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RESUMO DE TGA cap.1
Origem Histórica da Administração
Historicamente, a Administração é recente. Ela é um produto típico do século XX. Na verdade, a Administração tem pouco mais de cem anos e constitui o resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de vários precursores, filósofos, físicos, economistas, estadistas e empresários que, no decorrer dos tempos, foram cada qual em seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando suas obras e teorias. Por isso, a Administração moderna utiliza conceitos e princípios empregados nas Ciências Matemáticas, Humanas e Físicas, como também no Direito, Engenharia, Tecnologia da Informação etc.
O ato de “administrar”, por si só, está intimamente relacionado à cooperação humana, desde sua existência. Isso porque todos os grandes feitos da humanidade tiveram grupos de pessoas envolvidas, cooperando entre elas, sendo orientadas por alguém. O estudo científico da administração, porém, é bem mais recente. Historicamente, a administração foi estudada em todos os tempos, embora com percepções, intensidade e métodos variados.
A história da Administração iniciou-se num tempo muito remoto, mais precisamente no ano 5000 a.C., na Suméria, quando os antigos sumerianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, praticando assim à arte de administrar.
Depois, no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado que não poderia ter sido feito sem uma administração pública sistemática e organizada.
Os hebreus, através da Bíblia, demonstraram princípios básicos de administração. O êxodo de Moisés, por exemplo, é uma grande demonstração de competência gerencial, pois foi utilizado como política de descentralização de decisões com as primeiras idéias de núcleos organizacionais. Os 10 Mandamentos, por sua vez, trazem regras de conduta e comportamento que preservam e possibilitam a vida e a solidariedade do grupo.
Os babilônios deixaram à humanidade um poderoso legado com o Código de Hamurábi, que foi um governador da Babilônia. Tratava-se de um texto de leis orientadoras do povo no princípio do trabalho; criaram o princípio da paga mínima, os primeiros modelos de contratos de trabalho e recibos de pagamento que permitiam as transações comerciais da época. O Código de Hamurábi cobre assuntos sobre vendas, empréstimos, contratos, sociedades, acordos e notas promissórias.
Dos romanos, herdamos os princípios do sistema semi-industrial de produção, o sistema de manufatura armamentista, a produção de cerâmica para o mercado mundial, a indústria têxtil para exportação, a criação do sistema rodoviário para distribuição de bens. Destacaram-se como grandes administradores, tendo relevante papel nas áreas de direito, administração e estratégias de guerra. O Estado romano regulava todos os aspectos da vida econômica: determinava as tarefas comerciais, armazenagem, regulava corporações e usava estes rendimentos para a guerra. Era um Estado autoritário e partia de dois conceitos fundamentais: disciplina e funcionalidade; por isso, a grande contribuição romana está afeta às leis, à ação governamental, manifesta no conceito de ordem. O código do direito romano ainda é modelo para todas as civilizações.
Os gregos, cuja grande contribuição à humanidade se deu nas artes, na literatura, na dramaturgia, na língua e na filosofia, copiaram modelos de administração, direito e disciplina dos romanos. Isso porque sua filosofia de vida era ser contra a atividade econômica, considerada indigna para o ideal grego de homem.
A China foi sempre uma nação de homens sábios e proporcionou ao mundo grandes lições de administração. A Constituição CHOW WU KING (fundador da dinastia CHOW), escrita entre 1122 e 1116 a.C. pelo seu fundador, foi um exemplo de competência administrativa. Continha a relação de todo o quadro de pessoal do mais alto escalão até o mais baixo serviçal que trabalhava para o Império, com nome, função e descrição detalhada de tarefas, deveres e responsabilidades de cada um. Chow escreveu: A arte da guerra de Sun Tzu, obra que tem inspirado a administração ao longo dos séculos. Mencius, 129 a.C. deixou sua contribuição através da elaboração de modelos de administração (processos) e seleção científica de trabalhadores (habilidade, traços de personalidade, conhecimento, experiência).
