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Composição e Competência do STJ

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Poder ​ ​Judiciário 
 
Órgãos 
 
 
 
Composição: 
- caso ​ ​do​ ​STJ​ ​-​ ​art. ​ ​104,​ ​CR/88: 
Art.​ ​104.​ ​O​ ​Superior​ ​Tribunal​ ​de​ ​Justiça​ ​compõe-se​ ​de,​ ​no​ ​mínimo,​ ​trinta​ ​e​ ​três​ ​Ministros. 
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da 
República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de 
notável​ ​saber​ ​jurídico​ ​e​ ​reputação​ ​ilibada,​ ​depois​ ​de​ ​aprovada​ ​a​ ​escolha​ ​pelo​ ​Senado​ ​Federal,​ ​sendo: 
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da 
República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de 
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do 
Senado​ ​Federal,​ ​sendo:​ ​(Redação​ ​dada​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos 
Tribunais​ ​de​ ​Justiça,​ ​indicados​ ​em​ ​lista​ ​tríplice​ ​elaborada​ ​pelo​ ​próprio​ ​Tribunal; 
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, 
do​ ​Distrito​ ​Federal​ ​e​ ​Territórios,​ ​alternadamente,​ ​indicados​ ​na​ ​forma​ ​do​ ​art.​ ​94. 
 
- mínimo​ ​​33​​ ​ministros: 
 
➔ ⅓​ ​TRF’s​ ​-​ ​11 ​ ​vagas​ ​(lista​ ​tríplice​ ​feita​ ​pelo​ ​​ ​STJ ​ ​e​ ​encaminhada​ ​para​ ​a 
Presidência​ ​da​ ​República,​ ​que​ ​remete​ ​para​ ​a​ ​aprovação​ ​do​ ​Senado​ ​e 
posterior​ ​nomeação​ ​da​ ​Presidência​ ​da​ ​República) 
➔ ⅓​ ​TJ’s​ ​-​ ​11 ​ ​vagas​ ​(lista​ ​tríplice​ ​feita​ ​pelo​ ​​ ​STJ ​ ​e​ ​encaminhada​ ​para​ ​a 
Presidência​ ​da​ ​República,​ ​que​ ​remete​ ​para​ ​a​ ​aprovação​ ​do​ ​Senado​ ​e 
posterior​ ​nomeação​ ​da​ ​Presidência​ ​da​ ​República) 
➔ ​ ​⅓​ ​OAB​ ​e​ ​MP’s: ​ ​11 ​ ​vagas​ ​​(6​ ​OAB​ ​e​ ​5​ ​MP’s​ ​/​ ​6​ ​MP’s​ ​e​ ​5​ ​OAB)​​ ​(lista​ ​sêxtupla 
feita​ ​pela ​ ​OAB​ ​ou ​ ​CMP​ ​​ ​e​ ​encaminhada​ ​para​ ​o​ ​STJ,​ ​que​ ​encaminha 
para​ ​Presidência​ ​da​ ​República,​ ​que​ ​remete​ ​para​ ​a​ ​aprovação​ ​do​ ​Senado 
e​ ​posterior​ ​nomeação​ ​da​ ​Presidência​ ​da​ ​República): 
- Cada​ ​vaga ​ ​ocupada​ ​deve​ ​ser​ ​alternada​ ​entre​ ​os​ ​dois​ ​órgãos​ ​para 
garantir​ ​a​ ​isonomia​ ​entre​ ​eles​ ​na​ ​representação. 
 
