Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL Profª Paula M. Bizzotto Trato gastrintestinal Boca Faringe Esôfago Estômago Intestinos Reto Ânus Órgãos anexos Glând. salivares Fígado e vesícula Pâncreas A PAREDE GASTROINTESTINAL O tubo digestório e suas principais estruturas ACETILCOLINA AUMENTA A ATIVIDADE GASTRINTESTINAL NOREPINEFRINA INIBE A ATIVIDADE GASTRINTESTINAL IRRITAÇÕES DA MUCOSA; DISTENSÃO INTESTINAL; SUB. QUÍMICAS; TEMPER. Modulação das atividades do Sistema Digestório pelos Sistema Nervoso Parassimpático e Simpático MOTILIDADE GASTRINTESTINAL PERISTALSE EVACUAÇÕES DO CÓLON DEFECAÇÃO O músculo liso gastrintestinal COMPLEXOS JUNCIONAIS: permitem a livre movimentação de íons e sinais elétricos entre as fibras musculares Movimentos gastrintestinais PROPULSIVOS: o alimento percorre o trato digestório (peristalse) para ser absorvido e digerido - Músc. Circular. INIBIÇÃO ATROPINA MISTURA: mistura dos conteúdos intestinais para facilitar a ação enzimática - Músc. longitudinal. Peristalse e Mistura É a expulsão forçada do conteúdo estomacal pela boca. Os estímulos são irritações da mucosa, distensão excessiva do estômago, anestesia geral, tontura e drogas como morfina. Perda de suco gástrico em idosos: alcalose sanguínea. Vômito Exemplo de antiperistalse: o vômito Modificado de Berne & Levy, 1993/Cristina, 1998 MASTIGAÇÃO DENTES - incisivos (cortam) - caninos (cortam) - molares (trituram) MÚSCULOS - força da mastigação AUMENTA AS ÁREAS SUPERFICIAIS DOS ALIMENTOS E EVITA ESCORIAÇÕES DO TD. MISTURA A AMILASE SALIVAR COM OS CARBOIDRATOS CONTROLE 5º NERVO CRANIANO “Centro” da salivação “Centro” da deglutição BULBO “Centro” da mastigação Tronco encefálico “Centros” superiores mastigação estímulos mastigatórios estímulos gustativos N. V N. V N. V N. VII, IX, X glândulas submandibulares e sublinguais glândulas parótidas N. VII N. IX gânglio cervical superior segmento superior torácico da medula espinhal ramos parassimpáticos ramos simpáticos deglutição estímulos para deglutição I-OLFATÓRIO II-ÓPTICO III-OCULOMOTOR IV-TROCLEAR V-TRIGÊMEO VI-ABDUCENTE VII-FACIAL VIII-VESTÍBULO- COCLEAR IX-GLOSSOFARÍNGEO X-VAGO XI-ACESSÓRIO XII-HIPOGLOSSOPedersen,et al., 2002. Assim como a Mastigação, a Deglutição e a Salivação também são determinadas e organizadas pelo SNC. REGULAÇÃO DA MASTIGAÇÃO 1)Etapa voluntária Bolo alimentar língua contra o palato duro compressão do alimento em direção a parte posterior da boca. DEGLUTIÇÃO 2) Etapa faríngea Bolo alimentar estimula receptores da deglutição bulbo reflexo da deglutição através do nervo vago (parassimpático). ETAPA FARÍNGEA O palato mole é empurrado para cima, fecha a parte posterior das narinas e impede o refluxo do alimento para as cavidades nasais A epiglote é fechada e impede a passagem do alimento para a traquéia. esfíncter esofágico superior (EES) esfíncter esofágico inferior (EEI) Motilidade esofágica esôfago diafragma estômago traquéia A DEGLUTIÇÃO desencadeia um movimento peristáltico (onda 1ária) que desloca-se desde o início do esôfago (1º terço, musculatura estriada sob a coordenação de nervos cranianos)... ... e propaga-se ao longo da musculatura lisa (3º terço de seu comprimento). O terço intermediário é constituído por fibras mistas (estriadas e lisas). O movimento peristáltico é quem desencadeia o relaxamento do esfíncter imediatamente à frente da onda. Caso permaneça algum resíduo: ondas 2árias poderão surgir. 