A Revolução Industrial e Seus Impactos na Evolução da Administração
Os sistemas de produção existentes até 1700 eram conhecidos como caseiros ou artesanais. Os artesãos orientavam aprendizes na execução do trabalho manual de produtos. A grande virada ocorreu com a Revolução Industrial, durante o século XVIII, na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776, como já vimos, e transformou-se na grande potência econômica do século. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente por toda a Europa e Estados Unidos.
Com a nova tecnologia dos processos de produção, de construção e funcionamento das máquinas, com a crescente legislação destinada a defender e proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, a administração e a gerência das empresas industriais passaram a ser a preocupação maior dos proprietários. A prática foi lentamente ajudando a selecionar idéias e métodos empíricos. O desafio agora era dirigir batalhões de operários da nova classe proletária. A preocupação dos empresários se fixava na melhoria dos aspectos mecânicos e tecnológicos da produção, com o objetivo de produzir quantidades maiores de produtos melhores e de menor custo. A gestão do pessoal e a coordenação do esforço produtivo eram aspetos de pouca ou nenhuma importância. 
Assim a Revolução Industrial, embora tenha provocado uma profunda modificação na estrutura empresarial da época, não chegou a influenciar diretamente os princípios de administração das empresas então utilizadas. Os dirigentes de empresas trataram de cuidar como podiam ou como sabiam das demandas de uma economia em rápida expansão. Alguns empresários baseavam suas decisões tendo por modelos as organizações militares ou eclesiásticas nos séculos anteriores.
Introdução à Abordagem Clássica da Administração
No despontar do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da Administração. Um era americano, Frederick Winslow Taylor, e iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário. O outro era europeu, Henri Fayol, e desenvolveu a chamada Teoria Clássica, preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas.
Em função dessas duas correntes, a Abordagem Clássica da Administração é desdobrada em duas orientações diferentes e, até certo ponto, opostas entre si, mas que se complementam com relativa coerência:
De um lado, a Escola da Administração Científica. A preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários.
De outro lado, a Teoria Clássica da Administração. A preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais.
Frederic Taylor e a Administração Científica
A administração científica representou um marco na evolução das idéias sobre produção, riqueza e relações harmônicas entre empregadores e empregados. A abordagem básica da Escola da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas e seu nome é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração são a observação e a mensuração. Taylor leva como princípios da Administração Científica os princípios de planejar, de preparo,controle e da execução.
Henri Fayol e o Processo Administrativo
Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Científica nos Estados Unidos, em 1916 surgia na França, se espalhando rapidamente pela Europa, a Teoria Clássica da Administração que se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Na realidade, o objetivo de ambas era o mesmo: a busca da eficiência das organizações.
Uma das principais contribuições da teoria criada e divulgada por Fayol foi o desenvolvimento da abordagem conhecida como gestão administrativa ou processo administrativo. De acordo com Henri Fayol, essas decisões se encontram agrupadas em cinco categorias, que são: planejar (ou prever), organizar, comandar, coordenar e controlar.
• Planejamento: Trata-se de um processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre os objetivos que a empresa buscará no futuro.
• Organização: De forma resumida, é considerado o instrumento de operacionalização do planejamento.
• Comando: É a condução da empresa no sentido de atingir os objetivos visados. A função de comandar está diretamente ligada à autoridade e ao poder.
•  Coordenação: Podemos dizer que significa reunir, unificar e harmonizar toda a atividade e esforços visando ao alcance dos objetivos previamente traçados durante o planejamento da organização.
• Controle: Conceitualmente falando, é a necessidade de verificar se os procedimentos estão de acordo com as regras e os princípios da empresa.
Abordagem Humanística da Administração
Com a Abordagem Humanística, a Teoria Administrativa passou por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa e na estrutura organizacional para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações. A Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios de Administração cedam prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais, dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.
