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Trabalho juliana 2017

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13
 
SUMARIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................07
VISÃO..............................................................................................................................07
LINHA DE PRODUTOS...................................................................................................07
VALORES........................................................................................................................08
MISSÃO...........................................................................................................................08
PONTOS FORTES..........................................................................................................08
PONTOS FRACOS..........................................................................................................08
OPORTUNIDADE............................................................................................................09
POSICIONAMENTO DA MARCA....................................................................................09
ESTRATÉGIA..................................................................................................................09
POLITICA DE QUALIDADE.............................................................................................10
POLITICA INTEGRADA BOMBRIL DE QUALIDADE......................................................12
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS...............................................................................13
FATORES DE RISCO......................................................................................................25
PRINCIPAIS AÇÕES.......................................................................................................26
DESEMPENHO ECONOMICO FINANCEIRO................................................................26
VOLUME DE VENDAS....................................................................................................27
RECEITA LIQUIDA..........................................................................................................27
RESULTADO BRUTO.....................................................................................................28
CONCLUSÃO..................................................................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................30
Membranas Celulares
A membrana celular é uma estrutura fina que envolve todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular (interior da célula) e o ambiente extracelular (exterior). A membrana celular não é apenas uma barreira, mas também uma “porta” seletiva, permitindo que a célula capture, para seu interior, apenas os elementos do meio exterior que lhe são necessários. Além disso, permite que a célula libere algumas substâncias do seu interior para o exterior, conforme sua necessidade. Essa capacidade da membrana em controlar a entrada e a saída de determinadas substâncias da célula, chama-se permeabilidade seletiva, sendo essa propriedade fundamental para manter intacta a composição química do interior da célula. Outra propriedade da membrana plasmática é permitir que a célula relacione-se com exterior, reconhecendo substâncias químicas do meio externo através da interação destas substâncias com proteínas presentes na membrana celular. Por exemplo, quando a taxa de glicose no sangue está elevada, as moléculas de glicose interagem com proteínas presentes na membrana plasmática das células do pâncreas, desencadeando uma série de reações químicas no interior da dessas células, culminando na produção de insulina. A insulina é liberada do interior da célula para o meio externo através da membrana plasmática. Assim, podemos descrever as principais funções da membrana celular:
Envolver a célula, separando o meio intracelular do extracelular. 
Garantir a manutenção da composição química da célula através da permeabilidade seletiva 
Permitir que a célula relacione-se com o meio externo 
Ao regular sua composição química e separar a célula do meio externo, a membrana celular deu à célula a propriedade da individualidade, ou seja, permitiu reconhecer a célula como um indivíduo, uma unidade capaz de ter seu próprio metabolismo e reproduzir-se. Em última análise, foi à membrana celular que deu a célula o título de menor unidade viva.
Estrutura molecular das membranas
Todas as células apresentam membrana celular com estrutura e composição química é muito semelhante. Além disso, nas células eucariontes, o núcleo, as mitocôndrias e os cloroplastos, também estão envoltos por uma membrana, semelhante à membrana celular. A membrana plasmática é formada basicamente por fosfolipídios, proteínas e carboidratos, no entanto a proporção entre essas substâncias pode variar conforme o tipo de membrana, por exemplo, nas células nervosas, as membranas de mielina contêm 80% de lipídios, pois possuem a função de isolante elétrico. Já nas mitocôndrias, a membrana possui apenas 25% de lipídios, predominando as proteínas na sua constituição.
A membrana plasmática é formada por duas camadas de fosfolipídios com moléculas de proteínas inseridas nessas camadas. Os fosfolipídios são moléculas constituídas por duas cadeias longas de ácidos graxos e um grupo fosfato. Isso permite dividir os fosfolipídios em duas regiões, uma região hidrofílica onde se localiza o fosfato, e uma região hidrofóbica, onde se localizam as duas cadeias de ácidos graxos. Podemos representar a molécula de fosfolipídios com uma "cabeça", que contém o fósforo, e uma região formada por duas "caudas", constituída pelas duas longas cadeias de ácidos graxos. A região da "cabeça" é hidrofílica, ou seja, atrai a água. Já a região da "cauda" é hidrofóbica, ou seja, repele a água. As moléculas das duas camadas de fosfolipídios da membrana estão organizadas de tal forma que suas cabeças hidrofílicas fiquem voltadas para o meio extracelular ou para o citoplasma. Já as caudas hidrofóbicas estão voltadas umas para as outras, constituindo a parte interna da membrana celular. Assim, podemos dizer que a membrana plasmática é formada por três regiões: uma camada central hidrofóbica e duas camadas periféricas hidrofílicas (uma voltada para o meio externo e outra voltada para o meio intracelular).
