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TRABALHO DE MÔNICA

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Aluna: Rosimeri de Souza Ramos
Matrícula: 2014021973-06
A FORMAÇÃO DOCENTE COM RESPONSABILIDADE E COMPETÊNCIA
Introdução
	Começarei a minha introdução com uma pergunta: Qual seria a escola ideal para o mundo de hoje? A educação é tratada como a formação do novo cidadão, como política, como atuação na sociedade, entendemos que a educação e lugar de atuar na sociedade, temos que aprender a aprender, mas não sabemos aprender. O educador não é aquele que ensina, mas é aquele que estimula a aprendizagem, ninguém ensina o que o outro já não esteja de algum modo pronto para saber, ou queira saber, ou tenha interesse em saber. O professor investigador tem que estar disposto a novas questões, porquê quem acumula conteúdo não pensa, pensar exige o vazio e a reflexão, como o aluno vai aprender se ele só acumula conteúdos, o educador tem que contribuir num espaço democrático de convívio ético antes de pensamento e conhecimento, porque sem isso não existe possibilidade de produção e conhecimento. A escola precisa se abrir para o entorno, para a comunidade, para os vizinhos, para o porteiro da escola que também é um educador, trazer ao debate pessoas para além dos muros da escola. 
Desenvolvimento
Qual é o papel da escola? Mário Sérgio Cortella
Massacre sobre a estrutura escolar;
O professor Cortella fala sobre as quatro horas que os alunos permanecem em sala de aula, e o restante das dezenove horas fora da escola com suas famílias, no shopping, etc. Ele fala das várias educações, os educadores se desdobram para dar conta de toda a estrutura disciplinar, ou seja, ensinar matemática, português, geografia, entre outras, e ainda são cobrados a disciplinar os alunos e abordar temas considerados pertinentes como os temas transversais. Com o curto tempo que os educadores têm para ensinar, que a cada 50 minutos é interrompido com uma campainha para que uma outra disciplina comece, ou seja, a nossa escola segmentou ao máximo o conhecimento, os professores não conseguem fazer um bom trabalho.
O papel da escola e da família;
	Segundo Cortella, hoje a escola desempenha muitos papéis, inclusive de dar conta das questões sociais que na atualidade permeiam o meio escolar. Os papéis se inverteram, as crianças chegam em sala de aula completamente indisciplinadas, o educador tem que se preocupar em ser o adulto responsável que esse aluno não tem em sua casa, perguntando-lhes porque estão sem uniforme, ou, porquê que as tarefas enviadas para casa não foram feitas. O professor tem muita coisa a fazer, só que não sozinho, tem que haver uma parceria dos pais e família na execução de princípios básicos. O educador tem que dar conta também das questões sociais que são impedimentos para uma boa aula como a saúde, a violência muito comum nas salas de aula, a gravidez na adolescência, das drogas, enfim, quase não dar tempo para ensinar matemática, português, geografia, etc. 
A escola frente à corrupção;
Cortella explica que a escola pouco pode fazer, mais os empresários podem contribuir com um papel muito sério, que é parar de corromper, fazendo o pagamento dos impostos devidamente sem sonegação, ou seja, se não haver invasão fiscal com certeza aumentará os recursos em nossa área. Claro que o viés educativo busca conscientizar os jovens sobre a questão da honestidade e transparência das atitudes, contribuindo para a formação do caráter. O professor faz tanto no dia-a-dia, e ainda tem que achar tempo para falar de problemas de um país, de uma sociedade que estimule a celebridade banal e vazia, e dizer para os alunos: estudem que vocês vão crescer, quando na verdade eles sabem que quem “não estuda também cresce”. A corrupção é um problema de todos e todos devem se comprometer com a solução, desde as ações envolvam a coletividade.
Como a escola avança no campo da tecnologia;
	Segundo Cortella, esse é um tema do cotidiano, gestão do conhecimento, mundo digital e as novas plataformas. A escola vive um imenso desenvolvimento tecnológico, mas existe um abismo nesse processo. A sociedade se desenvolveu como pensamento ou como tecnologia? A internet democratizou o pensamento, e esse pensamento gera uma crise na escola, o professor quando ensina tem o poder hierárquico que o atrapalha na relação professor-aluno, isso se torna um entrave numa aula que poderia ser bastante socializada a nível de informações. Cortella explica que com as mudanças tecnológicas os conhecimentos mudam todos os dias, e o professor não tem condição de saber mais do que o aluno o tempo inteiro, mais é aquele que deveria ter interesses por tudo, dar abertura para que os alunos se manifestem em seus pensamentos, proporcionando um debate criativo, investigador, esse é o verdadeiro educador.
Melhores condições de trabalho na escola;
Claro que queremos melhores condições de trabalho nas unidades de ensino, mas nem sempre conta com as melhores condições para desempenhar bem as suas funções. Os educadores querem que o governo tenha compromisso que não seja eventual, que os estruture, que haja uma valorização dos profissionais que estão sem condições básicas de trabalho em sala de aula, salários defasados, e muitos estão adoecendo. É necessário um ação em conjunto da sociedade, do poder público com compromisso com a educação, para que esses assuntos não fiquem sendo um elemento secundário. 
