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AULA 1 O Toque

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Recursos terapêuticos manuais II
Aula – 1 – introdução – o toque
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O TOQUE TERAPÊUTICO
RTM II
Prof. Esp. Lázaro Gutto
Fisioterapeuta
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RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS (RTM)
O Poder e a Importância do Toque:
“Estamos nos tocando menos” x “Violência”;
Resultados das pesquisas: não só trata lesões ósteo-musculares como proporciona alívio do stress, ansiedade, melhora da respiração, frequência cardíaca, sistema imunológico, etc...;
“O tato é o primeiro sentido que se desenvolve e permanece ativo mesmo depois que a visão e a audição começam a desaparecer”;
É pelo tato que as crianças passam a refletir sobre higiene e até sobrevivência;
Dos sentidos, talvez seja o que mais tem a função de proteção da integridade física (Quem nunca foi queimado num ferro de passar roupa ou nunca levou um choque elétrico? );
“Você conseguiria imaginar um mundo regido por computadores em que não houvesse toque?” 
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 Dá para pensar em um cirurgião, um fisioterapeuta ou em um artista plástico que não sentisse seus instrumentos de trabalho? 
HISTÓRICO
 As terapias manuais são milenares - o texto médico mais antigo da Índia, a Ayurveda (1800 a.C.) já prescrevia massagens como uma forma eficiente de cura;
 A 2000 anos, os chineses já trabalhavam a reflexologia nos pés;
 Mesmo não sabendo o ponto de partida exato, o toque, sem dúvida, evoluiu e proporcionou ao ser humano tratar seu semelhante com sua maior ferramenta:
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TERAPIA MANUAL
“É qualquer conjunto de técnicas aplicadas, sobretudo na pele, com o intuito de promover a melhora de males, reequilibrar as energias do corpo e da mente através das mãos”.
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TERAPIA MANUAL
Ações
Pele e suas camadas
Músculos e fáscias
Ossos
Órgãos internos
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TERAPIA MANUAL
 De acordo com a área que se quer atingir, são desenvolvidas técnicas específicas – Ex: Massagem relaxante (pele);
 Pompages (fáscias musculares)
 RPG (sobretudo nos músculos)
 Osteopatia (ossos) 
 NÃO ESQUEÇA!!!: “ Os nossos tecidos não são dicotomizados (separados), ou seja, todos, de alguma forma, vão sofrer influências de todas as técnicas de terapia manual.
 “O nosso corpo possui a tendência de se auto-ajustar, desde que para isso, sejam dadas todas as condições necessárias”.
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FISIOLOGIA DA TERAPIA MANUAL
Na pele:
é o órgão mais tocado;
Ação mecânica, promovendo movimentação da pele, diminuindo suas retrações com os tecidos mais profundos;
Aumenta a sua elasticidade devido ao estímulo da produção de proteínas estruturais como: colágeno e elastina;
Estimulado pela tensão provocada à pele.
Mecanismo ainda não muito conhecido.
 Melhora a vascularização da pele devido à ação mecânica sobre os vasos da mesma;
 Determinadas técnicas organizam melhor cicatrizes, prevenindo ou melhorando as disfunções desse processo. Ex: cicatrizes hipertróficas, quelóides, etc...; 
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FISIOLOGIA DA TERAPIA MANUAL
 Estimula terminações nervosas livres na pele, que levam o estímulo tátil + rápido do que o da dor, promovendo analgesia (teoria das comportas);
2. Na Fáscia (Esqueleto Fibroso):
 Tecido conjuntivo fibroso que envolve, protege e liga todas as nossas estruturas, dando a idéia de globalidade; 
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 2.1 O Conjunto Fascial:
 Fáscia Superficialis;
 O Peritônio;
 Sistema Aponeurótico Muscular;
 Cadeia Cérvicó-tóraco-abdominopélvica;
 Membranas Recíprocas.
Fáscia Superficialis
 Imenso tecido conjuntivo frouxo que forra a pele por praticamente toda superfície;
 Desaparece em certas regiões: base do crânio, nuca, esterno-costal, sacral, glútea, patelas, cotovelos. Nos membros, desaparece nas mãos e nos pés;
 Nutre o epitélio cutâneo (regiões acima possuem maior incidência de úlceras por pressão);
 Ponto de partida dos capilares linfáticos.
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O Peritônio
 Tecido de sustentação, proteção, nutrição e eliminação;
 Permite o escorregamento entre as vísceras;
 É um saco hermético (fechado);
 Parietal Visceral
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Aponeurose Superficial
 É a base do que chamamos de “globalidade”;
 Noção de cadeias musculares;
 Fisiologicamente: esqueleto ósseo – elemento passivo que tem as articulações à sua disposição;
 esqueleto fibroso – elemento ativo que engloba os músculos.
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Cadeia Cérvico-Tóraco-Abdominopélvica
 Cadeia de fáscias, ligamentos e músculos que vai da base do crânio até o assoalho pélvico;
 O diafragma é um ator principal;
 Nosso corpo poderia ser comparado à uma marionete - a CCTAP seria os fios que fazem mover-se.
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As Membranas Recíprocas
 Conjunto de membranas que protegem o eixo cerebroespinhal;
 Elemento principal: duramáter – emite septos fibrosos para o interior do crânio: foice do cérebro e foice do cerebelo.
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 Representa cerca de 70% dos tecidos humanos;
 Age na distensão, alongamento desse tecido, que por sua vez vai provocar melhora na elasticidade muscular;
 Age na diminuição da densificação desse tecido uma vez que “o envelhecimento do homem é uma densificação progressiva de seu conjuntivo” (BIENFAIT, 2000). 
Da densificação
Ossificação
Artroses
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3. Nos Fluidos Corpóreos (Sangue, Linfa, LCR):
 Por ação mecânica sobre os vasos sanguíneos e linfáticos, existe uma melhor movimentação desses fluidos para áreas com problemas de perfusão Ex: drenagem linfática;
 Terapias crâniossacrais estimulam a movimentação do LCR no sistema nervoso, melhorando seu fluxo, consequentemente, sua função de proteção do SNC. 
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4. Nos Músculos:
 Melhora da nutrição muscular (O2, Gl);
 Da elasticidade;
 Das tensões dos mesmos;
 Do seu metabolismo em geral – faz com que ele receba seus substratos necessários à contração (Ca+, Gl) e elimine os catabólitos (ácido láctico).
FUNÇÃO
Estática
Dinâmica
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