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Trabalho AUDITORIA

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Elizabeth Alencar da Silva
AUDITORIA CONTABIL
Turma: 3003
 Trabalho apresentado ao curso de Ciências Contábeis, como requisito para obtenção de nota na 1°Verificação de Auditoria Contábil orientado pelo Prof.ª. Mestre Nélio Augusto Dantas Elias.
Belém-Pará
24 de Abril de 2017
01 ? O que é auditoria??
A auditoria contábil é um conjunto de atividades técnicas e procedimentos, exercidas de forma sistematizada numa entidade, compreendendo a avaliação e exame dos procedimentos e das operações praticadas, com vistas a apurar a exatidão dos registros contábeis e a realidade das operações, e sobre estes emitir uma opinião.
02 ? Quais os objetivos da auditoria? 
O principal objetivo da Auditoria Contábil consiste em verificar se as demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica das empresas. 
Para alcançar o objetivo acima, o auditor necessita planejar adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de controle interno relacionado com a parte contábil e proceder à revisão analítica das contas do ativo, passivo, despesas e receita, a fim de estabelecer natureza, datas e extensão dos procedimentos de auditoria, e colher as evidências comprobatórias das informações contábeis espelhadas nas demonstrações para, a partir da avaliação das mesmas, emitir parecer.
03 ? Quais empresas são obrigadas a passar pelo procedimento de auditoria?
Por lei, estão obrigadas a contratar serviços de auditoria independente, as empresas e instituições que se enquadrem como a seguir:
• Entidades de Fins Filantrópicos (art. 5° Decreto n° 2.536 de 06/04/98);
• Sociedades de Investimento;
• Empresas de Leasing ou Arrendamento Mercantil;
• Empresas que obtenham o apoio financeiro do BNDES;
• Sociedades Seguradoras;
• Empresas Beneficiárias do FINOR;
• Companhias Abertas (art. 26 lei n° 6.385 de 07/12/76);
• Companhia Fechadas de Grande Porte (Lei 11.638/07);
• Sociedades, empresas e instituições que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários (art. 26 lei n°6.385 de 07/12/76), (bancos, consórcios, factoring, etc.);
04 ? Como é caracterizada a auditoria independente?
É a prestação de serviços que, além de verificar os trabalhos da auditoria interna, tem prerrogativa de ser mais independente, agindo, assim, com mais determinação em sua busca por respostas sobre os atos e os fatos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais do ente auditado.
05 ? Quem pode exercer a função de auditor independente? 
Para atuar como auditor independente, o profissional precisa ser bacharel em Ciências Contábeis e devidamente registrado no CRC de sua região na categoria de contador. Uma das maneiras de se tornar auditor é participando dos processos seletivos das empresas. São necessários também conhecimentos específicos sobre a profissão e a aplicação prática destes conhecimentos. Existem alguns setores, como: companhias abertas, instituições financeiras, seguradoras, planos de saúde ou sociedades sem fins lucrativos, (a partir de determinado valor de receita bruta anual) que só podem ser auditados por profissionais com cadastro na CVM. A auditoria independente é uma profissão que exige muita qualificação prática e teórica, através do cumprimento da educação continuada, para que possa ser corretamente exercida.
06 - Quais as principais diferenças entre auditoria interna e externa? 
A principal diferença entre a auditoria interna e externa é quanto ao vinculo empregatício do auditor, na interna o auditor é funcionário da empresa auditada, enquanto que na externa o auditor não tem vínculo empregatício com a empresa auditada.
Quanto ao objetivo
Interna: o objetivo principal é atender as necessidades da administração verificando se as normas internas estão sendo seguidas e se necessita aprimorar as normas vigentes
Externa: o objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no que diz respeito a finalidade das informações financeiras emitindo parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido de verificar se estas refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações e as origens e aplicações de recursos da empresa.
07 ? Quais as etapas da auditoria independente?
Planejamento inicial, conhecimento dos controles internos, execução do trabalho e resultado final.
08 ? O que são controles internos?
é o plano de organização e coordenadas dos métodos e medidas adotados pela empresa para proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada pela administração. 
09 ? O que é auditoria Governamental?
É o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos por entidade de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal.
A técnica utilizada é uma importante ferramenta de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus recursos – princípios da economicidade e eficiência, não só atuando para corrigir os desperdícios, a “improbidade”, a negligência e a omissão, mas também e, “principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos” 
10 ? O que é auditoria operacional? Qual é o seu ciclo?
