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Artigos 37 ao 41 Diposições Gerais CF 88.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Alexandre Prado
Direito Administrativo
• Conceito: É um conjunto harmônico de 
princípios jurídicos que regem os órgãos, os 
agentes e as atividades públicas tendentes a 
realizar concreta, direta e imediatamente os 
fins desejados pelo Estado.
Direito 
privado
Direito Civil
Direito 
Comercial
Direito do 
Trabalho
Direito do 
Consumidor
Direito 
público
Direito 
Administrativo
Direito 
Constitucional
Direito 
Processual
Direito 
Penal
Direito 
Tributário
Direito 
Previdenciário
Localização do Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1° SETOR
ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA E 
ADMINISTRAÇÃO 
INDIRETA
2° SETOR:
CONCESSIONÁRIAS;
PERMISSIONÁRIAS 
E 
AUTORIZATÁRIAS
3° SETOR: 
SISTEMA “S”;
ASSOCIAÇÕES, 
ONG’S (oscip) e 
ORGANIZAÇÕES 
SOCIAIS
Art.37, caput da C.R.F.B./88
• Art. 37. A administração pública direta e 
indireta de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte:
Prof. Alexandre Prado
ADM.DIRETA UNIÃO ESTADOS DISTRITO 
FEDERAL
MUNICÍPIOS
PODER 
EXECUTIVO
MINISTÉRIOS SECRETARIAS GOVERNADORIA PREFEITURAS
PODER 
LEGISLATIV
O
SENADO ASSÉMBLEIAS 
LEGISLATIVAS
CÂMARA 
LEGISLATIVA
CÂMARAS 
MUNICIPAIS
PODER 
JUDICIÁRIO
S.T.F.
S.T.J.
T.R.T.
TRIBUNAIS DE 
JUSTIÇA X X
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Conceitos
• Entidade: é uma pessoa  jurídica de direito público ou 
privado,  dotada  de  personalidade  jurídica  e  com 
patrimônio próprio.
• Órgão: é um  elemento  sem  personalidade  jurídica, 
incumbido da  realização das  atividades da  Entidade  a 
que pertence, através de seus agentes. 
• Centralização: 0corre  centralização  administrativa 
quando  a  Administração  Direta  executa  suas  tarefas 
diretamente, através dos seus órgãos e agentes. 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA: 
PODER EXECUTIVO MINISTÉRIOS SECRETARIAS GOVERNADORIA PREFEITURAS
PODER LEGISLATIVO T. C. U. ASSEMBLÉIAS CÂMARA LEGISLATIVA CÂMARAS
LEGISLATIVAS MUNICIPAIS
PODER JUDICIÁRIO S. T. F. TRIBUNAIS DE 
JUSTIÇA X X
UNIÃO ESTADOS
DISTRITO
FEDERAL MUNICÍPIOS
Formação da Administração Pública
• ADMINISTRAÇÃO INDIRETA:
AUT.AUT. F.P.F.P. S.E.M.S.E.M.E. P.E. P.
Administração Pública
(DESCENTRALIZAÇÃO)
ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA INDIRETA
VINCULAÇÃO
(CONTROLE FINALÍSTICO)
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Administração Pública
ÓRGÃO
DESCONCENTRAÇÃO
SUBORDINAÇÃO
(HIERARQUIA) 
ÓRGÃO
(CONTROLE HIERÁRQUICO)
Conceitos
• Descentralização: Ocorre descentralização 
administrativa, quando uma entidade da 
Administração Direta (União, Estado, DF ou 
Município) transfere a atividade para outra 
pessoa distinta dela, para o desempenho de 
algumas de suas funções, mediante delegação 
ou outorga.
• Desconcentração: Ocorre desconcentração 
administrativa quando a Administração 
distribui internamente, entre seus órgãos, 
funções administrativas. Alguns doutrinadores 
entendem como o fenômeno em que órgãos 
criam órgãos subalternos.