1. Glândulas salivares Parótidas Sublinguais Submaxilares Secreção serosa = PTIALINA (alfa-amilase) Secreção mucosa = glicoproteínas (lubrificante) MUCO/funções: lubrificante, protetor, aderente, baixa resistência ao deslizamento, forma fezes. SALIVA (pH 6-7 [HCO-3] alta) Água+eletrólitos+imunoglobulina+bicarb.+muco+enzi mas salivares+calicreína (forma bradicinina vasodilatadora) - LIMPEZA BUCAL - LUBRIFICAÇÃO DO ALIMENTO - DILUIÇÃO E TAMPONAMENTO DOS ALIMENTOS - DIGESTÃO: início da digestão do amido (alfa-amilase) e lípidios (lipase lingual) - REGULAÇÃO: células salivares têm inervação parassimpática e simpática. A secreção serosa salivar: alfa-amilase (ptialina) Amilopectina (amido) de batata maltose dextrina -limite ligação 1:6 ligação 1:4 maltotriose alfa-amilase Produtos da hidrólise do AMIDO pela alfa-amilase glicose Regulação pelo sistema nervoso autônomo Condicionamento Desidratação Alimento Medo Náuseas Sono Odor Secreção esofágica: muco para lubrificação e deglutição; proteção contra escoriações do alimento na parede esofágica. ESÔFAGO Esfíncter gastroesofágico: entre o esôfago e o estômago, evita o refluxo de conteúdo estomacal para o esôfago. ESOFAGITE DE REFLUXO ESÔFAGO ESTÔMAGO Armazena alimento (0,8-1,5l) Mistura o alimento com secreções enzimáticas gástricas, até a formação do QUIMO Introduz o quimo no intestino delgado Duodeno FundoEsôfago Corpo Piloro Piloro Cárdica SECREÇÃO GÁSTRICA Nervo VAGO Células parietais gástricas FOSFOLIPASE C OMEPRAZOL ATROPINA Células enterocromafins CIMETIDINA Adenilato ciclase Células G REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE HCL Aumento do volume alimentar Distensão da parede estomacal Liberação da GASTRINA estimula células parietais. Esvaziamento estomacal Inibição do esvaziamento estomacal Alimento no duodeno Reflexos nervosos inibidores (SNSimpát.) Sensibilidade à acidez do QUIMO duodenal. Gordura no duodeno colecistocinina ativa liberação de bile. 3. Pâncreas Secreta o suco pancreático (exócrino) Secreta insulina e glucagon (endócrino) Secreta uma porção aquosa HCO-3 neutralizante Ilhotas de Langerhans (endócrina) ácinos (exócrina) Vander, Sherman e Luciano, 1997 Vander, Sherman e Luciano, 1997 A secreção serosa pancreática: a ativação das pró-proteases pancreáticas no intestino delgado pela enteroquinase (da borda-em-escova) ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO PRÓ-PROTEASES PANCREÁTICAS: Tripsinogênio Tripsina ENTEROQUINASE Quimotripsinogênio Pro-carboxipeptidases A e B Quimotripsina Carboxipeptidases pró-proteases pancreáticas: proteases pancreáticas: ATIVAÇÃO DAS ENZIMAS PROTEOLÍTICAS PANCREÁTICAS A secreção serosa pancreática: a ativação das pró-proteases pancreáticas no intestino delgado pela enteroquinase (da borda-em-escova) O ácido do estômago ativa a liberação da secretina pelo duodeno e gorduras e aa causam a liberação de CCK Estimula-ção vagal libera enzimas nos ácinos Secretina e CCK absorvidas na corrente sanguínea Secretina causa secreção de líquido pancreático e bicarbonato e a CCK causa secreção de enzimas CCK relaxa esfícter 4. Fígado e secreção biliar Secreta a BILE, necessária para a digestão e absorção dos lipídios no intestino delgado. Composição: Água Sais biliares Bilirrubina (a cor é amarelada) Colesterol