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TECIDO CARTILAGENOSO Forma especializada do tecido conjuntivo Serve de suporte para tecidos moles, reveste superfices articulares, absorve choques, facilita deslizamentos e é essencial para o crescimento dos ossos longos Resistência rígida Não possui vasos sanguíneos. É nutrido por capilares do tecido conjuntivo envolvente, pericôndrio ou através do liquido sinovial da cápsula articular Células do tecido cartilaginoso: Condroblastos (produzem e sintetizam a matriz extracelular) Condrócitos (quando maduros encontram-se nas lacunas, que são cavidades da matriz extracelular) Propriedades do tecido cartilaginoso: Dependem da estrutura da matriz Colágeno Colágeno mais elastina Associação de proteogricanas TECIDO CARTILAGENOSO DE HIALINA Mais frequente no corpo humano Forma o primeiro esqueleto do embrião, que posteriormente é substituído por ossos Forma o disco epifisário (crescimento longitudinal dos ossos longos) Além do colágeno e das proteoglicanas, a matriz contém glicoproteínas importantes, como a condronectina, que é responsável pela aderência dos condrócitos à matriz cartilaginosa Os condrócitos são células secretoras de proteínas e glicosaminoglicanas para a matriz que se renova constantemente. Apresentam as organelas típicas para esta atividade: Retículo Endoplasmático Rugoso abundante e complexo de Golgi desenvolvido. O funcionamento dos condrócitos depende de um balanço hormonal adequado a síntese de proteoglicanas. O processo é acelerado pelos hormônios do crescimento, tiroxina e testosterona; - e, diminuído pela cortisona, hidrocortisona e estradiol. O hormônio do crescimento também estimula a mitose dos condroblastos. No embrião, os esboços das cartilagens surgem no mesênquima. As células mesenquimatosas se diferenciam no centro das peças cartilaginosas em condroblastos. A diferenciação das peças cartilaginosas ocorre do centro para a periferia, sendo que a s células mais centrais já apresentam características de condrócitos e as periféricas de condroblastos. O mesênquima superficial vai formar o pericôndrio. Morfologicamente, as células do pericôndrio são semelhantes aos fibroblastos, situados próximos à cartilagem. Estes podem se multiplicar por mitose e originar os condrócitos. A presença do pericôndrio (tecido conjuntivo denso na maior parte) é essencial para a vida da cartilagem. O pericôndrio é responsável pela nutrição da cartilagem, por sua oxigenação e pela eliminação dos refugos metabólicos, porque nele estão localizados vasos sangüíneos e linfáticos inexistentes no tecido cartilaginoso. Pode se calcificar: deposição de fosfato de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita Crescimento da cartilagem hialina: Crescimento intersticial: Por divisão mitótica dos condrócitos preexistentes. Só ocorre nas primeiras fases da vida da cartilagem. Crescimento Aposicional: Ocorre a partir das células do pericôndrio. Nos dois casos, os novos condrócitos formados logo produzem fibras colágenas, proteoglicanas e glicoproteínas, de modo que o crescimento real é muito maior do que o produzido pelo aumento do número de células. TECIDO CARTILAGENOSO ELÁSTICO Semelhante a cartilagem hialina Além das fibrilas de colágeno inclui também fibras elásticas finas, continuas como no pericôndrio Propriedade elástica A cartilagem elástica pode estar sozinha formando uma peça catilagenosa ou associada a hialina Cresce por aposição: menos sujeita a processos degenerativos em relação a hialina. É encontrada: No pavilhão auditivo No conduto auditivo externo Na tuba auditiva Na epiglote Na cartilagem cuneiforme da laringe TECIDO CARTILAGENOSO FIBROSO Características intermediárias do tecido conjuntivo denso e da cartilagem hialina Não existe pericôndrio Resistem a fortes pressões É encontrada: Nos discos intervertebrais (extravasamento do núcleo puposo = hérnia de disco) Nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos Na sínfise púbica
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