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PRATICA III

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PROCURAÇÃO
 
 	Natacha Arkader, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), (ESTADO CIVIL), portadora da Cédula de Identidade (RG), inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº (CPF), residente e domiciliada no endereço (ENDEREÇO), nomeia e constitui como seu procurador o advogado (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob nº (OAB), (QUALIFICAÇÃO DO ADVOGADO), com escritório profissional no (ENDEREÇO PROFISSIONAL), a quem concede, com fulcro do art. 44 do Código de Processo Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME contra TÍCIO, (QUALIFICAÇÃO), porque, há menos de seis meses, precisamente no dia (DATA DO FATO), por volta das 07:30 horas, na rua (LOCAL DO FATO), na presença de terceiros, dirigiu-se à pessoa da outorgante, de seu cônjuge e de seus filhos com palavras injuriosas e de baixo calão, chamando-a de “vagabunda”, dizendo que “ela não valia nada” e que ela “não passa de uma prostituta”, que a outorgante e seu esposo são uma “família de gente vagabunda, ladrões, mau pagadores, desonestos” e que seu cônjuge é “o corno frouxo” e que seria “o laranja da família de vagabundos” porque ele só servia para isso. Ainda no mesmo evento, ameaçou sua integridade física caso ela não pagasse o dinheiro que devia a ele e ameaçou quebrar toda a casa da outorgante, além de desferir 2 (dois) tapas em sua face, tendo assim praticado contra a mesma o crime de INJÚRIA REAL, previsto no art. 140, §2º, c/c art. 141, todos do código Penal Brasileiro, motivando a presente Ação Penal Privada.
 Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2017.
_______________________________________________
Natacha Arkader
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE NITERÓI/RIO DE JANEIRO 
PEDRO, engenheiro, brasileiro, (qualificação completa), residente e domiciliado em Niterói (endereço completo), vem, respeitosamente, perante à presença de Vossa Excelência, através de seu advogado infra- assinado, com escritório profissional sito (endereço completo), que esta subscreve, com fulcro nos artigos 30, 41 e 44 do Código de Processo Penal , artigo 145 do Código Pen al e do Boletim de Ocorrência nºxxx incluso, oferecer a presente QUEIXA CRIME Contra AMANDA (qualificação completa), endereço completo, pelos motivos que a seguir passa a expor. 
 I - DA NATUREZ A DA CAUSA:
 No dia 19/04/2014, sábado, o Querelante comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado d o Rio de Jane iro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. A Querelada, vizinha e ex- namorada do Querelante, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, soube, as sim, da festa e do motivo da comemoração. Então, de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, e m Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal do Querelante . Naquele momento, a Querelada, com o intuito de ofender o ex -namorado, publicou o seguinte comentário: “não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha!?, e, com o propósito de prejudicar Pedro perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, ?ele trabalha todo dia embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava t ão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!?”. Imediatamente, o querelante, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos da Querelada em seu perfil pessoal. O Querelante, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Marcos, Miguel e Manuel, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, o Querelante tentou disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada.
Abaixo segue jurisprudência sobre o assunto:
“PROCESSO PENAL - INJÚRIA E DIFAMAÇÃO - QUEIXA-CRIME - DEVE ESTARREVESTIDA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ART. 41 , DO CPP - REJEIÇÃO -DOLO NAS DECLARAÇÕES - IMPOSSIBILIDADE DE EXAME. - O oferecimento de queixa pelo ofendido é um direito instrumental eque se subordina aos princípios e regras do direito processualpenal. A peça inaugural, portanto, está revestida dos requisitosprevistos no art. 41 , do CPP . - Tal como a denúncia, estando a inicial da queixa devidamenteinstruída, torna-se dispensável a instauração de inquérito policiala respeito da apuração dos fatos, devendo a peça ser recebida pelojuiz. - Inobservados, portanto, os procedimentos específicos para apropositura da ação penal privada, é de reconhecer-se sua inépcia. - Quanto à possível ausência de dolo nas declarações do paciente,faz-se necessário salientar que tal circunstância exige o exameminucioso dos fatos e provas, o que é inviável na via estreitaescolhida. - Recurso provido para rejeitar a queixa-crime.”
STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS RHC 9081 SP 1999/0083728-2 (STJ)
 II - DA CARACTERIZAÇÃO DA DIFAMAÇÃO E DA INJÚRIA
A Difamação consiste em atribuir a alguém fato determinado ofensivo à sua reputação, honra objetiva, A difamação fere a moral da vítima, a injúria atinge sua moral, seu ânimo, e a pena prevista é de detenção , de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa, conforme texto disposto no artigo 139 do Código Penal. “Art. 139 - Difamar alguém, imputando -lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. . Para que o Crime de Difamação seja consumado, basta que um terceiro tom e conhecimento do fato, de imputação ofensiva que atenta contra a honra e a reputação de alguém, com a intenção de torná-lo passível de descrédito n a opinião pública. A Injúria, no direito, consiste em atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua honra, dignidade ou decoro e a pena prevista é de detenção, de 1 (um ) a 6 (seis) meses, ou multa. É um crime que consiste em ofender verbalmente, por escrito ou até fisicamente (injúria real), a dignidade ou o decoro de alguém, ofendendo a m oral, com a intenção de abater o ânimo da vítima. Injuriar alguém, significa imputar a este uma condição de inferioridade perante a si mesmo, pois ataca d e forma direta seus próprios atributos pessoais . Importante ressaltar que, neste crime, a honra objetiva também pode ser afetada. No crime de Injúria não há a necessidade que terceiros tomem ciência da imputação ofensiva bastando, somente, que o sujeito passivo a tenha, dependentemente de sentir-se ou não atingido em sua honra subjetiva. Se o ato estiver revestido de idoneidade ofensiva, o crime estará consumado. Por outro lado, mesmo que a Injúria não seja proferida na presença do ofendido e este tomar conhecimento por terceiro, correspondência ou qualquer outro meio, também configurará o crime em tela. O elemento subjetivo específico do c rime de calúnia, qual seja a vontadede atingir a honra objetiva da vítima, atribuindo falsam ente e publicamente fato definido com o crime, emerge claro ao ter o Querelado acusado o Querelante de ter cometido o crime de Furto Simples, tipificado no artigo 155 do Código Penal Brasileiro perante conhecidos e desconhecidos o que não condiz com a verdade. Com efeito, o Que relado praticou o crime de Calúnia e deverá ser punido. 
 III - DO PEDIDO 
Em razão dos f atos acima relatados, vê -se o Querelante n a contingência de prom over a presente Queixa, requerendo a condenação d a Quer elada nas sanções penais previstas no dispositivo legal supracitado, com único intuito de coibir tais atos de voltarem a ocorrer, devendo a Que relada ser citada para responder aos termos da presente Ação Penal, a qual deverá ao final ser julgada PROCEDENT E. Assim, protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a oitiva das testemunhas arroladas abaixo. Desde já, o querelante apresenta rol de testemunhas. 
 Nestes Termos,
Pede deferimento
 Niterói, 20 de agosto de 2017.
					
