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SLIDE TELE AULA UNIDADE II INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS

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Unidade II
INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Gênero
O termo gênero é empregado em mais de uma área de estudo. 
Em: 
Gramática – significa a variação das palavras em língua portuguesa em masculina ou feminina; 
Lingüística – significa diversidade de texto usado na sociedade (poema, bula, conversação etc.);
História – significa os estudos voltados sobre a mulher na sociedade (desigualdade, luta etc.). 
Gêneros orais
Conversa pública 
Conversa telefônica 
Conversa espontânea 
Inquérito 
Reportagem ao vivo 
Entrevista
Debate 
Noticiário
Relato
Narrativa 
Piadas 
Conferência 
Discurso oficial 
Mais informal para o mais formal. 
Gêneros escritos 
Inscrições em parede 
Bilhete 
Outdoor
Carta pessoal 
Notícia 
Formulário ConvocaçãoAnúncio 
Narrativa 
Ata
Divulgação científica 
Instrução, bula, receita 
Artigo científico
Lei
Mais informal para o mais formal. 
Situação comunicativa
Possibilidades de nos expressarmos de acordo com a situação comunicativa em que nos encontramos se quisermos ser aceitos socialmente e, portanto, realizar um ato comunicativo. 
�
gêneros 
Textos 
– orais e escritos 
– que fazem parte do contexto social, e os quais utilizamos conforme as nossas intenções comunicativas e necessidades de interação. 
Forma de ação social.
�
Gênero: características
O assunto: o que pode ser dito por meio daquele gênero. 
O estilo: as palavras, expressões, frases selecionadas e o modo de organizá-las. 
O formato: a estrutura em que cada agrupamento textual é apresentado. 
Conteúdo temático
Conteúdo que é característico de um gênero. 
Exemplo:
Em artigo científico, o tema tratado deve estar relacionado ao meio científico, isto é, deve ser pertinente a uma área da ciência e, portanto, não pode tratar de temas relativos ao cotidiano, por exemplo, (que poderiam ser tratados em outro tipo de texto, como a crônica). 
Estilo
Modo de dizer, ou seja, aos recursos utilizados pelo produtor do texto, de acordo com a coerção genérica. 
Se tomarmos o mesmo exemplo anterior, pressupomos uma linguagem formal, o uso da terceira pessoa do singular ou da primeira pessoa do plural para criar efeito de objetividade, de distanciamento do sujeito enunciador. 
Esses detalhes estão relacionados ao estilo de cada gênero. 
Construção composicional
Relaciona-se à forma, à estrutura do texto que se estabelece de acordo com o gênero. 
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos:
3.1 Pré-textual: título, autoria, currículo, resumo. 
3.2 Textual: introdução (tema, objetivo, justificativa etc.); desenvolvimento (teoria, metodologia, resultados e discussão); conclusão (respostas aos objetivos). 
3.3 Pós-textual: (título e resumo em língua estrangeira, notas, bibliografia etc.). 
Quadro
Tipos
Gêneros
Narração Romance, conto, crônica, epopeia etc.
Descrição Romance, conto, bula, conversação etc.
Opinativa Carta do leitor, crônica, editorial, conversação etc.
Expositivo Bula, enciclopédia, dicionário etc.
Argumentativo Dissertação, tese, artigo científico etc.
Interatividade
Dadas as considerações, indique a adequada sobre gênero textual:
a) Diversidade em sua manifestação. 
b) Igualdade no estilo e no conteúdo. 
c) Restrição a textos escritos. 
d) Registro invariável da linguagem. 
e) Dissociação com a sociedade.
Esquema 
Gêneros
Prática social
Discurso = prática social.
Texto– manifestação em língua do discurso.
Esquema
Uso do gênero 
No cotidiano, usamos muitos gêneros orais (falados e/ou ouvidos), como conversas formais e informais, conversas telefônicas, entrevistas, comentários sobre assuntos gerais, propagandas de rádio, aulas, debates e outros mais. 
As diferentes situações sociais das quais participamos – como indivíduos e cidadãos – exigem práticas de linguagem organizadas em diferentes gêneros textuais. 
Suportes materiais X gêneros 
Suportes		Gêneros
Jornal 		Notícia, charge, editorial. 
Revista 		Notícia, reportagem. 
Livro 		Romance, autoajuda. 
Gibi		HQ, tirinha. 
Computador 	E-mail.
Dicionário	Verbete. 
Telefone		Conversação. 
Caderno 	Texto didático, recado. 
Corpo etc. Frase, marca de tinta, marca a ferro. 
Aspecto social, gênero e suporte 
Suporte material: revista. 
Gêneros: notícia, reportagem, horóscopo etc. 
Conteúdo: seleção (política da revista). 
Participantes: nível social, formação educacional, faixa etária, sexo etc. 
Nível de linguagem: (in)formal, culta, técnica etc. 
Discurso jornalístico 
Gêneros:
editorial;
carta do leitor;
notícia;
reportagem;
resenha etc. 
Suporte material: jornal. 
O que é textualidade 
Textualidade é o conjunto de características que fazem com que uma sequência linguística seja um texto e não uma sucessão de frases que não compõem um todo significativo. 
Fatores de textualidade:
intencionalidade – aceitabilidade;
informatividade – situacionalidade; 
intertextualidade;
coesão – coerência. 
Intencionalidade 
A intencionalidade diz respeito à intenção do produtor de elaborar um texto – seja oral ou escrito 
coeso e coerente, de modo a cumprir a função sociocomunicativa.
Interatividade
Leia as considerações sobre gênero:
I. Noção de gênero relaciona-se às necessidades sociais de comunicação. 
II. Na prática comunicativa, nós produzimos textos. 
III. Os gêneros textuais são isentos de marcas ideológicas. 
a) Apenas I está correta. 
b) Apenas II está correta. 
c) Apenas III está correta. 
d) I e II estão corretas. 
e) II e III estão corretas.
Aceitabilidade 
A aceitabilidade diz respeito à predisposição do receptor de considerar um texto coeso e coerente e colaborar no processo de produção de sentido. 
 
