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Liderança O Que Você Precisa Saber

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Prévia do material em texto

Liderança – O 
Que Você 
Precisa Saber
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Fale Conosco
0800 728 2891
ead.sestsenat.org.br 
Curso on-line – Liderança - O Que Você Precisa 
Saber – Brasília: Sest/Senat,2016.
66 p. : il. – (EaD)
1. Liderança. 2. Agente de mudança. I. 
Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional 
de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 
CDU 658.3 
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | O Que É Liderança 7
1. O Que É Liderança 8
Glossário 10
Atividades 11
Referências 12
Unidade 2 | O Que É Ser um Líder 13
1. O Que É Ser um Líder 14
Glossário 17
Atividades 18
Referências 20
Unidade 3 | Os Principais Tipos de Líderes 21
1. Os Principais Tipos de Líderes 22
Glossário 24
Atividades 25
Referências 27
Unidade 4 | Chefiar X Liderar 28
1. Chefiar X Liderar 29
Glossário 32
Atividades 33
Referências 35
Unidade 5 | A Comunicação no Processo de Liderança 36
1. A Comunicação no Processo de Liderança 37
Glossário 40
Atividades 41
4
Referências 42
Unidade 6 | Motivação e Treinamento 43
1. Motivação e Treinamento 44
Glossário 47
Atividades 48
Referências 49
Unidade 7 | Crescimento Pessoal 50
1. Crescimento Pessoal 51
Glossário 53
Atividades 54
Referências 56
Unidade 8 | Como Desenvolver um Líder 57
1. Como Desenvolver um Líder 58
Glossário 61
Atividades 61
Referências 64
Gabarito 65
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Liderança – O que você precisa saber! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 20h e foi organizado em 8 unidades, conforme a 
tabela a seguir.
Unidades Carga Horária
1 – O que é Liderança 2 horas
2 – O que é Ser um Líder 2 horas
3 – Os Principais Tipos de Líderes 4 horas
4 – Chefiar X Liderar 2 horas
5 – A Comunicação no Processo de 
Liderança
2 horas
6 - Motivação e Treinamento 2 horas
7 – Crescimento Pessoal 2 horas
8 – Como Desenvolver um Líder 4 horas
6
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br ou pelo telefone 0800 72 82 891. 
Bons estudos!
7
UNIDADE 1 | O QUE É 
LIDERANÇA
8
1. O Que É Liderança 
Desde que o início da empreitada 
humana na Terra, homens e mulheres se 
organizam em sociedade. E, entre esses 
homens e essas mulheres, alguns se 
destacam em determinadas situações, 
exercendo um papel de influência sobre 
os demais membros da comunidade. Essa 
característica humana – a liderança – é 
alvo de reflexão desde o Egito Antigo: 
em aproximadamente 2.300 anos antes 
de Cristo, Ptah-hotep escreveu sobre o 
tema, dizendo se tratar de algo que transcende o ser humano, ligado a qualidades 
superiores. Bem mais tarde, no início do século XVI, o pensador italiano Nicolau 
Maquiavel, em sua obra O Príncipe, fez considerações empíricas com pretensões 
científicas sobre a melhor forma de governar, discutindo para tanto as características 
de um bom líder.
Mas foi a partir de 1930 que os escritos sobre o tema ganharam relevância e constância, 
sendo o último século dominado por teorias acerca das características que definem a 
liderança. De início, partindo da observação de líderes incontestes, como em um estudo 
de casos, foram listados vários atributos necessários para que uma pessoa pudesse 
exercer um papel de liderança. Essa linha de raciocínio culminou na Teoria dos Traços, 
que enfatizava os aspectos gerais de personalidade que seriam indicativos claros do 
potencial de liderança.
Essa linha teórica foi sendo desmentida à medida que casos concretos de liderança 
foram sendo analisados.
 h
A teoria dos traços é questionada por Vergara, que argumenta 
que a descrição física compatível ao líder ideal, que teria que ter 
traços intelectuais, físicos e sociais específicos – uma aparência 
bonita, alta estatura, força física e assim por diante – eliminaria 
grandes líderes da história mundial, como o baixinho Napoleão 
Bonaparte, a filósofa de nariz adunco Rosa de Luxemburgo ou o 
corporalmente frágil Mahatma Gandhi. 
9
Eles são prova de que não há determinismo sobre quem pode 
ou não pode ser líder. A liderança não é uma característica inata, 
ela pode ser desenvolvida.
Agora é com você! 
 
Chegou o momento de você 
trilhar alguns passos sozinho, 
investigando por conta 
própria conceitos estudados 
nesta unidade. Para isso, nada 
melhor do que conhecer mais 
a fundo a biografia de grandes 
líderes da humanidade. 
Nelson Mandela é, sem 
dúvida, um deles. Depois de 
passar 27 anos preso, ele é 
eleito presidente da África do Sul, com o desafio de unificar um país dividido 
pela questão racial. 
 
O filme Invictus, de Clint Eastwood, conta a história da estratégia não usual 
que Mandela adota para quebrar a tensão entre brancos e negros: levar o 
time nacional de rugby a vencer o campeonato mundial. Um filme 
emocionante, com uma mensagem de otimismo e engajamento. 
 
Para assistir ao trailer do filme, acesse o link adiante. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=211tsGoram8
Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode 
prosseguir para testar o que aprendeu até este momento de seu curso e, 
na sequência, avançar em seus estudos até finalizar os tópicos. Mãos à 
obra!
10
Glossário
Empreitada: Trabalho; serviço ;tarefa; obra.
Enfatizava: Enfatizar, dar ênfase ou especial destaque a; ressaltar.
Liderança: a arte de influenciar pessoas e grupos de pessoas. Essa capacidade de 
influência se concretiza no engajamento de ideias, sentimentos e ações orientadas 
para um fim comum.
Transcendo: Transcender, superar (alguém, algo, um grupo) por lhe ser superior.
11
 d
1) Dentro de uma sociedade, algumas pessoas se destacam 
em determinadas situações, exercendo um papel de influência 
sobre os outros. Qual é o nome dessa habilidade? 
 
a. ( ) Fé 
 
b. ( ) Maleabilidade 
 
c. ( ) Liderança 
 
d. ( ) Persuasão 
 
2) São características gerais dos líderes, exceto: 
 
a. ( ) Sabem ouvir a opinião dos seus colaboradores. 
 
b. ( ) Só seguem seu pensamento, sem ouvir as demais 
opiniões. 
 
c. ( ) Conseguem se adequar a situações diversas. 
 
3) A liderança é alvo de reflexões desde o Egito Antigo. Qual 
pensador disse que ela se tratava de algo que transcende o 
ser humano, ligado a qualidades superiores? 
 