Art.37, I da C.R.F.B./88
• I - os cargos, empregos e funções públicas são 
acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos 
estrangeiros, na forma da lei; 
Prof. Alexandre Prado
Art.37, I da C.R.F.B./88
• "Só por lei se pode sujeitar a exame 
psicotécnico a habilitação de candidato a cargo 
público." (Súm. 686)
•
• "O limite de idade para a inscrição em concurso 
público só se legitima em face do art. 7º, XXX, 
da Constituição, quando possa ser justificado 
pela natureza das atribuições do cargo a ser 
preenchido." (Súm. 683)
•
Prof. Alexandre Prado
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Art.37, I da C.R.F.B./88
• "Não é admissível, por ato administrativo, 
restringir, em razão da idade, inscrição em 
concurso para cargo público." (Súm. 14)
Prof. Alexandre Prado
Art.37, caput da C.R.F.B./88
• Art. 37. A administração pública direta e 
indireta de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte:
Prof. Alexandre Prado
Art.37, II da C.R.F.B./88
• II - a investidura em cargo ou emprego público 
depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de 
acordo com a natureza e a complexidade do 
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, II da C.R.F.B./88
• "É inconstitucional toda modalidade de 
provimento que propicie ao servidor investir-se, 
sem prévia aprovação em concurso público 
destinado ao seu provimento, em cargo que não 
integra a carreira na qual anteriormente 
investido." (Súm. 685).
• "É inconstitucional o veto não motivado à
participação de candidato a concurso público." 
(Súm. 684)
•
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Art.37, II da C.R.F.B./88
• "A nomeação de funcionário sem concurso pode 
ser desfeita antes da posse." (Súm. 17)
• "Funcionário nomeado por concurso tem direito 
à posse." (Súm. 16)
• "Dentro do prazo de validade do concurso, o 
candidato aprovado tem direito à nomeação, 
quando o cargo for preenchido sem observância 
da classificação." (Súm. 15)
Prof. Alexandre Prado
Art.37, III e IV da C.R.F.B./88
• III - o prazo de validade do concurso público 
será de até dois anos, prorrogável uma vez, por 
igual período;
• IV - durante o prazo improrrogável previsto no 
edital de convocação, aquele aprovado em 
concurso público de provas ou de provas e 
títulos será convocado com prioridade sobre 
novos concursados para assumir cargo ou 
emprego, na carreira;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, V da C.R.F.B./88
• V - as funções de confiança, exercidas 
exclusivamente por servidores ocupantes de 
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a 
serem preenchidos por servidores de carreira 
nos casos, condições e percentuais mínimos 
previstos em lei, destinam-se apenas às 
atribuições de direção, chefia e 
assessoramento;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, VI da C.R.F.B./88
• VI - é garantido ao servidor público civil o direito 
à livre associação sindical;
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Art.37, VII da C.R.F.B./88
• VII - o direito de greve será exercido nos termos 
e nos limites definidos em lei específica
Prof. Alexandre Prado
• O S.T.F. decidiu tão somente no sentido de que seaplique a Lei 7.783/1989 enquanto a omissão não 
for devidamente regulamentada por lei específica 
para os servidores públicos civis (CF, art. 37, VII). 
Em razão dos imperativos da continuidade dos 
serviços públicos, contudo, não se pode afastar 
que, de acordo com as peculiaridades de cada caso 
concreto e mediante solicitação de entidade ou 
órgão legítimo, seja facultado ao tribunal 
competente impor a observância a regime de greve 
mais severo em razão de tratar-se de ‘serviços ou 
atividades essenciais’, nos termos do regime fixado 
pelos arts. 9º a 11 da Lei 7.783/1989
Art.37, VIII da C.R.F.B./88
• VIII - a lei reservará percentual dos cargos e 
empregos públicos para as pessoas portadoras 
de deficiência e definirá os critérios de sua 
admissão;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, IX da C.R.F.B./88
• IX - a lei estabelecerá os casos de contratação 
por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional 
interesse público;
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Art.37, X da C.R.F.B./88
• X - a remuneração dos servidores públicos e o 
subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente 
poderão ser fixados ou alterados por lei 
específica, observada a iniciativa privativa em 
cada caso, assegurada revisão geral anual, 
sempre na mesma data e sem distinção de 
índices;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, X da C.R.F.B./88
• "Não ofende a Constituição a correção 
monetária no pagamento com atraso dos 
vencimentos de servidores públicos." (Súm. 