Essas duas camadas de fosfolipídios são fluidas, com consistência semelhante ao óleo, permitindo, dessa forma, que os fosfolipídios e as proteínas mudem de posição continuamente. Assim, diz se que a membrana plasmática é um mosaico fluido, sendo essa teoria proposta inicialmente por Singer e Nicholson em 1972. Ao microscópio eletrônico a membrana plasmática aparece como duas linhas escuras separadas por uma faixa central clara, com uma espessura de 7 a 10 nanômetros. Esta estrutura trilaminar é denominada unidade de membrana e é visível em todas as membranas celulares. A parte escura representa as extremidades hidrofílicas ou polares, já a porção clara, representa as cadeias longas de ácidos graxos, ou seja, a porção hidrofóbica ou apolar. Em média, a lâmina clara central mede cerca de três nanômetros, enquanto que as lâminas escuram tem espessura média de 2,0 nanômetros cada uma. A unidade de membrana está presente em todas as células, mas ela varia consideravelmente sua composição química e funções biológicas, mesmo em uma única célula. Por exemplo, a membrana que recobre o micro vilosidades das células intestinais possui enzimas digestivas que não são encontradas em outros locais da membrana dessas células.
Os Lipídios das membranas celulares
Dentre os principais lipídios encontrados na membrana plasmática temos:
1 - Fosfolipídios: lipídios de cadeia longa que possuem o radical fosfato em sua molécula. Os fosfolipídios mais abundantes sãoos esfingolipídios e os fosfoglicéricos, este último grupo formado pelos seguintes compostos: fosfatidilcolina, fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina e fosfatidiltreonina.
2 - Glicolipídios: lipídios que possuem um carboidrato na sua molécula, com ou sem o radical fosfato, sendo o glicoesfingolipídio o mais abundante.
Os lipídios da membrana plasmática apresentam uma "cabeça" hidrofílica e uma "cauda" hidrofóbica. Todas as moléculas que possuem uma extremidade hidrofílica (solúvel em água) e outra hidrofóbica (insolúvel em água) recebem o nome de moléculas anfipáticas. Os lipídios estruturais da membrana plasmática possuem uma estrutura química semelhante. Os mais abundantes dos lipídios de membrana são os fosfoglicéricos, que apresentam o glicerol como estrutura base, ligado a duas cadeias de ácidos graxos e um grupo fosfato. No grupo fosfato liga-se um grupamento alcoólico, que dará origem aos diferentes tipos de fosfoglicéricos. Quando o grupamento alcoólico é a colina, teremos a fosfatidilcolina; quando for a serina, teremos a fosfatidilserina; quando for a etanolamina, teremos a fosfatidiletanolamina. Já os esfingolipídios possuem como estrutura básica a esfingosina, ligada a apenas uma cadeia de ácidos graxos e um grupo fosfato. No grupo fosfato liga-se a colina, dando origem a esfingomielina. Os glicolipídios possuem estrutura básica formada pela esfingosina ligada a uma cadeia de ácidos graxos e a um carboidrato. Por apresentarem a esfingosina em sua estrutura, os glicolipídios também são chamados de glicoesfingolipídios, funcionando como sítios de reconhecimento da célula. Por exemplo, na membrana das hemácias de humanos, o tipo de carboidrato dos glicolipídios irá determinar se o indivíduo será do grupo sanguíneo A, B, O ou AB. O colesterol é formado por quatro anéis hidrocarbonados fundidos entre si, constituindo o chamado núcleo esteroide, comum a todas as substâncias pertencentes ao grupo dos esteróis. O colesterol possui uma cadeia longa hidro carbonada hidrofóbica, além de uma porção hidrofílica formada por um grupo hidroxila. Quanto mais esteróis na membrana, mais rígida ela fica. As membranas das células animais contém uma considerável quantidade de colesterol. Essas moléculas também exercem forte influência na propriedade de fluidez da membrana e interferem na permeabilidade. As moléculas de colesterol orientam-se na bicamada lipídica com seus grupamentos hidroxilas próximos aos grupos das cabeças polares das moléculas de fosfolipídios. Em consequência da redução da mobilidade ocasionada pela presença do colesterol a bicamada torna-se menos susceptível a deformações nessas regiões, o que vai influenciar sobre maneira a fluidez das membra nas celulares. No entanto, pela localização que ocupam, entre as moléculas de fosfoglicéricos, o colesterol impede que as cadeias de ácidos graxos se aproximem e cristalizem-se, o que a afetaria sobre maneira a fluidez, pois deixaria as cadeias de ácidos graxos mais próximas, com mais facilidade de interagirem entre si. Assim, pode-se dizer que o colesterol age como controlador da propriedade de fluidez das membranas.
