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AULA 11

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PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Aula 11: Planejamento das necessidades de materiais – MRP
AULA 11: PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS – MRP
Planejamento e controle da produção
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Objetivos da disciplina
Introdução;
Princípios do MRP.
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Planejamento e controle da produção
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Disciplina
MRP – MATERIAL REQUIREMENTS PLANNING
Nesta aula, examinaremos o planejamento das necessidades de materiais por meio de programas MRP.
A lógica dos programas MRP é frequentemente utilizada tanto na área industrial como na área de serviços. Na indústria, temos as montagens de produtos, para montar um celular, por exemplo. Em serviços, para montar um prato em um restaurante ou para uma equipe médica em uma cirurgia.
Objetivos desta aula:
Compreender a definição e os princípios básicos do funcionamento de um programa MRP;
Criar uma estrutura de produto (bill of materials) obedecendo aos
níveis adequados de cada montagem ou submontagem;
Introdução
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Calcular a necessidade de materiais, a partir de uma necessidade de produção, definindo a liberação de pedidos de compra e ordens de produção, levando em conta diversos fatores, entre os quais o estoque de materiais existente, a necessidade de manter estoques de segurança, o tempo de produção e o tempo de recebimento dos materiais (lead time);
Descrever demanda dependente e demanda independente.
Introdução
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O MRP (Material Requirements Planning) é um software
que foi desenvolvido para auxiliar na determinação das necessidades de materiais nas organizações.
Com o vertiginoso aumento da capacidade de processamento dos atuais computadores, hoje em dia, o MRP normalmente faz parte de um programa ainda maior, chamado de ERP (Enterprise Resource Planning), que controla todas as funções da organização.
O MRP necessita de uma estrutura de produtos, que detalha os componentes e as quantidades necessárias para formar um produto. Isto é chamado de estrutura do produto, conhecida no meio industrial por Bill of Materials (BOM). Essa estrutura mostra que alguns itens formam submontagens, que, por sua vez, formam submontagens maiores, de acordo com o nível em que se encontram na estrutura da estrutura. 
O MRP – Material Requirements Planning 
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Fornecedores externos x produção e o MRP
A organização precisa manter um rigoroso controle de informações dos estoques para o total desempenho do MRP, pois ele precisa executar os cálculos da quantidade e das datas de compras e de fabricação dos produtos e de suas partes.
O MRP gera ordens de compra para os itens que devem ser adquiridos de fornecedores externos assim como das ordens de fabricação para as submontagens que devem ser produzidas internamente, nos diversos setores da organização.
Assista ao Vídeo: O que é MRP? https://www.youtube.com/watch?v=tIE3qYTEv6Q 
O MRP – Material Requirements Planning 
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O MRP – Material Requirements Planning 
Submontagens e peças componentes são exemplos de itens de demanda dependentes;
O produto final é um item de demanda independente.
Para tratar desses tipos de questões de estoque (demanda dependente), usamos o conceito de MATERIAL REQUERIMENTS PLANNING (MRP).
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Fornecedores externos x produção e o MRP
Atualmente um conceito mais amplo do MRP, e que tem a mesma lógica, é o MRPII (Manufaturing Resources Planning).
Além das quantidades e momentos de aquisição ou fabricação de cada item, são calculados e planejados os recursos a serem utilizados, como:
A capacidade de máquina;
Os recursos humanos necessários;
Os recursos financeiros, entre outros.
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Histórico do MRP
Um dos desafios mais marcantes no cenário industrial dizia respeito à administração de materiais. Infelizmente para as indústrias, apenas a partir da chamada terceira revolução industrial, a revolução da tecnologia da informação, é que se atingiu o estado da arte necessário para a criação de uma ferramenta de gestão eficiente, nesse sentido. Foi um software desenvolvido pelas indústrias de máquinas CASE junto à IBM, que ficou conhecido pelas iniciais MRP (de Material Requirements Planing. Em português: Planejamento dos Recursos Materiais (PEINADO, 2007).
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O MRP – Material Requirements Planning
O MRP é uma técnica que permite determinar as necessidades dos materiais que serão utilizados na fabricação de um produto.
A produção em larga escala exigia o controle de um número muito grande de informações.
Essas informações são relativas aos materiais necessários à produção, envolvendo a determinação, com precisão, das quantidades e das datas de entrega dos materiais necessários para a produção segundo seus sistemas.
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O MRP – Material Requirements Planning
Esses sistemas são módulos de pacotes de software que auxiliam na tomada de decisão gerencial, mais conhecidos como ERP (Enterprise Resources Planning).
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A dinâmica de processamento no MRP
 
A dinâmica de processamento no MRP parte da quantidade desejada (previsão de vendas, pedidos firmados ou demanda) de um produto final em uma data especificada.
A programação fornecida pelo MRP, geralmente, traz as seguintes informações, item por item:
A escala de tempos, geralmente semanal;
A identificação do item;
As necessidades brutas e suas datas;
O estoque disponível;
Os recebimentos programados e suas datas;
As necessidades líquidas e suas datas;
As datas e quantidades de cada liberação de ordem.
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A importância de um simples parafuso
 