a. ( ) Aristóteles 
 
b. ( ) Ptahhop 
 
c. ( ) Platão 
 
d. ( ) Nicolau Maquiavel 
Atividades
12
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 
2004.
CLEGG, Stewart R.; KORNBERGER, Martin; PITSIS, Tyrone. Administração e 
Organizações – Uma Introdução à Teoria e à Prática. Porto Alegre: Bookman, 2011.
DAFT, R. L. Administração. São Paulo: Pioneira Thomson, 2006.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral Da Administração: Da Revolução Urbana À 
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2000.
13
UNIDADE 2 | O QUE É SERUM 
LÍDER
14
1. O Que É Ser um Líder 
Logo após a Segunda Grande Guerra 
Mundial, começa-se a imperar outra linha 
teórica, que tem no comportamento 
a base de sua explicação. No lugar de 
considerar o líder como alguém que 
nasceu pré-determinado para isso, essa 
corrente de pensamento vislumbra o 
líder como alguém capaz de desenvolver-
se, por meio do estudo e da aplicação 
prática. 
É a chamada teoria comportamental. Acreditava-se que, reconhecendo as premissas 
comportamentais de pessoas em situação de liderança, seria possível ensinar essas 
características e, assim, formar novos líderes.
A ideia-base é que a relação líder-liderado é uma relação de mão dupla. Sendo assim, 
não é apenas o líder que determina os caminhos a serem tomados, mas os liderados 
também interferem diretamente nos rumos de qualquer empreendimento. Essa 
constatação mudou a forma de enxergar a liderança, antes vista como uma via de mão 
única, do andar superior para o andar inferior, e incluiu as necessidades do subordinado 
no cardápio. 
 h
Na liderança transacional, ao liderado são oferecidas vantagens 
para metas atingidas. Podem ser trocas de ordem financeira, 
política ou mesmo psicológica; em suma, qualquer benefício 
que seja percebido como tal pelo funcionário que se empenha 
em atingir determinado objetivo determinado pela organização. 
A liderança transacional continua sendo uma relação fortemente definida pela 
hierarquia, em que o liderado busca realizar o que o líder define como objetivo, mas o 
envolvimento deste na realização das metas propostas tende a aumentar por interesse 
próprio. 
15
É um modelo de liderança que traz como novidade o elemento da transação, da 
negociação (você ganha isso se conseguir realizar aquilo), e não implica envolvimento 
duradouro entre líder e liderado. 
A liderança transacional é baseada na 
legitimação da autoridade formal e o 
líder é o guardião das regras e normas 
estabelecidas pela organização e o 
fiscal do cumprimento das tarefas 
previamente estabelecidas. Ele cria um 
ambiente de apoio às suas proposições e 
de concordância com metas e objetivos a 
serem atingidos. São apontados de forma 
explícita os ganhos e perdas (punições) 
que o comportamento adequado ou 
inadequado do funcionário pode engendrar. 
Já a liderança transformacional corresponde a um ideal de relacionamento mais 
complexo. O líder envolve os liderados com sua aura de carisma, visionarismo, confiança 
e admiração ao propor um caminho fundamentado em um apelo a valores morais e 
ideais superiores, bem além dos meros interesses de cada um. Por isso, consegue 
angariar apoio para realizar transformações. 
 a
O líder, nesse modelo 
tranformacional, é visto 
como um exemplo a ser 
seguido. Há grande 
identificação do grupo com 
ele, que é descrito pelos 
colaboradores como 
alguém dotado de 
extraordinária capacidade, alguém digno de respeito e que 
eleva a moral do grupo. É o tipo ideal de liderança, pois 
entusiasma, cria otimismo, engaja, inspira e impulsiona o 
trabalho de todos em um ambiente de satisfação e alegria. 
16
O grande ganho da liderança transformacional está na qualidade 
do relacionamento, fruto de estímulo mútuo que eleva cada 
liderado em um agente de transformação, por ser estimulado a 
desenvolver ao máximo seu potencial para atingir um alto nível 
de desempenho. O resultado é a possível conversão de liderados 
em novos líderes que espalham as ideias do líder transformacional, 
como agentes morais que entusiasmam os demais.
O desafio do líder transformacional é aguçar a própria sensibilidade e também a de 
todos no grupo. Tomar consciência do que permanece inconsciente nos liderados é 
condição para engajar a todos em uma espiral crescente de satisfação de necessidades 
de alto nível. 
É uma troca de estímulos mútuos que tende a criar novos líderes entre os liderados. 
Organizações com liderança transformacional tendem a ter alto desempenho de uma 
equipe altamente motivada e produtiva, com elevado nível de satisfação pessoal e 
profissional e baixos índices de rotatividade.
Agora é com você! 
 
Há várias definições de liderança e tipos de líderes. O filósofo Mário Sergio 
Cortella defende a ideia de que liderar corresponde a inspirar, motivar e 
animar ideias, pessoas e projetos. E lembra que: 
 
• inspirar = dar vitalidade 
 
• motivar = dar movimento 
 
• animar = dar alma 
 
Pesquise materiais na internet que falem sobre isso e reflita se concorda 
com eles!
Ótimo, você acaba de finalizar a unidade e está apto a testar seus 
conhecimentos nas questões referentes a ela. Prossiga em seus estudos 
para concluir o restante de seu curso.
17
Glossário
Liderança transformacional: nela, o líder é visto como um exemplo a ser seguido. 
Há grande identificação do grupo com ele, que é descrito pelos colaboradores como 
alguém dotado de extraordinária capacidade, alguém que é digno de respeito e que 
eleva o moral do grupo. É o tipo ideal de liderança, pois entusiasma, cria otimismo, 
engaja, inspira e impulsiona o trabalho de todos em um ambiente de satisfação e 
alegria.
Liderança transacional: é baseada na legitimação da autoridade formal e o líder 
é o guardião das regras e normas estabelecidas pela organização e o fiscal do 
cumprimento das tarefas previamente estabelecidas. Ele cria um ambiente de apoio 
às suas proposições e de concordância com metas e objetivos a serem atingidos. São 
apontados de forma explícita os ganhos e perdas (punições) que o comportamento 
adequado ou inadequado do funcionário pode engendrar.
18
 d
1) Logo após a Segunda Guerra Mundial, começou a imperar 
qual pensamento sobre o que é ser um líder? 
 
a. ( ) Um líder é aquela pessoa que já nasceu pré-determinada 
a isso. 
 
b. ( ) Um líder é aquela pessoa temida por todos. 
 
c. ( ) Um líder é alguém capaz de desenvolver-se, por meio do 
estudo e da aplicação prática. 
 
d. ( ) Um líder é uma pessoa que se responsabiliza pelos atos 
dos seus seguidores. 
 
2) Na liderança transacional, ao liderado são oferecidos 
benefícios de acordo com seu trabalho. Sobre esse modelo 
de liderança, assinale a alternativa correta. 
 
a. ( ) Os benefícios dados são apenas em dinheiro. 
 
b. ( ) O líder busca criar laços de amizade com os seguidores. 
 
c. ( ) É um modelo de liderança que traz como novidade o 
elemento da transação, da negociação, e não implica 
envolvimento duradouro entre líder e liderado. 
 
d. ( ) Nesse modelo, o líder é carismático e querido por todos. 
Atividades
19
3) Na liderança transacional, ao liderado são oferecidos 
benefícios de acordo com seu trabalho. Sobre esse modelo 
de liderança, assinale a alternativa correta. 
 
a. ( ) Os benefícios dados são apenas em dinheiro. 
 
b. ( ) O líder busca criar laços de amizade com os seguidores. 
 
c. ( ) É um modelo de liderança que traz como novidade o 
elemento da transação, da negociação, e não implica 
envolvimento duradouro entre líder e liderado. 
 
d. ( ) Nesse modelo, o líder é carismático e querido por todos.
20
Referências
CLEGG, Stewart R.; KORNBERGER, Martin; PITSIS, Tyrone. Administração e 
Organizações – Uma Introdução à Teoria e à Prática. Porto Alegre: Bookman, 2011.
DIDIER, J. M. O. L.; MENDONÇA, J. R. C. Gerenciamento de impressões e liderança 
carismática: relações e possibilidades para estudos em empresas de hospitalidade. 
Rio de Janeiro, XXXI Encontro da ANPAD, 2002. 
KOUZES, J. M.; POSNER, B. O desafio da liderança. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
 