682)
• "A fixação de vencimentos dos servidores 
públicos não pode ser objeto de convenção 
coletiva." (Súm. 679)
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Art.37, XI da C.R.F.B./88
• XI - a remuneração e o subsídio dos 
ocupantes de cargos, funções e empregos 
públicos da administração direta, autárquica 
e fundacional, dos membros de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, dos detentores de 
mandato eletivo e dos demais agentes 
políticos e os proventos, pensões ou outra 
espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XI da C.R.F.B./88
• vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio 
mensal, em espécie, dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, aplicando-se 
como limite, nos Municípios, o subsídio do 
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, 
o subsídio mensal do Governador no âmbito 
do Poder Executivo, 
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Art.37, XI da C.R.F.B./88
• o subsídio dos Deputados Estaduais e 
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o 
subsídio dos Desembargadores do Tribunal 
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte 
e cinco centésimos por cento do subsídio 
mensal, em espécie, dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, no âmbito do 
Poder Judiciário, aplicável este limite aos 
membros do Ministério Público, aos 
Procuradores e aos Defensores Públicos
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XI c/c §9º da C.R.F.B./88 
• § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às 
empresas públicas e às sociedades de 
economia mista, e suas subsidiárias, que 
receberem recursos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de 
custeio em geral.
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XI c/c §11 da C.R.F.B./88 
• § 11. Não serão computadas, para efeito dos  limites 
remuneratórios  de  que  trata  o  inciso  XI  do  caput 
deste  artigo,  as  parcelas  de  caráter  indenizatório 
previstas em lei. 
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XI c/c §12 da C.R.F.B./88 
• § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do 
caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao 
Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante 
emenda às respectivas Constituições e Lei 
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal 
dos Desembargadores do respectivo Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 
centésimos por cento do subsídio mensal dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se 
aplicando o disposto neste parágrafo aos 
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e 
dos Vereadores.
Prof. Alexandre Prado
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Art.37, XII da C.R.F.B./88 
• XII - os vencimentos dos cargos do Poder 
Legislativo e do Poder Judiciário não poderão 
ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XIII da C.R.F.B./88 
• XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de 
quaisquer espécies remuneratórias para o efeito 
de remuneração de pessoal do serviço público
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XIII da C.R.F.B./88 
• "É inconstitucional  a  vinculação  do  reajuste  de 
vencimentos de servidores estaduais ou municipais a 
índices federais de correção monetária." (Súm. 681)
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XIV da C.R.F.B./88 
• XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por 
servidor público não serão computados nem 
acumulados para fins de concessão de 
acréscimos ulteriores
Prof. Alexandre Prado
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Art.37, XV da C.R.F.B./88 
• XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes 
de cargos e empregos públicos são irredutíveis, 
ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste 
artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, 
§ 2º, I;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XVI da C.R.F.B./88 
• XVI - é vedada a acumulação remunerada de 
cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em 
qualquer caso o disposto no inciso XI:
• a) a de dois cargos de professor;
• b) a de um cargo de professor com outro 
técnico ou científico;
• c) a de dois cargos ou empregos privativos 
de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XVII da C.R.F.B./88 
• XVII - a proibição de acumular estende-se a 
empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, suas subsidiárias, e 
sociedades controladas, direta ou indiretamente, 
pelo poder público;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XVI e XVII c/c Art.38, III da 
C.R.F.B./88 
• Art. 38, III - investido no mandato de Vereador, 
havendo compatibilidade de horários, perceberá
as vantagens de seu cargo, emprego ou função, 
sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, 
e, não havendo compatibilidade, será aplicada a 
norma do inciso anterior;
Prof. Alexandre Prado
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Art.37, XVI e XVII c/c Art.95 da 
C.R.F.B./88 
• Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro 
cargo ou função, salvo uma de magistério;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XVI e XVII c/c Art.73, §3º da 
C.R.F.B./88 
• Art. 73, § 3° - Os Ministros do Tribunal de 
Contas da União terão as mesmas garantias, 
prerrogativas, impedimentos, vencimentos e 
vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de 
Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à
aposentadoria e pensão, as normas constantes 
do art. 40.
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XVI e XVII c/c Art.128, §5º,II 
da C.R.F.B./88 
• Art.128, §5º-Leis complementares da União e dos 
Estados, cuja iniciativa é facultada aos 
respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a 
organização, as atribuições e o estatuto de cada 
Ministério Público, observadas, relativamente a 
seus membros
• II - as seguintes vedações:
• d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer 
outra função pública, salvo uma de magistério;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XVI e XVII c/c §10 da 
C.R.F.B./88 
• § 10. É vedada a percepção simultânea de 
proventos de aposentadoria decorrentes do art. 
40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de 
cargo, emprego ou função pública, ressalvados 
os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em 
comissão declarados em lei de livre nomeação 
e exoneração.
