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Código de Ética para Servidores Públicos

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Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 

Tema da Aula
Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal –
Decreto nº 1.171 de 22 de junho de 1994
Carlos Eduardo Guerra de Moraes 
(Guerrinha)
Código de Ética
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,
e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da
Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei
n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10,
11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,
DECRETA:
Natureza do Código – Decreto, cuidado não é lei.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, que com este baixa.
 Aplica-se na esfera federal, não valendo para
Estados, Municípios e Distrito Federal, que
terão Códigos próprios.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal direta e indireta implementarão,
em sessenta dias, as providências necessárias à
plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante
a Constituição da respectiva Comissão de Ética,
integrada por três servidores ou empregados
titulares de cargo efetivo ou emprego
permanente.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
C
ó
d
ig
o Administração 
Direta
Administração 
Indireta
Código de Ética
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
C
o
m
is
s
ã
o
 d
e
 É
ti
c
a
Três Servidores 
ou Empregados
Titulares de Cargos Efetivos ou 
de Empregos Permanentes
Código de Ética
Art. 2°
Parágrafo único. A constituição da Comissão de
Ética será comunicada à Secretaria da
Administração Federal da Presidência da
República, com a indicação dos respectivos
membros titulares e suplentes.
Atualmente, a comunicação é feita ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
ANEXO
Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal
CAPÍTULO I
Seção I
Das Regras Deontológicas
Observação: são as regras destinadas à ética
profissional.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a
consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público,
seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio
poder estatal. Seus atos, comportamentos e
atitudes serão direcionados para a preservação da
honra e da tradição dos serviços públicos.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
II - O servidor público não poderá jamais
desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim,
não terá que decidir somente entre o legal e o
ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e §
4º, da Constituição Federal.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
III - A moralidade da Administração Pública não se
limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o
bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, na conduta do servidor público, é que
poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
IV- A remuneração do servidor público é custeada
pelos tributos pagos direta ou indiretamente por
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como
contrapartida, que a moralidade administrativa se
integre no Direito, como elemento indissociável
de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se,
como conseqüência, em fator de legalidade.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público
perante a comunidade deve ser entendido como
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como
cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse
trabalho pode ser considerado como seu maior
patrimônio.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
VI - A função pública deve ser tida como exercício
profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os
fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia
em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir
o seu bom conceito na vida funcional.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
VII - Salvo os casos de segurança nacional,
investigações policiais ou interesse superior do
Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O
servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum
Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o
poder corruptivo do hábito do erro, da opressão
ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo
a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o
tempo dedicados ao serviço público caracterizam
o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa
que paga seus tributos direta ou indiretamente
significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma,
causar dano a qualquer bem pertencente ao
patrimônio público, deteriorando-o, por descuido
ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa
ao equipamento e às instalações ou ao Estado,
mas a todos os homens de boa vontade que
dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas
esperanças e seus esforços para construí-los.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à
espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas
atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos
usuários dos serviços públicos.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às
ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim,
evitando a conduta negligente. Os repetidos erros,
o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às
vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até
mesmo imprudência no desempenho da função
pública.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XII - Toda ausência injustificada do servidor de
seu local de trabalho é fator de desmoralização do
serviço público, o que quase sempre conduz à
desordem nas relações humanas.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a
estrutura organizacional, respeitando seus
colegas e cada concidadão, colabora e de todos
pode receber colaboração, pois sua atividade
pública éa grande oportunidade para o
crescimento e o engrandecimento da Nação.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público
Atenção: trata-se de norma exemplificativa
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Guerra de Moraes 
Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo,
função ou emprego público de que seja titular;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição
e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações procrastinatórias,
principalmente diante de filas ou de qualquer
outra espécie de atraso na prestação dos serviços
pelo setor em que exerça suas atribuições, com o
fim de evitar dano moral ao usuário;
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Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a
integridade do seu caráter, escolhendo sempre,
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a
mais vantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas,
condição essencial da gestão dos bens, direitos e
serviços da coletividade a seu cargo;
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Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços
aperfeiçoando o processo de comunicação e
contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por
princípios éticos que se materializam na adequada
prestação dos serviços públicos;
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Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e
atenção, respeitando a capacidade e as limitações
individuais de todos os usuários do serviço público,
sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de
raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho
político e posição social, abstendo-se, dessa forma,
de causar-lhes dano moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum
temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que
se funda o Poder Estatal;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
i) resistir a todas as pressões de superiores
hierárquicos, de contratantes, interessados e
outros que visem obter quaisquer favores,
benesses ou vantagens indevidas em decorrência
de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-
las;
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas
exigências específicas da defesa da vida e da
segurança coletiva;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de
que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o
sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores
todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse
público, exigindo as providências cabíveis;
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Guerra de Moraes 
Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de
trabalho, seguindo os métodos mais adequados à
sua organização e distribuição;
o) participar dos movimentos e estudos que se
relacionem com a melhoria do exercício de suas
funções, tendo por escopo a realização do bem
comum;
Prof. Carlos Eduardo 
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Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas
adequadas ao exercício da função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as
normas de serviço e a legislação pertinentes ao
órgão onde exerce suas funções;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e
as instruções superiores, as tarefas de seu cargo
ou função, tanto quanto possível, com critério,
segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em
boa ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços
por quem de direito;
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Guerra de Moraes 
Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se
de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses
dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados
administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua
função, poder ou autoridade com finalidade
estranha ao interesse público, mesmo que
observando as formalidades legais e não cometendo
qualquer violação expressa à lei;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XIV - São deveres fundamentais do servidor
público:
v) divulgar e informar a todos os integrantes da
sua classe sobre a existência deste Código de
Ética, estimulando o seu integral cumprimento.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XV - E vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades,
amizades, tempo, posição e influências, para
obter qualquer favorecimento, para si ou para
outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de
outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XV - E vedado ao servidor público;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade,
conivente com erro ou infração a este Código de
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou
dificultar o exercício regular de direito por
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou
material;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XV - E vedado ao servidor público;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e
científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias,
antipatias, caprichos, paixões ou interesses de
ordem pessoal interfiram no trato com o público,
com os jurisdicionados administrativos ou com
colegas hierarquicamente superiores ou
inferiores;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XV - E vedado ao servidor público;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação,
prêmio, comissão, doação ou vantagem de
qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou
para influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que
deva encaminhar para providências;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XV - E vedado ao servidor público;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que
necessite do atendimento em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a
interesse particular;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XV - E vedado ao servidor público;
l) retirar da repartição pública, sem estar
legalmente autorizado, qualquer documento, livro
ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas
no âmbito interno de seu serviço, em benefício
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
XV - E vedado ao servidor público;
n)apresentar-se embriagado no serviço ou fora
dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que
atente contra a moral, a honestidade ou a
dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o
seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
XVI - Em todos os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta, indireta
autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão
ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo
poder público, deverá ser criada uma Comissão de
Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre
a ética profissional do servidor, no tratamento
com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de
imputação ou de procedimento susceptível de
censura.
XVII - ... Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos
organismos encarregados da execução do quadro
de carreira dos servidores, os registros sobre sua
conduta ética, para o efeito de instruir e
fundamentar promoções e para todos os demais
procedimentos próprios da carreira do servidor
público.
XIX – Revogado
XX – Revogado
XXI - Revogado
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela
Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer,
assinado por todos os seus integrantes, com
ciência do faltoso.
XXIII - Revogado
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento
ético, entende-se por servidor público todo aquele
que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente,
temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal,
como as autarquias, as fundações públicas, as
entidades paraestatais, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista, ou em qualquer
setor onde prevaleça o interesse do Estado.
Prof. Carlos Eduardo 
Guerra de Moraes 
Código de Ética
Muito Obrigado!!!!!!!!!
duvidas@carloseduardoguerra.com.br
Carlos Eduardo Guerra 
de Moraes (Guerrinha)

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