Poder ​ ​Judiciário​ ​-​ ​Competência 
 
Art.​ ​102.​ ​Compete​ ​ao​ ​Supremo​ ​Tribunal​ ​Federal,​ ​precipuamente,​ ​a​ ​guarda​ ​da​ ​Constituição,​ ​cabendo-lhe: 
I​ ​-​ ​processar​ ​e​ ​julgar,​ ​originariamente: 
a)​ ​a​ ​ação​ ​direta​ ​de​ ​inconstitucionalidade​ ​de​ ​lei​ ​ou​ ​ato​ ​normativo​ ​federal​ ​ou​ ​estadual; 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de 
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº​ ​3,​ ​de​ ​1993) 
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso 
Nacional,​ ​seus​ ​próprios​ ​Ministros​ ​e​ ​o​ ​Procurador-Geral​ ​da​ ​República; 
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, ressalvado o 
disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de 
missão​ ​diplomática​ ​de​ ​caráter​ ​permanente; 
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes 
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais 
Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; 
(Redação​ ​dada​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​23,​ ​de​ ​1999) 
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de 
segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo 
Tribunal​ ​Federal; 
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o 
Território; 
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, 
inclusive​ ​as​ ​respectivas​ ​entidades​ ​da​ ​administração​ ​indireta; 
g)​ ​a​ ​extradição​ ​solicitada​ ​por​ ​Estado​ ​estrangeiro; 
h) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do "exequatur" às cartas rogatórias, que podem 
ser conferidas pelo regimento interno a seu Presidente; (Revogado pela Emenda 
Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
i) o habeas corpus, quando o coator ou o paciente for tribunal, autoridade ou funcionário cujos atos estejam 
sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição 
em​ ​uma​ ​única​ ​instância; 
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou 
funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de 
crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional​ ​nº​ ​22,​ ​de​ ​1999) 
j)​ ​a​ ​revisão​ ​criminal​ ​e​ ​a​ ​ação​ ​rescisória​ ​de​ ​seus​ ​julgados; 
l)​ ​a​ ​reclamação​ ​para​ ​a​ ​preservação​ ​de​ ​sua​ ​competência​ ​e​ ​garantia​ ​da​ ​autoridade​ ​de​ ​suas​ ​decisões; 
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições 
para​ ​a​ ​prática​ ​de​ ​atos​ ​processuais; 
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em 
que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente 
interessados; 
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais 
Superiores,​ ​ou​ ​entre​ ​estes​ ​e​ ​qualquer​ ​outro​ ​tribunal; 
p)​ ​o​ ​pedido​ ​de​ ​medida​ ​cautelar​ ​das​ ​ações​ ​diretas​ ​de​ ​inconstitucionalidade; 
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da 
República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas 
Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo 
Tribunal​ ​Federal; 
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; 
(Incluída​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
 
II​ ​-​ ​julgar,​ ​em​ ​recurso​ ​ordinário: 
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única 
instância​ ​pelos​ ​Tribunais​ ​Superiores,​ ​se​ ​denegatória​ ​a​ ​decisão; 
b)​ ​o​ ​crime​ ​político; 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a 
decisão​ ​recorrida: 
a)​ ​contrariar​ ​dispositivo​ ​desta​ ​Constituição; 
b)​ ​declarar​ ​a​ ​inconstitucionalidade​ ​de​ ​tratado​ ​ou​ ​lei​ ​federal; 
c)​ ​julgar​ ​válida​ ​lei​ ​ou​ ​ato​ ​de​ ​governo​ ​local​ ​contestado​ ​em​ ​face​ ​desta​ ​Constituição. 
d) julgarválida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda 
Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
Parágrafo único. A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será 
apreciada​ ​pelo​ ​Supremo​ ​Tribunal​ ​Federal,​ ​na​ ​forma​ ​da​ ​lei. 
§ 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada 
pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, 
de​ ​17/03/93) 
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações declaratórias de 
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, 
relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e ao Poder Executivo. (Incluído em § 1º 
pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​3,​ ​de​ ​17/03/93) 
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de 
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e 
efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e 
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões 
constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, 
somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela 
Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
 
● STF ​ ​(art. ​ ​102,​ ​CR/88): 
- originária 
- recurso: 
❏ ordinário 
❏ extraordinário 
 
❖ é​ ​competente​ ​o ​ ​STF​ ​para​ ​dirimir​ ​os​ ​conflitos​ ​entre​ ​os​ ​“tribunais”​ ​e​ ​“STJ”, 
ainda​ ​que ​ ​com​ ​o​ ​próprio​ ​“STF” 
❖ ação ​ ​de ​ ​reclamação​ ​ao​ ​Supremo​ ​-​ ​serve​ ​para​ ​tratar​ ​de​ ​decisão​ ​de 
Tribunal​ ​que​ ​viola​ ​Súmula​ ​ou​ ​Entendimento​ ​do​ ​STF 
 