Prof. Alexandre Prado
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Art.37, XVIII c/c XXII da C.R.F.B./88 
• XVIII - a administração fazendária e seus 
servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de 
competência e jurisdição, precedência sobre os 
demais setores administrativos, na forma da lei
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XVIII c/c XXII da C.R.F.B./88 
• XXII - as administrações tributárias da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
atividades essenciais ao funcionamento do 
Estado, exercidas por servidores de carreiras 
específicas, terão recursos prioritários para a 
realização de suas atividades e atuarão de forma 
integrada, inclusive com o compartilhamento de 
cadastros e de informações fiscais, na forma da 
lei ou convênio
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XIX c/c XX da C.R.F.B./88 
• XIX - somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia e autorizada a instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, neste 
último caso, definir as áreas de sua atuação;
Prof. Alexandre Prado
Art.37, XIX c/c XX da C.R.F.B./88 
• XX - depende de autorização legislativa, em cada 
caso, a criação de subsidiárias das entidades 
mencionadas no inciso anterior, assim como a 
participação de qualquer delas em empresa 
privada
Prof. Alexandre Prado
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Art.37, XXI da C.R.F.B./88 
• XXI - ressalvados os casos especificados na 
legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serão contratados mediante processo 
de licitação pública que assegure igualdade de 
condições a todos os concorrentes, com cláusulas 
que estabeleçam obrigações de pagamento, 
mantidas as condições efetivas da proposta, nos 
termos da lei, o qual somente permitirá as 
exigências de qualificação técnica e econômica 
indispensáveis à garantia do cumprimento das 
obrigações
Prof. Alexandre Prado
Art.37, §1º da C.R.F.B./88 
• § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, 
serviços e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo, informativo ou de 
orientação social, dela não podendo constar 
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos.
•
Prof. Alexandre Prado
Art.37, §2º da C.R.F.B./88 
• § 2º - A não observância do disposto nos incisos II 
e III implicará a nulidade do ato e a punição da 
autoridade responsável, nos termos da lei.
Prof. Alexandre Prado
Art.37, §3º da C.R.F.B./88 
• § 3º A lei disciplinará as formas de participação do 
usuário na administração pública direta e indireta, 
regulando especialmente:
• I - as reclamações relativas à prestação dos serviços 
públicos em geral, asseguradas a manutenção de 
serviços de atendimento ao usuário e a avaliação 
periódica, externa e interna, da qualidade dos 
serviços;
•
Prof. Alexandre Prado
DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO
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Art.37, §3º da C.R.F.B./88 
•
II - o acesso dos usuários a registros 
administrativos e a informações sobre atos de 
governo, observado o disposto no art. 5º, X e 
XXXIII; 
•
III - a disciplina da representação contra o 
exercício negligente ou abusivo de cargo, 
emprego ou função na administração pública. 
Prof. Alexandre Prado
Art.37, §4º da C.R.F.B./88 
• § 4º Os atos de improbidade administrativa 
importarão a suspensão dos direitos políticos, a 
perda da função pública, a indisponibilidade dos 
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e 
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação 
penal cabível
Prof. Alexandre Prado
MODALIDADES 
DE 
IMPROBIDADE 
SUSPENSÃO 
DOS 
DIREITOS 
POLÍTICOS
MULTA 
CIVIL
PROIBIÇÃO DE 
CONTRATAR COM 
A 
ADMINISTRAÇÃO
Importem em 
enriquecimento 
ilícito;
8 a 10 anos Até 3X 10 anos
Causem 
prejuízo ao 
erário;
5 a 8 anos Até 2X 5 anos
Atentem contra 
princípios da 
Administração.
3 a 5 anos Até 100 
X sua 
Remune
ração ou 
salário.
3 anos
Art.37, §6º da C.R.F.B./88 
• § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as 
de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa.
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Teoria do Risco Administrativo
PESSOA JURÍDICA DE 
DIREITO PÚBLICO
PESSOA JURÍDICA DE 
DIREITO PRIVADO 
PRESTADORA DE 
SERVIÇO PÚBLICO
EMPRESAS PÚBLICAS, 
SOCIEDADES DE 
ECONOMIA MISTA, 
CONCESSIONÁRIAS, 
PERMISSIONÁRIAS e 
AUTORIZATÁRIAS DE 
SERVIÇOS PÚBLICOS
UNIÃO, ESTADOS, 
DISTRITO FEDERAL, 
MUNICÍPIOS, 
AUTARQUIAS E 
FUNDAÇÕES 
PÚBLICAS
Teoria do Risco Administrativo
Agente Ação
nexo causal
Dano
Teoria do Risco Administrativo
• Responsabilidade Objetiva: Trata-se da 
responsabilização independente da 
comprovação de dolo ou culpa, basta o dano 
ter sido causado pelo agente, desde que não 
haja excludentes.
