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Dentística /// Periodontia///Endodontia Impacto nas três áreas Sucesso tratamento Satisfação do paciente Execução e manutenção dos procedimentos nas três áreas Qualquer restauração, por menor que seja tem um grande impacto sobre o periodonto e o endodonto quando não executadas de maneira correta Silencio biológico? Dor quente frio? Dor ao mastigar Incômodo ? Sensibilidade? Dentística /// Endodontia A restauração de dentes vitais tem por objetivo, além de devolver-lhes a função e sempre que possível a estética, manter a vitalidade pulpar ou ainda restabelecer as condições de normalidade caso haja a presença de alguma inflamação pulpar. Dentes vitais - Núcleo de Preenchimento Proteção pulpar e Preenchimento de áreas retentivas Stanley (1998) ressalta que muitos tratamentos radicais da polpa são executados em casos que poderiam ser utilizados tratamentos conservadores da polpa exposta ou não. Diagnóstico e decisão – O que fazer? Como? PREVENÇÃO É o primeiro passo para a proteção do complexo dentino/pulpar Utilizar todos os recursos disponíveis para manter a integridade do esmalte e da dentina Orientação higiene, alimentação, fluoretação, prevenir e evitar a instalação da doença cárie e doença periodontal Conhecer e respeitar cada tecido dental e suas peculiaridades POLPA DENTÁRIA É um tecido conjuntivo altamente especializado responsável pela vitalidade do dente com a característica peculiar de estar alojada em uma cavidade revestida por paredes inelásticas, a câmara coronária e o conduto radicular, protegida por dentina, comunicando-se com o ligamento periodontal e osso alveolar, através do forame apical. Órgão Dentário FUNÇÕES DA POLPA FORMATIVA - É primordial e essencial pois durante toda a vida há formação de dentina NUTRITIVA - através da rica vascularização, há a entrada de nutrientes e oxigênio e a saída de restos metabólicos teciduais NERVOSA - responde com dor aos diferentes agentes agressores por meio de fibras nervosas mielínicas e amielínicas DEFENSIVA - bloqueio às injúrias através da esclerose dentinária, dentina reparadora ou reação inflamatória Complexo dentino-pulpar Éa íntima relação entre os odontoblastos (células presentes na superfície pulpar responsáveis pela formação de dentina) e a dentina já pronta. O CDP é uma entidade embriológica e funcional. A dentina é dependente da polpa p/ sua formação ( via odontoblastos) e, ao mesmo tempo, protege a polpa das agressões do meio externo ao revesti-la com tecido duro. DENTINA Composição básica: 70% em peso de matéria inorgânica (hidroxiapatita) 20% matéria orgânica (colágeno 90%) 10% água Características morfológicas: Presença de túbulos em toda sua extensão. Em forma de “S”, suave e longo, cortam a dentina a partir da polpa até o limite amelo dentinário. Abrigam em seu interior os prolongamentos odontoblásticos, fluidos (umidade) e eventualmente terminações nervosas Dentina peritubular Dentina intertubular Quanto mais próximo da polpa, maior é o n° de túbulos dentinários e maiores são seus diâmetros Fatores etiológicos e fisiológicos das alterações pulpares Estrela e Figueiredo (1999) Bacterianos: toxinas e enzimas associadas á cárie dentária. Físicos:Mecânicos - traumatismos - fraturas coronárias, Iatrogênicos - prep cavitários s/ refrigeração Patológicos - atrição, erosão, abrasão, rasp periodontal, interferências oclusais Calor – decorrente de prep cavitários e mat restauradores Químicos: ácidos empregados no condicionamento dentino-pulpar, monômeros ;materiais oriundos das resinas compostas. Fatores fisiológicos: alterações dimensionais na cavidade pulpar(dentina) dm dos túbulos, esclerose dentinária, tratos mortos Envelhecimento: alterações estruturais da polpa: células, fibras, vascularização, inervação, calcificação Cortar dentina implica em alteração na camada de odontoblastos Cuidados no preparo cavitário: Profundidade: mais profunda, maior permeabilidade Espessura de dentina remanescente (melhor barreira) Extensão: abertura de túbulos Refrigeração: (falta) alterações profundas e irreversíveis na polpa – atrito gera calor Limpeza cavitária:favorecer a adaptação do mat rest a uma dentina limpa, livre de microorganismos Desidratação: secagem excessiva – deslocamento dos odontobl. Fibras colágenas colabadas (BAE / papel absorvente / jato de ar) Proteção pulpar Objetivos: Promover uma barreira entre a dentina e o material restaurador. Restabelecer a saúde pulpar, caso esteja presente algum tipo de inflamação reversível da polpa. Manter a vitalidade do dente e proteger esse dente de possíveis agressões futuras, representados pelos diferentes estímulos aos quais esse elemento dental estará submetido durante toda sua vida. A infecção bacteriana é a verdadeira responsável pela sensibilidade pós operatória e pela inflamação pulpar A falta de um efetivo vedamento marginal entre o material restaurador e a cavidade desencadeia a micro infiltração, que é a penetração de bactérias, íons e fluidos bucais na interface dente-restauração. Ao tentar minimizar a microinfiltração, busca-se hoje, na verdade evitar a infecção bacteriana capaz de desencadear processos inflamatórios na polpa. Níveis de Proteção do Complexo Dentino-pulpar Tratamento expectante Forramento Capeamento Tratamento expectante Adequação do meio Anódino Proteção provisória com H. de calcio+CIV/OZE Forramento: Forramento e base cavitária: Depende da profundidade do preparo e do material restaurador que será utilizado H de Ca - CIV – CIVRM - adesivos