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PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLINICA E EXTENSÃO
DISCIPLINA: PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLINICA 
RESUMO: DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM 
APRESENTAÇÃO DE ACADÊMICA: IVANETE LIMA FERREIRA OLIVEIRA
ORIENTADOR: ERINALDO ARAUJO
Resumo: O material de base caracteriza alguns elementos que podem contribuir para a reflexão. O objetivo geral deste é estudar e analisar as dificuldades de aprendizagem. Portanto o desafio do professor é buscar os motivos da dificuldade no ato de ler e a forma de intervir neste aprendizado, buscando estratégias que vem da vivência do aluno, para estimulá-lo a construir seu conceito de leitura sendo ele capaz de participar ativamente da sociedade a qual está inserido como agente transformador. 
Partindo do princípio que, para muitos, dificuldades e transtornos têm o mesmo significado, podemos citar quais são as principais dificuldades de aprendizagem:
A Dislexia é um transtorno de desenvolvimento resultante de alterações, falhas, disfunções em regiões específicas do cérebro responsáveis pela análise, integração e coordenação de processos que envolvem leitura e escrita. Desde a percepção visual, auditiva e espacial, até a integração destes estímulos com habilidades fonológicas e de memória de trabalho verbal, o cérebro do disléxico não consegue interconectar estas áreas funcionais de forma organizada e estruturada. Ao ler e escrever, o portador tem lento processamento e reduzida capacidade de fluência e memorização por estes caminhos para adquirir o volume de conhecimento desejado e esperado. Demoram 4 vezes mais para entender uma frase e costumam confundir, durante a percepção, os sons e as formas de letras o que leva a se atrapalharem com a junção das mesmas no processo de formação das palavras. Esta lentidão prejudica a compreensão e a fluência. 
Dislalia: um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas;
A Disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.
Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia.A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.  
Discalculia: dificuldade de aprender tudo o que está relacionado a números como: operações matemáticas; dificuldade de entender os conceitos e a aplicação da matemática; seguir sequências; classificar números…;
Dda: O Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA), oficialmente conhecido como Transtorno do déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), trata-se de um transtorno caracterizado pela clássica tríade de sintomas que inclui: falta de concentração, impulsividade e hiperatividade ou excesso de energia. 
O TDAH é um transtorno Neurobiológico, em que, o córtex pré-frontal direito é um pouco menor nas pessoas que apresentam este transtorno. O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é, em regra, de origem genética e congênita. Ou seja, nato, sendo facilmente perceptível quando a criança adentra na fase escolar. Neste nível, de forma particular, os sintomas aparecem com clareza, principalmente dentro da sala de aula. 
A hiperatividade é um dos componentes mais conhecidos do TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. A criança hiperativa mostra um nível de atividade bem maior que outras crianças da mesma idade, que acaba por incomodar bastante as pessoas ao redor. A criança torna-se difícil de lidar,
Além disso que muitos pensem que transtorno e dificuldade de aprendizagem seja o mesmo, é importante ter conhecimento sobre a diferença entre eles Confundir transtorno com dificuldades pode acarretar sérios problemas na vida do sujeito e tratá-los da mesma maneira, provavelmente, não surtirá o efeito desejável. 
Discalculia
Jogo da memória 
Este jogo auxilia os alunos (não somente aos discalcúlicos) a desenvolverem a memória, percepção, concentração e raciocínio lógico. No Jogo da memória todas as cartas são viradas para baixo e misturadas. Um jogador por vez tem o direito de virar duas cartas, caso estas sejam idênticas, o jogador fica com elas e marca um ponto. Mas, se as cartas forem diferentes, ele as vira para baixo de novo e outro jogador toma a vez. O jogo termina quando todas as cartas já tiveram seus pares formados. O vencedor será aquele que possuir o maior número de pares. 
Dislalia: 
As fichas ou cartelas ilustradas têm inúmeras aplicações. Com elas, o professor pode trabalhar a linguagem e a pronúncia das palavras de forma interessante e lúdica. Estas atividades podem auxiliar alunos com dislalia, gagueira, assim como incentivar uma pronúncia correta, enriquecer o vocabulário da turma, a imaginação, criatividade etc. Abaixo, algumas sugestões de atividades com as fichas ilustradas:
Sentados em círculo, o professor mostra uma ficha e pede que pronunciem o nome do desenho mostrado. Numa conversa informal, incentiva a pronúncia correta, sem intimidar quem errou, apenas repetindo da forma certa a pronúncia.
