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DIREITO INTERNACIONAL

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DIREITO INTERNACIONAL
31/01/2017
-Entrega do Conteúdo Programático.
14/02/2017
CONCEITO DE DIREITO INTERNACIONAL
ORLANDO SOARES: “ conjunto de princípios e teorias que inspiram e orientam a elaboração de normas internacionais destinadas a reger os direitos e deveres dos estados e outros análogos, bem como os indivíduos.”
AMORIM ARAÚJO: “conjunto de regras jurídicas que determinam os direitos e deveres, na órbita internacional, dos estados, dos indivíduos e das interações que obtiveram personalidade por acordo entre estados”
SEBASTIÃO JOSÉ: “conjunto de normas positivas, costumes, princípios, tratados e outros elementos jurídicos que tenham por objetivo regular o relacionamento entre países e outros entes com personalidade internacional”.
-relacionamento=diplomacia
DICA PARA CONCURSO: Por vezes é difícil memorizar os conceitos declinados pelos autores, logo, para facilitar, deve-se elencar quais os principais elementos dos conceitos:
		 - Princípios e regras:
		- Aplicados às interações e relações entre;
		- Entidades internacionais e individuais.
Fontes do Direito Internacional
	O Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça de 1920 denota como fonte:
“ A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: a) as convenções e tratados internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito; c) os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas”.
***Tratados são gerais (lato sensu) e convenções são mais específicas, focada num assunto só (stricto sensu);
***costume: a figura da religião é importante na questão dos costumes na questão das tradições (Ex. no Brasil, festa junina, carnaval, etc). É uma das principais fontes do direito internacional pois advém da sociedade e não dos governantes. 
***princípios básicos como o da boa-fé, são pontos comuns que todas as pessoas concordam.
21/02/2017
Temos dois tipos de fontes:
Fontes imediatas ou primárias: São elencados pela corte internacional, formado por: tratados internacionais, costumes e princípios gerais do direito.
Fontes mediatas ou secundárias: são provenientes de estudos doutrinários, são elas: Atos das Organizações internacionais, Declaração unilateral dos estados e Direitos Humanos;
FONTES IMEDIATAS
Tratados e convenções Internacionais: o conceito de tratado está expresso no art. 2 da convenção de Viena:
“Tratado significa um acordo internacional concluído por escrito e regido pelo Direito Internacional, entre Estados, quer conste em um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica”.
**exige formalidade 
**pessoas jurídicas de Direito Público ou grupo de pessoas imbuídas de um mesmo objetivo
**todo tratado tem o seu objeto, sua finalidade.
Temos quatro elementos do conceito de tratado.
ELEMENTOS:
- É um documento escrito de natureza internacional: a declaração verbal do chefe de estado não é tratado;
- Realizada entre estados: inclui-se outros elementos que podem celebrar tratados como as organizações internacionais e grupos beligerantes.
- Podendo ser regulado por documento único ou vários documentos conexos: Carta da ONU inclui vários documentos conexos.
- Não tendo termo técnico obrigatório, logo pode ser chamado de tratado, convenção, acordo, etc. 
Costumes Internacionais: para ser considerado como costume internacional são necessários dois requisitos de acordo com o art. 38b do estatuto da corte internacional de justiça:
“b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo direito”.
Prova de prática geral: é comportamento reiterado aceito por vários estados, ou seja, atos sempre praticados.
Aceito como direito: apesar de não ser lei é tratado como se fosse, ou seja, são seguidos por todos. 
**não está pautado na escrita, mas na tradição, é uma forma cultural, não é necessário lei. Basta o comportamento e a prática reiterada. Ex.CTG (Centro de Tradições Gaúchas).
Atenção: cabe a prova dos requisitos a quem alega o costume, logo, quem vai se beneficiar do costume é que tem de provar os requisitos.
Obs:- existem costumes internacionais regionais, ou seja, que se aplicam a determinadas regiões.
Ex. na primeira guerra mundial não era crime atacar tropas médicas, todavia todos aceitavam como crime tal ato.
07/03/2017
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: São princípios que regem as relações internacionais devendo ser seguidas por todos os estados:
Ex. Princípio da Não Agressão; Princípio da solução pacífica de controvérsias; princípio da autodeterminação dos povos; princípio da coexistência pacífica; princípio da continuidade do Estado; princípio da boa-fé;
Cuidado: qualquer ato que contrarie os princípios é tido por nulo (art. 53 da Convenção de Viena).
