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7 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE NUTRIÇÃO BIANCA PEREIRA DE SOUZA – RA: C722DH-6 ISADORA D. G. PERES – RA: C0544C-6 ROSÂNGELA LIMA COSTA – RA: C751CD-6 PROGRAMAS DIRECIONADOS A POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS LIMEIRA 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..............................................................................................04 2. DESENVOLVIMENTO..................................................................................05 3. CONCLUSÃO...............................................................................................07 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................08 1. INTRODUÇÃO O Brasil possui uma diversidade muito grande de povos tradicionais, eles são representados pelos quilombolas, ciganos, matriz africana, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros, sertanejos, jangadeiros, ciganos, açorianos, campeiros, varzanteiros, pantaneiros, caatingueiros, entre outros. No ano de 2007 a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), através do Decreto Federal nº 6.040, definiu que os povos e comunidades tradicionais são: “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos por tradição". Sendo assim a PNPCT vem com o objetivo de reconhecer formalmente a existência e as especificidades dessas populações, garantindo os seus direitos territoriais, socioeconômicos, ambientais e culturais, sempre respeitando e valorizando suas identidades e instituições. Desse modo a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), por meio da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais (SECOMT), ficou responsável pela execução da Política voltada a alguns grupos deste segmento: povos e comunidades tradicionais de matriz africana, quilombolas e ciganos. 2. DESENVOLVIMENTO Dessa forma foram criados alguns programas e políticas voltadas para a população tradicional, apesar de que muitas vezes há uma concentração maior nos indígenas, quilombolas e nas comunidades de matriz africana (o que pode ser justificado por serem esses os maiores grupos e também os historicamente mais marcantes e presentes no País). Podemos citar como exemplos de programas e políticas os seguintes: Programa de Aquisição de Alimentos – PAA Com o objetivo de promover a saúde, melhorar a pobreza e fortalecer a agricultura familiar, foi criado o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o programa usa a comercialização de forma direta de produtos dos agricultores familiares, ou de suas organizações, estimulando os processos de agregação de valor a produção. O governo adquire os alimentos diretamente dos agricultores familiares, comunidades indígenas e outros povos e comunidades tradicionais, com isso é formado estoques estratégicos e distribuídos a população de menor classe social. Outra parte dos alimentos são os agricultores que adquirem pelas próprias organizações da agricultura familiar, gerando um estoque próprio, dessa forma é possível a comercialização no momento mais propício, em mercados públicos ou privados, o que gera mais valor aos produtos. Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial – Planapir Possui 12 diretrizes (trabalho e desenvolvimento econômico, educação, saúde, diversidade cultural, direitos humanos e segurança pública, comunidades remanescentes de quilombos, povos indígenas, comunidades tradicionais de terreiro, política internacional, desenvolvimento social e segurança alimentar, infraestrutura e juventude), que visa favorecer ações afirmativas que considerem o recorte étnico-racial nas políticas públicas e contando com a participação de 15 representantes de Ministérios e 3 da sociedade civil em seu Comitê de Articulação e Monitoramento. Programa Brasil Quilombola – PBQ Envolvendo ações e recursos de 23 Ministérios e tem como principal objetivo, a garantia do acesso à terra, à saúde e à educação, bem como construção de moradias, eletrificação, recuperação ambiental, incentivo ao desenvolvimento local e medidas de preservação e promoção das manifestações culturais dessas comunidades. Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – PNSAN Visa à promoção, universalização e coordenação das ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais, povos indígenas e assentados da reforma agrária e também busca propiciar o acesso dessas pessoas a certos programas federais, como o PAA, que integra o Fome Zero. 3. CONCLUSÃO Apesar desses povos representarem quase 3% da população brasileira e ocuparem aproximadamente ¼ do território nacional eles ainda enfrentam condições específicas de pobreza e desigualdade, acabaram vivendo em isolamento geográfico e/ou cultural, acabam tendo pouco acesso às políticas públicas internas, e praticamente nenhum das de cunho universal, o que lhes colocou em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica, além de serem alvos de discriminação racial, étnica e religiosa. Os programas assistenciais a esses povos tornam-se então extremamente importantes, pois visam à integração desses povos as políticas públicas e de saúde e tem o objetivo de melhorar as condições em que vivem valorizando sua cultura e lutando por sua inserção na sociedade. REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO – BIBLIOTECA BLANCHE KNOPF. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=1052%3Apovos-e-comunidades-tradicionais&catid=50%3Aletra-p&Itemid=1>. Acesso em: 09 set. 2017. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/desenvolvimento-rural/terras-ind%C3%ADgenas,-povos-e-comunidades-tradicionais>. Acesso em: 10 set. 2017. POLITICAS PÚBLICAS AO SEU ALCANCE. Disponível em: https://politicaspublicas.almg.gov.br/temas/povos_comunidades_tradicionais/entenda/informacoes_gerais.html?tagNivel1=236&tagAtual=10312>. Acesso em: 10 set. 2017. SECRETARIA ESPECIAL DE POLITICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL. Disponível em: <http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/comunidades-tradicionais/acoes-e-programas>. Acesso em: 09 set. 2017.
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