Informatividade 
Se a informatividade do texto for muito baixa, o leitor pode desinteressar -se por ele, pelo fato de não apresentar nada de novo ou importante. Este tem sido um dos grandes problemas das redações de vestibulares. É necessário que essas produções apresentem um grau médio de informatividade para que o texto não corra o risco de cair na obscuridade ou relatar o óbvio. 
Situacionalidade 
Diz respeito à adequação do texto à situação sociocomunicativa. Esse fator de textualidade está ligado às expectativas, às crenças e aos objetivos dos agentes envolvidos no processo de interlocução. 
Intertextualidade 
Diz respeito aos fatores que fazem tanto a produção quanto a recepção de um texto dependentes do conhecimento que os agentes envolvidos no processo sociocomunicativo têm de outros textos. 
Intertextualidade
Coerência e coesão 
Coesão: relação entre as palavras, entre as orações, entre os períodos, enfim, entre as partes que compõem o texto como um todo. 
Quando chegamos ao “todo”, isto é, ao sentido global, temos a coerência do texto. 
Coesão sequencial
Coesão por conexão: são os conectores (ou operadores discursivos) que fazem a relação entre segmentos do texto. 
Além de estabelecer relação lógico-semântica entre as partes (de causa, finalidade, conclusão etc.), os conectores têm função argumentativa.
 
Interatividade 
O anúncio faz intertexto com a Bíblia para:
a) reiteração de imagens. 
b) oposição de ideias. 
c) falta de criatividade. 
d) negação dos versos. 
e) ausência de recursos. 
Coesão 
Quando não há conectores, eles podem ser inferidos pelo contexto. 
Ex.: “Não assistirá à conferência. Está atrasada.” (Subentende-se um conector que estabeleça relação de causa na segunda oração, como “porque”). 
Do ponto de vista da produção, de acordo com a intenção, o fundamental é garantir que haja uma hierarquia de ideias e de fatosna relação intratextual (dentro do texto), a fim de organizar um todo coeso e coerente. 
Da organização dos parágrafos 
Embora um parágrafo seja definido pela extensão de uma margem em branco até um ponto final, devemos salientar que o mais importante é a garantia de uma unidade de sentido para cada parágrafo de um texto, o que não pode delimitar uma forma padrão. 
Planejamento e roteiro 
Primeiramente, ao se elaborar um texto é preciso um planejamento, um roteiro que norteará a organização dele em parágrafos, de forma que haja um encadeamento lógico-semântico. 
Somente um conhecimento prévio sobre o assunto permitirá um plano de organização do texto. 
Idéia central do tema escolhido 
Em seguida, deve-se fazer um esboço da estrutura do texto a ser produzido, partindo-se da idéia central, isto é, do tema escolhido. 
A partir dele, podem-se relacionar tópicos que permitamser desenvolvidos em núcleos temáticos, de modo a se organizarem orações, períodos e parágrafos. 
E, finalmente...
Conclusão: resultado que se pretende com a defesa da tese pelos argumentos apresentados e sua pertinência e adequação ao quadro de problematização. 
Uso da vírgula 
Usa-se a vírgula para isolar sim ou não, que indicam respostas. 
A vírgula pode indicar elipse (omissão de um termo). 
Quando o adjunto adverbial é antecipado, usa-se a vírgula para destacá-lo. 
Em datas, a vírgula separa a expressão locativa. 
Uso da vírgula 
Algumas conjunções, como as conclusivas e adversativas, são separadas por vírgulas. 
A vírgula separa orações intercaladas. 
Usa-se a vírgula para separar orações reduzidas (ou nas formas nominais: gerúndio, particípio ou infinitivo). 
A vírgula é usada para separar orações subordinadas adverbiais. 
Interatividade 
Na frase: “Um disse a verdade o outro a mentira”, indique a alternativa correta do ponto de vista da vírgula:
a) “Um disse, a verdade, o outro a mentira.”
b) “Um disse a verdade o outro, a mentira.”
c) “Um disse a verdade, o outro, a mentira.”
d) “Um disse, a verdade, o outro, a mentira.”
e) “Um disse, a verdade o outro a mentira.
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