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NR-17 e Edificios muito altos

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Edifícios muito altos
Tony Guilherme alves
Arranha-céus demandam projetos complexos de instalações, segurança e estabilidade, mas a tendência de verticalização não para. Esses verdadeiros milagres da engenharia estão instalados em terrenos caros de regiões centrais, otimizam os espaços e são uma solução para a explosão populacional.
Em particular, duas inovações tornaram viável a construção dos arranha-céus. A primeira foi uma estrutura interna de aço, forte e leve. 
A segunda foi o elevador. Em especial o elevado, pois durante muito tempo, era o principal obstáculo dos projetos.
O Que é alto?
Definir o que é um edifício alto é relativo e subjetivo, pois é preciso levar em conta o contexto no qual ele se insere. A circulação vertical, as estratégias e tempo de evacuação, técnicas de trabalho, esbelteza e a existência de transporte vertical expresso ajudam a caracterizar um prédio alto. Para o engenheiro, qualquer estrutura com mais de 40 ou 50 andares pode caracterizar um prédio alto, independentemente de onde esteja.
Ar-condicionado
Nos prédios altos, a quantidade de ar que entra no ar-condicionado é bastante significativa, sendo que o restante é o próprio ar do ambiente circulado. Nesses casos, o edifício deve possuir tomadas de ar em diversos pontos, já que a captação de todo o ar no topo demanda um shaft de grandes dimensões. 
Automação
O objetivo é tornar o edifício mais econômico e seguro. Como o grande vilão do consumo energético é o sistema de ar-condicionado, a automação possibilita o acionamento do ar-condicionado, e das luzes, pouco antes do horário de chegada dos funcionários. A solução evita o horário de pico, quando o custo da energia é maior. 
Energia
O sistema de medição único é adotado em edifícios que gastam mais de 5 MVA. Assim, é possível trabalhar com barramentos de energia (barramento blindado ou busway) e as medições são feitas por grupo de usuários, sendo que cada um paga o que consumiu, a preço de atacado. 
Elevadores
As pessoas podem sofrer desconforto e problemas físicos com a rápida diminuição da pressão atmosférica. As alternativas são "quebrar" as viagens em estágios ou mesmo utilizar conjuntamente outras opções como rampas e escadas. O tempo de espera satisfatório de um elevador não deve ultrapassar 30 s. Existem ainda os elevadores magnéticos, sem cabo, que podem atingir velocidades incríveis e viajarem também na horizontal.
Água
A capacidade de reserva deve ser alta. A água é acondicionada em dois reservatórios, inferior e superior. O inferior contém a água que chega da rede pública e não tem pressão suficiente para subir mais de 100 m. Do inferior, por meio de bombas, a água é mandada para o reservatório superior, sendo depois distribuída por gravidade. E para reduzir a pressão se utiliza caixas d'água intermediárias e Válvulas Redutoras de Pressão.
FACHADAs
A tendência é de uso de painéis pré-fabricados ou fachadas-cortina. É preciso conhecer a pressão do vento sobre os caixilhos e a sucção. Por meio de ensaios em túnel de vento é possível identificar locais que requerem reforço.
MUITO SEGURO
Mito
Um mito, é de que os edifícios altos são mais vulneráveis a terremotos e ao colapso. Poucos sabem que os edifícios mais baixos são geralmente os que desabam antes. Isso porque as estruturas com até dez andares podem mais facilmente entrar em ressonância e ruírem. 
Custos
Acima de uma certa altura, o preço da estrutura começa a ficar economicamente inviável. Para tornar o empreendimento viável, a porcentagem de área útil deve ser superior a 60%.
edifício Giardino di Mare
Imagem tiradas de cima do prédio
Vista Zona sul
Poço
Ponta verde
Parte alta
Burj Khalifa
Obrigado!
Tony Guilherme Alves
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