• Responsabilidade Subjetiva: Nestes casos, 
para que haja responsabilização é
necessária a comprovação de dolo ou culpa 
na ação. 
Teoria do Risco Administrativo
ESTADO (Responsabilidade objetiva)
AÇÃO REGRESSIVA
AGENTE (Responsabilidade subjetiva)
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Teoria do Risco Administrativo
• Causas excludentes 
da 
Responsabilidade 
do Estado
• O princípio da 
responsabilidade objetiva 
não é de caráter 
absoluto. 
• Nas hipóteses de:
a)caso fortuito;
b) força maior;
c) culpa exclusiva da 
vítima;
Teoria do Risco Administrativo
• CAUSA ATENUANTE 
DA 
RESPONSABILIDADE 
DO ESTADO
• Na hipótese de 
culpa parcial da 
vítima, a 
responsabilidade do 
Estado é atenuada. 
Art.37, §5º da C.R.F.B./88 
• § 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição 
para ilícitos praticados por qualquer agente, 
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, 
ressalvadas as respectivas ações de 
ressarcimento
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Art.37, §7º da C.R.F.B./88 
• § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as 
restrições ao ocupante de cargo ou emprego da 
administração direta e indireta que possibilite o 
acesso a informações privilegiadas. 
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Art.37, §8º da C.R.F.B./88 
• § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e 
financeira dos órgãos e entidades da 
administração direta e indireta poderá ser 
ampliada mediante contrato, a ser firmado entre 
seus administradores e o poder público, que 
tenha por objeto a fixação de metas de 
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo 
à lei dispor sobre: 
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Art.37, §8º da C.R.F.B./88 
• I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de 
desempenho, direitos, obrigações e 
responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.
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Art.38 da C.R.F.B./88 
• Art. 38. Ao servidor público da administração 
direta, autárquica e fundacional, no exercício de 
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes 
disposições: 
•
I - tratando-se de mandato eletivo federal, 
estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, 
emprego ou função;
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Art.38 da C.R.F.B./88 
• II - investido no mandato de Prefeito, será
afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo 
compatibilidade de horários, perceberá as 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem 
prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não 
havendo compatibilidade, será aplicada a norma 
do inciso anterior;
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Art.38 da C.R.F.B./88 
• IV - em qualquer caso que exija o afastamento 
para o exercício de mandato eletivo, seu tempo 
de serviço será contado para todos os efeitos 
legais, exceto para promoção por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no 
caso de afastamento, os valores serão 
determinados como se no exercício estivesse.
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Art. 38 da C.R.F.B./88
Professor Alexandre Prado
CARGO,EMPREGO 
OU FUNÇÃO NA 
ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA, 
AUTÁRQUICA OU 
FUNDACIONAL 
FEDERAL, ESTADUAL OU 
DISTRITAL
PREFEITO
VEREADOR
AFASTADO
PERDE A R$
AFASTADO
OPTAR PELA R$
AFASTADO
OPTAR PELA R$
ACUMULA
OU
Art.39 da C.R.F.B./88 
• Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios instituirão, no âmbito de sua 
competência, regime jurídico único e planos de 
carreira para os servidores da administração 
pública direta, das autarquias e das fundações 
públicas.
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Art.39 da C.R.F.B./88 
• O Tribunal deferiu parcialmente medida cautelar 
na ADI 2.135, para suspender a eficácia do art. 
39, caput, da CF, com a redação da EC 19/1998, 
esclarecido, na assentada, que a decisão terá
efeito ex nunc, subsistindo a legislação editada 
nos termos da emenda declarada suspensa.
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Art.39, §1º da C.R.F.B./88 
• § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos 
demais componentes do sistema remuneratório 
observará:
• I - a natureza, o grau de responsabilidade e a 
complexidade dos cargos componentes de cada 
carreira; 
• II - os requisitos para a investidura;
• III - as peculiaridades dos cargos. 
•
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Art.39, §1º da C.R.F.B./88 
• “Salvo nos casos previstos na Constituição, o 
salário mínimo não pode ser usado como 
indexador de base de cálculo de vantagem de 
servidor público ou de empregado, nem ser 
substituído por decisão judicial.” (Súm. 
