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VENTILAÇÃO Manuela Andrade Silva Fisioterapeuta CREFITO 82624F É a entrada e saída do ar dos pulmões que ocorre durante a inspiração e expiração. (Levar oxigênio para os tecidos e remover o gás carbônico.) DEFINIÇÃO – Ventilação Pulmonar ≠ RESPIRAÇÃO Volume de ar mensurado durante a inspiração ou expiração = VOLUME CORRENTE (VC ou VT) OBJETIVO – Ventilação Pulmonar Gradientes de Pressão • Transrespiratório (Pressão da boca – Pressão Alveolar) • Transpulmonar (Pressão alveolar – Pressão Pleural) • Transtorácico (Pressão Pleural – Superfície corpórea) MECÂNICA DA VENTILAÇÃO FORÇAS OPOSITORAS À INSUFLAÇÃO •Forças Elásticas •Forças de Atrito FORÇAS ELÁSTICAS • Fibras Elásticas e de colágeno (Parênquima Pulmonar) – PROPRIEDADE DE ELASTICIDADE • PULMÃO – PRESSÃO –EXPANSÃO • DESINSUFLAÇÃO PASSIVA ELASTICIDADE Tendência de um objeto resistir à distenção FORÇAS DE TENSÃO SUPERFICIAL • ALVÉOLOS – Revestidos por líquido INTERFACE GÁS – LÍQUIDO ( Forças de tensão superficial) TENSÃO SUPERFICIAL – Diminuída pelo surfactante pulmonar (células alveolares tipo II). COMPLACÊNCIA • Complacência Pulmonar • Complacência da Caixa Torácica • Complacência Total COMPLACÊNCIA PULMONAR • Mensura a distensibilidade do pulmão Complacência = 1 Elastância ALTERAÇÃO DE VOLUME A PARTIR DE UMA PRESSÃO Cp = ∆Variação de Volume (l) ∆Variação de Pressão (cmH2O) Cp adulto = 0,2 l/cmH2O COMPLACÊNCIA PULMONAR PATOLOGIAS Enfisema x Normal x Fibrose COMPLACÊNCIA DA PAREDE TORÁCICA INSUFLAÇÃO E DESINSUFLAÇÃO Alterações nas dimensões da parede torácica CAIXA TORÁCICA – PROPRIEDADES ELÁSTICAS (Ossos e músculos) COMPLACÊNCIA • PULMÃO - RETRAÇÃO • CAIXA TORÁCICA - EXPANÇÃO PRESSÃO PLEURAL SUBATMOSFÉRICA Volume de Repouso COMPLACÊNCIA TOTAL Complacência Pulmonar + Complacência da Caixa Torácica FORÇAS OPOSITORAS À INSUFLAÇÃO •Forças Elásticas •Forças de Atrito FORÇAS DE ATRITO COMPONENTES: - Resistência Viscosa Tecidual - Resistência das Vias Aéreas Ocorre quando o sistema está em movimento RESISTÊNCIA VISCOSA TECIDUAL • Deslocamento dos tecidos durante a ventilação • 20% da Resistência Total RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS • Movimento gasoso através das vias aéreas • 80% da Resistência Total • Proporção da pressão de propulsão em relação ao fluxo de gás Rva= ∆P cmH20/l/s V ∆ P = Gradiente de pressão transrespiratório (cmH2O) V = Quantidade de ar por unidade de tempo (l/seg) FATORES QUE AFETAM A Rva • FLUXO LAMINAR • FLUXO TURBULENTO FATORES QUE AFETAM A Rva • FLUXO LAMINAR - Camadas Discretas (streamlines) - Camadas ao centro se movem mais rapidamente - Camadas paralelas a parede do tubo - Bronquíolos terminais FATORES QUE AFETAM A Rva • FLUXO TURBULENTO - Moléculas gasosas formam correntes irregulares - Boca, Traquéia e Brônquios principais DISTRIBUIÇÃO DA Rva • Nariz, boca e nas grandes vias aéreas (80%) • Vias Aéreas com menos de 2 mm de diâmetro A RAMIFICAÇÃO DA ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA AUMENTA A ÁREA TRANSVERSA COM CADA GERAÇÃO DAS VIAS AÉREAS MECÂNICA DA EXPIRAÇÃO GRADIENTE DE PRESSÃO TRANSMURAL • Pressão Pleural - Pressão no interior das vias aéreas • RESPIRAÇÃO CALMA – Gradiente -5 cmH2O a -10 cmH2O Auxilia na manutenção do calibre das VA’s pequenas MECÂNICA DA EXPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO FORÇADA - Pressão Pleural acima da atmosférica (Contração muscular) Gradiente transmural positivo TRABALHO RESPIRATÓRIO • Realizado pelos músculos respiratórios • Energia que ultrapasse as forças elásticas e de atrito que se opõe a insuflação - FATORES MECÂNICOS - FATORES METABÓLICOS FATORES MECÂNICOS Trabalho = Força x Deslocamento NAS DOENÇAS PULMONARES O TRABALHO RESPIRATÓRIO PODE AUMENTAR DRASTICAMENTE Trabalho Respiratório = ∆ P x ∆ V FATORES METABÓLICOS Consumo de Oxigênio (VO2) NAS DOENÇAS PULMONARES O CONSUMO DE OXIGÊNIO DA RESPIRAÇÃO PODE AUMENTAR DRAMATICAMENTE COM O AUMENTO DA VENTILAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DA VENTILAÇÃO FATORES REGIONAIS FATORES LOCAIS FATORES REGIONAIS • DIFERENÇAS RELATIVAS A EXPANSÃO TORÁCICA - Maior Expansão nas Bases Pulmonares - Expansão de Tórax inf. é 50% maior (Diafragma) • GRADIENTES DE PRESSÃO TRANSPULMONAR REGIONAIS - Pressão pleural aumenta 0,25 cm H2O/cm de distância do ápice para base FATORES LOCAIS • Unidade Respiratória = Alvéolo (elástico) + Via Aérea (Elemento de Resistência) CONSTANTE DE TEMPO Complacência + Resistência – Taxa de enchimento e de esvaziamento pulmonar (Constante de Tempo) EFICÁCIA E EFETIVIDADE DA VENTILAÇÃO EFETIVA Responder as necessidades orgânicas de captação de O2 e remoção de CO2 EFICÁCIA E EFETIVIDADE DA VENTILAÇÃO EFICÁCIA Consumir pouco O2 e produzir o mínimo de CO2 EFICÁCIA A VENTILAÇÃO NÃO É TOTALMENTE EFICAZ (Volume de gás é desperdiçado) Gás que permanece nos tubos de condução + Alvéolos com pouca ou nenhuma perfusão VENTILAÇÃO MINUTO VOLUME TOTAL DE GÁS QUE SE MOVE PARA DENTRO E PARA FORA DOS PULMÕES POR MINUTO VM = VC X FR ESPAÇO MORTO DA VENTILAÇÃO ÁREAS VENTILADAS E NÃO PERFUNDIDAS ESPAÇO MORTO FISIOLÓGICO ESPAÇO MORTO ANATÔMICO + ESPAÇO MORTO FISIOLÓGICO EFETIVIDADE REMOVE O DIÓXIDO DE CARBONO NUMA TAXA QUE MANTÉM O pH NORMAL • 200 ml de CO2 por minuto • Equilíbrio entre a produção de CO2 e a Ventilação Alveolar Determina o pH do sangue arterial • pCO2 = VCO2 (35 a 45mmHg) VA HIPOVENTILAÇÃO X HIPERVENTILAÇÃO X HIPERPNÉIA
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