A Auditoria Operacional é uma atividade especializada exercida nas empresas, que compreende o levantamento de dados e análise da produtividade e a rentabilidade das empresas; custos das operações, do equilíbrio e do crescimento estrutural e patrimonial da empresa, incluindo a situação financeira e a viabilidade econômico-financeira dos projetos de ampliação dos negócios.
Segundo Araújo (1998,p.35), a auditoria operacional consiste em revisões sistemáticas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais dos setores públicos e privados, com a finalidade de avaliar e comunicar se os recursos da organização estão sendo usados eficientemente, bem como se estão sendo alcançados os objetivos operacionais. Dai, entende-se que a Auditoria Operacional é o processo de avaliação do desempenho real, em confronto com o esperado, o que leva, inevitavelmente, à apresentação de recomendações destinadas a melhorar o desempenho e a aumentar o êxito dos negócios empresariais.
Outros especialistas conceituam também a Auditoria Operacional como Auditoria de Gestão, Auditoria de Otimização de Recursos, Auditoria de Resultados, por esta representar o exame dos três “Es”: Economicidade, Eficácia e Eficiência.
Pesquisar dentro do conceito de auditoria Governamental, qual é o órgão responsável pela fiscalização e auditoria relativas às aplicações do dinheiro público.
A auditoria governamental é uma atividade de fiscalização orçamentária, financeira e patrimonial, refere-se à etapa final do controle interno de que trata o artigo 77, da Lei nº 4.320/64. O campo de atuação é pessoas jurídicas de Direito Público, isto é, a União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas autarquias, como também em algumas de suas entidades vinculadas, como as fundações e as empresas públicas. 
Todo aquele que guarde, administre, gerencie, arrecade ou utilize bens e valores públicos, tem o dever constitucional e moral de prestar contas dos recursos públicos. Essa prestação de contas consiste no envio, aos órgãos responsáveis, do conjunto de documentos e informações, obtidos direta ou indiretamente, que permitam avaliar a conformidade e o desempenho da gestão dos responsáveis por políticas públicas, bens, valores e serviços públicos. Portanto foram criados órgãos fiscalizadores que estão divididos de acordo com a esfera de atuação:Na esfera federal, temos como órgãos fiscalizadores a controladoria-geral da união (extinta pelo governo provisório Michel Temer e absorvida pelo novo Ministério da transparência), Ministério Público Federal, Poder Judiciário(juízes e tribunais de justiça federais) e o Tribunal de Contas da União. Na esfera estadual, temos as Assembleias Legislativas, o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado. Na esfera municipal, temos as Câmaras de Vereadores e os Tribunais de Contas do Município.
Controladoria-Geral da União (CGU)– o papel da CGU é verificar se o recurso federal está sendo usado adequadamente ou se está sendo desviado para outras finalidades. A Controladoria, que não atua sozinha no controle do uso de dinheiro público, recebe e apura denúncias que envolvem servidor federal ou órgão ou entidade do Governo Federal. 
Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas– fiscalizam as prefeituras e os governos estaduais, recebem e apuram denúncias e podem até afastar administradores envolvidos em corrupção (prefeitos, governadores, secretários etc.) 
Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal(MPF) – os Promotores de Justiça e os Procuradores da República, integrantes do Ministério Público, defendem os interesses da sociedade, portanto também recebem e investigam denúncias de desvios de dinheiro público e propõem ações judiciais visando à punição dos envolvidos e ao ressarcimento dos recursos desviados. A diferença entre os dois é o âmbito de atuação: o MPF atua nos casos que envolvem recursos federais e o MPE, quando os recursos forem estaduais e municipais. 
Poder Judiciário (Juízes e Tribunais de Justiça)– são eles que dão a última palavra: decidem quem vai ou não ser punido, quem deve ou não ir para a cadeia, quem perde ou não o mandato etc. Mas eles só podem agir se forem acionados por alguém: pelo promotor de Justiça, por exemplo, ou por qualquer pessoa, mas neste caso, é necessário a assistência de um advogado. 
Tribunal de Contas da União (TCU) – julga a boa e regular aplicação dos recursos públicos federais e auxilia o Congresso Nacional no controle externo da Administração Pública Federal e no julgamento das contas do Presidente da República. 
Tribunais de Contas dos Estados (TCE) – existem em todos os estados. Fazem fiscalizações e auditorias, por iniciativa própria ou por proposta do Ministério Público além de examinar e julgar a regularidade das contas dos gestores públicos estaduais e municipais (nos estados onde não existem Tribunais de Contas de Municípios). Esses gestores podem ser governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais, ordenadores de despesas e dirigentes de autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista. 
