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CASOS CONCRETOS RESPONDIDOS, DIREITO DO TRABALHO II

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CASOS CONCRETOS DE DIREITO DO TRABALHO II
WENDELL SODRÉ 
BACHARELANDO EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DA BAHIA
Webs 2017 (1, 2, 5, 6,7, 8, 9)
CASO CONCRETO 1 (OAB/FGV, ADAPTADO):
Carlos Machado foi admitido pela Construtora Y S.A. em 18/2/2005. Depois de desenvolver regularmente suas atividades por mais de um ano, Carlos requereu a concessão de férias, ao que foi atendido. Iniciado o período de descanso anual em 18/4/2006, o empregado não recebeu o seu pagamento, devido a um equívoco administrativo do empregador. Depois de algumas ligações para o departamento pessoal, Carlos conseguiu resolver o problema, recebendo o pagamento das férias no dia 10/5/2006. De volta ao trabalho em 19/5/2006, o empregado foi ao departamento pessoal da empresa requerer uma reparação pelo ocorrido. Contudo, além de não ter sido atendido, Carlos foi dispensado sem justa causa. Dias depois do despedimento, Carlos ajuizou ação trabalhista, pleiteando o pagamento dobrado das férias usufruídas. Em defesa, a Construtora Y S.A. alegou que houve um mero atraso no pagamento das férias por erro administrativo, mas que o pagamento foi feito, inexistindo amparo legal para o pedido de novo pagamento em dobro.
Em face da situação concreta, responda se Carlos faz jus ao pagamento dobrado das férias? Justifique, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
Carlos tem direito ao pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional (art. 137 da CLT e OJ nº 386, da SDI -1, TST e art. 7º XVII, da CRFB/88), ainda que o período de férias foi gozado na época própria, o empregador descumpriu o prazo previsto para o pagamento que é de 2 (dois) dias antes do início da fruição das férias (art. 145 da CLT). 
CASO CONCRETO 
Frederico Santos e Marcos da Silva trabalharam na empresa Artes e Criações Ltda. Frederico foi contratado em 11.05.2009 e Marcos da Silva em 8.11.2010.
Frederico foi dispensado, sem justa causa, em 10.10.2011, com AVISO PRÉVIO indenizado. (2 anos e 5 meses)
Marcos da Silva teve seu contrato de trabalho rompido por justa causa, em 13.05.2013.
Diante dessa situação, responda aos seguintes questionamentos:
A) Frederico e Marcos fazem jus ao AVISO-PRÉVIO? Explique, indicando, quantos dias de AVISO-PRÉVIO são devidos.
Apenas Frederico faz jus ao aviso prévio, pois foi dispensado sem justa causa (art. 7º, XXI, CF/88, c/c art. 487 da CLT). Marcos foi dispensado por justa causa, portanto não há falar em aviso prévio (art. 487 da CLT).
Em relação à duração do aviso, Frederico teria direito apenas 30 (trinta) dias, pois a Lei 12.506/11, que introduziu o AVISO-PRÉVIO proporcional ao tempo de serviço, só entrou em vigor em 13/10/2011 e Frederico foi dispensado em 10/10/2011.
B) Informe a data de extinção do contrato de trabalho (dia, mês e ano) de Frederico e Marcos, que devem constar com data de baixa (saída) na CTPS desses empregados? Justifique indicando os entendimentos do TST sobre o tema.
Nos termos da Súmula 380 do TST c/c o art. 132 do CC/02, conta-se o aviso-prévio excluindo o dia do início (ou seja, de sua concessão) e incluindo o dia do seu fim.
Assim sendo, como o aviso-prévio integra para todos os fins o contrato de trabalho (art. 487, §1º, CLT, c/c OJ nº 82 da SDI-I do TST), Federico terá a baixa em CTPS com a data de 09/11/2011.
Por sua vez, Marcos, que foi dispensado por justa causa, terá a baixa em sua CTPS com data da comunicação da terminação do contrato, qual seja, 13/05/2013.