 
Art.​ ​105.​ ​Compete​ ​ao​ ​Superior​ ​Tribunal​ ​de​ ​Justiça: 
I​ ​-​ ​processar​ ​e​ ​julgar,​ ​originariamente: 
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de 
responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, 
os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais 
Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais 
de​ ​Contas​ ​dos​ ​Municípios​ ​e​ ​os​ ​do​ ​Ministério​ ​Público​ ​da​ ​União​ ​que​ ​oficiem​ ​perante​ ​tribunais; 
b) os mandados de segurança e os ​habeas data contra ato de Ministro de Estado ou do próprio 
Tribunal; 
b) os mandados de segurança e os ​habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos 
Comandantes​ ​da​ ​Marinha,​ ​do​ ​Exército​ ​e​ ​da​ ​Aeronáutica​ ​ou​ ​do​ ​próprio​ ​Tribunal; 
(Redação​ ​dada​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​23,​ ​de​ ​1999) 
c) os ​habeas corpus, quando o coator ou o paciente for qualquer das pessoas mencionadas na 
alínea​ ​"a",​ ​ou​ ​quando​ ​o​ ​coator​ ​for​ ​Ministro​ ​de​ ​Estado,​ ​ressalvada​ ​a​ ​competência​ ​da​ ​Justiça​ ​Eleitoral; 
c) os ​habeas corpus, quando o coator ou o paciente for qualquer das pessoas mencionadas na 
alínea "a", quando coator for tribunal, sujeito à sua jurisdição, ou Ministro de Estado, ressalvada a 
competência​ ​da​ ​Justiça​ ​Eleitoral; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, 
de​ ​1999) 
c) os ​habeas corpus​, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na 
alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou 
Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça 
Eleitoral; ​ ​​ ​​ ​​ ​(Redação​ ​dada​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​23,​ ​de​ ​1999) 
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, 
"o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais 
diversos; 
e)​ ​as​ ​revisões​ ​criminais​ ​e​ ​as​ ​ações​ ​rescisórias​ ​de​ ​seus​ ​julgados; 
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas 
decisões; 
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre 
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as 
deste​ ​e​ ​da​ ​União; 
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de 
órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de 
competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da 
Justiça​ ​do​ ​Trabalho​ ​e​ ​da​ ​Justiça​ ​Federal; 
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; 
(Incluída​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
II​ ​-​ ​julgar,​ ​em​ ​recurso​ ​ordinário: 
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais 
ou​ ​pelos​ ​tribunais​ ​dos​ ​Estados,​ ​do​ ​Distrito​ ​Federal​ ​e​ ​Territórios,​ ​quando​ ​a​ ​decisão​ ​for​ ​denegatória; 
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais 
ou​ ​pelos​ ​tribunais​ ​dos​ ​Estados,​ ​do​ ​Distrito​ ​Federal​ ​e​ ​Territórios,​ ​quando​ ​denegatória​ ​a​ ​decisão; 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, 
do​ ​outro,​ ​Município​ ​ou​ ​pessoa​ ​residente​ ​ou​ ​domiciliada​ ​no​ ​País; 
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos 
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, 
quando​ ​a​ ​decisão​ ​recorrida: 
a)​ ​contrariar​ ​tratado​ ​ou​ ​lei​ ​federal,​ ​ou​ ​negar-lhes​ ​vigência; 
b)​ ​julgar​ ​válida​ ​lei​ ​ou​ ​ato​ ​de​ ​governo​ ​local​ ​contestado​ ​em​ ​face​ ​de​ ​lei​ ​federal; 
b)​ ​julgar​ ​válido​ ​ato​ ​de​ ​governo​ ​local​ ​contestado​ ​em​ ​face​ ​de​ ​lei​ ​federal; 
(Redação​ ​dada​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
c)​ ​der​ ​a​ ​lei​ ​federal​ ​interpretação​ ​divergente​ ​da​ ​que​ ​lhe​ ​haja​ ​atribuído​ ​outro​ ​tribunal. 
Parágrafo único. Funcionará junto ao Superior Tribunal de Justiça o Conselho da Justiça 
Federal, cabendo-lhe, na forma da lei, exercer a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça 
Federal​ ​de​ ​primeiro​ ​e​ ​segundo​ ​graus. 
Parágrafo​ ​único.​ ​Funcionarão​ ​junto​ ​ao​ ​Superior​ ​Tribunal​ ​de​ ​Justiça: (Redação 
dada​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre 
outras​ ​funções,​ ​regulamentar​ ​os​ ​cursos​ ​oficiais​ ​para​ ​o​ ​ingresso​ ​e​ ​promoção​ ​na​ ​carreira; 
​ ​​ ​​ ​​ ​(Incluído​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão 
administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiroe segundo graus, como órgão central do 
sistema​ ​e​ ​com​ ​poderes​ ​correicionais,​ ​cujas​ ​decisões​ ​terão​ ​caráter​ ​vinculante. 
(Incluído​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
 
● STJ ​ ​(art​ ​105, ​ ​CR/88): 
- originário 
- recurso: 
❏ ordinário 
❏ especial 
 
