Buscar

Crime de Invasão de Dispositivo Informático

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO PENAL III - CCJ0110 
Título 
Aluno: Rogério Cesar de Lima Souza 
Matricula: 201202401121 
Professora: Valéria 
 
SEMANA 5 
 
AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; trabalham num mesmo setor 
de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. IDALINA é uma jovem muito bem 
apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, muitas delas, sensuais e em locais 
paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade de IDALINA e já confessara ao seu amigo 
GILBERTO a vontade imensa de poder ter acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se 
trata de um desejo insustentável. Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava 
bem a ponto de sair apressada de sua mesa e dirigir-se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que 
IDALINA deixara seu computador de trabalho ligado e “aberto”, aproveitou o momento e 
rapidamente conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela para um pen drive, retornando em 
seguida para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de IDALINA, 
AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do Whats App. 
 
Em menos de uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas 
fotos, ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos 
noticiando o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo circunstanciado 
imputando a AFRÂNIO o crime do CP, art. 154-A – Invasão de Dispositivo Informático. 
Pergunta-se: Assiste razão ao Delegado? Justifique sua resposta. 
 
RESPOSTA: Não assiste razão a autoridade policial, tendo em vista que o fato praticado não se 
ajusta ao crime do artigo 154-A, CP. Afrânio não violou nenhum dispositivo de segurança para ter 
acesso as fotos de Idalina. 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
Plagiário vem do latim plagiarius. Era quem, na Antiga Roma, roubava escravos ou 
vendia como escravos indivíduos livres. O vocábulo tem sua origem na Lex Fábia ex 
plagiariis. A expressão foi trazida para o campo literário através de uma metáfora criada 
pelo poeta Marcial, que, no século I, comparou o roubo de versos de suas poesias pelo 
rival Fidentino a uma criança que tivesse caído nas mãos de um seqüestrador. Daí a 
explicação do desvio sofrido pelo vocábulo plagium na evolução etimológica. A 
expressão passou a significar, figurativamente, essa apropriação fraudulenta. Plagiário, 
nos dias atuais, designa o salteador de uma criação intelectual. (MORAES, Rodrigo. A 
função social da propriedade intelectual na era das novas tecnologias. in Direito 
Autoral. Cadernos de Políticas Culturais. 2006). 
 
Portanto, conforme descrito acima, “plágio” é, originalmente, a denominação que se dá 
ao crime de redução a condição análoga à de escravo (CP, art. 149). Com relação a esse 
delito é INCORRETO dizer que: 
 
a) pune-se o comportamento de submeter a vítima a trabalhos forçados ou a jornada 
exaustiva. 
b) pune-se o comportamento de restringir, por qualquer meio, a locomação da vítima em 
razão de dívida contraída com o empregado. 
c) admite-se a forma culposa. 
d) pune-se o comportamento de sujeitar a vítima a co

Outros materiais