Vinculante 4)
• "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem 
função legislativa, aumentar vencimentos de 
servidores públicos sob fundamento de isonomia." 
(Súm. 339)
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Art.39, §2º da C.R.F.B./88 
• § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal 
manterão escolas de governo para a formação e o 
aperfeiçoamento dos servidores públicos, 
constituindo-se a participação nos cursos um dos 
requisitos para a promoção na carreira, facultada, 
para isso, a celebração de convênios ou contratos 
entre os entes federados. 
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Art.39, §3º da C.R.F.B./88 
• § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo 
público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, 
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, 
podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados 
de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
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Art.39, §3º da C.R.F.B./88 
• IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender 
a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, 
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e 
previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
• VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem 
remuneração variável;
• VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
• IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
• XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa 
renda nos termos da lei; 
• XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta 
e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da 
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
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Art.39, §3º da C.R.F.B./88 
• XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
• XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 
cinqüenta por cento à do normal;
• XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais 
do que o salário normal;
• XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a 
duração de cento e vinte dias;
• XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos 
específicos, nos termos da lei; 
• XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, 
higiene e segurança;
• XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério 
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
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• “Os arts. 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/1998), da 
Constituição, referem-se ao total da remuneração 
percebida pelo servidor público.” (Súm. Vinculante 16)
• “O cálculo de gratificações e outras vantagens do 
servidor público não incide sobre o abono utilizado para 
se atingir o salário mínimo.” (Súm. Vinculante 15)
• “Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário 
mínimo não pode ser usado como indexador de base de 
cálculo de vantagem de servidor público ou de 
empregado, nem ser substituído por decisão judicial.”
(Súm. Vinculante 4)
•
• “O limite de idade para a inscrição em concurso 
público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da 
Constituição, quando possa ser justificado pela 
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.”
(Súm. 683)
•
• "A fixação de vencimentos dos servidores públicos 
não pode ser objeto de convenção coletiva." (Súm. 
679)
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Art.39, §4º da C.R.F.B./88 
• § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato 
eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários 
Estaduais e Municipais serão remuneradosexclusivamente por subsídio fixado em parcela 
única, vedado o acréscimo de qualquer 
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de 
representação ou outra espécie remuneratória, 
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 
37, X e XI.
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Art.39, §8º da C.R.F.B./88 
• § 8º A remuneração dos servidores públicos 
organizados em carreira poderá ser fixada nos 
termos do § 4º. 
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Art.39, §5º da C.R.F.B./88 
• § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios poderá estabelecer a 
relação entre a maior e a menor remuneração dos 
servidores públicos, obedecido, em qualquer 
caso, o disposto no art. 37, XI.
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Art.39, §6º da C.R.F.B./88 
• § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário publicarão anualmente os valores do 
subsídio e da remuneração dos cargos e 
empregos públicos.
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Art.39, §7º da C.R.F.B./88 
• § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação 
de recursos orçamentários provenientes da 
economia com despesas correntes em cada 
órgão, autarquia e fundação, para aplicação no 
desenvolvimento de programas de qualidade e 
produtividade, treinamento e desenvolvimento, 
modernização, reaparelhamento e racionalização 
do serviço público, inclusive sob a forma de 
adicional ou prêmio de produtividade.
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Art.40 e seus Parágrafos da C.R.F.B./88 
• Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações, é assegurado regime de previdência 
de caráter contributivo e solidário, mediante 
contribuição do respectivo ente público, dos 
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, 
observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
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APOSENTADORIA
• APOSENTADORIA PODE SER DE 3 FORMAS, 
CONFORME PREVISÃO CONSTITUCIONAL:
1)VOLUNTARIA:
a) TOTAL;
b) ESPECIAL e
c) PROPORCIONAL AO TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO
2) COMPULSÓRIA
3) INVALIDEZ PERMANENTE
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APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA 
“TOTAL
Integral”
IDADE
TEMPO DE 
CONTRIBUI
ÇÃO
TEMPO 
DE 
SERVIÇO 
PÚBLICO
ANOS 
NO 
CARGO
HOMEM 60 anos 35 anos 10 anos 5 anos
MULHER 55 anos 30 anos 10 anos 5 anos
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APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL 
• § 5º Os requisitos de idade e de tempo de 
contribuição serão reduzidos em cinco anos, em 
relação ao disposto no § 1°, III, a, para o 
professor que comprove exclusivamente tempo 
de efetivo exercício das funções de magistério 
na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA 
ESPECIAL IDADE
TEMPO DE 
CONTRIBUI
ÇÃO
TEMPO 
DE 
SERVIÇO 
PÚBLICO
ANOS 
NO 
CARGO
HOMEM 55 anos 30 anos 10 anos 5 anos
MULHER 50 anos 25 anos 10 anos 5 anos
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL 
• § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios 
diferenciados para a concessão de aposentadoria 
aos abrangidos pelo regime de que trata este 
artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis 
complementares, os casos de servidores:
• I - portadores de deficiência; 
• II - que exerçam atividades de risco;
• III - cujas atividades sejam exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física.