21
UNIDADE 3 | OS PRINCIPAIS 
TIPOS DE LÍDERES
22
1. Os Principais Tipos de Líderes 
Vários autoresdesenvolveram pesquisas e trabalhos tendo como ponto de partida 
a análise do comportamento de líderes. Nesses estudos, o foco era identificar 
os comportamentos que culminavam em desenvolvimento eficaz da liderança e 
consequente resultado positivo para a organização. Pesquisadores das universidades 
americanas de Ohio e de Michigan chegaram a conclusões similares em pesquisas 
realizadas paralelamente: havia, de um lado, líderes que agiam mais focados nas 
tarefas (orientação para a produção) e, de outro, líderes que priorizavam suas relações 
com os colegas de trabalho (orientação para as pessoas).
Uma corrente de pensadores questionou, na segunda metade do século XX, a declaração 
de que determinado tipo de liderança era mais eficaz que outra, independentemente da 
situação. Esse pensamento estático desconsidera a dinâmica das relações interpessoais 
e das evoluções das organizações. 
Surgiram então novas propostas de lideranças, mais adequadas às diferentes 
realidades de cada organização. Essas propostas afirmam o caráter contingencial da 
liderança, assumindo que não é apenas o líder quem determina o processo de liderança 
e reconhecendo a interferência dos liderados nessa decisão. E mais: incluem na pauta 
de discussões um elemento novo – o peso das circunstâncias. 
“O líder que se desempenha bem em um grupo ou sob um conjunto 
de condições pode não se sair bem em outros grupos, em outras 
tarefas ou sob outras condições.” (FIEDLER, 1967, p. 16). 
Nesse sentido, a liderança deve se 
pautar pela realidade encontrada em 
cada ambiente, para que as relações 
se desenvolvam visando o melhor 
aproveitamento das diferentes situações 
que existem em cada local, empresa 
e momento. Isso requer sensibilidade 
apurada para se compreender o ambiente 
e xterno (a legislação vigente, o momento 
político, os dados de mercado, a previsão 
23
econômica, etc.), o clima organizacional, as características das pessoas envolvidas, 
as possíveis estratégias e os resultados que surgem a cada posição tomada e cada 
conduta adotada.
Entre os tipos de liderança contingencial, podemos citar como principais:
• os líderes diretivos estipulam exatamente aquilo que se espera do colaborador e 
oferecem orientações específicas de como atingir essa meta, demarcando ritmos 
e padrões de desempenho, com foco e visão de longo prazo; 
• os líderes apoiadores demonstram atenção com o bem-estar de toda a equipe 
e se esforçam para criar um clima de harmonia e colaboração apoiando cada 
colaborador no desenvolvimento de suas atividades e sendo mais atento às 
pessoas que às tarefas; 
• os líderes participativos consultam a equipe e outros parceiros, se enriquecendo 
de sugestões importantes no processo de tomada de decisões, envolvendo a 
equipe na responsabilidade por alcançar os objetivos traçados pelo grupo; 
• os líderes orientados para a realização colocam objetivos desafiadores 
para a equipe, e elevam a autoestima de todos ao demostrar confiança na 
responsabilidade de todos e ao se esforçar pelos colaboradores;
• os líderes voltados à rede de contatos conseguem ampliar as relações com 
pessoas de toda a empresa e de fora dela, de forma a impulsionar os projetos 
ao agregar conhecimentos e práticas que não são desenvolvidos no bojo da 
sua equipe. Há três tipos de networking: operacional, pessoal e estratégico. O 
networking operacional é vital para o bom desenvolvimento do trabalho diário, 
porque coloca em contato pessoas de dentro da empresa (às vezes de diferentes 
setores) para colaborar na execução das tarefas, uma vez que o bom resultado é 
positivo para todos. O networking pessoal é o contato que se tem com pessoas 
de fora da empresa, de forma a aprender com os desafios que elas enfrentam, 
cada uma em sua realidade, servindo para ampliar a visão do líder sobre seus 
próprios desafios, como uma bússola de desenvolvimento pessoal. O networking 
estratégico é quando o líder consegue aproveitar essa rede de relacionamentos 
para abrir ou consolidar novas parcerias em prol do desenvolvimento da empresa, 
capitalizando novas oportunidades.
• os líderes baseados em valores inspiram por um engajamento com uma causa 
maior. São pessoas que vivem em função de ideais e sua prática é coerente 
com seu pensamento. São líderes com potencial de alto impacto no ambiente 
24
global, por defender posições que vão além do microcosmo da organização, 
mirando o desenvolvimento ambiental. O líder orientado a valores têm visão de 
longo alcance e é orientado ao “outro”, em vez de tomar decisões e atitudes 
em função do “eu”. Suas ações são definidas por um pensamento que abarca as 
noções de sustentabilidade, compartilhamento, colaboração e ética e, para isso, 
normalmente mira a educação contínua como fonte de aprendizado e a inovação, 
Em um mundo de constante mudança, em que o desenvolvimento tecnológico supera 
expectativas em alta velocidade e que valoriza a resiliência e a agilidade, saber 
compreender o ambiente e escolher a melhor estratégia para desenvolver as pessoas, 
a organização e o mundo é algo que se deseja de quem assume um papel de liderança.
Agora é com você! 
 
Assista a uma palestra intitulada A Arte de Liderar através do link a seguir. 
Desse modo, você conhecerá mais a fundo as ideias do filósofo Mário Sergio 
Cortella, pois sua palestra trata sobre o tema desta unidade. Confira! 
 
https://www.youtube.com/watch?v=WjWeJbOVYP8
Muito bem, você concluiu o conteúdo desta unidade. Agora, você está 
apto para testar seus conhecimentos na bateria de questões. Ao finalizar 
esta etapa, prossiga em seus estudos.
Glossário
Culminavam: Culminar, alcançar o auge, o ponto mais importante de; atingir o ponto 
mais alto
Resiliência: capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar às mudanças.
25
 d
1) Vários autores desenvolveram pesquisas para identificar 
os principais tipos de líderes, com base na análise do 
comportamento deles. De acordo com essa classificação, 
quais eram as diferenças no foco desses líderes? 
 
a. ( ) Existem líderes focados em trabalhar muito e líderes que 
põem os liderados para fazer todo o serviço. 
 
b. ( ) Existem líderes focados nas pessoas e líderes focados na 
produção. 
 
c. ( ) Líderes focados no desenvolvimento pessoal e líderes 
focados no desenvolvimento do grupo 
 
d. ( ) Existem líderes focados em fazer a empresa crescer e 
líderes focados no crescimento pessoal. 
 
2) Existem principalmente dois tipos de líderes. Em relação 
aos líderes mais focados nas tarefas, assinale a alternativa 
falsa. 
 
a. ( ) Possuem maior orientação para a produção. 
 
b. ( ) A organização e a condução de diretrizes para o bom 
desenvolvimento são seus pontos fortes. 
 
c. ( ) Eles são mais centrados em coordenar o grupo. 
 
d. ( ) Para eles, é preferível que os seguidores se sintam bem 
do que serem obrigados a cumprir metas. 
Atividades
26
3) Quanto à relação do líder com seus liderados, assinale a 
alternativa correta. 
 
a. ( ) Um líder depende apenas de si mesmo, pois é 
autossuficiente. 
 
b. ( ) O líder que se desempenha bem em um grupo ou sob um 
conjunto de condições se sairá bem em outros grupos. 
 
c. ( ) O ambiente interno do grupo pode fazer um líder ser mais 
bem ou mais mal visto pelos seus liderados. 
 
d. ( ) Basta treinar líderes para que se aumente a eficácia de 
uma equipe.
 