Qual a importância da membrana plasmática ser fluida?
Simples, se ela não for fluida, ela não conseguirá exercer suas funções. Afinal, ela não é simplesmente uma barreira seletiva!! As proteínas presentes nela são, além de facilitadoras dos transportes de moléculas, também receptoras de sinais. A recepção de sinais, feita por essas proteínas, é imprescindível para a vida celular, e para que isso aconteça com êxito essas proteínas devem conseguir se movimentar dentro da bicamada lipídica. Além das proteínas, os lipídeos obviamente também se movimentam.
Além disso, as membranas plasmáticas podem se fundir. Membranas diferentes, ao se fundirem, misturam proteínas e lipídeos diferentes. Por causa da fluidez, é possível que haja uma distribuição igual entre esses novos lipídeos e proteínas, ou seja, eles não ficam concentrados em uma parte da membrana.
Outra importância é que na divisão celular haverá uma divisão igual entre os lipídeos e proteínas pelo fato da membrana ser fluida.
Como os lipídeos se movimentam dentro da bicamada?
As moléculas de lipídeos podem se movimentar “horizontalmente” dentro de uma mesma camada, esse movimento é chamado de difusão lateral. Pode ser que a molécula dê uma volta de 360 graus dentro da mesma camada, esse movimento é de rotação. Outra maneira é quando ela se movimenta apenas em 180 graus, chamado de flexão. Por último, é possível que uma molécula de lipídeo de uma camada vá para outra camada, esse movimento é chamado de flip – flop.
É interessante mencionar que em bicamadas lipídicas sintéticas, como os lipossomos, o movimento de flip – flop é muito raro de acontecer! Mas, em células normais, ele acontece quando é necessário.
Quando uma membrana é mais ou menos fluida?
Três fatores são determinantes para a fluidez das membranas:
temperatura; saturação dos lipídeos da bicamada; colesterol;
comprimento das cadeias dos lipídeos; Bom, como a temperatura no organismo é praticamente constante, digamos que em estado normal a fluidez das membranas não é alterada. Mas, é claro que se a temperatura aumenta muito, a agitação das moléculas também aumenta! Consequentemente, a fluidez também. E vice – versa. Em relação as saturações dos lipídeos, se o lipídeo for saturado a interação entre as moléculas é maior. Então, a fluidez é menor, porque a interação entre os lipídeos é tão intensa que a movimentação das moléculas dentro da bicamada é diminuída. Obviamente, que o oposto é válido. Lipídeos com insaturações interagem com menor intensidade, porque há menos contato entre as cadeias dessas moléculas, então a fluidez é maior. Repare como nessa imagem fica claro como os lipídeos insaturados interagem – se com menor intensidade:
Lipídeos Insaturados na Bicamada Lipídica
O comprimento da cadeia dos lipídeos também afeta a fluidez. Isso porque, quanto maior a cadeia hidrocarbonada, maior também será o contato entre esses lipídeos. Então, quanto maior a cadeia, menor a fluidez. Menor a cadeia, maior a fluidez. Por fim, o colesterol é uma molécula determinante na fluidez da membrana plasmática. Na membrana, o colesterol é capaz de diminuir a fluidez, sua ausência, por outro lado, aumenta.