Fosfolipídios Eletrólitos Bile secretada pelos hepatócitos 4 56 Vesícula biliar Armazena, concentra e, quando estimulada (pela CCK) a se contrair, ejeta a bileno lúmen do intestino delgado. Vesícula biliar Fígado Sais biliares recirculam para o fígado, não sendo excretado nas fezes signf. RESSECÇÃO ILEAL recirculação reduzida dos sais biliares para o fígado e absorção reduzida do complexo fator intrínseco-Vit. B12 ESTEATORRÉIA Formam MICELAS, as quais REDUZEM A TENSÃO SUPERFICIAL. Núcleo lipossolúvel e hidrossolúvel na extremidade. Sais biliares: solubilizar os lipídios da dieta. Cálculos biliares: precipitação/cristalização do colesterol na vesícula biliar Pq. cálculo Grd. Cálculo obstruindo o ducto cístico Grd. cálculo Drogas que dissolvem os cálculos; litotripsia (ondas de choque) ou remoção da vesícula DIGESTÃO E ABSORÇÃO Intestino delgado Pregas circulares com vilosidades Características do Intestino Delgado: adaptações morfofuncionais para a digestão e absorção Adaptações da mucosa intestinal (pregas, vilosidades e microvilosidades) amplificam a superfície de contato entre o epitélio absortivo e os nutrientes. INTESTINO DELGADO E AS ADAPTAÇÕES ABSORTIVAS Aumento da área superficial em 600x !!! Secreções no intestino delgado Sacarase sacarose frutose + glicose (cana-de-açúcar; beterraba) Maltase maltose glicose + glicose (reserva vegetal) Lactase lactose glicose + galactose (açúcar do leite) Lipase intestinal Rectum Sigmoid Descendant colon Transverse colon Ascending colon Caecum Appendix Anus Intestino grosso Realiza a absorção de água e eletrólitos do quimo. Armazena material fecal (defecação) INTESTINO GROSSO Realiza a absorção (proximal) de água e eletrólitos do quimo Armazena (distal) material fecal Haustrações = sacos do intestino grosso motilidade absorção DIARRÉIA motilidade absorção FEZES DURAS DEFECAÇÃO: relaxamento dos esfícteres anais, voluntários e involuntários. MOTILIDADE ABSORÇÃO DIARRÉIA Cólon absortivo Presença de bactérias que formam: Vitaminas K: necessárias por certas proteínas, para a coagulação sanguínea. Vitamina B12: necessária à eritropoiese, e em parte do metabolismo dos aminoácidos e ác. nucléicos; possui uma função indispensável na formação do sangue; necessária para uma boa manutenção do sistema nervoso. Tiamina: permite o bom funcionamento do sistema nervoso, músculos e coração ; auxilia as células na produção de combustível para que o corpo possa viver e melhora a atitude mental e o raciocínio. Riboflavina: favorece o metabolismo das gorduras, açúcares e proteínas e é importante para a saúde dos olhos, pele, boca e cabelos. Hemorróidas são veias ao redor do ânus que podem ficar distendidas devido ao excesso de esforço para evacuar, o qual reduz a drenagem sanguínea e provoca a inflamação destas hemorróidas. Hidrólise de carboidratos CO-TRANSPORTE CO-TRANSPORTE DIFUSÃO FACILITADA Hidrólise de proteínas CO-TRANSPORTE Hidrólise de proteínas CO-TRANSPORTE Hidrólise de lipídios ESTEATORRÉIA saída de gordura nas fezes: Insuficiência pancreática: redução de enzimas pancreáticas. Acidez duodenal: aumento da gastrina e da taxa de íons hidrogênio. Redução de sais biliares por uma ressecção ileal (interrupção da circulação hepática) Aumento de bactérias que reduzem os sais biliares à ácidos biliares. Redução de células absortivas para lípides.
Compartilhar