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Dos campos de concentração as metrópoles dialógos entre Auschwitz e CG

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
COMP. CURRICULAR: ANTROPOLOGIA 
DOCENTE: EDUARDO HENRIQUE ARAÚJO DE GUSMÃO
DISCENTE: THAÍSLA BARBOSA MEDEIROS FRANCO
 “DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO AS METRÓPOLES: DIALÓGOS ENTRE AUSCHWITZ E CAMPINA GRANDE”
CAMPINA GRANDE – PB 
10 DE JULHO DE 2017
INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado a seguir é baseado no livro “É isto um homem?” do autor Primo Levi, essa obra é classificada como um relato de testemunho. Isso ocorre pelo fato do autor ter realmente vivido no campo de concentração de Auschwitz, lugar de extermínio para onde eram mandados os judeus que eram pegos pelos nazistas durante o período da Segunda Guerra Mundial.
Como o próprio autor começa relatando no livro, ele teve sorte, pois foi deportado para Auschwitz só em 1944, nesse momento o governo alemão estava prolongando a vida dos prisioneiros antes deles serem mortos nas câmaras de gás. Isso ocorreu devido à quantidade de mão-de-obra que estava diminuindo. 
	Ao longo do livro vamos acompanhando toda a história do autor com o campo de concentração desde a sua captura ao modo como ele saiu desse local. E entre esse inicio e fim, ele relata como foi à viagem até lá, como era a cotidiano, o trabalho, os “cuidados com a saúde”, a alimentação, higiene, entre tantas outras coisas. Ele também acrescenta breves histórias de pessoas que o mesmo conheceu em Auschwitz.
A análise dessa obra será feita através da comparação dos relatos de Primo Levi, com as descrições da vida de uma mãe de família que vende balas junto com suas duas filhas no centro de Campina Grande. 
O objetivo dessa comparação é mostrar como em épocas e locais tão distintos, a vida de pessoas tão diferentes podem ter semelhanças. Já que para sobreviver tanto Primo Levi, como essa mãe de família precisam enfrentar batalhas diariamente e não podem desistir. 
DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO AS METRÓPOLES: DIALÓGOS ENTRE AUSCHWITZ E CAMPINA GRANDE
O livro se inicia com um poema inquietante, que atormenta nossos pensamentos e nos faz refletir não só sobre a nossa existência. Mas também sobre o modo de vida do outro, e isso me fez parar pra pensar que tudo que Primo Levi sofreu há anos atrás em um campo de extermínio existem pessoas sofrendo hoje, mas em locais diferentes. Logo abaixo está o trecho do poema do autor:
“Vocês que vivem seguros em suas cálidas casas, vocês que, voltando à noite, encontram comida quente e rostos amigos pensem bem se isto é um homem que trabalha no meio do barro, que não conhece paz, que luta por um pedaço de pão, que morre por um sim ou por um não. [...]” 
A família e o local escolhido para a comparação com o livro, foram selecionados depois de uma conversa que fiz com uma mulher e suas duas filhas no centro de Campina Grande. Momento esse que ocorreu durante observações para um trabalho etnográfico.
Antes de iniciar essa comparação da vida no campo de concentração com a vida da família. Vamos falar sobre a chegada de Primo Levi e da família até seus respectivos locais. O autor chegou a Auschwitz depois de ser aprisionado por uma Milícia fascista em 1943, ele tinha 24 anos. E há alguns anos já vivia sobre as influências das leis contra os judeus.
Já a outra figura desse trabalho, contou que atualmente se encontra vendendo balas na rua com suas filhas, pois já passou por muitos problemas na sua vida. Sua mãe é usuária de drogas, e matou sua avó há alguns anos. Ela também já fez uso de drogas ilícitas, mas atualmente se encontra livre desse vicio. Além disso, ela falou que tem cinco filhos, cada um de um pai diferente.
O início da vida nesses locais
No livro o autor nos relata como foi a sua chegada e a de outros judeus ao campo de extermínio de Monowitz, perto de Auschwitz, e todos os rituais pelos quais eles passaram ao chegar lá como corte de cabelo, raspagem da barba, banho para desinfecção. O recebimento de roupas e sapatos novos. O modo como seus nomes eram esquecidos, os mesmos passavam a ser reconhecidos através de números, e que quanto maior o número, menor era o tempo que o prisioneiro estava no campo.