*os princípios gerais do direito servem como normas orientadoras que norteiam o ordenamento jurídico. 
FONTES MEDIATAS 
Atos das Organizações Internacionais: atividade da ONU ou da OIT no combate ao trabalho infantil.
Declaração unilateral dos estados: promessa dos estados. Ex. presidente do Brasil promete doar alimentos para país destruído.
Direitos Humanos: essas normas estão acima dos tratados são regras que independem de pessoa ou estado. Nesse sentido, o art. 64 da convenção de Viena: “Direito Internacional Geral (direitos humanos) se sobrevier uma nova norma imperativa de Direito Internacional geral, qualquer tratado existente que estiver em conflito com essa norma torna-se nulo e extingue-se.”
*Conselho de Segurança da ONU: Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido.
TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS E A CONSTITUIÇÃO.
Efeito Ampliativo de direitos: a constituição traz um rol de direitos fundamentais, logo se pergunta: os tratados internacionais com novas garantias ampliam esse rol?
Sim! De acordo com o art. 5º, § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes(...) dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
Conclusão: Os Direitos Humanos não se restringem aos previstos no ordenamento interno, mas abrangem os tratados que se aplicam a ordem jurídica nacional. 
Prova: 11/04/17 PROVA
14/03/2017
IMPORTANTE (CAI MUITO)
Status dos tratados de Direitos Humanos no ordenamento jurídico pátrio: esses tema tenta responder a seguinte questão: Os tratados internacionais de direitos humanos estão em qual posição na pirâmide de normas. A CF declina tal tema:
Art. 5, § 3º. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
Deste artigo a doutrina traz dois tipos de natureza jurídica.
Tratados de Direitos Humanos com status de Emenda Constitucional: só terá força de Emenda Constitucional com dois requisitos:
Ser tratado de direitos humanos;
+
Aprovados pelo Congresso Nacional nas duas casas em dois turnos de 3/5 (processo legislativo de Emenda Constitucional).
Atenção: sem os dois requisitos não terá força de E.C.
Tratados de Direitos Humanos com Status Supra legal: Os tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil sem os requisitos anteriores tem status supra legal. 
Conceito de supra legal: é uma norma de status menor que a CF, mas superior às leis comuns.
				C.F.
			 T.I.D.H.	
			 (Supralegal)
			 Outras leis		
Atenção! Os Tratados de Direitos Humanos são inferiores a CF, tanto que se forem inconstitucionais caberá controle de constitucionalidade ao STF.
Pegadinha: as provas trazem a seguinte assertiva como correta: “os tratados sobre direitos humanos passaram a ter status constitucionais após a emenda constitucional 45”
Essa resposta está ERRADA! Somenteterá status de Emenda Constitucional se aprovado pelo congresso no procedimento legislativo de E.C.	
Questão do Depositário Infiel
O Pacto de São José Da Costa Rica afasta a prisão civil do depositário infiel, sendo que o Brasil ratificou o tratado, sem o tramite de E.C. (é supra legal).
De outro lado, a constituição prevê a possibilidade de prisão do depositário infiel (art. 5º, LXVII).
O Supremo editou Súmula vinculante 25 tornando ilícita a prisão sob o fundamento do Pacto. 
**o pacto foi assinado em 69 sendo ratificado no Brasil em 92. Somente em 2009 veio uma Súmula vinculante nº 25 dizendo que não cabe mais prisão civil do depositário.
Questão: Como pode o tratado de São José (supra legal: abaixo da CF) derrogar norma da Constituição,na questão da prisão do depositário infiel?
Onde está a pegadinha: a pergunta está errada, pois não há conflito entre a CF e o Pacto, pois este não derrogou e nem poderia fazê-lo.
A C.F. prevê a possibilidade de prisão, ou seja, ela autoriza o legislador a criar lei específica regulamentando prisão ( a CF tutela liberdade, não prisão).
A prisão do depositário infiel está regulamentado pelo art. 652 do C.C., logo tem positivação em legislação comum.
Portanto, um tratado com status supralegal derroga o C.C. e não a C.F.
Conclusão: nunca marque a alternativa que diz: “o pacto de São José da Costa Rica derrogou parte do art. 5º, LXVII da CF no que tangem a prisão civil do depositário infiel.”