27
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 
2004.
CHOPRA, Deepak. A alma da liderança. São Paulo: HSM Management, 2002.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da Revolução 
Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas S.A., 2000.
SANT’ANNA, A. M.; CAMPOS,M. S.; LÓFTI, S. Liderança: o que pensam os executivos 
brasileiros sobre o tema? São Paulo: RAM – Rev. Adm. Mackenzie, 2012.
28
UNIDADE 4 | CHEFIAR X 
LIDERAR
29
1. Chefiar X Liderar 
Há muita diferença entre chefe e 
líder. O que define cada um são 
características que a pessoa desenvolve, 
independentemente da função que 
exerce. O chefe cobra, centraliza e 
comanda. O líder estimula, orienta, 
prepara os colaboradores e tira o melhor 
de cada um. 
A diferença entre as características de 
chefe e líder pode ser compreendida a 
partir de alguns exemplos: 
Tabela 1: Diferenças entre chefes e líderes
CHEFE LÍDER
Se apoia em regras, normas e 
procedimentos da empresa.
Se apoia nas capacidades e 
habilidades pessoais de todos em sua 
equipe.
Acha que as pessoas de sua equipe 
devem apenas cumprir regras.
Acha que as pessoas de sua equipe 
devem se desenvolver. 
Enxerga o dia a dia como uma batalha 
a ser vencida.
Enxerga o dia a dia como um tempo 
de novas oportunidades.
Enxerga a crise como um problema 
gigante que não deveria existir.
Enxerga a crise como algo 
inevitável que deve ser vencido com 
competência e determinação.
Acha que deve comunicar à equipe 
apenas o necessário para que 
cumpram suas funções.
Valoriza a comunicação como 
uma oportunidade de troca e de 
crescimento de todos.
Precisa controlar cada passo do 
trabalho da equipe.
Precisa conhecer o que é consequente.
30
Os colaboradores reconhecem intuitivamente a diferença entre um chefe e um líder. 
Com o chefe, os subordinados se sentem perseguidos e amedrontados. Com o líder, a 
equipe se sente motivada, inspirada e estimulada a conquistar novos desafios. 
Acha mais seguro repetir do que 
inovar.
Acha mais importante desenvolver 
a criatividade e, quando possível, 
inovar.
Os erros o fazem sofrer.
Os erros são encarados como 
oportunidade de aprendizagem.
Delega o que deve ser feito.
Delega o que deve ser feito e como 
fazer.
Não assume seus erros e costuma 
achar um culpado para cada problema 
não solucionado.
É humilde, reconhece seus erros e 
quer aprender constantemente.
Diz o que deve ser feito, mas nem 
sempre age de acordo com o que diz.
Traduz o discurso em atitudes.
Toma sozinho as decisões. Toma decisões escutando sua equipe.
Enxerga as pessoas da equipe como 
seus subordinados.
Enxerga as pessoas da equipe como 
seus aliados.
Foca exclusivamente a empresa, no 
tempo presente.
Foca fora da empresa, como olhos 
em como o presente pode afetar o 
futuro.
Foca apenas na administração. Foca na inovação.
Faz as coisas direito. Faz a coisa certa.
31
 h
A liderança é a arte de influenciar pessoas e grupos de pessoas. 
Essa capacidade de influência se concretiza no engajamento de 
ideias, sentimentos e ações orientadas para um fim comum. 
Agora, reflita um pouco sobre você. O que faz você acreditar em 
uma pessoa e seguir suas ideias e seus passos? E em que ocasiões 
você conseguiu entusiasmar outras pessoas com uma ideia sua e 
fazê-las seguir sua forma de agir?
Chefiar é enxergar de forma restrita o processo de condução de uma equipe, não 
levando em conta que se trata de pessoas que contribuem com seus talentos e 
habilidades para o desenvolvimento do trabalho. 
Liderar, por outro lado, é desenvolver uma relação de qualidade com as pessoas que, em 
última instância, são tão responsáveis quanto o líder pelo bom resultado do trabalho. 
Liderar é estimular, por atos e palavras, a construção de uma sólida relação de trabalho 
baseada no compromisso de cada um não apenas com o melhor desenvolvimento de 
suas funções, mas com uma visão de futuro que engaje a energia de todos, em um 
ambiente de produtividade e satisfação conjunta.
“Assim, definimos a liderança como a arte de mobilizar os outros 
para que estes queiram lutar por aspirações compartilhadas.” 
(KOUZES; POSNER, 1997, p. 33) 
Para Kouzes e Posner (1997), o líder age para:
• Inovar e melhorar sempre, desafiando o que já está estabelecido.
• Inspirar uma visão compartilhada. 
• Incentivar a participação e fortalecer a confiança mútua e pessoal. 
• Afirmar credibilidade, sendo exemplo de prática de valores. 
• Reconhecer contribuições individuais e celebrar regularmente as conquistas.
32
Agora é com você! 
 
Um dos líderes mais importantes da história 
da humanidade ensinou pelo exemplo, pela 
humildade e pela perseverança: Mahatma 
Gandhi. Esse indiano conseguiu unir um país 
contra os opressores e liderar a independência 
da Índia do jugo britânico. 
 
Assista ao filme e procure identificar que tipo 
de liderança Gandhi exerceu. A seguir, o trailer 
disponível no link. 
 
h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=6oWqlb_TlLQ&feature=youtu.be
Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode 
prosseguir para testar o que já aprendeu até este momento de seu curso 
e, na sequência, avançar em seus estudos até finalizar os tópicos deste 
curso. Mãos à obra!
Glossário
Culminavam: Culminar, alcançar o auge, o ponto mais importante de; atingir o ponto 
mais alto
Engaje: Engajar, referente ao ato de participar de modo voluntário para algum trabalho 
ou atividade.
Resiliência: capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar às mudanças.
33
 d
1) Há várias diferenças entre chefiar e liderar, e podemos 
citar entre elas: 
 
a. ( ) O chefe estimula e tira o melhor de cada um. 
 
b. ( ) O líder avalia a individualidade e explora o melhor de cada 
liderado. 
 
c. ( ) O líder se preocupa apenas em alcançar as metas. 
 
d. ( ) O chefe é mais flexível com as pessoas. 
 
2) Há duas vertentes de liderança que acabam espelhando as 
diferentes habilidades dos líderes. Sobre essas vertentes, 
assinale a alternativa falsa. 
 
a. ( ) Há aqueles com pensamento dirigido para a execução de 
tarefas definidas previamente, preocupados com a boa execução 
dos processos. 
 
b. ( ) Os líderes orientados para as pessoas são mais autoritários 
e inflexíveis. 
 
c. ( ) Existem líderes que caem em uma atitude mais autocrática, 
por vezes até autoritária, dando pouca abertura para o diálogo 
com os subordinados. 
 
d. ( ) O líder ideal deve apresentar equilíbrio entre esses dois 
comportamentos.
Atividades
34
3) “A arte de mobilizar os outros para que estes queiram lutar 
por aspirações compartilhadas”. Para Kouzes e Porner, essa é 
a definição de liderança. Além disso, para esses pensadores, 
são os objetivos de um líder, exceto: 
 
a. ( ) Valorizar as contribuições do grupo, sem avaliar a 
individualidade de cada um. 
 
b. ( ) Inovar e melhorar sempre, desafiando o que já está 
estabelecido. 
 
c. ( ) Afirmar credibilidade, sendo exemplo de prática de 
valores. 
 
