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Exercicio aula 05

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LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES
5a aula
	 1a Questão (Ref.: 201701580746)
	
	
	Os indígenas brasileiros eram vistos pelos colonizadores europeus como seres bárbaros, incapacitados intelectualmente. Os jesuítas começaram a mudar essa visão ao se aproximarem dos ameríndios utilizando-se de dois recursos de caráter pedagógico. Identifique-os.
		
	 
	O catecismo e o teatro.
	
	As práticas de navegação e o catecismo.
	
	O cristianismo e as ideologias monárquicas.
	
	O ensino de latim e a evangelização.
	
	As técnicas agrícolas e o uso de vestimentas.
	
	 2a Questão (Ref.: 201701345797)
	
	
	Leia o seguinte fragmento de I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias:
Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi:/ Sou filho das selvas,/ Nas selvas cresci;/ Guerreiros, descendo/ Da tribo tupi.// Da tribo pujante,/ Que agora anda errante/ Por fado inconstante,/ Guerreiros, nasci;/ Sou bravo, sou forte,/ Sou filho do Norte;/ Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi.// Já vi cruas brigas,/ De tribos imigas, / E as duras fadigas/ Da guerra provei;/ Nas ondas mendaces/ Senti pelas faces/ Os silvos fugaces/ Dos ventos que amei."
 Sobre esse poema, Antonio Candido afirma que:
“O I-Juca Pirama” é dessas coisas indiscutidas, que se incorporam ao orgulho nacional e à própria representação da pátria, como a magnitude do Amazonas, o grito do Ipiranga ou as cores verde e amarela.”(CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 8.ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1997. v.2. p.75.)
Com base na citação de Antonio Candido, é possível afirmar que nos versos acima citados ocorre:
 
 
 
		
	
	Crítica às virtudes naturais dos indígenas, interpretadas num código que as identificava com a coragem e a fidalguia cavalheirescas.
	 
	Valorização do lendário e do folclórico, tomados como inspiradores de uma arte nacional de estilo primitivista.
	
	Enaltecimento dos padrões aristocráticos de conduta, comprometidos com os desdobramentos da luta popular pela Independência.
	
	Culto da simplicidade e da modéstia, vistas como bases morais inspiradoras para o desenvolvimento da vida burguesa.
	
	Condenação do processo colonial, responsável pela descaracterização da cultura indígena e dos valores populares.
	
	 3a Questão (Ref.: 201701345743)
	
	
	Assinale a alternativa em que se apresentam apenas autores da geração de 30:
		
	
	José Lins do Rego, Guimarães Rosa e Rachel de Queiroz.
	
	José Lins do Rego, Jorge Amado e Luís Fernando Veríssimo.
	 
	José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz.
	
	José Lins do Rego, James Amado e Érico Veríssimo.
	
	José de Alencar, Jorge Amado e Érico Veríssimo.
	
	 4a Questão (Ref.: 201701355207)
	
	
	Sobre a relação entre arte e etnia, é correto afirmar que:
		
	
	as expressões étnicas indígenas não são representadas nas obras de arte, devido ao caráter erudito que as caracteriza.
	
	as expressões étnicas e indígenas são priorizadas na obras de arte em detrimento das expressões regionais do nordeste brasileiro
	
	as expressões étnicas de origem africana não são representadas na obra de arte
	
	a arte torna homogêneas as identidades étnicas, não representando as diferenças que existem entre diversas culturas.
	 
	ao representar as manifestações étnicas, a arte contribui para a formação e consolidação de identidades de povos miscigenados.
	
	 5a Questão (Ref.: 201701359963)
	
	
	NATURALIDADE
Europeu, me dizem.
Eivam-me de literatura e doutrina
    europeias
    e europeu me chamam.
Não sei se o que escrevo tem a raiz de algum
    pensamento europeu.
É provável... Não. É certo,
    mas africano sou.
Pulsa-me o coração ao ritmo dolente
desta luz e deste quebranto.
Trago no sangue uma amplidão
de coordenadas geográficas e mar Índico.
Rosas não me dizem nada,
caso-me mais à agrura das micaias
e ao silêncio longo e roxo das tardes
com gritos de aves estranhas.
Chamais-me europeu? Pronto, calo-me.
Mas dentro de mim há savanas de aridez
e planuras sem fim
com longos rios langues e sinuosos,
uma fita de fumo vertical,
 um negro e uma viola estalando.
(Rui Knopfli)
 
Vocabulário:
micaia - árvores espinhosa, com mais de doze metros de altura e madeira resistente;
assimilado - influenciado, recebeu contribuições de outra cultura.
 