21/03/2017
DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA:
Esse é o instituto que possibilita o deslocamento (retirada) do inquérito ou processo da justiça estadual para a justiça federal.
Só poderá ocorrer o deslocamento com dois requisitos: 
Grave violação a Direitos Humanos +
Previstos em tratados ratificados pelo Brasil.
Isso ocorre porque o Brasil (federação) responde por omissão a cumprimento de tratados internacionais, logo, mesmo que um ente seja descumpridor, a responsabilidade é da federação.
Atenção: não há que se falar em agressão a hierarquia de competência, pois se a federação será responsável, logo cabe a justiça federal julgar. 
Trâmites necessários: só poderá ocorrer deslocamento com:
Requerimento do Procurador Geral da República ao
Superior Tribunal de Justiça, autorizar.
Conclusão: só há deslocamento com pedido do Procurador Geral da República e autorização do STJ.
SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL
São sujeitos aqueles que tem personalidade jurídica internacional, logo tendo capacidade de atuar em âmbito internacional.
Formas de capacidade: essas podem ser de duas formas.
ATIVA: é quando o sujeito de direito internacional tem poderes para agir. Ex. assinar um tratado ou peticionar a uma corte internacional.
PASSIVA: quando o sujeito internacional sofre consequências das normas internacionais, mas não pode agir em seu nome. Ex. pode ser julgado por crimes contra a humanidade, mas não pode peticionar.
ESPÉCIES DE SUJEITOS
Temos três sujeitos internacionais:
ESTADOS: tem capacidade Passiva e Ativa.
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS: Tem capacidade Passiva e Ativa limitada, pois são criados pelos estados para atuação específica, logo só podem atuar nesse limite. Ex. OIT não pode fazer parte de tratados de guerra.
INDIVÍDUOS: são as pessoas jurídicas e físicas de direito privado, tem capacidade limitada, só a passiva.
Ex. Os Estados podem celebrar qualquer tratado, Organizações Internacionais só podem celebrar tratados ligados a sua finalidade e os indivíduos não podem celebrar tratados. 
28/03/2017
OS INDIVÍDUOS
São as pessoas naturais de diversas nacionalidades e apátridas e as pessoas jurídicas de direitos privadas.
Esse tem capacidade jurídica limitada, pois não podem atuar de forma ativa, todavia esses são sujeitos de direito internacional por terem responsabilidades e direitos internacionais próprios.
Atenção: o fato de não ter capacidade jurídica ativa não afasta sua personalidade jurídica, pois tem responsabilidade.
Direitos Internacionais dos indivíduos: os direitos humanos são direitos globais independem de pessoa, Estado ou lugar, logo todos os direitos internacionais ligados a direitos humanos são aplicados aos indivíduos.
Questão: do que adianta ter tais direitos se o indivíduo não tem capacidade ativa para efetivá-los?
Apesar do indivíduo não poder peticionar diretamente às cortes internacionais, esse poderá denunciar violações a direitos humanos a comissão de direitos da ONU.
A comissão fará juízo de admissibilidade e se aceito faz petição à corte internacional de direitos humanos.
CUIDADO: o indivíduo não pode peticionar diretamente à corte internacional (órgão jurisdicional) mas apenas denunciar à comissão (órgão administrativo) por isso não tem capacidade ativa.
18-04-2017
Seminário – 30/05/2017 – Organismos Internacionais – de 04 a 06 páginas com bibliografia. (base histórica , desenvolvimento, situação perante o Brasil).
03 pessoas – Ana Claudia, Letícia e Bernardete. Tema: OMPI – Organização Mundial de Propriedade Intelectual. Mandar via e-mail até 29/05/17 para genova@femanet.com.br – máximo 06 paginas – referências bibliográficas.
25/04/2017
ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
Fundada em 24 de outubro de 1945
“Carta da Onu”
“Nós, os povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que, por duas vezes no espaço de nossa vida, trouxe sofrimentos indivisíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes de direito internacional possam ser mantidos, e a promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla.
Seis órgãos principais
Assembleia Geral
Conselho de Segurança ( Inglaterra, França, Estados Unidos, Rússia, China)
Conselho Econômico e Social
Conselho de Tutela (advém da proteção dos Estados signatários e seus indivíduos)
Corte Internacional de Justiça – julga os crimes de guerra
Secretariado
Sede: Nova York
Sub- sedes: Genebra (Suíça), Viena (Áustria), Nairóbi ( Quênia), Addis Abeba (Etiópia), Bangcoc (Tailândia), Beirute (Líbano) e Santiago (Chile).