❖ Quando houver conflito de competência que não se destine, nem ao 
“STF,”​ ​nem​ ​aos​ ​“imediatamente​ ​superiores”,​ ​caberá​ ​ao​ ​STJ​ ​-​ ​art​ ​105,​ ​I,​ ​d 
❖ Homologação de sentença estrangeira e carta rogatória, com o objetivo 
de​ ​desafogar​ ​o​ ​STF ​ ​-​ ​art​ ​105,​ ​I,​ ​i 
❖ art​ ​105, ​ ​II: 
a. HC​ ​-​ ​única​ ​e​ ​última​ ​instância,​ ​se​ ​for​ ​denegatória 
b. MS​ ​-​ ​única ​ ​instância,​ ​se​ ​for​ ​denegatória 
❖ art​ ​105, ​ ​III:​ ​Recurso​ ​Especial​ ​[ofensa​ ​a​ ​lei​ ​federal] 
 
Art.​ ​108.​ ​Compete​ ​aos​ ​Tribunais​ ​Regionais​ ​Federais: 
I​ ​-​ ​processar​ ​e​ ​julgar,​ ​originariamente: 
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos 
crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a 
competência​ ​da​ ​Justiça​ ​Eleitoral; 
b)​ ​as​ ​revisões​ ​criminais​ ​e​ ​as​ ​ações​ ​rescisórias​ ​de​ ​julgados​ ​seus​ ​ou​ ​dos​ ​juízes​ ​federais​ ​da​ ​região; 
c)​ ​os​ ​mandados​ ​de​ ​segurança​ ​e​ ​os​ ​habeas​ ​data​ ​contra​ ​ato​ ​do​ ​próprio​ ​Tribunal​ ​ou​ ​de​ ​juiz​ ​federal; 
d)​ ​os​ ​habeas​ ​corpus,​ ​quando​ ​a​ ​autoridade​ ​coatora​ ​for​ ​juiz​ ​federal; 
e)​ ​os​ ​conflitos​ ​de​ ​competência​ ​entre​ ​juízes​ ​federais​ ​vinculados​ ​ao​ ​Tribunal; 
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício 
da​ ​competência​ ​federal​ ​da​ ​área​ ​de​ ​sua​ ​jurisdição. 
 
Art.​ ​109.​ ​Aos​ ​juízes​ ​federais​ ​compete​ ​processar​ ​e​ ​julgar: 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição 
de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à 
Justiça​ ​Eleitoral​ ​e​ ​à​ ​Justiça​ ​do​ ​Trabalho; 
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou 
residente​ ​no​ ​País; 
III​ ​-​ ​as​ ​causas​ ​fundadas​ ​em​ ​tratado​ ​ou​ ​contrato​ ​da​ ​União​ ​com​ ​Estado​ ​estrangeiro​ ​ou​ ​organismo​ ​internacional; 
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União 
ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a 
competência​ ​da​ ​Justiça​ ​Militar​ ​e​ ​da​ ​Justiça​ ​Eleitoral; 
V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o 
resultado​ ​tenha​ ​ou​ ​devesse​ ​ter​ ​ocorrido​ ​no​ ​estrangeiro,​ ​ou​ ​reciprocamente; 
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (Incluído pela 
Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro 
e​ ​a​ ​ordem​ ​econômico-financeira; 
VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de 
autoridade​ ​cujos​ ​atos​ ​não​ ​estejam​ ​diretamente​ ​sujeitos​ ​a​ ​outra​ ​jurisdição; 
VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de 
competência​ ​dos​ ​tribunais​ ​federais; 
IX​ ​-​ ​os​ ​crimes​ ​cometidos​ ​a​ ​bordo​ ​de​ ​navios​ ​ou​ ​aeronaves,​ ​ressalvada​ ​a​ ​competência​ ​da​ ​Justiça​ ​Militar; 
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o 
"exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a 
respectiva​ ​opção,​ ​e​ ​à​ ​naturalização; 
XI​ ​-​ ​a​ ​disputa​ ​sobre​ ​direitos​ ​indígenas. 
§​ ​1º​ ​As​ ​causas​ ​em​ ​que​ ​a​ ​União​ ​for​ ​autora​ ​serão​ ​aforadas​ ​na​ ​seção​ ​judiciária​ ​onde​ ​tiver​ ​domicílio​ ​a​ ​outra​ ​parte. 
§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o 
autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, 
ou,​ ​ainda,​ ​no​ ​Distrito​ ​Federal. 
§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as 
causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede 
de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também 
processadas​ ​e​ ​julgadas​ ​pela​ ​justiça​ ​estadual. 
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área 
de​ ​jurisdição​ ​do​ ​juiz​ ​de​ ​primeiro​ ​grau. 
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade 
de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos 
quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito 
ou​ ​processo,​ ​incidente​ ​de​ ​deslocamento​ ​de​ ​competência​ ​para​ ​a​ ​Justiça​ ​Federal. 
 