Desde o princípio da industrialização, o homem descobriu a necessidade da administração de materiais. Sua importância foi logo percebida quando linhas de montagem deixavam de produzir por falta de alguma matéria-prima ou componente. Nesses momentos, a importância de um simples parafuso passa a ser a mesma de qualquer componente complexo e caro.
A falta de qualquer item pode interromper a produção, causando consideráveis prejuízos ou exigir que seja feito trabalho adicional fora da linha, para se incluir, posteriormente, os itens faltantes.
Produtos que não podem ser vendidos por não estarem completos, chamados na indústria de criple (aleijados), têm que ser mantidos em estoque até que a situação seja corrigida. Isto gera custos de estocagem e de retrabalho que podem ser bastante expressivos, se comparados ao custo das peças faltantes, motivo pelo qual o planejamento de materiais deve ser feito de forma criteriosa. É sempre muito lembrado o caso de uma montadora de automóveis brasileira que, em determinada situação,
ficou com centenas de carros semiacabados no pátio, por falta de um simples espelho retrovisor (PEINADO, 2007, pg. 417).
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Sistemas e ferramentas de decisões
Segundo TUBINO (2007), a programação da produção pode ser puxada ou empurrada, com diferenças tanto no uso das informações disponíveis para planejamento do sistema quanto na sua posterior operacionalização.
Os modelos baseados na lógica de empurrar um programa de produção, são o de ponto de pedido, de revisões periódicas e o de planejamento das necessidades de materiais (MRP).
Já o modelo de puxar a produção é conhecido como sistema KANBAN.
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Sistemas e ferramentas de decisões
A decisão de qual sistema de programação empregar, e o modelo de controle para tal, passa pela análise de dois pontos fundamentais interligados:
A característica da demanda;
O sistema produtivo para atender a essa demanda.
Quando a demanda puder ser prevista, pode-se trabalhar com supermercados, assim como, em sistemas repetitivos em lotes (montados para atender a essas demandas previsíveis), pode-se trabalhar com flexibilidade para abastecer os supermercados lote a lote.
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Sistemas e ferramentas de decisões
A maioria das empresas não possui sistemas de produção constantes ou parecidos mas sim são sistemas mistos (linhas de montagem, departamentos com máquinas pequenas e grandes, células de fabricação etc.).
Para atender demandas previsíveis (algumas altas, outras baixas) e demandas especiais (geralmente altas e pontuais), o que faz com que a decisão não seja da escolha de um ou de outro tipo de programação, mas de como montar uma dinâmica de programação da produção que inclua os dois tipos de sistemas com diferentes modelos de controle para gerenciá-los.
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Ferramentas de Diagnóstico
Lei de Pareto
É uma das ferramentas mais úteis para diagnosticar características de demanda que se tem para administrar.
A decisão dos tipos de modelos a serem empregados, conhecida por classificação ABC dos itens, ou curva de Pareto, está baseada no seguinte princípio (chamado de lei de Pareto):
Poucos itens são responsáveis pela maioria dos eventos analisados Esses eventos podem ser problemas em um sistema de produção, investimentos de clientes de um banco, ou, como interessa aqui, demandas que precisam ser atendidas pela programação da produção.
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O MRP – Material Requirements Planning 
Ferramentas de Diagnóstico
Como exemplo, na tabela é apresentada a classificação ABC da demanda acumulada de oito messes de uma fábrica de peças cerâmicas.
Conforme se pode observar, menos de 1% das peças, ou seja, 20 peças em um total de 2.067 peças vendidas, nos oito meses de análise, representam mais de 35% da demanda total de 9.221.967 peças cerâmicas. Além disso, para se chegar em 80,04% da demanda há apenas 15,67% das peças, ou seja, 324 peças (TUBINO, 2007).
Dados de demanda da fábrica de peças cerâmicas. (TUBINO, pg. 86, 2007)
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Ferramentas de Diagnóstico
Na figura está ilustrada a curva ABC para a demanda da fábrica de peças cerâmicas.
Existe forte crescimento de demanda com poucos itens iniciais (chamados de classe A).
Um baixo crescimento final com a inclusão da grande maioria dos itens (chamados de classe C).
Entre esses dois extremos, há um crescimento médio da demanda, com um número médio de itens, chamados de classe B (TUBINO, 2007).
Figura 6.1 Curva ABC da demanda da fábrica de peças cerâmicas. (TUBINO, pg. 86, 2007)
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Leia os textos
MRP como ferramenta de controle e planejamento. Disponível em: http://www.unisalesiano.edu.br/encontro2007/trabalho/aceitos/CC32991159871.pdf
Estudo da aplicação do modelo MRP em uma fábrica têxtil: análise crítica e propostas de melhoria. Disponível em: http://pro.poli.usp.br/trabalho-de-formatura/estudo-da-aplicacao-do-modelo-mrp-em-uma-fabrica-textil-analise-critica-e-propostas-de-melhoria/
Aplicação do MRP como ferramenta para o planejamento e controle da produção em uma indústria de cabos elétricos de alumínio. Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_206_221_27199.pdf
Aplicação do MRP a uma indústria de artigos de pré-moldados utilizando técnicas de previsão de demanda. Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_tn_stp_113_740_17214.pdf
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PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis, Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007.
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Planejamento e controle da produção
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Integração do MRP ao Sistema de Produção;
Cálculo das Necessidades;
Incertezas e Imprecisões.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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