Sentados em círculo, fichas ilustradas embaralhadas no centro, o professor pede que cada um retire uma carta e não mostre aos colegas. Em seguida, um a um, devem fazer a mímica dos desenhos ou ilustrações que pegaram e os demais tentarão adivinhar. Ou seja, sem perceber, a criança estará pronunciando vários nomes e palavras, na tentativa da adivinhação. O professor deve ficar atento e incentivar a pronúncia correta dos nomes;
Sentados em círculo, cada um apanha uma carta. Uma criança começará uma história a partir da carta que pegou e os demais devem continuar a história, sempre incluindo o nome do desenho ou ilustração que está em seu poder. Por exemplo: Augusto pega a carta de um cachorro: "Era uma vez um cachorro". se Augusto pronunciar "cachorro", deve ser incentivado a pronunciar novamente, sem no entanto, desejar resultados imediatos. É preciso ir com paciência para não causar constrangimento e apelidos. Paulo dará continuidade: "Era uma vez um cachorro e ele encontrou um gatinho...". Assim sucessivamente, cada qual deve acrescentar algum novo fato à história, até que tenham um final. Em classes cuja faixa etária permita, pode ser feito o registro do texto por parte dos alunos. 
A Disgrafia:
O uso de pautas quadriculadas pode corrigir os transtornos de dimensão das letras. Deve-se dar à criança algumas orientações: as letras ascendentes ou descendentes ocupam três quadrados, as letras baixas apenas uma.
Dda:
Confeccionar tirinhas de cartolina ou outro papel com as vogais, em outra folha copie as palavras que você pretende trabalhar com a criança. No local das vogais use a tirinha para que a criança encontre a letra adequada para formar a palavra. Nessa atividade pode se trabalhar letras maiúsculas e minúsculas.
O TDAH:
Adivinhação
As brincadeiras de adivinhar estimulam o pensamento lógico, dedução, reconhecimento do todo por uma parte, atenção e observação, nomeação e discriminação visual, porque constituem desafio explícito. Se forem bem conduzidas, levarão as crianças a descobrirem que poderão alcançar melhores resultados se fizerem perguntas mais objetivas. Isso pode ser feito também limitando-se o número de perguntas que cada criança ou grupo pode fazer para chegar à resposta correta. 
A hiperatividade 
Caixa com gibis e caixa com livros de histórias infantis
A criança hiperativa, quando faz uma atividade do começo ao fim, geralmente termina antes dos outros. Nesse caso, deixe que ela leia revistinhas ou livros, como forma de premiação. Mas certifique-se de que o aluno está realmente lendo e não fingindo que lê. Dê a ele atividades de leitura com responsabilidade.
Peça, por exemplo, que ele conte para os outros o que leu, o que achou legal na história,qual é o personagem mais engraçado, mais maluco, inteligente, diferente etc. Ou então peça para ele desenhar a história lida, o que vale tanto para gibis como para livros de histórias.
Palavras cruzadas, jogos de trilha, atividades com figuras (jogo dos sete erros, ligue os pontos, encontre a figura escondida). É importante oferecer à criança hiperativa atividades diversificadas que exijam atenção mas que não a desgaste intelectualmente. Assim, ela terá sempre prazer em executá-las. Essas atividades têm também a função de premiar o aluno por ter terminado o trabalho rotineiro com atenção.
Atividades que estimulem as quatro operações: somar, subtrair, multiplicar e dividir, todas com desenhos que contextualizem o assunto.
REFERENCIA
http://blogalexsoares.wordpress.com
https://br.pinterest.com/explore/atividades-de-aprendizagem-para-crianças/
https://www.soescola.com › Alfabetização Infantil
PIAGET, J. A Formação do Símbolo na Criança: Imitação. Jogo e Sonho Imagem a Representação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
PORTO, Olívia. Psicopedagogia institucional: teoria, prática e assessoramento psicopedagógico. Ed. Wak.  Rio de Janeiro – RJ. 2006.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Trad. Jéferson Luiz Camargo. São Paulo, Martins Fontes, 1987.

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