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17/09/2017 1 TERAPIA GÊNICA A terapia gênica visa alterar o funcionamento de um gene, mediante a introdução de DNA nas células de um paciente. Terapia gênica As terapias gênicas visam modificar as células somáticas de um indivíduo, sem pretender que essa alteração seja transmitida à geração seguinte Terapia gênica Assim como em um transplante é transferido um órgão ou um tecido, na terapia somática é transferido um gene e o efeito está limitado ao indivíduo que o recebe. Terapia gênica 17/09/2017 2 Existem duas grandes modalidades de terapia: Terapia gênica Somática Germinativa Fase embrionária, nos estágio inicias do embrião, realizando alteração no genoma do indivíduo Trabalha nas células somáticas de individuo In vivo Terapia gênica Somática Somática Ex vivo In vivo Terapia gênica Somática Células são Tratadas dentro do corpo do paciente, são envolvidos alguns tipos de transgenes (gene modificado geneticamente) In vivo Terapia gênica Somática Gene alterado que será introduzido dentro do corpo do paciente, através de um vetor, que faz com que esse gene chegue ao órgão ou ao tecido alvo. Terapia gênica Somática As células do paciente são retiradas e manipuladas fora do corpo. Ex vivo 17/09/2017 3 Terapia gênica Somática Ex vivo Os transgenes são inserido no vetor, o vetor é colocado no grupo de células e cultivadas em laboratório Terapia gênica – Células alvo A terapia Gênica, não consegue resolver o problema de todas as doenças conhecidas , pois nem todas as células são de fácil manipulação, assim nem todas as células são tidas como células alvo de terapia gênica, elas possuem características específ icas. Terapia gênica – Células alvo Características das células alvo: - Acessível; - Tempo de vida longa no corpo; - Alta taxa de proliferação. Terapia gênica – Células alvo Tipo de células alvo: - Células tronco (medula óssea – cordão umbilical) - Linfócitos - Fibroblastos de pele - Células musculares (mioblastos) - Células vasculares endoteliais - Hepatócitos Como introduzir o transgenes dentro das células? Introdução de genes As membranas biológica possuem bicamada lipídica que por si só funcionam com barreiras biológicas, além da membrana nuclear. Outra barreira é o sistema imune, que reconhece partículas externas, reconhecendo esses fragmentos ou produtos desse transgenes. 17/09/2017 4 Introdução de genes Técnicas que utilizam métodos físicos ou químicos, possuem baixa eficácia, são processos normalmente transitórios, mas são um pouco mais rápidos, usados para pacientes que precisam de terapias mais urgentes. Transitório Eletroporação – Células obtidas por biopsia - São colocadas em uma solução com o transgenes da terapia de interesse - Nessa solução são colocados pulsos elétricos de baixa voltagem, que permeabilizam as membranas celulares, permit indo que as moléculas de DNA consigam penetram tanto no citoplasma, quanto no núcleo celular - O gene de interesse entra no núcleo Eletroporação – Após crescimento das células em laboratório são reintroduzidas no corpo, através de corrente sanguínea ou microcirurgia para colocação no local alvo São partículas de DNA conjugas com ouro e inseridas com alta pressão na célula. Nesse procedimento quase todas as células são mortas e são fagocitadas, conseguindo o objetivo que é o DNA ser absorvido para os macrófagos, indo o gene alvo para os macrófagos 17/09/2017 5 Procedimento químico, in v itro, precipitado de fosf ato de Cálcio, onde o DNA está agregado, quando colocado em uma cultura de célula, essa substancia é endocitada e os f ragmentos do DNA, são desligados do f osfato que é degradado e f ica liv re para ir para o núcleo da célula São moléculas feitas artif icialmente com dupla camada lipídica, que contem no seu interior uma fração aquosa – complexo de DNA e lipídios. Elas não conseguem atravessar a membrana e são levados aos sistema