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ESTUDO DIRIGIDO GESTÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO (ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS)

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1 
 
GESTÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO (ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS) 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
Referência: Planejamento e orçamento na administração pública. 2ª. Edição - 
Editora Intersaberes 2013. 
Autores: Anderson Catapan; Doralice Lopes Bernardoni; June Alisson Westarb 
Cruz. 
 
Neste breve resumo, destacamos a importância para seus estudos de 
alguns temas diretamente relacionados ao contexto trabalhado nesta disciplina. 
Os temas sugeridos abrangem o conteúdo programático da sua disciplina nesta 
fase e lhe proporcionarão maior fixação de tais assuntos, consequentemente, 
melhor preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse é 
apenas um material complementar, que juntamente com os livros, vídeos e os 
slides das aulas compõem o referencial teórico que irá embasar o seu 
aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possível. 
Bons estudos! 
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
O planejamento estratégico apresenta-se sob o mapeamento e alinhamento dos 
objetivos da organização e seus planos táticos e operacionais, ajustando a 
perspectiva do ambiente interno sob as influências do ambiente externo. Desse 
modo, ele possibilita que todos os planos táticos e operacionais da instituição 
sejam elaborados de maneira integrada e articulada, tendo as seguintes 
características: é projetado para longo prazo; implica maior interação entre a 
organização e os seus ambientes interno e externo; é sistêmico e envolve a 
2 
organização como um todo. O planejamento estratégico tem as seguintes 
características: é projetado para longo prazo; implica maior interação entre a 
organização e os seus ambientes interno e externo; é sistêmico e envolve a 
organização como um todo”. 
PLANEJAMENTO TÁTICO 
O processo de planejamento é uma atividade de extrema relevância para as 
organizações públicas e privadas, haja vista a necessidade de adequação às 
realidades sociais contemporâneas. Para as organizações modernas é muito 
importante o uso do planejamento. O planejamento tático consiste na elaboração 
de planos, programas e projetos para a implementação das estratégias 
(planejamento estratégico). 
PLANEJAMENTO OPERACIONAL 
O processo de planejamento é uma atividade de extrema relevância para as 
organizações públicas e privadas, haja vista a necessidade de adequação às 
realidades sociais contemporâneas. Para as organizações modernas é muito 
importante o uso do planejamento. O Planejamento Operacional é orientado para 
áreas funcionais ou para tarefas específicas. Ele está voltado à “o que fazer” e 
a “como fazer”. Os planos operacionais, então referem-se à eficiência (ênfase 
nos meios), pois a eficácia (ênfase nos fins) é problema dos níveis institucional 
e intermediário da organização. 
FASE DE PREPARAÇÃO 
Na execução do planejamento na administração pública podemos destacar duas 
fases principais do planejamento na administração pública, que são: Fase de 
PREPARAÇÃO e Fase de EXECUÇÃO. 
A fase de preparação é de caráter político, vai da formulação à aprovação do 
plano. É uma fase essencial, a qual deve ser precedida de pesquisa, a fim de 
dar condições ao órgão planejador para um diagnóstico, visando à fixação dos 
objetivos e das metas, com vistas aos programas e projetos. 
 
3 
FASE DE EXECUÇÃO 
 
Na execução do planejamento na administração pública podemos destacar duas 
fases principais do planejamento na administração pública, que são: Fase de 
PREPARAÇÃO e Fase de EXECUÇÃO. 
A fase de execução é de caráter técnico, envolve a implantação, o controle e a 
avaliação do plano. Nesta fase, o planejamento está intimamente relacionado ao 
orçamento, tanto que, sem um, é impossível a existência de outro, tal ponto que 
o planejamento é elemento essencial ao orçamento. 
 
PRINCÍPIO DA RACIONALIDADE 
É a própria essência do planejamento. Consiste na relação de alternativas de 
ação, com a finalidade de fixar uma conduta final que propicie o máximo 
aproveitamento dos recursos empregados. 
 
PRINCÍPIO DA PREVISÃO 
Os programas devem ser dimensionados no tempo, ou seja, deve-se fixar o 
período dentro do qual os objetivos serão atingidos em curto, médio e longo 
prazos. 
 
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE 
O planejamento deve abranger todas as etapas do processo econômico, social 
e administrativo, para que se tenha orientação coerente e disciplinada dentro do 
quadro de constante mutação que se observa na vida econômica. 
PRINCÍPIO DA UNIDADE 
O planejamento deve formar um todo orgânico e compatível, para que se evitem 
duplicidade de esforços e desperdícios de recursos. 
 
4 
 
PRINCÍPIO DA INERÊNCIA 
Nada será realizado com eficiência se não houver planejamento de suas 
diretrizes em acordo com as mutações do meio social. 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE 
O planejamento deve ser permanente, de duração ilimitada. 
 
