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Parte superior do formulário TEORIA DA HISTÓRIA Simulado: CEL0496_SM_ V.1 Fechar Aluno(a Desempenho: 4,0 de 10,0 Data: 02/10/2015 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201505339967) Pontos: 1,0 / 1,0 Quando estamos em nossa prática diária, percebemos que precisamos utilizar uma teoria para entendimento do objeto de estudo. O que pode ser entendido enquanto teoria? A teoria não é útil ao historiador, pois ele pode usar ou não para desenvolver seu objeto de estudo. A teoria é, de fato, um certo modo de ver as coisas, ou de conceber um determinado tema que está em pauta. A teoria é uma ferramenta do historiador para criar versões sobre os fatos e modificar os documentos. A teoria para história não significa muita coisa. Muito do que o historiador escreve são narrativas factuais relacionadas a documentos oficiais, que não precisam ser contestados Durante muitos anos a teoria era importante para a história, entretanto nos dias de hoje, não há necessidade de utilizar teoria. Gabarito Comentado. 2a Questão (Ref.: 201504761696) Pontos: 0,0 / 1,0 "A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinado campo de investigação, procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes." (FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição historiográfica: Escola dos Annales, representada por nomes como Jacques Le Goff e Michel de Certeau. Ao estruturalismo cultural, representado por Levi-Strauss. Historicismo alemão, representado por nomes como Jacob Burckhardt e Leopold Ranke. Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff. História Social Inglesa, representada por nomes como Eric Hobsbawm e Quentin Skinner. Gabarito Comentado. 3a Questão (Ref.: 201504671111) Pontos: 0,0 / 1,0 Sobre as tendências da historiografia a partir segunda metade do século XX NÃO se pode afirmar que: A virada em direção à antropologia foi um dos aspectos mais característicos da prática da história cultural. entre as década de 1960 a 1990. A partir da década de 1960 os historiadores verificaram a importância dos valores para explicar a produção, a acumulação e o consumo de riqueza, bem como a usar o termo cultura no sentido mais amplo. A Nova história cultural, praticada a partir da década de 1980 segue um novo paradigma, ou seja, um modelo para a prática formal de pesquisa baseada fundamentalmente apenas em documentos escritos. A expressão "nova história cultural" entrou em uso de forma sistemática no final da década de 1980 e se transformou na forma dominante de história praticada hoje. A Nova história cultural abriu espaço para o estudo de novos objetos como a cultura popular, cultura letrada e as diferentes formas de representações das sociedades. 4a Questão (Ref.: 201505380540) Pontos: 1,0 / 1,0 Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome do pensador que sistematizou, no século XIX, o modelo historiográfico que chamamos de "Materialismo Histórico". Sócrates. Platão Friedrich Nietzsche. Karl Marx. Leopold Ranke. 5a Questão (Ref.: 201505382236) Pontos: 1,0 / 1,0 Trata-se de uma abordagem historiográfica que nasceu em meados do século XX e que propôs a análise histórica quantitativa. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome dessa proposta. História das mentalidades. História serial. História política. História cultural. História social. 6a Questão (Ref.: 201505339979) Pontos: 0,0 / 1,0 Qual assertiva abaixo não está correta: A economia diz respeita à produção, circulação e consumo de riquezas em uma determinada sociedade. A história econômica foi durante grande parte do século XX uma abordagem hegemônica dentro da história social proposta pelos annales. A história dos Annales com a sua interdisciplinaridade permitiu que a história pudesse apropriar-se das ferramentas das outras disciplinas para desenvolver e analisar melhor seu objeto de estudo. A história econômica nunca foi muito bem vista dentro dos Annales, que desde o início queria fortalecer a história oficial dos Estados. A economia só se tornou uma esfera específica do mundo social após o advento do capitalismo. Mesmo nas sociedades capitalistas, a economia não é completamente opaca e imune às influências das outras atividades sociais, políticas e culturais. Por isso, é fundamental o diálogo da história econômica com a história social. 7a Questão (Ref.: 201504670876) Pontos: 0,0 / 1,0 "Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido." RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14. Qual o objetivo do autor com a passagem acima? Prever o esquecimento da história cultural, tal como aconteceu com a história econômica e política. Demonstrar que a competição entre os campos historiográficos é corrente e alguns serão beneficiados e outros esquecidos. Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo. Protestar contra os historiadores que ignoram os fatos políticos em suas análises. Exaltar o renascimento da política nos estudos históriográficos recentes. Gabarito Comentado. 8a Questão (Ref.: 201505229944) Pontos: 0,0 / 1,0 Sobre o campo da história política na contemporaneidade: I. Não é mais praticada por não responder mais aos questionamentos do presente com sua história dos grandes acontecimentos e heróis. II. Passou a conviver com outras perspectivas e modalidades históricas, como a história cultural. III. Renovou-se a partir de uma expansão conceitual relativa ao seu fundamento principal, o poder, como a noção de micro-poder. AS afirmativas I, II e III estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas. Apenas a afirmativa II estácorreta. As afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas. 9a Questão (Ref.: 201504680339) Pontos: 0,0 / 1,0 A ampliação do conceito de cultura na história veio como reação ao determinismo econômico de uma infra-estrutura que tudo abarcava. Isto significa que: A história econômica é anterior e mais importante do que a história cultural. As relações econômicas e sociais não são anteriores às culturais, nem as determinam; elas próprias são campos de prática e produção cultural. As relações econômicas e sociais são anteriores às culturais e determinaam os campos de rática e produção cultural. A macro história econômica é o principal objeto de estudo da história cultural e econômica. A ampliação do conceito de cultural veio complementar o determinismo econômico do século XX, inaugurado a partir da década de 1960. Gabarito Comentado. 10a Questão (Ref.: 201504671048) Pontos: 1,0 / 1,0 A Nova História Cultural abriu um leque de possibilidades para a historiografia moderna. Os historiadores passaram a pesquisar e escrever a história a partir de outra perspectiva. Os interesses passaram para uma história preocupada com anônimos, seus modos de viver, sentir e pensar. Resgatou-se a importância das experiências individuais. Sobre a Nova História Cultural pode-se afirmar que: A história do cotidiano passou a ser utilizada em segundo plano, visto que não representava as aspirações econômicas das explicações científicas. O retorno a história política, característica desse período, pode ser observado através da valorização das análises estruturais da sociedade. Revalorizou-se a análise qualitativa e resgatou-se a importância das experiências individuais, o que favoreceu ao surgimento da Nova História política. Primou-se pelo desenvolvimento de uma análise quantitativa da história com a valorização da história das mulheres e da história das estruturas. A história serial, inaugurada nesse momento representou uma reação contra a micro-história inaugurada pelos Annales. Parte inferior do formulário
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