Como o colesterol é capaz disso?
Por ser uma molécula de caráter lipídico, o colesterol tem a capacidade de “se enfiar” entre os lipídeos e interagir com eles. Ao fazer isso, os lipídeos ao entorno do colesterol ficam atracados a ele, impedidos de se movimentar naturalmente. Com isso, além de diminuir a fluidez, o colesterol também aumenta a rigidez da membrana. Interação do Colesterol na Bicamada Lipídica
Que tipo de lipídeo fica na bicamada lipídica?
O principal lipídeo encontrado na bicamada lipídica são os do grupo dos glicerofosfolipídeos. Podem ser encontrados esfingolipídeos e, como já dito, colesterol. Mas, isso varia entre o tipo de célula em 
que está sendo analisada, a composição varia e não há um padrão para isso.
Como a membrana plasmática é uma bicamada lipídica?
A configuração de bicamada só é possível porque é energeticamente favorável. Essa bicada possui uma propriedade importante: auto – selamento. Isso quer dizer que, se a membrana plasmática sofrer uma ruptura e uma ponta livre for exposta à água, como isso não é energeticamente favorável, automaticamente, todas as moléculas da bicamada vão se ajeitar para eliminar essa ponta livre.
As duas camadas são simétricas?
Não. A bicamada lipídica é assimétrica, já que os glicofosfolipídeos localizam – se somente do lado externo da membrana plasmática, não há nenhum voltado para o citoplasma. Isso porque, a função dos glicídeos do lado externo da membrana é formar uma camada de carboidratos para proteger a célula e também para participar do processo de sinalização celular.
Permeabilidade e fluidez da bicamada lipídica
A membrana é permeável a algumas substâncias e impermeável a outras, apresenta semipermeabilidade. Ocorreuma certa seleção do que entra e sai da célula, há permeabilidade seletiva. A passagem de algumas subst. é totalmente facilitada e outras tem sua passagem totalmente impedida.
Fluidez na membrana
A estrutura das caudas de ácidos graxos dos fosfolipídios é fundamental na determinação das propriedades da membrana, e em particular, em quão fluida ela é.
Ácidos graxos saturados não têm ligações duplas (são saturadas de hidrogênios), portanto são relativamente retas. Por outro lado, ácidos graxos insaturados contêm uma mais ligações duplas, resultando frequentemente em uma curva ou dobra. (Você pode ver um exemplo de uma cauda insaturada dobrada no diagrama da estrutura do fosfolipídeo que aparece anteriormente neste artigo.) As caudas de ácido graxo saturadas e insaturadas se comportam diferentemente de acordo com a temperatura: Em temperaturas mais baixas, as caudas retas dos ácidos graxos podem se espremer, criando uma membrana densa e bastante rígida. Fosfolipídeos com caudas insaturadas não podem se unir tão firmemente em razão as estruturas encurvadas de suas caudas. Por isso, uma membranas contendo fosfolipídeos insaturados vai ficar fluida em temperaturas mais baixas do que uma membrana composta de fosfolipídeos saturados . A maior parte das membranas celulares contém uma mistura de fosfolipídeos, alguns com duas caudas saturadas (retas) e outros com uma cauda saturada e outra insaturada (dobrada). Muitos organismos—peixes são um exemplo— podem se ajustar fisiologicamente a ambientes frios, alterando a proporção de ácidos graxos insaturados em suas membranas. Para mais informações sobre ácidos graxos saturados e insaturados, veja o artigo sobre lipídios. Além dos fosfolipídios, os animais têm um componente adicional da membrana que ajuda a manter a fluidez. O colesterol , outro tipo de lipídio que está incorporado entre os fosfolipídios da membrana, ajuda a minimizar os efeitos da temperatura na fluidez.
Em temperaturas baixas, o colesterol aumenta sua fluidez evitando que os fosfolipídios fiquem firmemente juntos , enquanto em altas temperaturas, ele reduz a fluidez. Desta forma, o colesterol aumenta a amplitude da temperatura em que uma membrana mantém uma fluidez funcional e saudável
Funções das proteínas na membrana plasmática
As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções: atuam preferencialmente nos mecanismos de transporte, organizando verdadeiros túneis que permitem a passagem de substâncias para dentro e para fora da célula, funcionam como receptores de membrana, encarregadas de receber sinais de substâncias que levam alguma mensagem para a célula, favorecem a adesão de células adjacentes em um tecido, servem como ponto de ancoragem para o citoesqueleto.