d. ( ) Inspirar uma visão compartilhada. 
35
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 
2004.
COVEY, S. R. Liderança baseada em princípios. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
DAFT, Richard L. Administração. Tradução Robert Brian Taylor. São Paulo: Pioneira 
Thomson, 2006.
SILVA, Daisy Barbosa. A influência da liderança e os valores pessoais nas respostas 
afetivas de membros de equipes de trabalho. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.
36
UNIDADE 5 | A COMUNICAÇÃO 
NO PROCESSO DE LIDERANÇA
37
1. A Comunicação no Processo de Liderança 
Líderes são pessoas. Homens e mulheres 
como nós, com capacidades e habilidades 
já desenvolvidas e outras a desenvolver. 
Uma das melhores estratégias de 
como ser um bom líder é exercitar a 
capacidade de ter uma boa comunicação, 
tanto verbal (falada e escrita) quanto as 
demais– o modo de se vestir, o gestual, 
as expressões faciais, etc.
Um líder que une e motiva a equipe se comunica bem. E comunicar-se bem é, antes de 
tudo, saber ouvir. Dar tempo ao outro para que ele fale. Ao mesmo tempo, uma boa 
oratória é fundamental: falar sem gírias, sem muita velocidade nem calma demais, com 
um volume adequado e com objetividade é essencial.
Comunicar-se bem por escrito – em e-mails e comunicados – também é elegante 
e respeitoso, e une a equipe. Em qualquer organização, para as coisas funcionarem 
bem, é preciso que líderes e seguidores se deem as mãos e compartilhem do mesmo 
objetivo.
Baseado em estudos de líderes políticos, James MacGregor Burns apresentou, em 
1978, uma perspectiva renovada sobre o tema, ao declarar que a sensibilidade é um 
fator preponderante para o exercício da liderança. Um líder consegue identificar a 
forma adequada de se comunicar com cada membro da equipe, adaptando a linguagem 
segundo o público a que destina sua mensagem. Isso cria a sintonia com o receptor 
da mensagem. A sintonia é a ligação e a conexão que se forma entre quem emite a 
mensagem e quem a recebe, de forma que haja compreensão correta. Para que essa 
conexão psicológica e de ideias se estabeleça, tanto o receptor deve estar atento ao 
que ouve (se não prestar atenção, é impossível conectar-se), quanto o emissor deve 
estar atento à forma como se comunica e ao conteúdo da mensagem.
Observe o quadro abaixo, que pontua exemplos de expressões que podem comunicar 
sentimentos tanto positivos quanto negativos.
38
Tabela 2: Exemplos de expressões que comunicam sentimentos positivos
Fonte: Knapik, 2008, p. 91.
Tabela 3: Exemplos de expressões que comunicam sentimentos negativos
Fonte: Knapik, 2008, p. 91.
Há alguns ruídos na comunicação que podem atrapalhar a boa comunicação de um 
líder, como:
• Rádio corredor – fofocas no ambiente de trabalho: o ideal é sempre se comunicar, 
nem que seja via e-mail, contando novidades e apresentando resultados;
• Ruídos na hora de proferir uma palestra (limpar o pigarro da garganta, estender 
falas, usar trejeitos e palavras repetidas, etc.);
• Falta de clareza na comunicação, enviando notícias por outros. O bom líder 
agrega a equipe, se comunica com todos e tem sintonia com o receptor. 
Inclinar o corpo para frente – interesse pelo outro.
Contato visual permanente – interesse, respeito.
Braços e mãos abertas – aceitação, confiança.
Mover a cabeça de cima para baixo – concordância, aceitação.
Pés bem sustentados no chão – segurança. 
Olhar distante – falta de atenção. 
Braços cruzados – falta de interesse, raiva.
Bater os dedos na mesa – impaciência, pressa.
Girar a cabeça lateralmente – discordância.
Morder os lábios – indecisão.
Jogar o corpo para trás na cadeira – desinteresse.
39
O líder deve trabalhar sua atenção e sua expressão para eliminar os ruídos da 
comunicação e para evitar as barreiras à comunicação. As barreiras são fruto da própria 
organização da estrutura e podem ser resolvidas por um líder de visão. Elas dizem 
respeito menos à forma como cada um se comunica do que à estrutura organizada 
para a comunicação e a forma como as pessoas lidam com essa estrutura.
Barreiras à comunicação mais encontradas nas empresas:
Hierarquização e departamentalização excessivas – Empresas que identificam a 
hierarquia como um valor principal tendem a criar regras de comunicação (formais ou 
informais) que acabam por criar gargalos no fluxo de comunicação entre os funcionários. 
Isso resulta em uma burocratização do processo de comunicação, que mais atrapalha 
do que ajuda no dia a dia da organização. Uma forma de combater esse problema pode 
ser a criação de canais eficientes de repasse de informações.
Sobrecarga de informações – O excesso de informação é uma barreira na medida 
em que atrapalha a identificação de prioridades, toma um tempo que é cada vez mais 
precioso e induz à dispersão do foco necessário para a boa execução das tarefas. Esse 
é um problema da sociedade contemporânea e uma forma de buscar combatê-lo é uma 
gestão do fluxo de informações com suporte das tecnologias, de forma a organizar 
as informações essenciais e repassá-las com o enfoque necessário. Tudo para que 
algo importante não se perca no meio do caminho nem fique esquecido em caixas de 
entrada de e-mails abarrotadas.
Departamentalização da comunicação – Quando há sistemas próprios de informação 
para cada departamento da empresa (marketing utiliza uma plataforma e vendas outra, 
por exemplo) o fluxo de comunicação pode sofrer pela dispersão das informações. 
Criam-se nichos de pessoas bem informadas sobre determinados assuntos, enquanto os 
demais funcionários que deveriam lidar com essa informação ignoram completamente 
sua existência.
Distância entre as pessoas – Mesmo com o advento da comunicação on line, há o 
perigo de se criar uma barreira pelo distanciamento físico entre as pessoas em uma 
comunicação. A possibilidade de incompreensão gerada pela troca de informações por 
escrito, por exemplo, é grande comparada à troca mais clara em uma comunicação 
presencial, em que as pessoas conversam, se olham, tiram dúvidas no momento exato 
em que a mensagem é proferida. Uma forma de atacar esse problema é qualificar a 
comunicação escrita, de forma a garantir clareza na transmissão da mensagem. 
40
Agora é com você! 
 
Para aprofundar seus conhecimentos sobre a temática da comunicação e 
da liderança, assista à palestra do professor de história Leandro Karnal, por 
ocasião do 3º Congresso de Gestão de Pessoas do Setor Público Paulista. 
 
Karnal traça um panorama histórico da liderança com considerações 
filosóficas e de ordem comportamental, ampliando a visão sobre o assunto 
e instigando a curiosidade para maiores estudos. 
 
Para assistir a essa palestra, basta acessar o endereço eletrônico a seguir, 
ou pesquisar no YouTube as palavras “liderança” e “Leandro Karnal”. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=NSQA7vH1ZtQ
Muito bem, você concluiu o conteúdo da unidade. Agora, você está apto 
para testar seus conhecimentos na bateria de questões. Ao finalizar esta 
etapa, prossiga em seus estudos.
Glossário
Objetividade: É a qualidade daquilo que é objetivo externo à consciência, resultado de 
observação imparcial, independente das preferências individuais.
Preponderante: Preponderante: que tem mais peso, importância, influência ou força. 
41
 d
1) Há alguns ruídos que podem atrapalhar uma boa 
comunicação de um líder. Qual situação abaixo deve ser 
evitada? 
 
a. ( ) Comunicar-se diretamente com cada pessoa. 
 
b. ( ) Envio de e-mails, pois comunicação só pode ser feita ao 
vivo. 
 
c. ( ) Fofocas no ambiente de trabalho. 
 
d. ( ) Congratular-se com as pessoas individualmente. 
 