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA 
PROPORCI
ONAL AO 
TEMPO DE 
CONTRIBUI
ÇÃO
IDADE
TEMPO DE 
CONTRIBUI
ÇÃO
TEMPO 
DE 
SERVIÇO 
PÚBLICO
ANOS 
NO 
CARGO
HOMEM 65 anos
Maior ou 
igual a 10 e 
menor que 
35 anos
10 anos 5 anos
MULHER 60 anos
Maior ou 
igual a 10 e 
menor que 
30 anos
10 anos 5 anos
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APOSENTADORIA 
COMPULSÓRIA
COMPULS
ÓRIA
IDAD
E
TEMPO 
DE 
CONTRIB
UIÇÃO
TEMPO 
DE 
SERVI
ÇO 
PÚBLI
CO
ANOS 
NO 
CARG
O
HOMEM 70 anos
Proporcio
nal - -
MULHER 70 anos
Proporcio
nal - -
INVALIDEZ PERMANENTE 
Integral:
Acidente em serviço;
Moléstia Profissional;
Doença grave, contagiosa ou incurável na forma 
da lei. (art. 219, I, b do decreto 2.479/79)
Proporcional:
Nos demais casos 
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Art.40 e seus Parágrafos da C.R.F.B./88 
• As Emendas Constitucionais de nº. 20/98, 41/03 e 
47/05 trouxeram algumas alterações em relação ao 
regime Previdenciário, dentre elas destacam-se:
• 1º. Estabeleceram como cálculo dos proventos de 
aposentadoria a média das contribuições, assim 
como no Regime geral de Previdência Social.
• 2º. Instituiuram como limite dos proventos de 
aposentadoria o mesmo teto da previdência social 
dos celetistas R.G.P.S., desde que seja criada uma 
entidade previdenciária complementar.
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Art.40 e seus Parágrafos da C.R.F.B./88 
• 3º. Em relação às pensões, ficou estabelecido que, 
até o valor do teto, está garantida a integralidade, 
entretanto, da parcela que exceder este valor, será
cortado 30%.
• 4º. Tratando-se das contribuições dos Inativos e 
Pensionistas, o STF pronunciou-se da seguinte 
forma: até o valor do teto, nada se contribui, porém, 
da parcela que exceder este valor, será
descontado até 11%, a título de contribuição 
previdenciária,dependendo do valor recebido.
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Art.41 da C.R.F.B./88 
• Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo 
exercício os servidores nomeados para cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso público.
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Art.41, §4ºda C.R.F.B./88 
• § 4º Como condição para a aquisição da 
estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de 
desempenho por comissão instituída para essa 
finalidade.
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Art.41 da C.R.F.B./88 
• “(...) a EC 19/1998, que alterou o art. 41 da CF, 
elevou para três anos o prazo para a aquisição da 
estabilidade no serviço público e, por interpretação 
lógica, o prazo do estágio probatório.” (STA 263-
AgR, Rel. Min. Presidente Gilmar Mendes, 
julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 26-2-
2010.)
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Art.41, §1ºda C.R.F.B./88 
• § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
• I - em virtude de sentença judicial transitada em 
julgado; 
• II - mediante processo administrativo em que lhe 
seja assegurada ampla defesa; 
• III - mediante procedimento de avaliação periódica 
de desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa. 
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Art.41, §2ºda C.R.F.B./88 
• § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do 
servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual 
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito a indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em 
disponibilidade com remuneração proporcional ao 
tempo de serviço. 
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Art.41, §3ºda C.R.F.B./88 
• § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua 
desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneraçãoproporcional ao 
tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo. 
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