprendizagem dos comportamentos e procedimentos desejados pelo professor, ao invés de subgrupos. Manifestar expectativas positivas em relação ao comportamento e aproveitamento do aluno, realizar uma frequente monitorização do trabalho do aluno, através da observação do modo como executam as tarefas propostas, dando apoio para superarem dificuldades, feedback, entre outros; estimular o interesse do aluno, mandando-os ao quadro, colocando questões de forma aleatória, procurando distribuir a atenção por todos; variar as estratégias de ensino/aprendizagem, utilizando material audiovisual, ou outras técnicas de suporte visual; atividades experimentais; dar vivacidade à aula e evitar discursos monótonos. Transmitir motivação, procurar manter um ritmo de aula adequado, procurando evitar abrandamentos no fluir das atividades, mas com transições suaves entre estas; (fornecer sempre instruções claras sobre a tarefa a realizar, para que os alunos se inteirem do que se pretende e espera que façam), certificar-se sempre que os alunos concluíram a tarefa a realizar antes de transitar para a seguinte. Se necessário, aguarde que a conclua; e principalmente fazer um reforço social positivo que é o :“Ato que consiste em dar a um indivíduo uma resposta socialmente recompensadora (consequência positiva) após a ocorrência do comportamento, o que faz com que a frequência deste tenda a aumentar” ( Lopes & Rutheford, 2001). Ao falarmos de reforços sociais referimo-nos ao elogio, à atenção positiva e ao feedback positivo. Por vezes, a disciplina não é possível de definir apenas dentro da sala-de-aula. Em casos mais difíceis, importa que o professor nãos e feche dentro da sua sala, e apresentem queixa junto dos diretores de escola, professores titulares. No mesmo sentido, uma boa comunicação entre a escola e a família, traduzida na conjugação de esforços, favorece a motivação dos alunos e ajuda a prevenir ou resolver alguns problemas de indisciplina (nunca desistir dos pais).
2.3- PASSO 3 – RESUMO PRINCIPAIS DIFERENÇAS METODOLÓGICAS QUANTO O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA OUVINTES E PESSOAS SURDAS. 
Quando pensamos em processo de leitura e escrita, chegamos a um denominador comum, alfabetização. Ser alfabetizado exige habilidades de codificação e decodificação de letras, sons, silabas, palavras. Esse é perfeitamente possível para indivíduos que ouvem e usam a linguagem oral para se comunicar.Já no caso dos surdos, essas habilidades não existem, por isso muitos pesquisadores, acreditam ser o letramento o caminho para os surdos aprenderem a língua portuguesa, pois partirá do visual e da mediação conjunta com a língua de sinais para a apreensão de sentidos do texto. O importante é trabalharmos a língua portuguesa como uma segunda língua em a modalidade a ser apropriada pela pessoa surda será a modalidade gráfico-visual, já que a língua materna da maioria dos surdos e a língua de sinais.
2.4- PASSO 4 
Para a organização das aulas, mobilização e difusão da língua brasileira de sinais no contexto educacional será necessária uma proposta pedagógica com Atendimento Especializado Educacional (AEE). O AEE em Libras fornece a base conceitual dos conteúdos curriculares desenvolvidos na sala de aula. Esse atendimento contribui para que os alunos com surdez participem das aulas, compreendendo o que é tratado pelo professor e interagindo com seus colegas. O AEE em Libras ocorre em horário oposto ao da escolarização o professor do AEE trabalha com os conteúdos curriculares que estão sendo estudado no ensino comum em Libras, articuladamente com o professor de sala de aula. Trata-se de um trabalho complementar ao que está sendo estudado na sala de aula, de uma exploração do conteúdo, em Libras; em que o professor de AEE retoma as ideias essenciais, avaliando durante o processo o plano de atendimento do aluno com surdez. A proposta pedagógica deve possibilitar a ampliação da relação dos alunos com o conhecimento, levando-os a formular suas ideias, a partir do questionamento de pontos de vista e da liberdade de expressão. Para que os construam conhecimentos, as aulas devem ser planejadas pelos professores das diferentes áreas. O planejamento do AEE em Libras é atribuição do professor deste atendimento, conforme as seguintes etapas essenciais: acolhimento de todos os alunos, que precisam ser valorizados, mantendo uma relação de respeito e confiança com o professor, a identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos contemplando a avaliação inicial dos conhecimentos dos alunos, parceria com os professores da sala de aula comum para a discussão dos conteúdos curriculares, objetivando a coerência entre o planejamento das aulas e o do AEE. Esse planejamento propicia uma organização didática bem estruturada que contribuirá para a compreensão dos conceitos referentes aos conteúdos curriculares, possibilitando aos alunos com surdez estabelecer relações e ampliar seu conhecimento acerca dos temas desenvolvidos em Língua Portuguesa e em Libras, estudo dos termos científicos próprios das áreas específicas em Libras. Neste momento há uma ampliação do vocabulário técnico da Libras, a necessidade de criação de novos sinais e o aprofundamento dos conhecimentos nessa língua; identificação, organização e produção de recursos didáticos acessíveis a serem utilizados para ilustrar as aulas na sala de aula comum e no AEE, além de estratégias de dramatização, pantomima e outras que contribuem com construção de diferentes conceitos. Os recursos visuais são essenciais, uma vez que a língua de instrução do AEE é Libras. Portanto, as salas de recursos multifuncionais devem ter muitos materiais visuais dispostos em murais, livros, painéis, fotos sobre os conteúdos e outros. A produção desses recursos, pelos professores e alunos, é primordial para a compreensão dos conteúdos curriculares em Libras, enriquecendo a aula e tornando a mais atraente e representativa.
2.5- PASSO 5 – CONCLUSÕES
A língua de sinais, para surdos, tem um valor importantíssimo: é ela que possibilita seu relacionamento com o mundo e com o ouvinte; é a língua através da qual expõe naturalmente suas emoções. Bernadinho (2000, p. 52). 
A realidade da educação de surdos ainda é algo a ser discutido e melhor aprofundado. É inegável a importância da utilização de metodologias adequadas em sala de aula que beneficiem os alunos Surdos que estão inclusos, sendo o professor responsável por incentivar e mediar à construção do conhecimento através da interação com o aluno Surdo e seus colegas.
A presença do aluno Surdo em sala exige que o professor reconheça a necessidade da elaboração de novas estratégias e métodos de ensino que sejam adequados à forma de aprendizagem deste aluno Surdo, o aluno Surdo está na escola, então cabe aos professores criar condições para que este espaço promova transformações e avanços a fim de dar continuidade a um dos objetivos da escola, ser um espaço que promove a inclusão escolar.
FONTE DA FOTO - Revista - A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez

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