● Justiça​ ​Federal ​ ​(art ​ ​108​ ​e​ ​109,​ ​CR/88) 
 
- Administração​ ​Pública: 
➢ direta​ ​(P.Ex, ​ ​P.​ ​Leg,​ ​P.​ ​Jud) 
➢ indireta: 
1. autarquias​​ ​[entidade​ ​autárquica] 
2. fundações​ ​públicas​​ ​[entidade​ ​autárquica] 
3. empresas​ ​públicas 
4. sociedade​ ​de​ ​economia​ ​mista​ ​​[a​ ​JF​ ​não​ ​é​ ​competente] 
 
*competente​ ​direitos​ ​humanos​ ​e​ ​indígenas​ ​(tortura) 
*o​ ​trf​ ​julga​ ​os​ ​juízes​ ​federais 
 
Art.​ ​114.​ ​Compete​ ​à​ ​Justiça​ ​do​ ​Trabalho​ ​processar​ ​e​ ​julgar: 
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da 
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
(Incluído​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído pela Emenda 
Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre 
sindicatos​ ​e​ ​empregadores;​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​(Incluído​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver 
matéria​ ​sujeita​ ​à​ ​sua​ ​jurisdição;​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​(Incluído​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 
102,​ ​I,​ ​o;​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​(Incluído​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
(Incluído​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
VII as ações relativas às penalidadesadministrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de 
fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, 
de​ ​2004) 
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos 
legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela Emenda 
Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (Incluído 
pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004 
§​ ​1º​ ​Frustrada​ ​a​ ​negociação​ ​coletiva,​ ​as​ ​partes​ ​poderão​ ​eleger​ ​árbitros. 
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação ou à arbitragem, é facultado aos respectivos 
sindicatos ajuizar dissídio coletivo, podendo a Justiça do Trabalho estabelecer normas e condições, 
respeitadas​ ​as​ ​disposições​ ​convencionais​ ​e​ ​legais​ ​mínimas​ ​de​ ​proteção​ ​ao​ ​trabalho. 
§ 3° Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições sociais previstas no 
art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir. 
(Incluído​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​20,​ ​de​ ​1998) 
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às 
mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do 
Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem 
como as convencionadas anteriormente. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o 
Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho 
decidir​ ​o​ ​conflito.​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​(Redação​ ​dada​ ​pela​ ​Emenda​ ​Constitucional​ ​nº​ ​45,​ ​de​ ​2004) 
 
● Justiça​ ​do ​ ​Trabalho​ ​(art​ ​114,​ ​CR/88) 
 
- trabalho​ ​privado​ ​ou​ ​equiparado 
- direito​ ​do​ ​trabalho:​ ​trabalho​ ​estatutário 
- direito​ ​administrativo:​ ​trabalho​ ​autônomo 
 
● Justiça​ ​Eleitoral​ ​(art ​ ​121) 
● Justiça​ ​Militar:​ ​(art​ ​124​ ​-​ ​Federal ​ ​e​ ​art​ ​125​ ​-​ ​Estadual) 
 
Súmula​ ​Vinculantes​ ​(art​ ​103-A) 
 
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de 
dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar 
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos 
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, 
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em 
lei. 
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, 
acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração 
pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão 
idêntica. 
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de 
súmula​ ​poderá​ ​ser​ ​provocada​ ​por​ ​aqueles​ ​que​ ​podem​ ​propor​ ​a​ ​ação​ ​direta​ ​de​ ​inconstitucionalidade. 
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente 
a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato 
administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com 
ou​ ​sem​ ​a​ ​aplicação​ ​da​ ​súmula,​ ​conforme​ ​o​ ​caso. 
 
➔ só​ ​produz ​ ​efeito​ ​para​ ​os​ ​órgãos​ ​inferiores​ ​ao​ ​STF,​ ​na​ ​sua​ ​função 
jurisdicional​ ​(P. ​ ​Judiciário) 
➔ produz​ ​efeito​ ​na​ ​administração​ ​pública​ ​(não​ ​é​ ​válida​ ​para​ ​a​ ​função 
legislativa, ​ ​em​ ​tese) 
➔ a​ ​súmula​ ​vinculante​ ​não​ ​pode​ ​criar​ ​norma​ ​legislativa 
➔ pode ​ ​intervir​ ​na​ ​súmula​ ​vinculante​ ​por​ ​ação​ ​direta 
 