2) Uma das melhores estratégias de como ser um bom líder é 
ter uma boa interlocução, tanto no modo de falar quanto no 
modo de se vestir, de fazer gestos e expressões faciais, etc. 
Qual é o nome dessa habilidade? 
 
a. ( ) Interpretação 
 
b. ( ) Comunicação 
 
c. ( ) Gestão 
 
d. ( ) Espiritualidade 
 
3) Um líder que sabe se comunicar bem poderá resolver 
problemas com maior facilidade. São ações de uma pessoa 
que se comunica bem, exceto: 
 
a. ( ) Dar tempo para a outra pessoa explicar seu ponto de 
vista. 
 
b. ( ) Falar com uma boa oratória. 
 
c. ( ) Impor sua opinião antes da de todos. 
 
d. ( ) Saber interpretar informações de um modo correto.
Atividades
42
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 
2004.
CHOPRA, Deepak. A alma da liderança. São Paulo: HSM Management, 2002.
KOUZES, J. M.; POSNER, B. O desafio da liderança. Rio de Janeiro:Campus, 1997.
VERGARA, Sylvia Constant. A liderança aprendida. São Paulo: GV Executivo, 2007.
43
UNIDADE 6 | MOTIVAÇÃO E 
TREINAMENTO
44
1. Motivação e Treinamento 
As motivações de um líder não devem 
passar apenas pelo fator lucro da 
empresa. Devem visar ao crescimento 
próprio –profissional e pessoal – e de 
toda a sua equipe. 
Para motivar os liderados, o líder deve 
ter o perfil carismático. Carisma é 
uma palavra originária do termo grego 
khárisma, cujo significado é graça ou 
dom divino (você lembra o que dizia o 
primeiro registro encontrado sobre a liderança, lá no Egito Antigo?). 
Carisma é uma característica importante no processo de liderança e envolve a 
percepção das pessoas. Dito de outro modo: somente é reconhecido como um líder 
carismático quem se comunica muito bem com os liderados. E essa comunicação tem 
como conteúdo a visão de um futuro melhor (percebido assim pelos liderados) e como 
forma uma retórica elaborada que expressa uma forte convicção nas suas ideias.
 h
O líder carismático é uma pessoa capaz de motivar as demais a 
seguirem um caminho apontado por ele com energia e 
segurança, para que a organização atinja um patamar ainda não 
alcançado. Por ele, os colaboradores se dispõem a sacrifícios e 
alcançam muito mais do que foi esperado inicialmente.
O líder deve entender como funciona a motivação humana, e empreender uma cultura 
de valorização dos liderados de forma estruturada e permanente, para se evitar 
que haja apenas picos de motivação em meio a longos vales de desmotivação. Isso é 
comum em circunstâncias em que a motivação é incentivada por meio de premiações 
mediante o atingimento de metas ousadas mas que, com o passar do tempo, não se 
mostra suficiente para sustentar o esforço, o foco e a energia dispendidas pela equipe. 
45
A resposta a esse desafio – como manter uma equipe motivada? – passa pela Teoria 
da Autodeterminação, desenvolvida no ano de 1981 pelos professores Richard Ryan e 
Edward Leci, da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Eles defendem que a 
pessoa atinge o bem-estar em sua vida ao desenvolver habilidades e comportamentos 
que a levam a ser protagonistas de sua existência. Ao fazer com que ela assuma o 
compromisso com os desafios e propósitos de sua própria vida, eleva-se a pessoa a um 
status de líder de si mesmo. 
A chave está em desenvolver na pessoa a capacidade de decidir e, tomada a decisão, 
de agir em prol da realização de sua escolha. Ao escolher um caminho, a pessoa 
está intrinsicamente engajada em percorrer aquele caminho e sua satisfação não 
nasce somente da realização de uma tarefa, mas principalmente pelo gosto de se 
saber responsável pela execução de um desafio escolhido por si próprio. Quem é 
autodeterminado consegue tomar atitudes em função de suas escolhas pessoais e se 
sente responsável por elas. 
Um líder deve proporcionar às pessoas atividades desafiadoras e interessantes, dando 
espaço para que elas tomem decisões e se engajem na realização dessas decisões 
tomadas. E devem conquistar comprometimento de toda a equipe para as tarefas que 
não são desafiadoras, de ordem operacional, mas que são essenciais para a realização do 
que foi escolhido por todos. Se o liderado compreende como cada tarefa é importante 
por contribuir, cada uma a seu modo, para que se alcance os objetivos compartilhados 
pela equipe, o trabalho é realizado com maior satisfação intrínseca e consciência de 
que cada desafio, por menor que seja, lhe pertence. 
Esse senso de pertencimento – “isso é minha responsabilidade, é minha contribuição 
para que todos juntos consigamos atingir o objetivo maior” – faz toda a diferença no 
processo motivacional, e todo treino de equipe deve focar no desenvolvimento dessa 
compreensão.
Outras ferramentas importantes de serem desenvolvidas em um treino motivacional 
residem na autoeficácia, ou seja, na crença de que cada um é sim capaz de atingir os 
objetivos propostos, por maiores que pareçam. Esse processo motivacional foi o foco 
da campanha de reeleição de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, que 
tinha como slogan “Yes, we can” (“Sim, nós podemos”). Ao usar o “nós”, pretendia-
se estimular autoeficácia e a autodeterminação, sem perder de vista o sentido de 
coletividade e unidade que um grupo pode ter.
46
Para coroar um treinamento de motivação, há que se trabalhar também a capacidade 
de superar desafios e se organizar diferentemente em cada situação, também 
chamada de resiliência. Essa auto-organização, em consonância com a missão e a visão 
da organização, cria equipes comprometidas, motivadas e alinhadas, prontas para 
superar grandes desafios.
Mas a motivação não é a chave que abre todas as portas. Afinal, não é suficiente uma 
equipe motivada se as pessoas não têm a capacidade técnica de desenvolver com 
eficácia seu trabalho. Mais do que a motivação, o treinamento nas competências 
técnicas é condição para o bom exercício de cada função. O líder deve estar atento 
à observação de um calendário de treinamentos para sua equipe, para que todos 
estejam seguros e tecnicamente competentes no desenvolvimento de suas funções, 
além de estarem atualizados com as novidades que surgem a cada instante em todas 
as áreas de atuação. 
Uma equipe motivada, capacitada e antenada às novidades é a chave do sucesso de 
qualquer empreendimento.
Agora é com você! 
 
Deepak Chopra é um guru espiritual de grandes líderes mundiais. Esse 
indiano defende a ideia de que, para chegar à liderança, toda pessoa precisa 
olhar para dentro de si e entender como as pessoas são motivadas 
espiritualmente. 
 
Para ele, entender as necessidades das pessoas é a chave para o 
desenvolvimento de uma liderança de sucesso. 
 
Para conhecer melhor suas ideias, leia o artigo “A Alma da Liderança”, 
disponível na internet através do link a seguir. 
 
http://etecagricoladeiguape.com.br/projetousp/Biblioteca/alma%20
de%20lideran%C3%A7a.pdf
Ótimo, você acaba de finalizar a unidade e está apto a testar seus 
conhecimentos nas questões referentes a ela. Prossiga em seus estudos 
para concluir o restante de seu curso.
47
Glossário
Carisma: é uma habilidade inata de alguns seres humanos de conseguir encantar, 
persuadir,
Consonância: acordo, consenso, entendimento, conformidade
Retórica: usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva.
48
 d
1) Muitas vezes, será difícil motivar os liderados a fazerem 
alguma tarefa. Para conseguir fazer isso com mais facilidade, 
o líder deverá ser: 
 
a. ( ) Insistente 
 
b. ( ) Ameaçador 
 
c. ( ) Carismático 
 
d. ( ) Forte 
 
2) O carisma é uma das fortes características que o líder 
transformacional possui. Em face de um líder carismático, os 
liderados apresentam várias reações, exceto: 
 
a. ( ) Engajamento nas causas do líder 
 
b. ( ) Forte envolvimento emocional 
 
c. ( ) Aversão a novas ideias 
 
d. ( ) Afeto 
 
3) Motivação é um fator necessário para qualquer pessoa 
seguir em frente. Qual dos itens abaixo não é uma das 
motivações de um líder? 
 
