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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Alexandre Prado Direito Administrativo • Conceito: É um conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. Direito privado Direito Civil Direito Comercial Direito do Trabalho Direito do Consumidor Direito público Direito Administrativo Direito Constitucional Direito Processual Direito Penal Direito Tributário Direito Previdenciário Localização do Direito Administrativo DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 1 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1° SETOR ADMINISTRAÇÃO DIRETA E ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 2° SETOR: CONCESSIONÁRIAS; PERMISSIONÁRIAS E AUTORIZATÁRIAS 3° SETOR: SISTEMA “S”; ASSOCIAÇÕES, ONG’S (oscip) e ORGANIZAÇÕES SOCIAIS Art.37, caput da C.R.F.B./88 • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: Prof. Alexandre Prado ADM.DIRETA UNIÃO ESTADOS DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS PODER EXECUTIVO MINISTÉRIOS SECRETARIAS GOVERNADORIA PREFEITURAS PODER LEGISLATIV O SENADO ASSÉMBLEIAS LEGISLATIVAS CÂMARA LEGISLATIVA CÂMARAS MUNICIPAIS PODER JUDICIÁRIO S.T.F. S.T.J. T.R.T. TRIBUNAIS DE JUSTIÇA X X DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 2 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Conceitos • Entidade: é uma pessoa jurídica de direito público ou privado, dotada de personalidade jurídica e com patrimônio próprio. • Órgão: é um elemento sem personalidade jurídica, incumbido da realização das atividades da Entidade a que pertence, através de seus agentes. • Centralização: 0corre centralização administrativa quando a Administração Direta executa suas tarefas diretamente, através dos seus órgãos e agentes. ADMINISTRAÇÃO DIRETA: PODER EXECUTIVO MINISTÉRIOS SECRETARIAS GOVERNADORIA PREFEITURAS PODER LEGISLATIVO T. C. U. ASSEMBLÉIAS CÂMARA LEGISLATIVA CÂMARAS LEGISLATIVAS MUNICIPAIS PODER JUDICIÁRIO S. T. F. TRIBUNAIS DE JUSTIÇA X X UNIÃO ESTADOS DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS Formação da Administração Pública • ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: AUT.AUT. F.P.F.P. S.E.M.S.E.M.E. P.E. P. Administração Pública (DESCENTRALIZAÇÃO) ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DIRETA INDIRETA VINCULAÇÃO (CONTROLE FINALÍSTICO) DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 3 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Administração Pública ÓRGÃO DESCONCENTRAÇÃO SUBORDINAÇÃO (HIERARQUIA) ÓRGÃO (CONTROLE HIERÁRQUICO) Conceitos • Descentralização: Ocorre descentralização administrativa, quando uma entidade da Administração Direta (União, Estado, DF ou Município) transfere a atividade para outra pessoa distinta dela, para o desempenho de algumas de suas funções, mediante delegação ou outorga. • Desconcentração: Ocorre desconcentração administrativa quando a Administração distribui internamente, entre seus órgãos, funções administrativas. Alguns doutrinadores entendem como o fenômeno em que órgãos criam órgãos subalternos. Art.37, I da C.R.F.B./88 • I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; Prof. Alexandre Prado Art.37, I da C.R.F.B./88 • "Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público." (Súm. 686) • • "O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido." (Súm. 683) • Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 4 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, I da C.R.F.B./88 • "Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público." (Súm. 14) Prof. Alexandre Prado Art.37, caput da C.R.F.B./88 • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: Prof. Alexandre Prado Art.37, II da C.R.F.B./88 • II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Prof. Alexandre Prado Art.37, II da C.R.F.B./88 • "É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido." (Súm. 685). • "É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público." (Súm. 684) • Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 5 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, II da C.R.F.B./88 • "A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse." (Súm. 17) • "Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse." (Súm. 16) • "Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação." (Súm. 15) Prof. Alexandre Prado Art.37, III e IV da C.R.F.B./88 • III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; • IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; Prof. Alexandre Prado Art.37, V da C.R.F.B./88 • V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; Prof. Alexandre Prado Art.37, VI da C.R.F.B./88 • VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 6 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, VII da C.R.F.B./88 • VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica Prof. Alexandre Prado • O S.T.F. decidiu tão somente no sentido de que seaplique a Lei 7.783/1989 enquanto a omissão não for devidamente regulamentada por lei específica para os servidores públicos civis (CF, art. 37, VII). Em razão dos imperativos da continuidade dos serviços públicos, contudo, não se pode afastar que, de acordo com as peculiaridades de cada caso