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avaliação bioquimica avaliação nutricional

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Avaliação Bioquímica
Profa. Priscila Nunes de Vasconcelos
Nutricionista –UFAL
Mestre de Nutrição em Saúde Pública - UFPE
12/06/15
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Introdução
O uso de indicadores bioquímicos auxiliam na avaliação do estado nutricional, principalmente porque as alterações bioquímica ocorrem antes da manifestação de sinais e sintomas.
Parâmetros bioquímicos → Tem como objetivo confirmar, estabelecer ou complementar o diagnóstico nutricional.
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Introdução
Alguns fatores e condições podem limitar o uso dos indicadores bioquímicos na avaliação do estado nutricional, como a utilização de algumas drogas, condições ambientais, estado fisiológico, estresse, lesão, inflamação. 
Portanto, embora os parâmetros de avaliação laboratorial sejam importantes auxiliares na identificação precoce de alterações nutricionais, eles não devem, de maneira nenhuma, ser utilizados isoladamente para estabelecer um diagnóstico nutricional.
12/06/15
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Introdução
O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) na resolução no 306/2003 de 25 de fevereiro de 2003, estabeleceu critérios sobre as solicitações de exames laboratoriais na área de nutrição clínica, onde,
 Art. 1 O “compete ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais necessários à avaliação, à prescrição e à
evolução nutricional do paciente; 
Parágrafo único: II – considerar diagnósticos,laudos e pareceres dos demais membros da equipe multiprofissional, definindo com estes, sempre que pertinente, outros exames laboratoriais; V – solicitar exames
laboratoriais cujos métodos e técnicas tenham sido aprovados cientificamente.”
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Vantagens
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Limitações
 Podem sofrer influência de idade, sexo, raça, estado fisiológico,condições ambientais, fatores não nutricionais (ex: drogas, estresse, atividade física), ingestão recente, posição do paciente;
 Inexistência de testes que possibilitem uma avaliação abrangente e completa de todos os nutrientes;
 Indefinição dos limites de normalidade para um grande número de nutrientes;
 Inexistência de valores de referência específicos para cada faixa etária para a maioria dos nutrientes.
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Limitações
 Custo elevado;
 Confiabilidade de uma única medida - níveis plasmáticos podem estar normais apesar de deficiência tissular;
 Procedimentos de coleta da amostra;
 Baixa especificidade para problemas nutricionais;
 Sensibilidade e especificidade do método analítico;
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Avaliação Estado Nutricional de Proteína
Profa. Priscila Nunes de Vasconcelos
Nutricionista –UFAL
Mestre de Nutrição em Saúde Pública - UFPE
12/06/15
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 Albumina
Dentre as proteínas de transporte presentes no
plasma, a albumina tem sido a mais frequentemente
utilizada na avaliação do estado nutricional. 
Segundo alguns autores, a albuminemia reflete as reservas proteicas viscerais, distintas das proteínas somáticas,representadas pela massa proteica muscular esquelética.
Baixa sensibilidade da albumina
no diagnóstico da fase aguda da DEP: sua meia vida biológica relativamente longa (± 20 dias), podendo transcorrer várias semanas para que ocorra uma resposta às variações na ingestão dietéticoprotéica.
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Transferrina
A transferrina, também, tem sido proposta como proteína plasmática útil na avaliação do estado nutricional. A principal vantagem em relação à albumina é a sua meia vida biológica curta, cerca de 8 dias, o que a torna mais susceptível às alterações no processo de síntese protéica.
O resultado de sua dosagem pode ser mascarado por vários fatores que afetam (aumentam) sua síntese hepática, tais como deficiência de ferro e infecção. 
Esta limitação pode ser ampliada para outras patologia como doenças hepáticas, renais, de medula óssea, insuficiência cardíaca congestiva e inflamações
generalizadas.
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Transferrina
Níveis de transferrina sérica, inferiores a 170 mg/dl,
podem ser considerados como indicativos de deficiência
protéica moderada, enquanto níveis inferiores
a 150 mg/dl correspondem à deficiência grave. 
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Proteína Ligadora do Retinol (RBP) e Pré-albumina que se liga à Tiroxina (TBPA) 
A RBP, por apresentar a meia vida de apenas algumas horas (12 horas), e a TBPA meia vida de 2 dias, têm sido sugeridas como indicadores mais sensíveis, principalmente no reconhecimento do estágio agudo de DPC.
Além da deficiência proteica, dentre os demais fatores determinantes da diminuição do sistema de transporte do retinol plasmático estão as doenças hepáticas, hipotireoidismo, fibrose cística do pâncreas,
etc. 