CASO CONCRETO 
Maria, foi contratada pela empresa ABC Ltda, para trabalhar com contrato de experiência de 90 dias, ressalvando que o contrato continha cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão, a empregadora rescindiu o contrato antecipadamente, tendo completado apenas 60 dias de pacto. Diante do caso apresentado pergunta-se:
a) É devido o aviso prévio a Maria?
Tendo em vista a existência de cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão, é devido, sim, o aviso-prévio a Maria (art. 481 da CLT).
b) Em caso afirmativo, quantos dias de aviso prévio a empresa ABC Ltda deve a Maria?
São devidos 30 (trinta) dias de aviso prévio a Maria (art. 1º, da Lei nº 12.506/11).
QUESTÃO OBJETIVA
Depois de concedido o aviso-prévio, o ato poderá ser reconsiderado se a:
a) iniciativa, nesse sentido, for da parte que pré-avisou, independente da outra parte.
b) parte pré-avisada ainda não tiver se manifestado sobre a notificação.
c) outra parte concordar com a reconsideração.
d) parte que concedeu o aviso pagar a indenização legal exigida pela outra parte.
e) reconsideração ocorrer até o 29º dia do curso do pré-aviso.
CASO CONCRETO 
Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na empresa Gama Ltda, Pedro Paulo conseguiu junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o deferimento de sua aposentadoria por tempo de contribuição, que somando ao período prestado para outras empresas, completou o tempo de contribuição exigido pela Autarquia Federal para a concessão da aposentadoria voluntária. No entanto, embora Pedro Paulo tenha levantado os valores depositados no FGTS, em razão da aposentadoria, não requereu seu desligamento da empresa, por não conseguir sobreviver com os proventos da aposentadoria concedida pelo INSS, porque seus valores são ínfimos e irrisórios. Assim, permaneceu no emprego trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado imotivadamente.
Diante do caso apresentado, responda justificadamente:
a) A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho quando o empregado continua trabalhando após a aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do TST e do STF sobre a matéria.
A aposentadoria espontânea não extingue o contrato de trabalho quando o empregado continua trabalhando após a aposentadoria conforme OJ nº 361 da SDI-I do TST e art. 49, I, da Lei nº 8.213/91 
b) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o contrato de trabalho, ou somente no período posterior à aposentadoria?
A indenização de 40% incide sobre todo o período trabalhado, inclusive, sobre os saques ocorridos na conta do FGTS (súmula 361 da SDI-I do TST).
QUESTÃO OBJETIVA
1 - Um empregado ajuizou reclamatória trabalhista contra sua ex empregadora, alegando, em suma, que fora demitido por justa causa, deixando de receber as verbas rescisórias devidas. Na ação pleiteia a conversão da justa causa para dispensa injusta com o pagamento das verbas rescisórias referentes a tal modalidade de rescisão contratual. A empresa apresentou defesa alegando que a demissão ocorreu por justa causa em razão de o reclamante ter agredido seu superior hierárquico.
Quando do julgamento do feito, o juiz reconheceu que o reclamante tomou esta iniciativa por ter sido ofendido por seu chefe, tendo ambas as partes culpa na ocorrência dos fatos que culminaram com a rescisão do contrato, ou seja, restando configurada a culpa recíproca. Nesse caso, com relação à rescisão contratual por culpa recíproca:
a) o empregado terá direito a receber a integralidade das verbas rescisórias, sem qualquer dedução.
b) o empregado terá direito a 100% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3 e 50% do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais + 1/3, além de poder sacar seu FGTS com multa de 20%.
c) o empregado terá direito a 50% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3, e a totalidade das demais verbas rescisórias, além de sacar os depósitos do FGTS.
d) o empregado terá direito a 50% do valor do décimo terceiro salário e das férias proporcionais + 1/3 e a 100% do saldo de salário e do aviso prévio, além de poder sacar seu FGTS com multa de 20%.
e) todas as verbas deverão ser pagas pelo empregador em sua totalidade, com exceção do aviso prévio, que sequer é devido nesta hipótese de rescisão contratual, bem como não poderá sacar seus depósitos do FGTS.