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO 
O processo de planejamento é uma atividade de extrema relevância para as 
organizações públicas e privadas, haja vista a necessidade de adequação às 
realidades sociais contemporâneas. Para as organizações modernas é muito 
importante o uso do planejamento. Os níveis de planejamento são: 
Planejamento: global, regional e setorial. 
 
PLANEJAMENTO SETORIAL 
Abrange um determinado segmento social e econômico, tais como saúde 
pública, habitação, educação, segurança pública. 
 
PLANEJAMENTO GLOBAL 
Delimita, em seu sentido amplo, a política de desenvolvimento, ou seja, políticas 
para o crescimento do bem-estar econômico, medido pelo produto nacional total 
e produto nacional per capita; para a redução dos níveis de pobreza, 
desemprego e desigualdades e para a melhoria das condições de saúde, 
educação, moradia e transporte para a população. O planejamento global 
preocupa-se com os dados referentes ao produto nacional bruto, à renda 
nacional e aos níveis de poupança e investimentos. 
 
5 
ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO 
O sistema de planejamento na administração pública está estruturado deforma 
a atender aos três instrumentos de planejamento o Plano Plurianual (PPA), a Lei 
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei de Orçamento Anual (LOA). Desta 
forma, o sistema de planejamento se norteia por um conjunto de elementos 
(planos, programas e ações) que dão sustentação ao processo de tomada de 
decisão e de alocação de recursos. 
Os planos dos Elementos do Planejamento consistem na definição das diretrizes 
gerais do governo. Devem ser orientados por uma visão estratégica capaz de 
conferir foco às principais demandas, que deverão ser atendidas em um 
determinado horizonte temporal. E os programas dos Elementos do 
Planejamento decorrem sempre de um plano mestre. Constituem-se em um 
conjunto de ações denominadas de projetos, atividades, operações especiais e 
ações não orçamentárias, com objetivos preestabelecidos, visando à solução de 
um problema da sociedade e/ou ao aproveitamento de uma oportunidade de 
investimento. Os programas configuram-se como um instrumento de 
organização da atuação governamental e classificam-se nas três esferas, em 
quatro tipos: finalísticos, serviços ao Estado, gestão de políticas públicas e de 
apoio administrativo. 
Com relação aos Elementos do Planejamento, os programas configuram-se 
como um instrumento de organização da atuação governamental e classificam-
se nas três esferas, em quatro tipos. Os quatro tipos de programas são: 
finalísticos, serviços ao Estado, gestão de políticas públicas e de apoio 
administrativo. 
 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
O princípio da legalidade, como o próprio nome já indica, consiste no fato de a 
administração pública estar rigorosamente subordinadaà Constituição e à lei. 
 
6 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
O princípio da impessoalidade determina que a atividade pública deve ser 
destinada, indistintamente, a todos os cidadãos, sem a determinação de pessoas 
ou discriminação de qualquer natureza. 
 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Esse princípio vai além da legalidade, pois diz respeito ao mérito da ação 
administrativa, devendo-se considerar se é pertinente ao interesse público ou 
apenas aos interesses do administrador público. 
 
ESTATUTO DA CIDADE 
O Estatuto da Cidade após 10 (dez) anos de tramitação no Congresso Nacional 
foi aprovada em 10 de julho de 2001 e passou a vigorar em 10 de outubro desse 
mesmo ano, regulamentando os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 
1988, que tratam da política urbana. Desta forma, o Estatuto da Cidade 
estabelece em seu art. 4º que os municípios passaram a utilizar, de forma 
obrigatória os seguintes instrumentos: PPA, a LDO, a LOA e o Plano Diretor para 
atingir os fins definidos na referida lei. 
 
PLANO DIRETOR 
O plano diretor deve ser concebido em conformidade com a Lei Orgânica do 
Município e com a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
De acordo com o Estatuto da Cidade, a obrigatoriedade para a elaboração do 
Plano Diretor cabe aos municípios que se enquadram em algumas 
características. São elas: 
- cidades com mais de 20.000 habitantes; 
- cidades integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas nas 
quais o Poder Público pretenda utilizar os instrumentos previstos no parágrafo 
4º, do art. 182 da Constituição Federal (parcelamento ou edificação 
compulsórios; Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) – 
7 
progressivo no tempo; desapropriação com pagamento mediante títulos da 
dívida pública); 
- cidades integrantes de áreas de especial interesse turístico; 
- cidades inseridas em áreas de influência de empreendimentos ou atividades 
com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional. 
 
 
PLANO PLURIANUAL – PPA 
O Plano Plurianual – PPA – é o plano de governo de médio prazo. Constitui-se 
em uma peça formal da administração pública, representando a tradução do 
plano de governo em programas e ações que atendem aos anseios da sociedade 
em conformidade com os princípios da eficiência, eficácia, efetividade e 
equidade. O objetivo principal do PPA é estabelecer metas de continuidade dos 
programas e projetos de longo prazo é realizado a cada quatro anos. 
 