Teorias Transitivas
Já em meio à Teoria Clássica e antecipando-se à Teoria das Relações Humanas, surgiram autores que apesar de defenderem os princípios clássicos iniciaram um trabalho pioneiro de revisão, de crítica e de reformulação das bases da teoria administrativa. Embora, a rigor não houvessem consolidado uma corrente e não dispusessem de uma conexão teórica, alguns autores podem ser colocados nessa zona de transição entre o classicismo e o humanismo na Administração, tais como:
→ Hugo Munsterberg (1863-1916). Foi o introdutor da psicologia aplicada nas organizações e do uso de testes de seleção de pessoal.
→ Ordway Tead (1860-1933). Foi o pioneiro a tratar da liderança democrática na administração.
→ Mary Parker Follett (1868-1933). Foi uma das precursoras da Escola de Relações Humanas. Introduziu a corrente psicológica na Administração.
Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas (ou Abordagem Humanística da Administração) surgiu como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores.
Esta teoria surgiu em oposição à Administração Científica e à Teoria Clássica, iniciando nos Estados Unidos logo após a morte de Taylor, mas foi somente a partir da década de 1930, que encontrou enorme aceitação, sobretudo por suas características democráticas. Há, neste momento histórico, a transferência da ênfase para as pessoas.
A Abordagem Humanística faz com que a preocupação seja com as pessoas e os grupos sociais, ou seja, dos aspectos técnicos formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.
Elton Mayo e a Experiência em Hawthorne
Elton Mayo (1880 – 1949) nasceu na Austrália, mas viveu nos Estados Unidos trabalhando como professor da Harvard University. Ele era formado em lógica, medicina e filosofia e concentrou as suas pesquisas no estudo do relacionamento dos trabalhadores entre si e seu impacto na produtividade da organização.
O objetivo inicial do estudo proposto por Mayo era verificar a influência dos fatores do ambiente de trabalho na produtividade dos trabalhadores. Para isso ele dividiu os operários em dois grupos: de observação (grupo que sofreria mudanças dos fatores ambientais) e de controle (grupo que trabalharia sob condições ambientais constantes). O estudo foi estruturado em quatro. 
•  Primeira fase: identificar a influência da iluminação sobre o rendimento dos operários;
•  Segunda fase: verificar quais os efeitos do estilo de gerência/supervisão na produtividade dos operários;
•  Terceira fase: identificar a importância do grupo informal no comportamento dos operários; e
•  Quarta fase: comparação entre a organização formal e informal.
Decorrências da Teoria Das Relações Humanas
Com o advento da Teoria das Relações Humanas, uma nova linguagem passa a dominar o repertório administrativo: fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. Os antigos conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, etc., passam a ser duramente contestados. Com a Teoria das Relações Humanas, surge uma nova concepção sobre a natureza do homem, o homem social:
1. Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, com sentimentos, desejos e temores.
2. As pessoas são motivadas por certas necessidades e alcançam suas satisfações primárias nos grupos com os quais interagem.
3. O comportamento dos grupos pode ser influenciado por um estilo adequado de supervisão e liderança.
4. As normas do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros.
Apreciação crítica das Teorias Transitivas e a das Relações Humanas
As críticas às Teorias Transitivas e à Teoria das Relações Humanas são numerosas e generalizadas, eis aqui algumas delas:
Oposição cerrada à Teoria Clássica: os fatores considerados como decisivos e cruciais por uma escola mal eram focalizados pela outra, e as variáveis que uma considerava centrais eram quase ignoradas pela outra.
Concepção ingênua e romântica do operário: os autores imaginavam um trabalhador feliz, produtivo e integrado no ambiente de trabalho.
Limitação do campo experimental: o grupo de Elton Mayo limitou-se ao mesmo ambiente restrito de pesquisa da Administração Científica: a fábrica. Deixaram de verificar outros tipos de organizações (como bancos, hospitais, universidades etc.), o que reduz a aplicabilidade das suas teorias e conclusões.

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