CASO CONCRETO
1 - Marcos Vinícius foi contratado pelo Banco Alfa S/A na função de vigilante em 01/10/2015.
Em 13/08/2016 Marcos faltou ao serviço injustificadamente, tendo sido advertido por escrito. Marcos Vinícius já havia faltado outras vezes, sem qualquer justificativa tendo sido advertido em todas as ocasiões. No dia 16/01/2017, Marcus Vinícius voltou a faltar sem qualquer justificativa, desta vez foi punido com 3 (três) dias de suspensão. Ao retornar da suspensão o Banco Alfa S/A resolveu dispensar Marcos Vinícius por justa causa. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: O Banco Alfa S/A agiu corretamente ao dispensar Marcus Vinícius por justa causa? Justifique.
O empregador não agiu da forma correta, porque não observou um dos requisitos para a aplicação da justa causa que é a proibição de dupla penalidade pelo mesmo evento faltoso (non bis in idem), pois para cada falta só pode haver uma punição. 
QUESTÃO OBJETIVA
1 - Verônica foi contratada, a título de experiência, por 30 dias. Após 22 dias de vigência do contrato, o empregador resolveu romper antecipadamente o contrato, que não possuía cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão. Sobre o caso, de acordo com a Lei de Regência, assinale a opção correta.
a) O contrato é irregular, pois o contrato de experiência deve ser feito por 90 Dias.
b) Verônica terá direito à remuneração, e por metade, a que teria direito até o termo final do contrato.
c) Verônica, como houve ruptura antecipada, terá direito ao aviso prévio e à sua integração ao contrato de trabalho.
d) O contrato se transformou em contrato por prazo indeterminado, porque ultrapassou metade da sua vigência.
CASO CONCRETO
1 - Tales, empregado da empresa Bom Garfo, falsificou atestado médico para justificar suas faltas e consequentemente não ter desconto em sua remuneração. Neste caso, Tales cometeu falta grave passível de demissão por justa causa, uma vez que praticou ato de desídia. No caso apresentado, a tipificação pelo empregador (desídia) foi correta? Justifique a sua resposta.
A tipificação apresentada pelo empregador está incorreta, pois apresentação de atestado médico falso não pode ser considerada desídia, mas sim, ato de improbidade (art. 482, "a" da CLT).
QUESTÃO OBJETIVA
A empresa Tudo Limpo, ao admitir seus empregados, sempre informa sobre obrigação do uso do uniforme. Mas para evitar esquecimentos, esta espalhou por todo o ambiente de trabalho aviso sobre o uso obrigatório do uniforme.
Paulo e Maurício fazem parte do quadro de empregados da empresa. O superior hierárquico do setor onde desempenham suas atividades, dividiu as atribuições de cada um, cabendo a Paulo a obrigação de visitar todos os clientes da empresa e ao final elaborar um relatório sobre a satisfação ou insatisfação destes, tarefa a ser executada em cinco dias. Ao final do prazo ao questionar Paulo sobre a tarefa, teve como resposta que ele não a tinha executado porque não gostava de ficar paparicando cliente. Nesta mesma oportunidade, ao entrar na sala onde Paulo se encontrava, o chefe viu Maurício sem uniforme.
a) Paulo e Maurício podem dispensados por justa causa, respectivamente por atos de insubordinação e indisciplina respectivamente.
b) Ambos praticaram ato de indisciplina.
c) Ambos praticaram ato de insubordinação.
d) A conduta de ambos não encontra tipificação legal passível de dispensa por justa causa.
e) Ambos, somente poderão receber advertência em respeito a graduação da penalidades permitidas em lei.
CASO CONCRETO
Ana Maria trabalhou na empresa Preço Bom Ltda., por 3 (três) anos. Foi dispensada imotivadamente em 20.04.2015, não tendo cumprido o aviso prévio. O empregador efetuou o depósito das verbas rescisórias na conta salário de Ana Maria no dia 29.04.2015, mas a homologação da ruptura contratual só ocorreu no dia 21.05.2015. 
Diante do caso apresentado, responda justificadamente se Ana Maria tem direito à multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, indicando o prazo máximo (dia, mês e ano) para a quitação das verbas da rescisão contratual.