Em pacientes, com insuficiência renal crônica, são descritos níveis elevados tanto de RBP, como dos parâmetros relacionados com deficiência energética, vitamina A e zinco.
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Índice Creatinina Altura (ICA) 
Sabendo que cerca de 80% do músculo é constituído
por água e 20 %, por proteína, um homem de 70 kg
teria de 4 a 6 kg de proteína. O conhecimento deste
compartimento muscular é importante na avaliação
nutricional, com relação a proteínas do indivíduo.
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Índice Creatinina Altura (ICA) 
Considerando que: 
1) a creatinina se encontra quase que, totalmente, dentro do músculo esquelético;
2) em uma dieta livre de creatinina, o “pool ” de creatinina
total e a concentração média de creatinina por kg de músculo permanecem constante; 
3) a creatinina é convertida, irreversivelmente, em taxa diária constante, independente de enzimas;
 4) a creatinina, uma vez formada, é excretada via renal a uma taxa constante, 
Conclui-se que esta excreção urinária de creatinina
pode ser relacionada com a massa muscular do indivíduo.
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Índice Creatinina Altura (ICA) 
O ICA é calculado como uma porcentagem do padrão, através da divisão da excreção da creatinina urinária, por um valor padrão para a altura do paciente. O ICA menor que 60% do padrão identifica paciente
com risco aumentado para anergia, sepsis e morte.
ICA = Excreção de creatinina na urina em 24 horas x 100
Excreção teórica de creatinina em 24 horas
A excreção teórica de creatinina na urina de 24 horas:
- homens - 23 mg por kg de peso ideal
- mulheres - 18 mg por kg de peso ideal
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Índice Creatinina Altura (ICA) 
A confiabilidade nas determinações da creatinina
urinária é maior quando as amostras são colhidas
com rigor, e a técnica é, particularmente, útil para medidas
de controle da evolução em um mesmo paciente.
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Avaliação Bioquímica
GLICEMIA
Profa. Priscila Nunes de Vasconcelos
Nutricionista –UFAL
Mestre de Nutrição em Saúde Pública - UFPE
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O TESTE DE HEMOGLOBINA GLICADA (A1C) 
O teste de A1C é um dos instrumentos mais importantes para avaliar o controle glicêmico da pessoa com diabetes e, também, para confirmar o diagnóstico de diabetes ou de pré-diabetes, denominação dada a uma condição clínica muito próxima do diabetes mas que ainda não pode ser caracterizada como tal.
12/06/15
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O TESTE DE HEMOGLOBINA GLICADA (A1C) 
Princípio do teste
A glicose sanguínea liga-se à molécula de hemoglobina . Quanto maior for o nível de glicose na circulação, maior será a ligação da glicose com a hemoglobina. 
O resultado do teste de A1C é dado em porcentagem de hemoglobina ligada à glicose.
12/06/15
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Interpretação dos resultados do teste de A1C 
Quando a A1C é utilizada para avaliação do controle glicêmico em pessoas com diabetes:
A1C entre 4% a 6% = faixa de resultados normais;
A1C entre 6% a 7% = diabetes moderadamente controlado;
A1C maior que 7% = diabetes mal controlado.
Quando a A1C é utilizada para diagnóstico do diabetes:
A1C abaixo de 5,7% = ausência de diabetes;
A1C entre 5,7% e 6,4% = presença de pré-diabetes;
A1C maior ou
igual a 6,5% = diabetes mal controlado.
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Frequência de realização dos testes de A1C 
Quando utilizado para a avaliação do controle glicêmico de pessoas com diabetes, o teste de A1C deve ser repetido a cada três meses nos casos de diabetes mal controlado ou a cada seis meses, nos casos de diabetes estável e sob controle dos níveis glicêmicos.
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Avaliação Perfil Lipídico
Profa. Priscila Nunes de Vasconcelos
Nutricionista –UFAL
Mestre de Nutrição em Saúde Pública - UFPE
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Impedância Bioelétrica
Obtida por aparelho portátil que mede a impedância ou resistência do corpo à passagem de uma corrente elétrica, através de eletrodos de eletrocardiograma, colocados sobre a mão e o pé do paciente.
Essa determinação demora apenas alguns segundos e não exige que o paciente tire suas roupas. 
Quanto maior é o percentual de gordura, maior é a dificuldade para a corrente elétrica atravessar o corpo As medidas de impedância tem sido correlacionadas, satisfatoriamente com a água corpórea total, obtida por outros métodos.
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