lisossômicos Possuem maior sucesso os que utilizam os vírus como vetores, pois eles possuem uma maquinaria eficiente na manutenção da sua existência de maneira natural, fazendo apenas a associação do DNA de nosso interesse a esses vírus 17/09/2017 6 escol her a doença apropriada a ser tratada i dentificar e clonar o gene e suas r egiões regulador as assegur ar que o gene inserido não tenha efeitos prejudiciais deter minar as células-alv o certas que tenham duração de v i da adequada v er ificar se a técnica é segura e eficiente para a introdução do gene nas células r estringir a transferência do gene às células alvo somáticas documentar e divulgar os resultados obtidos Pré-Requisitos : Terapia Gênica Deficiência da enzima desaminase de adenosina (A DA) Imunodeficiência combinada sev era ligada ao X (XSCID) Fibrose Cística Hemofília Doença de Parkinson e artrite Câ ncer A lgumas tentativas de terapia gênica : Terapia gênica 17/09/2017 7 Fibrose Cística vetor adenov iral: infecta os pulm ões, penetra em células que não estão em div isão sem integrar no seu DNA, perm itindo que estas expressem o DNA v iral, introduzido pelo nariz com um spray (terapia in vivo) Desv antagem: inflamação com ataque imune que n eutraliza as células contendo gene adenov iral; efeito da terapia de vida curta, cerca de 6 semanas Nov a estratégia (2014): vetor pDNA (DNA plamídeo) complexado com lipossom o usando nebulizador (aerosol viscoso) TERAPIA GÊNICA DO CÂNCER In trodução de genes supressores de tumor para r estaurar a função perdida. Ex .: inserção do gene TP53 normal em tumores de pulmão bloquear a progressão tumoral e apoptose Terapia Gênica no Brasil - Em 2004 foi criada a Rede de Ter apia Gênica - 27 institutos ou Departamentos de 6 estados (Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul), f i nanciados pel o Institutos do Mi lênio do CN Pq/MCT. - Pesqui sas: i ntrodução de genes com efei to terapêutico Qual o alv o do Brasil? - terapia gênica em câncer - doenças grav es do metabolismo - doenças degenerativ as e cardiov asculares - v acinas de DNA profiláticas para doenças infecciosas e v acinas de DNA terapêuticas para HPV Terapia Gênica no Brasil Rede é composta por: Ri o de Janeiro: o Instituto de Biofísica da UFRJ, o Instituto Osw al do Cr uz e o Instituto N acional do Câncer (IN CA); São Paul o: os Depar tamentos de Mi crobiologia e Biologia Cel ular e Desenvolvimento da U SP, o CINTERGEN da U N IFESP, o InCor e o Instituto Butantã; Ri o Gr ande do Sul: os Departamentos de Genética e de Bi of í sica e o Hospital de Clínicas da UFRGS, bem como o Insti tuto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Terapia com células-tronco Células indiferenciadas que se multiplicam indef inidamente Sob estímulos se diferenciam em outra célula Interesse terapêutico: Tratamento de doenças crônico-degenerativas Reconstruir tecidos afetados 17/09/2017 8 Fontes de células-tronco - Células-tronco embrionárias Muito ef icientes Problemas de bioética e religiosos Usam-se células do embrioblasto – são pluripotentes Se multiplicam indefinidamente Se diferenciam sob estímulos Não geram um novo embrião Possibilidade de bioengenharia - Células-tronco adultas Células de medula óssea, pele, intestino, fígado, pâncreas, músculo esquelético, tecido adiposo, dente, etc Capacidade limitada de regeneração - São oligopotentes Não esbarram nos problemas éticos e religiosos Não causam rejeição Não cura, apenas corrige as lesões O ideal e conjugar terapia celular e gênica De acordo com a sua plasticidade, capacidade de formar células, tecidos ou organismos, sendo divididas em: - Totipotentes - Pluripotentes - Multipotentes Zigoto Mórula 17/09/2017 9 Originam qualquer tipo de célula de um adulto, até neurônios, mas como fazer com que essas células se transformem em células específ icas, para serem usados em determinadas terapias
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