Ana Maria não tem direito à multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, pois o prazo máximo para a quitação das verbas da rescisão contratual seria dia 30.04.2015, eis que na contagem exclui-se o dia de início e inclui o vencimento. (OJ nº 162, da SDI-I do TST).
QUESTÃO OBJETIVA
1 - Homologar a rescisão nada mais é do que efetuar o pagamento das verbas rescisórias a que o empregado fizer jus, nas entidades competentes, que orientarão e esclarecerão as partes sobre o cumprimento da lei. Tendo em vista a afirmativa, é correto dizer:
a) O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 6 (seis) meses de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
b) O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.
c) Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo Promotor de Justiça.
	O empregador em hipótese alguma poderá ser representado por preposto formalmente credenciado e o empregado, excepcionalmente, poderá ser representado por procurador legalmente constituído, com poderes expressos para receber e dar quitação.
e) Tratando-se de empregado menor, será obrigatória, também, a presença e a assinatura do pai e da mãe respectivamente, ou de seu representante legal, que comprovará esta qualidade.
CASO CONCRETO – ADAPTADO:
Laís, empregada da empresa G, após quatro meses de contrato de trabalho, sem ter tido nenhuma falta, pediu demissão, uma vez que estava insatisfeita com o seu emprego, sendo que o dia desta comunicação foi o seu último dia de trabalho. Neste caso, de acordo com o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, quais são as verbas rescisórias devidas à empregada e quais as consequências legais decorrente do não pagamento?
As verbas rescisórias devidas à Lais são: saldo de salário, 13º salário proporcional e férias proporcionais + 1/3. Estas duas últimas parcelas no importe de 4/12 (quatro doze avos).
O empregador possui o prazo, no caso, de 10 (dez) dias para o pagamento das verbas rescisórias, sob pena de pagamento de multa no importe de um salário, nos (art. 477, §§ 6º e 8º, alínea “b”, da CLT).
QUESTÃO OBJETIVA:
A empresa X pagou em 10/6/2011 as parcelas do rompimento do contrato do empregado Tício, após dação de aviso prévio, datado de 30/5/2011, de cujo cumprimento o trabalhador foi dispensado. À época da dispensa, o trabalhador, que tinha 11 (onze) anos de tempo de serviço, recebia salário de R$ 700,00 mensais, com forma de pagamento semanal.
Com base no exposto, é correto afirmar que o empregado:
a) não faz jus a uma indenização no valor do salário, porque o empregador teria até o dia seguinte ao prazo de 30 (trinta) dias do aviso prévio do qual foi dispensado para fazer o pagamento das verbas resilitórias.
b) faz jus a uma indenização no valor do salário, por ter superado o prazo de 10 (dez) dias previsto em lei para o pagamento.
c) faz jus a uma indenização no valor do salário, por ter superado o prazo de 8
(oito) dias para o pagamento de quem recebe por semana.
d) faz jus a aviso prévio em dobro, porque contava com mais de 10 (dez) anos de tempo de serviço à época da dispensa e a uma indenização no valor do salário, porque superado o prazo para o pagamento das parcelas decorrentes do rompimento do contrato.
CASO CONCRETO – ADAPTADO:
João celebrou contrato de experiência de 60 dias com a empresa SOL sem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão. Durante o referido contrato, após 30 dias, João, insatisfeito com suas tarefas diárias, requereu a rescisão
antecipada deste contrato. Neste caso, considerando que não há justa causa presente na rescisão, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, quais as verbas rescisórias que o empregado receberá?
João deverá receber saldo de salário, férias e 13º proporcionais, estas duas últimas no importe de 1/12 (um doze avos), porém João poderá arcar com eventuais prejuízos suportados pelo seu empregador, decorrente da resilição contratual, por sua iniciativa (art. 480 da CLT). 
QUESTÃO OBJETIVA:
O empregado que se demite sem antes completar doze meses de serviço:
a) só tem direito a férias proporcionais se houver dispositivo contratual específico.
b) só tem direito a férias proporcionais se houver previsão em convenção coletiva da categoria ou acordo normativo.
c) tem direito a férias proporcionais.
d) não tem direito a férias proporcionais em nenhuma hipótese.
e) tem direito a férias proporcionais reduzida da metade.