Natacha Arkader
OAB/RJ 55555555
Rol de testem unhas: 
 1 - nome: Marcos RG .................... CPF .................. Endereço ....................... ....... 
 2- nome: Migue l RG..................... CPF.................. Endereço ....................... .... 
 3- nome: Manuel RG..................... CPF.................. Endereço ................ ...........
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE XX 
Processo Nº ... 
Mateus, já qualificado na denúncia oferecida pelo membro do Ministério Público, por seu Advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso – doc. 1), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com fulcro nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
I - DOS FATOS 
 	Alega o Ministério Público que no mês de agosto de 2010, em dia não determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol e aproveitando-se do fato de estar a só com Maísa, mantiveram conjunção carnal. Fato atestado em laudo de exame de corpo de delito.
Afirma também que Maísa possui deficiência mental, porém nos autos, havia somente a peça inicial acusatória, o laudo comprobatório da ocorrência de relação sexual entre Mateus e Maísa, os depoimentos prestados na fase do inquérito e a folha de antecedentes penais do acusado. 
Entretanto Mateus declarou não saber que Maísa, ora vítima, possuía deficiência mental e que já a namorava havia algum tempo, e que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas. Nem a vítima nem a família dela quiseram dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia qualquer prova da debilidade mental da vítima. 
II - DA PRELIMINAR 
Há nulidade por falta de justa causa, ante a ausência de suporte mínimo probatório, com fundamento no art. 395, III e art. 158, ambos do Código de Processo Penal. Ilegitimidade do Ministério Público, com fundamento no art.225, do código de processo penal. 
 
III - DO MÉRITO
Atipicidade por ausência de dolo, pois agiu em erro de tipo, nos termos do art. 20 do Código Penal. Absolvição sumária ao acusado, com fundamento no art.397, III, do código de processo penal. De acordo com a jurisprudência: 
‘APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA A LIBERDADE SEXUAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA DEFICIÊNCIA MENTAL DA VÍTIMA. ABSOLVIÇÃO. Não havendo comprovação de que a vítima, à época do fato, não possuía o necessário discernimento para a prática do ato, não está configurada a tipicidade do delito previsto no artigo 217-A, § 1º, do Código Penal . Apelação provida. “ 
(Apelação Crime Nº 70050841105, Sexta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Antônio Daltoe Cezar, Julgado em 25/10/2012) 
IV - DO PEDIDO 
Diante do exposto, requer que seja absolvido sumariamente o acusado nos termos do artigo 397, III, do Código de Processo Penal. 
Caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência requer seja anulado “ab initio” o processo nos termos do artigo 564, IV do Código de Processo Penal. Se não for o caso, requer seja intimada as testemunhas ao final arroladas para que sejam ouvidas na audiência de instrução e julgamento. 
 	Requer a juntada de documentos com o presente pedido. 
Termos em que,
Pede-se deferimento
Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2017.
Natacha Arkader
OAB/RJ 5555555
Rol de testem unhas: 
 1 - nome:.............. RG .................... CPF .................. Endereço ....................... ....... 
 2- nome: ................. RG..................... CPF.................. Endereço ....................... .... 
 3- nome: .................. RG..................... CPF.................. Endereço ................ ...........

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