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UNIÃO CONCRETO VELHO CONCRETO NOVO

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UNIÃO CONCRETO VELHO CONCRETO NOVO
Alisson Gernhardt, Edu Cima, Josiani Betencourt, Marcos Aduati, Murilo Loss Franzen, Vanesa Delazari, Willian Alves.
URI - Universidade Regional Integrada, Disciplina de Patologia das Construções, Curso de Engenharia Civil – E.C.
Câmpus II – RS 331, n° 345 – Bairro Demoliner CEP 99700-000, Erechim, RS.
E-mail para correspondência: chaianegirl@hotmail.com, daira-sibele@hotmail.com, tatybazzan@hotmail.com, jonathasgaboardi@hotmail.com
Resumo. 
Palavras chave: concreto velho, concreto novo, ensaio de compressão, patologias, construção civil.
Introdução
Materiais e Métodos
Quando se necessita reabilitar estruturas de concreto armado, danificada pelas mais diversas patologias se desenvolve um grande proporção de estudos envolvendo uma elevada quantidade de materiais, que melhoram sua funcionalidade e desempenho.
Caracterização dos materiais
Para a confecção dos corpos de prova foi utilizado cimento Portland Composto (CP II – Z), com massa específica de 2,88 g/cm³ e módulo de finura 3.670 g/cm², os mesmos foram dosados conforme dispõe o método IPT/EPUSP.
O agregado miúdo utilizado para a produção do concreto foi areia fina lavada e peneirada, com dimensão máxima característica de 0,60 mm e massa específica de 2,62 g/ cm³. A brita utilizada tem origem basáltica de pedreiras locais e possui uma dimensão máxima característica de 19,00 mm e massa específica de 2,71 g/ cm³. Ambos os materiais são amplamente usados na região para este fim. Ainda a água utilizada é proveniente da concessionária de abastecimento público da cidade de Erechim-RS. 
O fator água cimento (a/c) do concreto utilizado foi determinado de acordo com a Curva de Abrams para uma resistência de concreto Fck ≥ 30 Mpa, resultando em um fator a/c igual a 0,55 e um traço, em massa, de 1: 2,08: 2,85 (cimento, areia, brita).
Para o tratamento da superfície com adesivo foi utilizado uma nata de cimento CP II – Z, sem silíca ativa, em um traço, em massa de 1:0,4 (cimento CP II - Z, água).
Produção e preparação dos corpos de prova
Foram confeccionados seis corpos de prova cilíndricos com dimensões de 20 cm de altura e 10 cm de diâmetro, cujo o concreto fora dosado de acordo com o método IPT/ EPUSP, descrito por Helene e Terzian (1992). O adensamento foi realizado com vibrador de imersão e os CP’s armazenados em câmara úmida por 28 dias.
Após o período de cura, o CP’s foram cortados na diagonal, para serem utilizados como base para aplicação do concreto fresco, objetivando a união de concretos de diferentes idades.
Conforme ilustra a Fig. 01 as amostras receberam um tratamento superficial de apicoamento que associado a outros produtos podem melhorar a aderência nas juntas de ligação de concreto. As quantidades e características estão descritas conforme Tab. 1. 
Tabela 01: Diferentes tipos de tratamentos superficiais
	Tratamento Superficial
	Quantidade de cp’s ensaiados
	Apicoamento – superfície úmida
	3
	Apicoamento – superfície fresca
	3
	Apicoamento +adesivo – superfície úmida
	3
	Apicoamento + adesivo – superfície seca
	3
Marek e Vanderlei (1997), afirmam que, normalmente, nas áreas de contato entre os concretos de diferentes idades a região fica mais suscetível ao aparecimento de problemas, haja vista que a área ter uma maior chance de segregação de materiais, que resulta a baixa resistência e reduz a aderência entre os dois concretos.
Com isso Neville (1997), afirma que cimentos podem ser consideradas substâncias adesivas e coesivas capaz de unir fragmentos de minerais entre si, formando um elemento compacto. 
Assim, além de tratar a superficie com o apicoemnto foi preparada uma nata de cimento em um traço, em massa, de 1:0,4 (cimento CP II –Z, água), para ser aplicada na superficie do concreto velho, com uma espessura de 2 mm, para posterior preenchimento dos cp’s com concreto novo, conforme ilustra a Fig. 02.
Ressaltando que antes da aplicação da nata de cimento na face dos CP’s, foi realizada a limpeza da superfície dos mesmos, deixando a face isenta de poeira ou qualquer tipo de partículas soltas.
Após serrados e com suas superfícies de ligação tratadas, os corpos de prova foram remoldados. Para isso, os CP’s foram inseridos em forma metálica e cilíndrica de mesmas dimensões das que foram originalmente confeccionados.
A fôrma cilíndrica contendo o CP serrado foi preenchida com concreto com as mesmas características do CP original, após isso os mesmos foram adensados mecanicamente, conforme Fig. 03. As amostras resultantes deste processo foram desmoldadas 24 horas após a moldagem, e permaneceram por 28 dias em processo de cura úmida.
Resultados e discussões
Para cada grupo de CP’s foram calculadas as médias e respectivo desvio padrão dos valores de resistência obtidos no rompimento. Dados de espúrio foram removidos, restando apenas os valores que ficavam dentro do limite média + desvio padrão/média – desvio padrão, como demonstram as Tab. 3.1 a 3.4.
	Cp's (Tratamento)
	Força (kN)
	Resistência (Mpa)
	Observações
	Apicoamento com superfície seca (02 S)
	149,3
	19,01
	Não rompeu na interface
	Apicoamento com superfície seca (03 S)
	130,5
	16,52
	Não rompeu na interface
	