CASO CONCRETO – ADAPTADO:
Bruna recebeu aviso prévio de sua empregadora, a empresa B, informando-a da rescisão imotivada de seu contrato de trabalho. Bruna optou em não trabalhar nos últimos sete dias corridos de seu aviso. Considerando que no mês do aviso prévio não há feriados, bem como que o último dia laborado por Bruna foi dia 10, uma quarta-feira, a empresa B deverá saldar as verbas rescisórias até que dia?
A empresa B deverá saldar as verbas rescisórias devidas a Bruna até o 1º dia útil seguinte, no caso, dia 18, uma quinta-feira.
Mário, empregado da empresa “Z” Ltda. completou quarenta anos e resolveu comemorar seu aniversário no refeitório da empresa, durante seu intervalo intrajornada, tendo em vista a autorização expressa de seu empregador.
Durante a comemoração, Mario embriagou-se, tendo retornado ao serviço totalmente alcoolizado e ainda consumindo bebida alcoólica, causando diversos problemas dentro do estabelecimento em razão do seu estado de embriaguez.
Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a empresa “Z” Ltda:
a) poderá rescindir o contrato de trabalho de Mário por justa causa pela embriaguez em serviço.
b) não poderá rescindir o contrato de trabalho de Mário por justa causa, uma vez que o referido diploma legal apenas permite a rescisão quando a embriaguez é habitual.
c) somente poderá rescindir o contrato de trabalho de Mário se ele cometer
uma das faltas tipificadas no referido diploma legal, uma vez que a embriaguez não é causa autorizadora da rescisão do contrato de trabalho por justa causa.
d) somente poderia rescindir o contrato de trabalho de Mário se não houvesse autorizado a comemoração dentro do estabelecimento.
e) deverá obrigatoriamente instaurar inquérito para apuração da falta grave, sendo autorizado apenas a suspensão de Mário durante a tramitação do inquérito.
CASO CONCRETO – ADAPTADO:
Solange, empregada da empresa “WSA Ltda.”, trouxe seu animal de estimação, uma pequena iguana, no ambiente de trabalho contrariando o regulamento interno da empresa que proíbe expressamente a entrada de animais no interior do estabelecimento empregador. Devidamente advertida, Solange, trouxe novamente sua pequena iguana para o seu ambiente de trabalho. Diante da reincidência, Solange foi dispensada por justa causa tendo em vista a prática de qual falta grave? Justifique sua resposta.
Sim, Solange foi dispensada por justa causa por ato de indisciplina, descumprindo ordem de caráter geral do regulamento da empresa (art. 482, alínea “h”, da CLT).
QUESTÃO OBJETIVA
Um empregado ajuizou reclamatória trabalhista contra sua empregadora, alegando, em suma, que fora demitido por justa causa, deixando de receber as verbas rescisórias devidas. O reclamante ingressou com a ação, pleiteando o afastamento da justa causa e o pagamento das verbas recisórias. Por sua vez, a reclamada apresentou sua tese defensiva, alegando que a demissão ocorreu por justa causa em razão de o reclamante ter agredido seu superior hierárquico. Quando do julgamento do feito, o juiz reconheceu que tanto o reclamante quanto a reclamada participaram do evento que determinou o fim do contrato com igual culpa, ou seja, com culpa recíproca:
a) O empregado terá direito a 50% do valor do décimo terceiro salário e das férias proporcionais; e a 100% do aviso prévio.
b) O empregado terá direito a 50% do valor das férias proporcionais; as demais parcelas, décimo terceiro salário e aviso prévio, devem ser solvidas no percentual de 100%.
c) Todas as rubricas deverão ser adimplidas em sua totalidade pelo empregador, com exceção do aviso prévio, que nem sequer é devido na situação considerada.
d) O empregado terá direito a receber a integralidade das verbas rescisórias sem qualquer dedução.
e) O empregado terá direito a 50% do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.

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