concreto e mediante solicitação de entidade ou órgão legítimo, seja facultado ao tribunal competente impor a observância a regime de greve mais severo em razão de tratar-se de ‘serviços ou atividades essenciais’, nos termos do regime fixado pelos arts. 9º a 11 da Lei 7.783/1989 Art.37, VIII da C.R.F.B./88 • VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; Prof. Alexandre Prado Art.37, IX da C.R.F.B./88 • IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 7 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, X da C.R.F.B./88 • X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; Prof. Alexandre Prado Art.37, X da C.R.F.B./88 • "Não ofende a Constituição a correção monetária no pagamento com atraso dos vencimentos de servidores públicos." (Súm. 682) • "A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva." (Súm. 679) Prof. Alexandre Prado Art.37, XI da C.R.F.B./88 • XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as Prof. Alexandre Prado Art.37, XI da C.R.F.B./88 • vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 8 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, XI da C.R.F.B./88 • o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos Prof. Alexandre Prado Art.37, XI c/c §9º da C.R.F.B./88 • § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. Prof. Alexandre Prado Art.37, XI c/c §11 da C.R.F.B./88 • § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. Prof. Alexandre Prado Art.37, XI c/c §12 da C.R.F.B./88 • § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 9 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, XII da C.R.F.B./88 • XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; Prof. Alexandre Prado Art.37, XIII da C.R.F.B./88 • XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público Prof. Alexandre Prado Art.37, XIII da C.R.F.B./88 • "É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária." (Súm. 681) Prof. Alexandre Prado Art.37, XIV da C.R.F.B./88 • XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 10 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, XV da C.R.F.B./88 • XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; Prof. Alexandre Prado Art.37, XVI da C.R.F.B./88 • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: • a) a de dois cargos de professor; • b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; • c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; Prof. Alexandre Prado Art.37, XVII da C.R.F.B./88 • XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; Prof. Alexandre Prado Art.37, XVI e XVII c/c Art.38, III da C.R.F.B./88 • Art. 38, III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 11 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, XVI e XVII c/c Art.95 da C.R.F.B./88 • Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; Prof. Alexandre Prado Art.37, XVI e XVII c/c Art.73, §3º da C.R.F.B./88 • Art. 73, § 3° - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. Prof. Alexandre Prado Art.37, XVI e XVII c/c Art.128, §5º,II da C.R.F.B./88 • Art.128, §5º-Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros • II - as seguintes vedações: • d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; Prof. Alexandre Prado Art.37, XVI e XVII c/c §10 da C.R.F.B./88 • § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 12 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, XVIII c/c XXII da C.R.F.B./88 • XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei Prof. Alexandre Prado Art.37, XVIII c/c XXII da C.R.F.B./88 • XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio Prof. Alexandre Prado Art.37, XIX c/c XX da C.R.F.B./88 • XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; Prof. Alexandre Prado Art.37, XIX c/c XX da C.R.F.B./88 • XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 13 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, XXI da C.R.F.B./88 • XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações Prof. Alexandre Prado Art.37, §1º da C.R.F.B./88 • § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. • Prof. Alexandre Prado Art.37, §2º da C.R.F.B./88 • § 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. Prof. Alexandre Prado Art.37, §3º da C.R.F.B./88 • § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: • I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; • Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 14 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.37, §3º da C.R.F.B./88 • II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; • III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública. Prof. Alexandre Prado Art.37, §4º da C.R.F.B./88 • § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível Prof. Alexandre Prado MODALIDADES DE IMPROBIDADE SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS MULTA CIVIL PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM A ADMINISTRAÇÃO Importem em enriquecimento ilícito; 8 a 10 anos Até 3X 10 anos Causem prejuízo ao erário; 5 a 8 anos Até 2X 5 anos Atentem contra princípios da Administração. 3 a 5 anos Até 100 X sua Remune ração ou salário. 