a. ( ) Crescimento intelectual. 
 
b. ( ) Aprimoramento das habilidades das pessoas no grupo. 
 
c. ( ) Apenas atingir lucro para a empresa. 
 
d. ( ) Envolvimento da equipe para todos trabalharem juntos.
Atividades
49
Referências
CHOPRA, Deepak. A alma da liderança. São Paulo: HSM Management, 2002.
CLEGG, Stewart R.; KORNBERGER, Martin; PITSIS, Tyrone. Administração e 
Organizações - Uma Introdução à Teoria e à Prática. Porto Alegre: Bookman, 2011.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da Revolução 
Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas S. A., 2000.
SILVA,Daisy Barbosa. A influência da liderança e os valores pessoais nas respostas 
afetivas de membros de equipes de trabalho. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.
50
UNIDADE 7 | CRESCIMENTO 
PESSOAL
51
1. Crescimento Pessoal 
O crescimento pessoal acontece 
quando a pessoa identifica seus 
valores e as capacidades e habilidades 
já desenvolvidas e depois foca no 
aprimoramento daquelas que ainda não 
foram suficientemente desenvolvidas. 
Ou seja, o crescimento pessoal une 
dois elementos fundamentais: o 
autoconhecimento e a atitude de se 
aprimorar. 
Se uma pessoa não olha para suas necessidades profundas, se não faz um esforço 
de autoconhecimento, não será nunca capaz de se compreender e, menos ainda, de 
entender o outro. E se não toma atitude para aprimorar o que precisa ser desenvolvido, 
não terá crescimento.
Segundo o guru empresarial Deepak Chopra, o crescimento pessoal está 
completamente vinculado ao crescimento profissional, e ambos só acontecem quando 
há desenvolvimento espiritual. Para ele, a liderança pode ser entendida de uma forma 
espiritual, a partir do acrônimo da palavra líderes em inglês: leaders. 
L – Look and listen (ver e ouvir). Faça isso primeiramente com seus sentidos, como 
observador imparcial, que não fez julgamentos prévios; depois, com seu coração, 
obedecendo a seus sentimentos mais verdadeiros; e, finalmente, com sua alma, 
respondendo com visão e criatividade. 
E – Empowerment (delegar poder). Deve-se partir de uma autorreferência, que 
responde ao feedback, porém é independente da boa ou má opinião dos outros. 
Oriente-se pelo processo, em vez de pelos resultados. Assim, será possível elevar 
tanto seu status de líder como o de seus seguidores. 
A – Awareness (ter consciência). Significa estar ciente das seguintes questões 
subjacentes a todos os desafios: quem sou? O que quero? Qual é o propósito de 
minha vida? O líder deve postular essas questões a si mesmo e servir de inspiração 
a seus seguidores. 
52
D – Doing (fazer). Engloba uma orientação para a ação como modelo a ser seguido, 
assumindo a responsabilidade pelas promessas e sendo persistente, mas 
também significa ter a capacidade de comemorar e ver qualquer situação com 
flexibilidade e bom humor. 
E – Emotional freedom and empathy (ter liberdade emocional e empatia). O líder 
vai além do melodrama e da reação a crises, livrando-se da toxicidade emocional 
para entender as necessidades profundas de seus seguidores. 
R – Responsability (assumir responsabilidade). Significa mostrar iniciativa, assumir 
riscos maduros em vez de impensados, fazer o prometido, ter integridade e viver 
de acordo com os valores internos. 
S – Synchronicity (ter sincronismo). É um ingrediente misterioso do subconsciente 
que todos os grandes líderes dominam. O sincronismo é a capacidade de criar 
a boa sorte e de encontrar reservas de energia para que o líder vá além dos 
resultados previstos e atinja um nível mais elevado. É a capacidade de conectar 
qualquer necessidade a uma resposta da alma.
Esse acrônimo de Chopra pode ser tomado como uma receita de crescimento pessoal 
e profissional, um conjunto de dicas que o líder pode utilizar para desenvolver-se 
e desenvolver sua equipe. Dito de outra maneira, é uma maneira de fazer evoluir o 
pensamento de uma visão puramente individual para uma visão de conjunto, evoluir 
de um modo de raciocinar egoísta para um pensamento sistêmico guiado pela empatia 
e pela compreensão de todo o contexto; finalmente, enxergar que você cresce quando 
todos crescem. E isso é unir crescimento pessoal e profissional.
Agora é com você! 
 
Uma excelente oportunidade para aprofundar o conhecimento sobre a 
liderança é ouvir o que os filósofos têm a dizer sobre esse conceito. 
 
O professor Clóvis de Barros Filho, da Universidade de São Paulo, busca na 
história do pensamento elementos para a reflexão sobre essa característica 
humana. Acesse o link a seguir e assista ao vídeo. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=gaz57jQsYRI
53
Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode 
prosseguir para testar o que já aprendeu e, na sequência, avançar em 
seus estudos até finalizar os tópicos deste curso. Mãos à obra!
Glossário
Acrônimo: palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de várias outras palavras,
Adjacente: Que não se manifesta claramente, ficando encoberto ou implícito.
Autoconhecimento: Conhecimento de si mesmo, das próprias características, 
sentimentos, inclinações etc.
Melodrama: muitas vezes contraditórios e é aplicado com diferentes significados a 
formas artísticas diversas e ocorrências variadas.
Sincronismo: Aquilo que acontece ao mesmo tempo, no mesmo instante, mesmo 
momento.
Subjacente: Que não se manifesta claramente, ficando encoberto ou implícito.
54
 d
1) Em relação ao crescimento pessoal e profissional, assinale 
a alternativa falsa. 
 
a. ( ) Se uma pessoa não olha para suas necessidades profundas, 
não será capaz de entender o outro e não conseguirá desenvolver 
uma liderança carismática. 
 
b. ( ) Ver, ouvir e interpretar informações como observador 
imparcial, mesmo em situações nas quais você está envolvido, é 
uma característica de um líder. 
 
c. ( ) O crescimento profissional não está atrelado ao pessoal. 
Então, uma pessoa deve apenas se preocupar em fazer uma 
empresa atingir as metas, para ela crescer profissionalmente. 
 
d. ( ) Se você delegar poder às pessoas certas, será possível 
elevar tanto seu status de líder como o de seus seguidores. 
 
2) O crescimento profissional passa necessariamente pelo 
crescimento pessoal. São ações que unem crescimento 
pessoal e profissional, exceto: 
 
a. ( ) Fazer evoluir o pensamento de uma visão puramente 
individual para uma visão de conjunto. 
 
b. ( ) Enxergar que você cresce quando todos crescem. 
 
c. ( ) Tentar sempre trabalhar sozinho, pois você crescerá mais 
rápido que todos. 
 
d. ( ) Notar que o trabalho em grupo pode ser melhor que o 
individual.
Atividades
55
3) Segundo o guru empresarial Deepak Chopra, a liderança 
pode ser entendida de uma forma espiritual. Segundo ele, 
são ações que levam você à liderança, exceto: 
 
a. ( ) Ver e ouvir bem. 
 
b. ( ) Ter consciência. 
 
c. ( ) Saber mentir sem ser descoberto. 
 