As proteínas de membrana integrais atravessam toda a bicamada lipídica, estando ancoradas a ela por interações hidrofóbicas. Para remover uma proteína integral da membrana, é necessário romper todas as suas ligações à bicamada lipídica, como por exemplo usando-se detergente. Exemplos de proteínas integrais são receptores para ligações de hormônios, neurotransmissores, proteínas de transporte (sódio e potássio), poros, canais iônicos, etc. Já as proteínas periféricas não se ancoram na  bicamada lipídica e nem se ligam de forma covalente, na verdade elas apenas apresentam uma ligação “frouxa” por meio de interações eletrostáticas, fixando-se do lado externo ou interno da membrana, podendo ser removidas com tratamentos leves que rompam as ligações de hidrogênio. Um exemplo de proteína periférica é a anquirina que “ancora” o citoesqueleto das hemácias a uma proteína de transporte integral da membrana, a trocadora Cl -HCO3- (também chamada de proteína de banda 3).
	
Carboidratos nas membranas celulares
Os carboidratos são o terceiro maior componente da membrana plasmática. Em geral, eles são encontrados na superfície externa das células e estão associados às proteínas (formando as glicoproteínas) ou aos lipídios (formando os glicolipídeos). Estas cadeias de carboidratos podem consistir em 2-60 unidades de monossacarídeo e podem ser simples ou ramificadas. Juntamente às proteínas de membrana, esses carboidratos formam marcadores celulares distintos, um tipo de identidade molecular que permite que as células reconheçam umas as outras. Esses marcadores são muito importantes para o sistema imune, permitindo que células imunitárias diferenciem entre as células do organismo, as quais não devem ser atacadas, e células ou tecidos estranhos, os quais devem ser atacados.
Assimetria gerada nas membranas celulares pela presença dos carboidratos.
Existe forte assimetria entre as duas faces da membrana plasmática, tanto na composição de lipídios como nas proteínas. Na membrana dos eritrócitos a camada lipídica externa é mais rica em fosfatidilcolina, enquanto na camada lipídica em contato com o citoplasma predominam fosfatidiletanolamina e fosfatidilserina. Como a molécula de fosfatidilserina tem carga negativa, existe, além da diferença química entre as duas laminas da bicamada lipídica, também ma diferença de carga elétrica. Outra diferença consiste nas distribuição das moléculas de glicolipidios e glicoproteínas que se orientam com as extremidades contendo açucares, fazendo saliência da célula e nuna na face citoplasmática da membrana.
Osmose
A osmose nada mais é do que um tipo especial de difusão. Nesse tipo de transporte, o soluto não se move, mas, sim, o solvente, que, nesse caso, é a água. Ela ocorre entre dois meios aquosos que são separados por uma membrana semipermeável. A água difunde-se do meio menos concentrado para o mais concentrado até que o equilíbrio seja alcançado. A água também pode atravessar a membrana pela presença de canais denominados de aquaporinas.
A osmose pode ser observada na região dos pelos radiculares, que apresentam uma maior concentração de solutos que a água do solo. Essa diferença de concentração faz com que a água entre no interior das raízes e seja levada posteriormente para o restante da planta.
Difusão facilitada
A difusão facilitada é aquela em que há uma proteína da membrana que atua como um carreador. Esse transporte acontece a favor do gradiente de concentração, mas substâncias impermeáveis estão envolvidas, por isso, a necessidade de ligação a uma proteína carreadora. Essas proteínas apresentam um sítio de ligação para que o soluto possa ser transportado. Após a ligação, elas sofrem uma modificação que faz com que o soluto seja levado de um lado para outro. Vale destacar também que a difusão facilitada pode ocorrer por meio de transportadores inespecíficos.
Processos básicos de transporte nas membranas celulares.