3 anos Art.37, §6º da C.R.F.B./88 • § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 15 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Teoria do Risco Administrativo PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS e AUTORIZATÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL, MUNICÍPIOS, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS Teoria do Risco Administrativo Agente Ação nexo causal Dano Teoria do Risco Administrativo • Responsabilidade Objetiva: Trata-se da responsabilização independente da comprovação de dolo ou culpa, basta o dano ter sido causado pelo agente, desde que não haja excludentes. • Responsabilidade Subjetiva: Nestes casos, para que haja responsabilização é necessária a comprovação de dolo ou culpa na ação. Teoria do Risco Administrativo ESTADO (Responsabilidade objetiva) AÇÃO REGRESSIVA AGENTE (Responsabilidade subjetiva) DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 16 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Teoria do Risco Administrativo • Causas excludentes da Responsabilidade do Estado • O princípio da responsabilidade objetiva não é de caráter absoluto. • Nas hipóteses de: a)caso fortuito; b) força maior; c) culpa exclusiva da vítima; Teoria do Risco Administrativo • CAUSA ATENUANTE DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO • Na hipótese de culpa parcial da vítima, a responsabilidade do Estado é atenuada. Art.37, §5º da C.R.F.B./88 • § 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento Prof. Alexandre Prado Art.37, §7º da C.R.F.B./88 • § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 17 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r so v i r t u a l . c o m . b r Art.37, §8º da C.R.F.B./88 • § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: Prof. Alexandre Prado Art.37, §8º da C.R.F.B./88 • I - o prazo de duração do contrato; II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III - a remuneração do pessoal. Prof. Alexandre Prado Art.38 da C.R.F.B./88 • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: • I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; Prof. Alexandre Prado Art.38 da C.R.F.B./88 • II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 18 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.38 da C.R.F.B./88 • IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. Prof. Alexandre Prado Art. 38 da C.R.F.B./88 Professor Alexandre Prado CARGO,EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL FEDERAL, ESTADUAL OU DISTRITAL PREFEITO VEREADOR AFASTADO PERDE A R$ AFASTADO OPTAR PELA R$ AFASTADO OPTAR PELA R$ ACUMULA OU Art.39 da C.R.F.B./88 • Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. Prof. Alexandre Prado Art.39 da C.R.F.B./88 • O Tribunal deferiu parcialmente medida cautelar na ADI 2.135, para suspender a eficácia do art. 39, caput, da CF, com a redação da EC 19/1998, esclarecido, na assentada, que a decisão terá efeito ex nunc, subsistindo a legislação editada nos termos da emenda declarada suspensa. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 19 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.39, §1º da C.R.F.B./88 • § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: • I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; • II - os requisitos para a investidura; • III - as peculiaridades dos cargos. • Prof. Alexandre Prado Art.39, §1º da C.R.F.B./88 • “Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.” (Súm. Vinculante 4) • "Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia." (Súm. 339) Prof. Alexandre Prado Art.39, §2º da C.R.F.B./88 • § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. Prof. Alexandre Prado Art.39, §3º da C.R.F.B./88 • § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 20 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.39, §3º da C.R.F.B./88 • IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; • VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; • VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; • IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; • XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; • XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; Prof. Alexandre Prado Art.39, §3º da C.R.F.B./88 • XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; • XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; • XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; • XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; • XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; • XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; • XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; Prof. Alexandre Prado • “Os arts. 