d. ( ) Assumir responsabilidades.
56
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 
2004.
CHOPRA, Deepak. A alma da liderança. São Paulo: HSM Management, 2002.
DAFT, Richard L. Administração. Tradução Robert Brian Taylor. São Paulo: Pioneira 
Thomson, 2006.
SILVA, Daisy Barbosa. A influência da liderança e os valores pessoais nas respostas 
afetivas de membros de equipes de trabalho. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.
VERGARA, Sylvia Constant. A liderança aprendida. São Paulo: GV Executivo, 2007.
57
UNIDADE 8 | COMO 
DESENVOLVER UM LÍDER
58
1. Como Desenvolver um Líder 
Desde que se compreendeu o enfoque contingencial ou situacional, ficou claro que 
convém ao líder adequar seu comportamento conforme aspectos da tarefa e dos 
colaboradores. Desde então, foram criadas várias tentativas de treinamento de líderes. 
Entretanto, nenhuma avaliação comprovou seus resultados.
Para desenvolver uma liderança, é preciso 
desenvolver a visão das pessoas sobre as 
atitudes que podem tomar em cada situação 
e a forma como podem se relacionar com 
os demais colaboradores. Para um líder, é 
importante, portanto, entender algumas 
características que permitem distinguir, 
rapidamente, os estilos de liderança 
transformacional e transacional. E buscar 
desenvolver, na prática cotidiana, pequenas 
atitudes que se organizame acumulam em um estilo de liderança. 
Tabela 4: Características dos líderes
Líder transformacional
Carisma
Promove uma visão e um senso de 
missão, estimula o orgulho, ganha 
respeito e confiança.
Inspiração
Comunica altas expectativas, utiliza 
símbolos para focar os esforços, 
expressa importantes objetivos de 
maneira simples.
Estimulação intelectual
Promove a inteligência, a 
racionalidade e a resolução cuidadosa 
de problemas. 
Consideração individualizada
Dá atenção pessoal, trata cada 
empregado individualmente, 
acompanha e aconselha.
59
Fonte: Didier, 2002 (adaptado de Bass, 1990).
“Fazer, criar, inventar exigem uma unidade de concepção, de 
direção e de responsabilidade. Reconheço esta evidência. Os 
cidadãos executantes, porém, não deverão nunca ser obrigados e 
poderão escolher sempre seu chefe.” (Albert Einstein) 
Resumindo 
 
• Liderar é exercer influência sobre pessoas e grupos de pessoas para se 
atingir um determinado fim. 
 
• Antigamente se acreditava que a pessoa nascia com determinados traços 
de personalidade que indicavam se ela era capaz de liderar ou não. 
 
• Posteriormente, estudos revelaram que a liderança é uma capacidade 
que pode ser desenvolvida. 
 
• Há diferentes perfis de liderança, alguns mais voltados para as tarefas, 
outros, para as pessoas. 
 
• Ser líder é envolver as pessoas na realização de um objetivo compreendido 
como necessário.
Líder transacional
Recompensas
Atua com contrato de trocas de 
recompensa de acordo com o esforço, 
promessas de recompensa por bom 
desempenho, reconhecimento das 
conquistas.
Gerenciamento pela exceção (ativa)
Procura e observa desvios das regras 
e padrões, toma ações corretivas.
Gerenciamento pela exceção 
(passiva)
Intervém apenas quando os padrões 
não são alcançados.
60
• Carisma é uma das qualidades essenciais para uma liderança que engaje a 
equipe, de forma a perseguir metas ousadas com um sentimento de 
satisfação pessoal e profissional. 
 
• Desenvolver uma boa comunicação é condição essencial para liderar.
Agora é com você! 
 
A literatura biográfica sobre líderes que entraram para a história está 
amplamente disponível em bibliotecas e livrarias. 
 
Ler uma biografia é entrar em contato com o contexto de formação de uma 
liderança e compreender mais a fundo os desafios que foram enfrentados 
por essas pessoas no seu caminho de vida e de profissão. 
 
Recomenda-se a leitura de obras sobre a vida de líderes políticos 
importantes, como Napoleão Bonaparte, Wiston Churchil, Mahatma 
Gandhi, e também a biografia de grandes empreendedores, como Bill 
Gates, Assis Chateaubriand e Steve Jobs. 
 
O grande cientista Albert Einstein escreveu um livro muito acessível 
intitulado “Como vejo o mundo”. Essa leitura vale a pena por trazer 
reflexões de um inovador, alguém que pensou fora da perspectiva usual e 
conseguiu decifrar a realidade como poucos. 
 
Esse livro pode ser encontrado em bibliotecas, livrarias e na internet.
Parabéns! Você concluiu todo o conteúdo deste curso. Você está pronto 
para finalizar seus estudos testando seus conhecimentos na bateria final 
de questões. Siga em frente!
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Glossário
Enfoque contingencia: Enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na 
teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende.
Situacional: relativo a ou específico de determinada situação.
Atividades
62
 d
1) Para um líder, é importante, portanto, entender algumas 
características que permitem distinguir, rapidamente, os 
estilos de liderança transformacional e transacional. São 
ações do líder transacional, exceto: 
 
a. ( ) Intervir apenas quando os padrões não são alcançados. 
 
b. ( ) Prometer recompensas por bom desempenho. 
 
c. ( ) Reconhecer a importância individual de cada integrante 
num grupo. 
 
d. ( ) Reconhecer conquistas de quem se destaca. 
 
2) Um líder transformacional promove a inteligência, 
racionalidade e resolução cuidadosa de problemas. Qual das 
características abaixo não se refere a esse tipo de líder? 
 
a. ( ) Comunicativo 
 
b. ( ) Inspirador 
 
c. ( ) Inflexível 
 
d. ( ) Carismático
63
3) Novos líderes surgem todo dia em nossa sociedade. Cada 
líder possui algumas características semelhantes e 
diferentes. Sobre esse assunto, assinale a alternativa 
correta. 
 
a. ( ) Sabe-se que a liderança é uma habilidade inata. 
 
b. ( ) Existem métodos prontos, seguros e garantidos de 
ensinar alguém a se tornar um líder. 
 
c. ( ) Convém ao líder adequar seu comportamento conforme 
aspectos da tarefa e dos colaboradores. 
 
d. ( ) Mesmo com várias diferenças, sabe-se que todos os 
líderes têm o carisma como característica comum.
64
Referências 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 
2004.
DIDIER, J. M. O. L.; MENDONÇA, J. R. C. Gerenciamento de impressões e liderança 
carismática: relações e possibilidades para estudos em empresas de hospitalidade. Rio 
de Janeiro, XXXI Encontro da ANPAD, 2002. 
SANT’ANNA, A. M.; CAMPOS, M. S.; LÓFTI, S. Liderança: o que pensam os executivos 
brasileiros sobre o tema? São Paulo: RAM – Rev. Adm. Mackenzie, 2012.
VERGARA, Sylvia Constant. A liderança aprendida. São Paulo: GV Executivo, volume 6, 
2007.
65
Gabarito
Questão 1 Questão 2 Questão 3
Unidade 1 C B C
Unidade 2 B C C
Unidade 3 B B C
Unidade 4 B B A
Unidade 5 C B C
Unidade 6 C C C
Unidade 7 C C C
Unidade 8 C C C
	Apresentação
	Unidade 1 | O Que É Liderança
	1. O Que É Liderança 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | O Que É Ser um Líder
	1. O Que É Ser um Líder 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Os Principais Tipos de Líderes
	1. Os Principais Tipos de Líderes 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 4 | Chefiar X Liderar
	1. Chefiar X Liderar 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 5 | A Comunicação no Processo de Liderança
	1. A Comunicação no Processo de Liderança 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 6 | Motivação e Treinamento
	1. Motivação e Treinamento 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 7 | Crescimento Pessoal
	1. Crescimento Pessoal 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 8 | Como Desenvolver um Líder
	1. Como Desenvolver um Líder 
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Gabarito

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