Tribunais de Contas dos Municípios (TCM) – existem apenas em quatro estados (Bahia, Ceará, Goiás e Pará) e em dois municípios específicos (Rio de Janeiro e São Paulo). Analisam e julgam anualmente as contas das prefeituras. 
Buscar informações que relatem como acontece o Sistema de Controle Interno dentro da administração pública. Demonstrar o que são itens de controle interno, como são aplicados.
A Controladoria-Geral da União (CGU), por meio de sua Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), exerce as atividades de órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Nesse sentido, cabe à CGU avaliar a execução de programas de governo; comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto a eficácia e eficiência, da gestão dos administradores públicos federais; exercer o controle das operações de crédito e, também, exercer atividades de apoio ao controle externo, em cumprimento ao disposto no artigo 74 da Constituição Federal. Durante a realização das atividades, a CGU, com o auxílio de suas Unidades Regionais, mantém o foco no aprimoramento da gestão e da execução das políticas públicas, visando à melhoria da prestação de serviços públicos.
Comissão de Coordenação de Controle Interno (CCCI)
A Comissão de Coordenação de Controle Interno (CCCI) é um órgão colegiado de função consultiva do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. A comissão foi instituída pelo art. 23 da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de2001, e regulamentada pelo Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000.
A CCCI é presidida pelo ministro-chefe da Controladoria-Geral da União e tema finalidade de efetuar análises, formular propostas e sugerir procedimentos para avaliação e aperfeiçoamento do controle interno no âmbito do Governo Federal. Nesta seção, consulte as atas de reunião, deliberações e saiba mais sobreo trabalho da comissão.
Itens de Controle internos
Item de Controle é um indicador numérico que avalia ou mede a qualidade dos produtos ou serviços. Um processo pode ser definido como um conjunto de causas que geram um determinado efeito, que são seus serviços. Portanto, denomina-se itens de controle a um conjunto de características mensuráveis dos efeitos de um processo. Para gerenciarmos um processo, precisamos ter autoridade sobre as causas para que seja cobrada a responsabilidade pelo resultado do trabalho executado. O gerenciamento de um processo, fazemos através do monitoramento de seus itens de controles, permitindo controlar a qualidade do serviço.
Especificamente com relação à auditoria operacional, fazer um levantamento dos relatórios de auditoria publicados nos Tribunais de Contas dos Estados e evidenciar, no mínimo, quatro elementos pertencentes tanto à auditoria interna como à externa. Podem ser identificados controles internos, programa de auditoria, questionário de auditoria, parecer de auditoria, entre outros.
Para levantamento de relatório de auditoria publicado foi escolhido o Relatório de Auditoria Anual de contas:
O Relatório de Auditoria encontra-se dividido em duas partes: Resultados dos Trabalhos, que contempla a síntese dos exames e as conclusões obtidas; e Achados
de Auditoria, que contém o detalhamento das análises realizadas. Consistindo, assim, em subsídio ao julgamento das contas apresentadas pela Unidade ao Tribunal de Contas da União – TCU. 
Foram efetuadas as seguintes análises: 
 Conformidade das peças de processo de contas; Avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão; Avaliação dos indicadores instituídos para aferição do desempenho da gestão; Avaliação da gestão de pessoas quanto a: adequabilidade da força de trabalho, observância da legislação quanto à remuneração e acumulação de cargos, consistência dos controles internos administrativos e substituição de terceirizados irregulares; e Avaliação da política de acessibilidade.
No relatório são evidenciados os seguintes elementos:
 Achados da Auditoria (fatos);
 Avaliação dos resultados (Efetividade dos resultados operacionais);
 Controles externos (Controles da gestão);
 Controles internos (Auditoria de processos de contas);
 Manifestação da Unidade Examinada;
 Certificado de Auditoria Anual de contas; e
 Parecer do Dirigente do controle interno.
Os elementos, Achados de Auditoria (fatos), Avaliação de resultados(Efetividade dos resultados operacionais), Controle interno (Auditoria de processos de contas), Manifestação da Unidade examinada, Certificado de Auditoria Anual de contas e Parecer do Dirigente são comuns à Auditoria interna e Independente; Já o elemento Controles Externos (Controles da Gestão) pode ser observado como um elemento pertencente apenas à Auditora Independente.
Concluindo, ao final da análise dos conceitos de Auditoria governamental, verifica-se que há um norte bem definido pelo TCU e pelas NBC T do CFC, quanto aos itens e procedimentos e a serem avaliados para a realização de uma boaauditoria. Porém, na amostragem do Relatório escolhido, consideráveis limitações são encontradas, uma delas foi a dificuldade da entidade auditada em fornecer as informações necessárias para dar embasamento ao parecer do Auditor.

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