O que a escola deveria aprender antes de ensinar? Viviane Mosé,
	A autora explica que vivemos numa explosão tecnológica, num entanto vivemos uma proporcional imaturidade política e social. E ela traz a reflexão uma questão: O que o professor tem para ensinar que o aluno não pode aprender na internet? O que o aluno precisa saber? A escola deve formar para o convívio social, ou para o mercado de trabalho, ou deve se ocupar da formação intelectual. Os desafios da educação requer propostas contemporâneas de transformação na escola que buscam torná-la um espaço para a formação de indivíduos capazes de elaborar e realizar seus projetos de vida. A produção do conhecimento que tem as crianças e os jovens como protagonistas, têm que ter a parceria das tecnologias de informação e comunicação como ferramentas de aprendizagem que contribuem para aumentar o seu conhecimento não só intelectual, mas para o mercado de trabalho exige do jovem competências e habilidades.
A autora fala em sujeitos passivos;
	A passividade que nós vivemos é em consequência de uma ausência de atitude. A atitude é você ser uma pessoa e não marionetes onde se colocam pedaços como matemática, português, ou outras tantas disciplinas sem falar das questões do problema global, ou seja, não sabe a que pedaço vai recorrer como se fosse uma linha de montagem de disciplina. A nossa escola não está preparando o ser humano para a sociedade e os desafios que elas vivem diariamente. A autora relata que somos imaturos sociais, a escola não está preparada para o afeto, para viver individualmente. É preciso que se debata sobre a morte, sobre as perdas, temos medo de sofrer, odiamos obstáculos, odiamos pensar, gostamos do que vem pronto, precisamos de uma mudança conceitual, reaprender a ver, a ouvir e pensar, porquê o pensamento fragmentado afasta o ser humano da vida. 
A escola como espaço de alienação;
	A autora chama a atenção para uma escola como fábrica de pessoas para o mercado de trabalho, em que o ensino é moldado conforme as ideologias e governo caracterizando a segmentação e fragmentação, a falta de noção do todo. Como a escola pode formar seus alunos, não para aprendam a reproduzir informação, mas para que saibam pensar por si mesmos. Como um aluno pode passar por uma escola sem ser padronizado pelo currículo escolar? Esse é um trabalho metodológico que os professores fazem sem saber, de forma abstrata, as crianças da Educação Infantil passam a maior parte do seu tempo brincando, se molhando, etc. e, quando vai para o Ensino Fundamental se deparam com padronização, tem que ficar sentado duas horas, com um pequeno intervalo, e, logo retorna para mais duas horas. A autora relata que isso é
uma disciplina do corpo que é passividade física, que não é aprender se movendo, andando, é aprender parado em posição militar, afastando a vida daquilo que está no quadro, o que produz no final são pessoas alienadas distantes dos processos sociais, incapazes de intervir nos processos da sociedade.
A violência que é uma constante em nossa sociedade;
	Mosé fala da violência como domínio de território. O ataque acontece exatamente onde ninguém acha que vai acontecer, isso criou uma sensação de totalidade, enfim, ninguém está seguro em lugar nenhum. Isso gerou uma instabilidade no mundo, nos deixando impotentes, fragmentados, sem capacidade para solução para esse fantasma que assola a nossa sociedade que é o fator violência. Como já foi falado anteriormente, à escola precisa se abrir para essas questões que é mundial, é recorrente. É imprescindível que se discuta sobre a violência continuamente em sala de aula, que a escola se abra para o entorno imediato, se sua escola se encontra próximo ou dentro de uma favela, está em constante guerras, mas se você entende o processo de exclusão social você se defende dela, mais se você não entende, você é vítima dela. As crianças precisam entender que a exclusão é muito maior do que simplesmente ser pobre, é preciso descobrir modos de ação social, daí a questão da importância de se discutir coletivamente as nossas políticas públicas, ter conhecimento a fundo trazendo debates constantes.
Considerações 
	Segundo os autores os desafios da educação são inúmeros, a realidade de nossas escolas nos mostra o quanto é necessário fazermos uma reflexão crítica de como a escola deve ensinar. A escola está fragmentada, segmentada, passiva, muito conteudista, com uma hierarquia absurda de poder. Os alunos são bonecos de montar nas mãos desses incompetentes e irresponsáveis. Freire fala que a educação deveria se dar num processo dialógico que favorecesse o desenvolvimento da consciência crítica para a formação da personalidade democrática. O aluno tem que se tornar um ser pensante, que vivenciem na prática os problemas sociais da vida real. A educação precisa está clara no ponto de vista político, qual é o tipo de sociedade que nós professores pensamos, sociedade menos injusta, menos malvada, mais democrática, mais aberta, menos eletista, mais popular, menos autoritária, e, para isso eu tenho que viver teoricamente a disciplina que eu criei, praticar a minha teoria.
OBS: Professora Mônica quanto a 4ª atividade, não poderei responder, pois estou fazendo o trabalho sozinha, e não fiz e nem faço parte de nenhuma instituição escolar!

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