A​ ​Jurisdição​ ​Constitucional​ ​e​ ​o​ ​Controle​ ​da​ ​Constitucionalidade 
 
O​ ​fenômeno​ ​da​ ​inconstitucionalidade​ ​(aula​ ​03)​ ​e​ ​o​ ​controle​ ​da 
constitucionalidade​ ​(aula​ ​04) 
 
● Inconstitucionalidade​​ ​-​ ​incompatibilidade​ ​vertical ​ ​no​ ​ordenamento 
jurídico​ ​em​ ​relação​ ​a​ ​uma​ ​constituição 
● Controle​ ​da​ ​Constitucionalidade​​ ​-​ ​é​ ​constituído​ ​pelo​ ​conjunto​ ​de 
mecanismos​ ​que​ ​possuem​ ​o​ ​objetivo​ ​de​ ​afastar​ ​as 
inconstitucionalidades 
● Origem​ ​do ​ ​Controle​ ​Jurisdicional​ ​da​ ​Constitucionalidade​​ ​-​ ​em​ ​razão 
da​ ​antinomia ​ ​entre​ ​a​ ​lei​ ​e​ ​a​ ​constituição​ ​faz​ ​se​ ​necessário​ ​tal​ ​controle. 
Sendo​ ​esse​ ​controle​ ​não​ ​uma​ ​supressão​ ​da​ ​vontade​ ​do​ ​povo,​ ​mas​ ​a 
garantia​ ​dessa​ ​vontade,​ ​feita​ ​em​ ​primórdio​ ​na​ ​Constituição 
 
Sistemas​ ​de​ ​controle​ ​a​ ​constitucionalidade 
 
➔ Jurisdicional: 
- pelo​ ​poder​ ​judiciário 
- fundamentada:​ ​técnico​ ​jurídico 
 
➔ Político: 
- pelo​ ​poder​ ​legislativo,​ ​executivo​ ​(Tribunal/Conselho​ ​Constitucional) 
- motivada​ ​(interesse ​ ​público) 
*não​ ​precisa ​ ​ter​ ​formação​ ​jurídica​ ​[tem​ ​os​ ​servidores​ ​da​ ​casa] 
 
➔ Misto:​​ ​é​ ​o​ ​uso​ ​dos​ ​dois​ ​sistemas​ ​anteriores​ ​​[teoria​ ​aceita] 
 
Modelos ​ ​de​ ​Controle​ ​da​ ​Constitucionalidade 
 
a. norte-americano - o controle é desempenhado pelos juízes, que 
possuem a atribuição de declarar, em um caso incidental, se uma lei é 
ou​ ​não​ ​constitucional. 
 
Obs:​ ​quando​ ​a​ ​norma​ ​inconstitucional​ ​for​ ​feita​ ​e​ ​não​ ​regulada​ ​pelo​ ​órgão 
responsável, ​ ​cabe​ ​ao​ ​que​ ​se​ ​sentir​ ​lesado​ ​requerer​ ​judicialmente​ ​a​ ​sua 
inconstitucionalidade, ​ ​podendo​ ​ser​ ​declarada​ ​tal​ ​inconstitucionalidade​ ​em​ ​todos 
os​ ​graus​ ​do​ ​poder​ ​judiciário. 
 
*as​ ​3​ ​instâncias​ ​é ​ ​controle​ ​difuso. 
 
b. europeu - esse controle é político, exercido por uma Corte especializada 
em conflitos constitucionais, distinta dos três poderes, de forma que 
somente o Tribunal Constitucional pode analisar a constitucionalidade 
das​ ​leis. 
 
Obs: o processo será desmembrado e a parte que cabe ao controle da 
constitucionalidade, será analisada pelo tribunal/conselho. A parte monetária (o 
pedido) que motivou a ação ($) é analisada pelo poder judiciário, com base na 
decisão​ ​do ​ ​órgão​ ​fiscalizador. 
 
➔ no Brasil usa-se o modelo americano, tendo a possibilidade de ir direto 
ao STF, na forma da lei (legitimidade) - Ação Direta de 
Constitucionalidade: em concreto (ex: garantir a vaga em concurso); em 
abstrato ​ ​(ex: ​ ​visa ​ ​apenas​ ​rever​ ​a​ ​lei,​ ​sem​ ​pedido​ ​genérico] 
 
Classificação​ ​do​ ​Controle​ ​da​ ​Constitucionalidade,​ ​quanto: 
 
a. órgão​ ​​(quem​ ​realiza​ ​o​ ​controle​ ​jurisdicional​ ​da​ ​constitucionalidade): 
 