Seis idiomas oficiais: inglês, francês, espanhol, árabe, chinês e russo.
É financiada por todos os Estados membros da Organização dependendo da riqueza e do desenvolvimento de cada país.
193 países membros (51 membros fundadores)
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL
Fundado em 1944, após a segunda guerra mundial na Conferência de Bretton Woods;
Sede em Washington;
Conta com 187 países membros;
Principal objetivo é a reconstrução dos países afetados pela 2ª guerra mundial;
Governo Fernando Henrique Cardoso – FHC
Socorreu-se três vezes ao FMI, sendo a última com a permissão de Lula, recém eleito.
Os defensores de Fernando Henrique Cardoso afirmam que ele pegou o país falido, tendo que abrir mão de diversas frentes para estabilizar o país e entrega-lo ao seu sucessor com as finanças devidamente organizadas.
UNESCO
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA.
Fundada em 16 de novembro de 1945
Missões
Contribuir para a construção de uma cultura de paz (Justiça)
Erradicação da pobreza
Desenvolvimento sustentável
Diálogo intercultural, aproximação da cultura
Como funciona a UNESCO?
Áreas de atuação
EDUCAÇÃO
Oferecer impulso à alfabetização e a uma educação de qualidade para todos, por meio de assistência aos Estados-membros;
CIÊNCIA
Ciências Naturais: auxilia os países em matéria de ciências, engenharia e tecnologia.
Ciências Humanas e Sociais: prioriza a ética e direitos humanos.
CULTURA
Objetiva a disseminação da cultura, em todos os seus aspectos.
COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
Possui como molas propulsoras a comunicação, a informação e o conhecimento.
02/05/2017
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC) – WORLD TRADE ORGANIZATION
HISTÓRIA
Antes da instauraçãoda OMC existia o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) que foi implantado a partir de 1947 para estabelecer o livre comércio, no entanto, não havia uma consideração em relação às disparidades existentes entre os países, dessa forma, todos os tributos de exportação e importação eram iguais, com isso as economias fragilizadas nem sempre conseguiam prosperar economicamente. (criada para solucionar conflitos)
A OMC, criada em 1995, está sediada na cidade de Genebra, Suíça.(possui vários escritórios ao redor do mundo que ajudam a prevenir demandas, conflito)
No ano de 2000, a OMC era integrada por 142 países, o órgão tem como finalidade impor regras e normas para estabelecer um entendimento entre países e as instituições internacionais que atuam no campo econômico.
OBJETIVO GERAL
É uma estrutura para negociação e formalização de acordos comerciais, bem como um processo de resolução de conflitos que visa reforçar a adesão dos participantes aos acordos da OMC, que são assinados pelos representantes dos governos dos Estados-membros e ratificados pelos parlamentos nacionais. (arbitragem) 
FUNÇÕES
Gerenciar os acordos que compõem o sistema multilateral de comércio;
Servir de fórum para comércio nacional (firmar acordos internacionais);
Supervisionar a adoção dos acordos e implementação destes acordos pelos membros da organização (verificar as políticas comerciais nacionais).
Planejar / Organizar / Executar os atos / controlar os atos (indústria, comércio e serviços)
- a chave de controle da internet é controlada pelos EUA (ikan). Ex. e-commerce.
DIRETOR GERAL DO ÓRGÃO
Brasileiro Roberto Azevedo.
BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (final do 2003). Segundo o Brasil, os biocombustíveis se apresentam como solução mais real para acabar com a dependência do petróleo como combustível.
01/08/2017
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
	O Direito Internacional Privado pode ser compreendido como o conjunto de regras disciplinadoras das relações jurídicas de ordem privada da sociedade internacional.
CONCEITO: Direito Internacional Privado é o complexo de leis positivas, atos, precedentes e princípios (fontes), segundo os quais as nações aplicam suas leis ou consentem na aplicação de leis estrangeiras nas questões de caráter particular que afetam súditos estrangeiros em matérias de direito civil, comercial e de trabalho.