Capeamento: exposição pulpar, sem cárie. H. de cal Pa (em pó), sobre este cimento de H de ca e depois CIV Capeamento Exposição pulpar acidental (cvde. livre de resíduos) H de Ca PA + cim + .......rest definitiva Curetagem pulpar Curetagem pulpar: Remoção de parte da polpa coronária para em seguida protegê-la com H de Ca. Quando fazer.... Pequena exposição por cárie (remover toda a carie a aumentar a área de exposição com broca esférica, para então curetar a polpa exposta com cureta afiada. Após a curetagem da polpa, irrigar abundantemente com soro fisiológico, em seguida aplicar otosporim (antibiótico e corticosteroide) por 10 min, em seguida sobre o remanescente pulpar aplicar H. de Ca. PA. e sobre este cimento de H. de Ca. CIV e restauração definitiva. Traumatismos Deliberadamente se remove a fina camada de dentina dúbia remanescente. Pulpotomia Técnica com maior índice de sucesso entre as técnicas conservadoras da polpa (vários autores) Consiste no corte e remoção da polpa coronária e revestimento biológico do remanescente radicular Dentes permanentes jovens por cárie e/ou traumatismos Remoção total da cárie - Isolamento do campo operatório; Abertura coronária como se fosse fazer endo. Decisão sobre o tratamento pulpar (vai depender do aspecto da polpa. Se estiver com sangramento vivo e polpa com consistência , cortar com cureta estéril e bem afiada a polpa coronária, deixando a radicular. Se o sangramento for escuro e a polpa estiver liquefeita, se desintegrando, partir para endodontia radical) ( radical ou conservador ) Irrigar com soro fisiológico Aplicar otosporim (corticoide a antibiótico) por dez minutos. Aplicar pó de H. de Ca sobre o remanescente pulpar e sobre este cimento de H. de Ca. Depois CIV e restauração definitiva ( pode ser feita 45 dias depois, se houver sucesso. Ou seja, vitalidade pulpar. Inter-relação Periodontia e Dentística Tão importante quanto a execução de uma restauração adequada, estética e funcionalmente é criar no paciente a consciência da importância do controle adequado de placa bacteriana para o sucesso do tratamento. O paciente deve ser colocado como parte responsável pelo sucesso ou fracasso do tratamento. Qualquer restauração ,por menor que seja tem um grande impacto sobre o periodonto quando não executadas de maneira correta. É de fundamental importância a preservação da saúde dos tecidosperiodontais circunjacentes a uma restauração, para o alcance do sucesso em Dentística Restauradora. Periodontia aplicada a Dentística Para ser biologicamente aceitável, uma restauração deve ser compatível não só com o complexo dentina-polpa, mas também devolver a função e as características estéticas dos dentes, não ser irritante e deve permitir um bom controle de placa, de modo que contribua para a manutenção da saúde periodontal. (MOREIRA e MONTENEGRO, 2000) Periodontia aplicada a Dentística Enfatiza-se cada vez mais a manipulação dos tecidos periodontais de modo a favorecer os procedimentos restauradores, numa verdadeira interação entre a periodontia e a dentística (ISHIKIARAMA et al (2003). Para que uma restauração desempenhe sua função é necessário que haja perfeita integração entres os tecidos envolvidos Manutenção da saúde periodontal Margem do preparo supragengival Depende: localização da extensão gengival da cárie ou fratura Margem da lesão subgengival: é imperativo analisar o espaço biológico, que deve ser mantido em suas dimensões normais Sempre que possível buscar acesso à margem da lesão de maneira conservativa. Situações em que apenas procedimentos cirúrgicos podem criar condições adequadas a um procedimento restaurador (restabelecer o espaço biológico) Conseqüências da invasão do espaço biológico Inflamação gengival Inflamação mais perda de inserção Formação de bolsa Perda óssea Recessão gengival Sensibilidade gengival Procedimentos para restabelecimento do espaço biológico Extrusão ortodôntica Retalho de espessura total com osteotomia Extrusão ortodôntica + Retalho de espessura total com osteotomia Procedimentos cirúrgico-periodontais obtenção de restaurações com retenção, adaptação e contorno ideais, sem se estender aos tecidos periodontais de inserção. Aumento de Coroa Clínica: Gengivectomia/ Gengivoplastia Eliminar bolsas supra-ósseas rasas; Remover o capuz pericoronário e tecido fibroso hiperplásico na região distal dos últimos molares; Excluir a hiperplasia gengival e promover o biselamento da margem gengival; Expor o término cervical; Possibilitar acesso às lesões Classe V. Quando o espaço biológico estiver ameaçado de invasão ou já tiver sido invadido necessário lançar mão de procedimentos cirúrgico-periodontais que visem o seu restabelecimento fisiológico. Dentre os procedimentos indicados, estão o aumento de coroa clínica, cunha interproximal e cunha distal (STOLL; NOVAES, 1997; CUEVA, 2000; TODESCAN; PUSTIGLIONI; CARNEIRO, 2002; DUARTE; LOPES, 2003). Procedimentos em forma de cunha Facilitam o acesso para confecção dos preparos cavitários até a realização das restaurações que podem ser realizadas durante o ato cirúrgico ou após o período cicatricial. (ISHIKIARAMA, RESENDE e ISHIKIARAMA, 2003) Cunha interproximal: Papila interdentária volumosa sulco muito profundo. Facilitando os procedimentos de higienização e dificultando a formação de placa e desenvolvimento da gengivite; procedimentos restauradores como preparos cavitários; acabamento e polimento; procedimentos de moldagem, principalmente em preparos subgengivalmente extensos.
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