- concentrado​: ​ ​é​ ​analisado​ ​pelo​ ​STF​ ​(competente​ ​para​ ​julgar/controlar) 
- difuso​ ​(distribuído,​ ​espalhado)​:​ ​vários​ ​órgãos​ ​fazem​ ​o​ ​controle 
 
b. objetivo (deve-se perguntar: o controle da constitucionalidade é o 
objetivo ​ ​mais​ ​importante​ ​da​ ​ação?): 
 
- principal:​​ ​o​ ​objetivo​ ​é​ ​o​ ​“simples”​ ​controle​ ​da​ ​constitucionalidade 
- incidental: o objetivo é garantir um outro objetivopor meio do controle 
da​ ​constitucionalidade 
 
c. ao​ ​momento​ ​(tempo):​​ ​​[quando​ ​é​ ​realizado​ ​o​ ​controle​ ​da​ ​constitucionalidade?] 
 
- preventivo: quando há provocação ao STF, sobre um projeto de lei, ele 
acontece ​ ​antes​ ​da​ ​norma.​ ​Via​ ​de​ ​regra​ ​não​ ​tem​ ​esse​ ​controle. 
- repressivo:​​ ​ocorre​ ​depois​ ​da​ ​norma 
 
d. ao​ ​objeto:​​ ​[o​ ​que​ ​é​ ​objeto​ ​do​ ​controle​ ​da​ ​constitucionalidade] 
 
- ação ​ ​(fazer) 
- omissão​ ​(não ​ ​fazer) 
 
Espécies​ ​de​ ​Inconstitucionalidade 
 
a. formal:​ ​​processo​ ​legislativo​ ​​[forma​ ​de​ ​fazer​ ​a​ ​lei] 
b. material:​​ ​em​ ​razão​ ​do​ ​tema​​ ​​[​ ​ex:​ ​pena​ ​de​ ​morte] 
Efeito​ ​da​ ​declaração​ ​de​ ​inconstitucionalidade 
 
Regra:​ ​Nulidade​ ​[norma​ ​jurídica​ ​declarada​ ​inconstitucional​ ​é​ ​NULA] 
 
*princípio​ ​da​ ​constitucionalidade​ ​presumida​ ​da​ ​lei 
 
 
 
Exceção: modulação dos efeitos temporais da declaração de 
inconstitucionalidade 
 
Teoria​ ​das​ ​normas​ ​jurídicas 
 
Planos: 
- existência: ​trata-se da verificação se a norma ingressou no 
ordenamento jurídico, adquirindo vigência, mediante a obediência do 
devido ​ ​processo​ ​legislativo​ ​para​ ​tanto; 
- *​validade: cuida-se de verificar se a norma em vigor encontra-se 
procedimentalmente compatível (análise formal) e com conteúdo 
consonante (análise material), dentro do ordenamento jurídico vigente, 
com a norma que lhe é hierarquicamente superior. Segundo o 
escalonamento de normas proposto pelo catedrático austríaco 
susomencionado, a norma jurídica que goza de prelazia sobre as 
demais é a constituição, sendo seguida pelos atos legislativos 
produzidos pelo parlamento (Poder Constituído Legislativo) e, estes, 
pelos atos administrativos produzidos pela administração pública (Poder 
Constituído​ ​Executivo); 
- eficácia: ​é a qualidade e a aptidão da norma para produção de seus 
regulares efeitos jurídicos, no sentido de criar vínculos obrigacionais 
entre​ ​os ​ ​indivíduos, ​ ​gerando​ ​direitos​ ​e​ ​deveres​ ​entre​ ​estes; 
- efetividade: trata-se da aceitação da norma no meio social em que ela 
produzirá seus regulares efeitos jurídicos, traduzindo-se na 
receptividade desta com seu conseqüente acolhimento entre os 
indivíduos; 
- eficiência: é a delimitação do campo de incidência da norma jurídica, no 
sentido de se circunscrever quais são os segmentos da sociedade que 
se encontram sob a égide da mesma, isto é, que se encontram sobre o 
império​ ​de ​ ​sua​ ​observância​ ​cogente; 
 
*o​ ​plano​ ​de​ ​controle ​ ​de ​ ​constitucionalidade​ ​vigora​ ​de​ ​validade​ ​para​ ​frente 
 
Controle​ ​Difuso​ ​e​ ​Incidental​ ​da​ ​Constitucionalidade​ ​(aulas​ ​5​ ​e​ ​6) 
 
 
 
Efeitos ​ ​da ​ ​decisão​ ​antes​ ​da​ ​apreciação​ ​pelo​ ​Senado​ ​(art​ ​52,​ ​X) 
 