 
Rui Knopfli (1932-1997), poeta moçambicano, apresentou em sua obra posições ideológicas contra o regime colonial, tornando-se alvo constante de perseguições políticas. Em seus poemas destaca-se a tensão entre ser um homem africano ou um assimilado europeu.No poema Naturalidade, esta questão transparece.Assinale opção em que o poeta revela com clareza, a sua formação cultural, de país colonizado:
		
	
	Trago no sangue uma amplidão/de coordenadas geográficas e mar Índico.
	 
	Eivam-me de literatura e doutrina/ européias/ e europeu me chamam.
	
	...com longos rios langues e sinuosos,/uma fita de fumo vertical, um negro e uma viola estalando
	
	Não. É certo,/ mas africano sou./Pulsa-me o coração ao ritmo dolente
	
	Mas dentro de mim há savanas de aridez/e planuras sem fim/com longos rios langues e sinuosos,
	
	 6a Questão (Ref.: 201701367323)
	
	
	De acordo com Stuart Hall, o indivíduo contemporâneo não tem uma identidade fixa. Isso faz com que ele:
		
	
	Seja considerado um sujeito do Iluminismo.
	 
	Seja considerado um sujeito fragmentado, típico da pós-modernidade.
	
	Seja considerado um sujeito cartesiano.
	
	Seja considerado um sujeito sociológico.
	
	Seja considerado um sujeito de uma clareza identitária.
	
	 7a Questão (Ref.: 201701357997)
	
	
	Leia o poema abaixo:
Escapulário
(Oswald de Andrade)
No Pão de Açúcar
De cada Dia
Dai-nos Senhor
A Poesia De Cada Dia
O poema Escapulário, de Oswald de Andrade, pertence ao modernismo brasileiro, movimento vanguardista que faz uma releitura da cultura e poesia brasileira. Neste texto, o poeta relê a oração Pai Nosso, trazendo-a para o contexto poético brasileiro.
Assinale a alternativa que explicita um significado presente no poema:
		
	 
	A presença da religiosidade está em nossas raízes culturais.
	
	O escapulário, cordão com duas imagens religiosas, é uma proteção.
	
	O uso de um símbolo religioso é importante em nossa cultura.
	
	A religião e a poesia não podem estar no mesmo contexto..
	
	A poesia religiosa não pertence ao modernismo brasileiro.
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201701361748)
	
	
	Caberá à potente voz literária do padre Antonio Vieira (1608-1697) assumir traços de uma brasilidade resultante de uma experiência local que cobre a maior parte de seus noventa anos de vida, grande parte deles vividos no Brasil. Apesar da defesa obstinada de judeus e cristãos novos que lhe valeu ferrenha oposição da Inquisição, sua atitude para com os negros vai muito além da de seus predecessores. Sua estada em Cabo Verde, por exemplo, parada obrigatória no percurso entre Portugal e o Brasil, fez com que conhecesse um traço bastante singular no sistema colonial naquele arquipélago, que foi a educação de negros propiciada pela Igreja. Em uma de suas cartas, Vieira afirma que a única diferença perceptível entre cabo-verdianos e europeus era a cor da pele visto que os aqueles homens têm grande juízo e habilidade, e toda a política que cabe em gente sem fé e sem muitas riquezas, que vem a ser, o que ensina a natureza. Há aqui clérigos e cônegos tão negros como azeviche, mas tão grandes músicos, tão discretos e bem morigerados que podem fazer invejas aos que lá vemos nas nossas catedrais. (Azevedo, 1925: 295). (Texto adaptado de O ensino das Literaturas Africanas e Afro-Brasileira e os desafios à práxis educacional e à promoção humana na contemporaneidade, Robson Dutra)
Em 1639, no Sermão do Rosário, Antonio Vieira reitera a crença naigualdade entre as raças. Ao desenvolver uma comparação de cunho conceptista, tão ao gosto do Barroco, acaba por concluir que o preto, pelo menos num particular, é superior ao branco: no de não poder ser tingido. Ademais, ao longo de sua vida eclesiástica, censura os senhores de escravos por os obrigarem a trabalhar  aos domingos, privando-os das missas para, tempos depois, atacar o tráfico negreiro, definindo-o como venda de mercadoria diabólica. Responsabiliza a prática como responsável, inclusive, pela derrocada sofrida por Portugal, em 1578, na Batalha de Alcácer-Quibir, quando D. Sebastião desapareceu misteriosamente, deixando o trono português vago à coroa de Castela por setenta anos.
O Pde Antonio Vieira, no texto acima, constrói a figura do negro como um ser humano. Esta posição contraria o etnocentrismo que considera o branco como uma raça:
		
	 
	superior
	
	inferior
	
	cordial
	
	igual
	
	violenta

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