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO 
Considerada uma inovação no sistema orçamentário brasileiro, a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias – LDO dita as regras para o equilíbrio entre receitas e 
despesas para cada ano, além de dar mais transparência ao processo 
orçamentário ampliando-se a participação do Poder Legislativo no 
disciplinamento e na fiscalização das finanças públicas. Além de manter caráter 
de orientação à elaboração da LOA, a LDO fornece também as instruções e as 
regras a serem cumpridas na execução do orçamento. Considerada elo entre o 
PPA e a LOA, a LDO deve conter as metas e as prioridades para o exercício 
financeiro subsequente, as orientações à elaboração da LOA, as disposições 
sobre alteração na legislação tributária e o estabelecimento da política de 
aplicação das agências financeiras de fomento. Deve conter dois anexos: Metas 
Fiscais e Riscos Fiscais. 
 
8 
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) 
Lei Orçamentária Anual (LOA) constitui-se na proposta orçamentária anual, que 
apresenta, em termos monetários, as receitas e as despesas públicas que o 
governo pretende realizar no período de um exercício financeiro, devendo ser 
elaborada pelo Poder Executivo e aprovada pelo Poder Legislativo. A Lei 
Orçamentária Anual (LOA) é constituída por três orçamentos que são: 
Orçamento Fiscal; Orçamento de Seguridade Social e Investimentos das 
empresas. 
 
PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO 
Deve haver um perfeito equilíbrio entre as receitas e as despesas, de modo a 
garantir uma condição de igualdade entre elas. A Lei de Responsabilidade Fiscal 
- LRF também reforça esse princípio ao manter o equilíbrio das contas públicas, 
mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas. 
 
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE 
Também conhecido por princípio da anuidade, estabelece que o orçamento deve 
ter vigência limitada a um período anual. No Brasil, segundo o art. 34 da Lei nº. 
4.320/1964, o exercício financeiro coincide com o ano civil. 
 
PRINCÍPIO DA UNIDADE 
É o princípio que estabelece que todas as receitas e despesas devem estar 
contidas em uma só lei orçamentária, independente da descentralização 
institucional e financeira das atividades governamentais realizadas pela criação 
de entidades autárquicas ou por outros organismos descentralizados. 
 
9 
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS 
Receitas Orçamentárias são aquelas previstas no orçamento. São constantes no 
orçamento, caracterizadas no art. 11 da Lei n 4.320/1964, ou seja, receitas 
correntes e receita de capital, que são aplicadas respectivamente no custeio e 
nos investimentos das realizações do governo. Ex.: ações provenientes dos 
programas da máquina administrativa. 
 
RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS 
São as que decorrem de outras fontes e são apenas acessórias. Provenientes 
de toda e qualquer arrecadação que não figura no orçamento, sendo, 
consequentemente, toda arrecadação que não constitui renda do Estado. O seu 
caráter é de transitoriedade nos orçamentos e denominam-se recursos de 
terceiros por pertencerem a terceiros. Ex.: fianças, cauções, depósitos judiciais, 
penhores, hipotecas, depósitos de diversas origens. O Poder Público é apenas 
o depositário desses valores, cujas quantias serão entregues a terceiros. 
 
RECEITAS DE CAPITAL 
São aquelas provenientes de operações de crédito e de amortização de 
empréstimos e financiamentos, resultado da alienação do patrimônio, e ainda as 
transferências previamente vinculadas a despesa de capital. 
 
 
DESPESA ORÇAMENTÁRIA 
É a despesa que deriva da Lei Orçamentária ou dos seus créditos adicionais, 
tendo como finalidade a realização de programas e ações governamentais. 
 
 
10 
ESTÁGIOS DA DESPESA 
Os estágios da despesa são: Empenho, Liquidação e Pagamento. 
 
TIPOS DE EMPENHO 
O empenho é um instrumento legal que a administração pública utiliza para 
acompanhar e controlar e execução do orçamento. Os tipos de empenho são: 
Empenho Ordinário; Empenho Global, e Empenho por Estimativa. 
O Empenho Ordinário ocorre quando o valor da despesa é exato e conhecido, 
cujo o pagamento se dá de uma só vez. 
 
DESEMPENHO NA ADMINISTRAÇÃO 
Além do controle e da avaliação legal, que visa preservar a lisura nos 
procedimentos administrativos-financeiros, novos conceitos começam a surgir 
no sentido de se avaliar o desempenho da administração segundo três critérios. 
Os três critérios para avaliar o desempenho na administração são: Eficiência, 
Economicidade e Efetividade, e as características do controle e da avaliação do 
desempenho da administração são caracterizados pela transparência e pela 
participação da sociedade, constituem-se em uma das principais funções do 
ciclo de gestão na administração pública. Centrada não só na eficiência dos 
gastos, mas principalmente na efetividade dos resultados, a avaliação utiliza-se 
de indicadores sociais e econômicos que possibilitam medir a atuação da ação 
governamental, propondo-se ações corretivas, quando for o caso, com a 
intenção de se atender cada vez melhor às demandas da sociedade.

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