	
	
	continua
	Cp's (Tratamento)
	Força (kN)
	Resistência (Mpa)
	Observações
	Média
	
	17,77
	
	Desvio padrão
	
	1,76
	
	Coeficiente de variação
	
	9,91%
	
 
	Cp's (Tratamento)
	Força (kN)
	Resistência (Mpa)
	Observações
	Apicoamento com superfície úmida (01 SU)
	167,2
	22,47
	Rompeu na interface
	Apicoamento com superfície úmida (02 SU)
	173,2
	22,05
	Não rompeu na interface
	Média
	
	22,26
	
	Desvio padrão
	
	0,30
	
	Coeficiente de variação
	
	1,33%
	
	Cp's (Tratamento)
	Força (kN)
	Resistência (Mpa)
	Observações
	Apicoamento com superfície seca + adesivo (01 SA)
	182,1
	22,52
	Não rompeu na interface
	Apicoamento com superfície seca + adesivo (03 SA)
	178,5
	22,73
	Não rompeu na interface
	Média
	
	22,63
	
	Desvio padrão
	
	0,15
	
	Coeficiente de variação
	
	0,66%
	
	Cp's (Tratamento)
	Força (kN)
	Resistência (Mpa)
	Observações
	Apicoamento com superfície úmida + adesivo (01 SA)
	145,6
	18,61
	Não rompeu na interface
	Apicoamento com superfície úmida + adesivo (03 SA)
	143,7
	18,3
	Não rompeu na interface
	Média
	
	18,46
	
	Desvio padrão
	
	0,22
	
	Coeficiente de variação
	
	1,19%
	
As maiores resistências foram obtidas nos grupos de CP’s com tratamento de apicoamento na superfície úmida e apicoamento com superfície seca mais aplicação de adesivo de nata de cimento. 
O grupo de CP’s tratados apenas com apicoamento na superfície seca apresentaram os menores valores, 27,36% abaixo da maior resistência obtida em média, também apresentando o maior desvio padrão entre as amostras e o maior coeficiente de variação entre CP’s, apresentando uma porcentagem de 9,91%, enquanto os outros grupos obtiveram coeficientes variando de 0,66% a 1,33%. 
Como se pode observar nas Figuras XX, apenas um CP rompeu na interface, sendo este um CP que recebeu apenas apicoamento sobre superfície úmida. Todos os demais apresentaram fissuras verticais no rompimento, porém sem causar desprendimento da junta de aderência entre os concretos.
4. Considerações finais
Observando as Tab. 3.1 a 3.4, nota-se que as resistências atingidas no momento da ruptura, ficaram aquém do esperado, algumas muito abaixo do que a resistência 30 MPa a que o concreto fora dosado. Sabe-se que a resistência do concreto é atrelada à resistência da pasta de cimento, onde possivelmente ocorreu a falha. A composição química do cimento e seu módulo de finura influenciam na resistência do concreto, bem como a porosidade da pasta de cimento e o quanto o mesmo se hidratou também alteram a resistência do concreto.
Ainda assim,conforme apresentado anteriormente, o fato dos CP’s não terem rompido na junta de aderência indicam a eficiência dos métodos adotados na união de concretos de diferentes idades. Para as resistências até 30 MPa, a nata de cimento se mostrou eficaz para esta junção, bem como a técnica do apicoamento com umidificação da superfície, apesar dos baixos valores que resultaram no ensaio.
Referências Bibliográficas

Outros materiais