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/1998), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público.” (Súm. Vinculante 16) • “O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.” (Súm. Vinculante 15) • “Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.” (Súm. Vinculante 4) • • “O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.” (Súm. 683) • • "A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva." (Súm. 679) DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 21 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.39, §4º da C.R.F.B./88 • § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remuneradosexclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. Prof. Alexandre Prado Art.39, §8º da C.R.F.B./88 • § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. Prof. Alexandre Prado Art.39, §5º da C.R.F.B./88 • § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. Prof. Alexandre Prado Art.39, §6º da C.R.F.B./88 • § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 22 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.39, §7º da C.R.F.B./88 • § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. Prof. Alexandre Prado Art.40 e seus Parágrafos da C.R.F.B./88 • Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. Prof. Alexandre Prado APOSENTADORIA • APOSENTADORIA PODE SER DE 3 FORMAS, CONFORME PREVISÃO CONSTITUCIONAL: 1)VOLUNTARIA: a) TOTAL; b) ESPECIAL e c) PROPORCIONAL AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 2) COMPULSÓRIA 3) INVALIDEZ PERMANENTE Professor Alexandre Prado APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA “TOTAL Integral” IDADE TEMPO DE CONTRIBUI ÇÃO TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO ANOS NO CARGO HOMEM 60 anos 35 anos 10 anos 5 anos MULHER 55 anos 30 anos 10 anos 5 anos DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 23 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL • § 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1°, III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL IDADE TEMPO DE CONTRIBUI ÇÃO TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO ANOS NO CARGO HOMEM 55 anos 30 anos 10 anos 5 anos MULHER 50 anos 25 anos 10 anos 5 anos APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL • § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: • I - portadores de deficiência; • II - que exerçam atividades de risco; • III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA PROPORCI ONAL AO TEMPO DE CONTRIBUI ÇÃO IDADE TEMPO DE CONTRIBUI ÇÃO TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO ANOS NO CARGO HOMEM 65 anos Maior ou igual a 10 e menor que 35 anos 10 anos 5 anos MULHER 60 anos Maior ou igual a 10 e menor que 30 anos 10 anos 5 anos DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 24 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r APOSENTADORIA COMPULSÓRIA COMPULS ÓRIA IDAD E TEMPO DE CONTRIB UIÇÃO TEMPO DE SERVI ÇO PÚBLI CO ANOS NO CARG O HOMEM 70 anos Proporcio nal - - MULHER 70 anos Proporcio nal - - INVALIDEZ PERMANENTE Integral: Acidente em serviço; Moléstia Profissional; Doença grave, contagiosa ou incurável na forma da lei. (art. 219, I, b do decreto 2.479/79) Proporcional: Nos demais casos Professor Alexandre Prado Art.40 e seus Parágrafos da C.R.F.B./88 • As Emendas Constitucionais de nº. 20/98, 41/03 e 47/05 trouxeram algumas alterações em relação ao regime Previdenciário, dentre elas destacam-se: • 1º. Estabeleceram como cálculo dos proventos de aposentadoria a média das contribuições, assim como no Regime geral de Previdência Social. • 2º. Instituiuram como limite dos proventos de aposentadoria o mesmo teto da previdência social dos celetistas R.G.P.S., desde que seja criada uma entidade previdenciária complementar. Prof. Alexandre Prado Art.40 e seus Parágrafos da C.R.F.B./88 • 3º. Em relação às pensões, ficou estabelecido que, até o valor do teto, está garantida a integralidade, entretanto, da parcela que exceder este valor, será cortado 30%. • 4º. Tratando-se das contribuições dos Inativos e Pensionistas, o STF pronunciou-se da seguinte forma: até o valor do teto, nada se contribui, porém, da parcela que exceder este valor, será descontado até 11%, a título de contribuição previdenciária,dependendo do valor recebido. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 25 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.41 da C.R.F.B./88 • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. Prof. Alexandre Prado Art.41, §4ºda C.R.F.B./88 • § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. Prof. Alexandre Prado Art.41 da C.R.F.B./88 • “(...) a EC 19/1998, que alterou o art. 41 da CF, elevou para três anos o prazo para a aquisição da estabilidade no serviço público e, por interpretação lógica, o prazo do estágio probatório.” (STA 263- AgR, Rel. Min. Presidente Gilmar Mendes, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 26-2- 2010.) Prof. Alexandre Prado Art.41, §1ºda C.R.F.B./88 • § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: • I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; • II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; • III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 26 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r Art.41, §2ºda C.R.F.B./88 • § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. Prof. Alexandre Prado Art.41, §3ºda C.R.F.B./88 • § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneraçãoproporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. Prof. Alexandre Prado DIREITO ADMINISTRATIVO PROF. ALEXANDRE PRADO PROF. ALEXANDRE PRADO Página 27 WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BRw w w . c o n c u r s o v i r t u a l . c o m . b r
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