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO E RAMO DO DIREITO INTERNO
DENOMINAÇÕES DOUTRINÁRIAS: ( nomenclaturas diferentes mas que querem dizer a mesma coisa)
- Conflicts of laws – conflito de leis
- Normas de colisão (Advém de uma teoria alemã que fala sobre a sinergia desse conflito. Duas normas no mesmo patamar )
- Direito intersistemático
- Direito de delimitação ou direito dos limites
- Direito Internacional jurisdicional
- Direito interestadual privado
- Direito Polarizado
Por que Direito Internacional Privado? (Características)
- Caráter cosmopolita do homem;
- Existência de legislações diferentes entre os Estados;
- Necessidade de regulamentação das relações (coexistência de ordens jurídicas).
15/08/2017
O objetivo do direito internacional privado deve ser a harmonia internacional das decisões, por ser irrelevante se uma sentença é proferida por um juiz de um ou outro país; essa disciplina não deve ser vista sob um ângulo nacional, mas orientar-se conforme as exigências da comunidade dos povos.
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
- LEI: (principal fonte DIP) – fonte primária e, na maioria dos países, devem ser consultados em primeiro lugar diante de uma relação jurídica de direito privado com conexão internacional. Ex. LICC, CF (art.173), Estatuto do Estrangeiro.
- TRATADOS: 
- JURISPRUDÊNCIAS: 
- DOUTRINA:
- DIREITO COSTUMEIRO:
- TERRITÓRIOS: Espaço limitado no qual o Estado exerce sua jurisdição.
- TERRITORIALIDADE: aplicação de leis locais exclusivamente, sem consideração das leis estrangeiras.
- EXTRATERRITORIALIDADE: aplicação da lei além das fronteiras do Estado.
22/08/2017
CONTRATOS INTERNACIONAIS
É o instrumento pelo qual se celebra um acordo de vontade acerca de determinado objeto.
Instrumento: 1- escrito; 2- verbal (telefone/ao vivo); 3-tácito (presunção); 4- simbólico (feito por codificações. Ex. internet). 
Smart Contracts – contratos inteligentes que suprem a necessidade dos seres humanos.
Acordo de Vontade = multilaterais; Objeto = lícito
INTERNACIONAL
Quando pactuado entre mais de um Estado Soberano.
É preciso de lei interna para que se possa realizar os contratos internacionais. O Estado que não tem soberania, não conseguirá contratar no âmbito internacional. 
“LOCUS REGIT ACTUM”
Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. 
A competência no contrato internacional é do país onde se realizou o contrato, salvo se houve o foro de eleição clausulado no contrato.
29/08/2017
CONTRATO é o elemento essencial e necessário para o empreendimento do comércio entre fronteiros.
Pelo contrato, delineia-se a operação e idealmente elenca-se todas as suas peculiaridades, fornecendo elementos para a solução de toda e qualquer controvérsia originada da sua aplicação.
DEFINIÇÃO:
CONTRATO INTERNACIONAL: contrato que, contendo elementos que permitam vinculá-lo a mais de um sistema jurídico, tem por objeto operação que implica o duplo fluxo de bens pela fronteira, ou que decorre diretamente da sua natureza.
TIPOS DE VINCULAÇÃO: 
NACIONALIDADE DAS PARTES CONTRATANTES: Ex. contrato de representação comercial, em que a representada seja uma pessoa belga e o representante seja uma pessoa brasileira.
DOMICÍLIOS DAS PARTES: Ex. empresa sediada no Canadá que contrata a exportação de suas mercadorias para a Espanha, para serem vendidas por uma pessoa que ali reside.
LUGAR DE FORMAÇÃO DO CONTRATO: contrato eletrônico em que as partes celebram o contrato à distância por meio de correspondência eletrônica.
O LUGAR DE EXECUÇÃO: Ex. carro importado da Alemanha para o Brasil, embora partes estejam no Brasil.
CRITÉRIO JURÍDICO X CRITÉRIO MONETÁRIO
CRITÉRIO JURÍDICO: fatores que possibilitam conectar o contrato a mais de um ordenamento jurídico existente (nacionalidade, domicílio, objeto, bens, etc.
CRITÉRIO MONETÁRIO: fluxo de valores e bens entre dois sistemas, exame de impacto econômico da operação (moeda, operação financeira, etc). Ex. carro importado da Alemanha para o Brasil e pago em euro, embora parte brasileira e parte alemã estejam no Brasil.

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