Art.​ ​52.​ ​Compete​ ​privativamente​ ​ao​ ​Senado​ ​Federal: 
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão 
definitiva​ ​do​ ​Supremo​ ​Tribunal​ ​Federal; 
 
● Temporais:​ ​​regra​ ​-​ ​efeitos​ ​​ex​ ​tunc​​ ​(desde​ ​sempre​ ​ela​ ​é​ ​inconstitucional) 
● Subjetivos: regra - é ​inter partes (abrange somente as partes materiais 
envolvidas) 
*Exceção: Abstrativização dos efeitos da decisão - todos os outros casos 
que estão e que virão, serão julgados da mesma forma (criação 
jurisprudencial​ ​do​ ​STF) 
 
*​LADIN - Lei nº 9.868 de 10 de Novembro de 1999 [ADI; ADI por Omissão; 
ADC] 
Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de 
constitucionalidade​ ​perante​ ​o​ ​Supremo​ ​Tribunal​ ​Federal. 
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança 
jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de 
seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu 
trânsito​ ​em​ ​julgado​ ​ou​ ​de​ ​outro​ ​momento​ ​que​ ​venha​ ​a​ ​ser​ ​fixado. 
 
➢ O STF pode decidir por ⅔ dos votos a existência de relevante interesse 
social e segurança jurídica, cabendo a eles determinar o momento em 
que ela deixa de produzir efeitos - ​(Em cada decisão de acordo com a 
valoração com a aplicação modulação, podendo torná-la nula desde 
sempre, pelo prazo da prescrição (5 anos) ou mesmo em data futura 
(além​ ​da​ ​decisão) 
➢ pode ser pedido pela parte a modulação desejada, cabendo ao STF 
decidir 
 
Efeitos ​ ​da ​ ​decisão​ ​após​ ​a​ ​apreciação​ ​pelo​ ​Senado​ ​(art​ ​52,​ ​X) 
 
➔ após a decisão do STF, cabe a ele, informar ao Senado a 
inconstitucionalidade da norma, em razão do efeito ​erga omnes da 
decisão 
 
● Subjetivo:​​ ​​erga​ ​omnes​​ ​(para​ ​todos) 
● Temporal:​​ ​ex ​ ​nunc​​ ​(do​ ​momento​ ​da​ ​decisão​ ​para​ ​frente) 
 
Cláusula​ ​de​ ​Reserva​ ​de​ ​Plenário​ ​(art​ ​97) 
 
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão 
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. (Vide 
Lei​ ​nº​ ​13.105,​ ​de​ ​2015)​ ​(Vigência) 
 
➢ Se aplica para as ações de controle e constitucionalidade em geral, não 
apenas​ ​o​ ​controle​ ​difuso​ ​incidental 
 
- Ex¹: TJ/RJ - 180 desembargadores (o órgão especial decide a 
inconstitucionalidade) 
 
- Ex²: STF - 11 ministros (o pleno decide o controle da 
constitucionalidade) 
 
- art​ ​93, ​ ​XI,​ ​CR/88 
 
❖ Os​ ​órgãos​ ​fracionários​ ​não​ ​podem​ ​decidir​ ​sobre​ ​a​ ​inconstitucionalidade 
 
➔ Consequências ​ ​da ​ ​Cláusulas: 
➢ o juiz de 1º grau pode decidir sobre o controle da inconstitucionalidade, 
em razão de o artigo 97, não versar sobre esse impedimento, cabendo a 
ele​ ​o ​ ​voto​ ​singular​ ​da​ ​decisão 
➢ pode ocorrer a ​*cisão funcional ​(separação do processo), quando 
chegar no Tribunal apelação que tenha na causa de pedir um controle 
de inconstitucionalidade, esse incidente será separado do processo e 
remetido ao órgão especial do Tribunal, apenas a relação geradora do 
“incidente”, posteriormente ao julgamento do “incidente”, devolve para a 
câmara e ela julgará a parte restante em consonância com a decisão do 
órgão. 
 
*é​ ​usada​ ​para​ ​dizer​ ​que​ ​está​ ​errada​ ​a​ ​lei! 
 
➔ O STF tem uma exceção a competência dos órgãos fracionários para 
decidir​ ​sobre​ ​o​ ​incidente​ ​(Turmas) 
➔ NCPC:​ ​art​ ​948, ​ ​949​ ​e​ ​950 
➔ Princípio de economia processual, vem sendo considerada 
constitucional - trata-se da aplicação de entendimento de um precedente 
do​ ​próprio​ ​Tribunal​ ​para​ ​julgar​ ​tema​ ​que​ ​estão​ ​no​ ​órgão​ ​fracionário

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