Difusão simples:Na difusão simples, moléculas e íons são transportados de forma natural do local onde estão em maior concentração para o local onde se apresentam em menor quantidade. Dizemos, nesse caso, que ocorre um movimento de substâncias a favor do gradiente de concentração. O oxigênio e o gás carbônico atravessam a membrana plasmática dessa forma. 
Transporte ativo
Transporte ativo é aquele em que ocorre com gasto de energia(ATP), este pode ser dividido em dois tipos: transporte ativo primário e transporte ativo secundário, o transporte ativo primário está acoplado à quebra de uma ligação covalente da molécula de ATP, que fornece a energia necessária para que o processo ocorra, o transporte ativo secundário também precisa desta energia, no entanto ela é obtida através de um transporte primário que está ocorrendo paralelamente a este.
Quando há o transporte dos íons sódio para fora da célula por meio de transporte primário, forma-se, na maioria das vezes, um gradiente de concentração de sódio muito intenso. Esse gradiente representa um reservatório de energia, já que o excesso de sódio no exterior da célula, tende sempre a se difundir para o interior. Em condições adequadas, essa energia de difusão do sódio pode puxar outras substâncias junto com o sódio, através da membrana. Esse fenômeno recebe o nome de co-transporte;é uma das formas de transporte ativo secundário.
Para que o sódio leve consegue outras substâncias, é necessário um mecanismo de acoplamento. Isso é realizado através de outro tipo de proteína transportadora da membrana celular. Neste caso, o carreador (transportador) funciona como ponto de fixação para o íon sódio e para as substâncias que vão ser co-transportadas. Após ocorrer a fixação dos dois, há alteração conformacional da proteína carreadora e o gradiente de energia do sódio faz com que tanto o íon sódio quanto a substância co-transportada sejam transferidos juntos para o interior da célula.
No processo de co-transporte, os íons tendem a se difundir para o interior da célula, devido a seu intenso gradiente de concentração. No entanto, neste caso, a substância que vai ser transportada está no interior da célula e deve ser transportada para o exterior. Em seguida, o íon sódio fixa-se na proteína carreadora em sua extremidade, projetando-se para fora, na face externa da membrana, enquanto a substância que será contra transportada se fixa à projeção interna da proteína carreadora. Após a fixação dos dois, ocorre nova alteração em sua conformação, com a energia de íon sódio o transferindo para o interior e levando a outra substância a se deslocar para o exterior
Conclusão
A Membrana serve para proteger a célula e permite a troca de substâncias do interior para o exterior da célula e vice versa.  E o núcleo é a parte que controla o metabolismo da célula, e contem sua identidade ou seja o material genético. O conhecimento da composição química, da arquitectura molecular, das propriedades e das funções das membranas celulares é por conseguinte, essencial à compreensão dos fenómenos subjacentes à vida da célula. A sua arquitectura molecular sendo universal, não exclui contudo diferenças sectoriais ao nível da composição química e da própria espessura, relacionadas com as funções que exerce.
Referências e fontes de imagens:
1-ALBERTS, B. ; Bray, D. ; Lewis, J. ; Raff, M. ; Roberts, K. ; Watson, J. - Biologia Molecular da Célula. 3a edição - Artes Médicas - 1997.
2-CHILDS, Gwen V. Membrane Structure and Function © copyright 1995 disponível em: http://www.cytochemistry.net/Cell-biology/membrane_intro.htm
3-DUTRA, W. O. Membrana plasmática. disponível em: http://www.icb.ufmg.br/mor/biocelch/membrana/membrana.html 
4-JUNQUEIRA, L.C. ; Carneiro, J. – Histologia Básica. 10 ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2004. 
5-O’DAY, D.The Cell Mebrane in Human Cell Biology – Bio35F. University of Toronto at Mississauga, 2010. Disponível em: http://www.erin.utoronto.ca/~w3bio315/lecture2.htm
6-PIETZSCH, J. Mind the membrane. Nature Publishing Group 2004. Disponível em: http://www.nature.com/horizon/livingfrontier/background/figs/membrane_f2.html
7-VOET, D. ; VOET, J. ; PRATT, J.W. Fundamentos de Bioquímica: a vida em nível molecular. 2ed. Porto Alegre : ARTMED, 2008.
8-WIKIPEDIA. Cell membrane disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Cell_membrane

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