	Saindo de Auschwitz e vindo para a nossa família no centro de Campina Grande, vemos que eles também relataram rituais pelos quais passam até chegar ali. A mãe relata que pega as caixas de bala e vai buscar suas filhas na escola, em seguida elas seguem para o centro da cidade e começam a vender seus produtos. Essa venda ocorre de segunda a sábado.
O autor fala sobre o inicio da sua vida no campo de extermínio e vai fazendo relatos sobre as coisas que foram aprendidas sobre esse lugar. Um exemplo é que ele passa a entender que o pão é a moeda de troca, ou seja, ele tem que guardar pão se quiser conseguir algo. E que os seus pertences devem sempre está seguros, pois a qualquer momento alguém pode os roubar.
Ele com pouco tempo perde seus hábitos de limpeza, isso ocorre porque o mesmo pensa que de nada serve tomar banho se isso não servirá para tardar sua morte. Steinlauf, um companheiro que sempre toma banho com muito gosto ensina uma lição para Levi, falando que o banho ali não serve apenas para se limpar, mas para que eles não se tornem animais como querem seus líderes.
Quanto aos hábitos de higiene, percebemos que tanto a mãe como as filhas aparentam estarem sujas. Isso se dar devido ao fato delas trabalharem ao ar livre no centro de uma metrópole que não é tão limpa. E as mesmas quando cansam de andarem atrás de clientes, ficam descansando sentadas no chão das calçadas.
Um lugar agradável em meio à vida dura
Ao longo da leitura do livro, um dos recortes do livro que mais me chamou atenção foi quando o autor falou sobre o Ka-Be, que é a enfermaria. Para esse local são levados os doentes, alguns retornam ao trabalho quando ficam bons e os outros saem daquele lugar direto para a morte, em câmaras de gases. Esse local é conhecido como bom, pois os sofrimentos materiais não são muitos, a não ser a fome e os ligados às doenças. Não faz frio, não se trabalha e não se apanham se seguir as regras. 
O Ka-Be é tão visto como um local bom que muitas pessoas usam de mentiras para poderem aumentar sua estadia nesse lugar. Um exemplo relatado pelo autor foi de um homem que quando chegou ao momento de passar pela vistoria para saber se iria permanecer ali ou se voltaria ao trabalho, se juntou com outro homem que ali estava para mentir. No instante que o indivíduo se distraiu ele colocou o outro para fazer fezes na sua vasilha, e assim comprovar que ainda estava doente.
O modo como o autor retrata o Ka-Be se assemelha ao modo como a mãe e os seus filhos falam de casa e da igreja. As filhas relataram que em meio à vida corrida, elas gostam quando podem ir para igreja. A mais velha gosta de ouvir os cultos, a mais nova prefere ir para a parte da igreja reservada para as crianças. E a mãe relata um bem estar quando está em casa com suas filhas, e pode falar um pouco sobre seus outros filhos. Principalmente, sobre o filho mais novo que a mesma não teve como manter com ela aqui.
O momento de “descanso”
No livro Primo Levi retrata em alguns instantes a hora do descanso, mas no capítulo “As nossas noites” ele fala mais diretamente sobre esse momento. Essa noite que ele fala ocorre logo após sua volta ao bloco, depois de passar 20 dias no Ka-Be. O mesmo relata como foi se mudar para o bloco do seu amigo Alberto, um homem que apresenta um grande poder de adaptação diante de todas as adversidades que ocorrem no campo de concentração. 
Trata sobre como transcorre suas noites, entre o sonho de tântalo (o qual é sonhar que está comendo, sentir o seu cheiro e até seu toque) e o sonho da narração (no qual se está contando sobre os momentos no campo e os outros não o escutam). Esses sonhos não são relatados apenas por Primo Levi, mas pela maioria das pessoas. Pois os mesmos são a transformação dos sofrimentos daquele local em sonhos. O autor ainda se interroga “ Porquê? Por que o sofrimento de cada dia se . traduz, constantemente, em nossos sonhos, na cena sempre repetida da narração que os outros não escutam?”.
Outro relato feito sobre o autor é sobre a procissão do balde. No quarto tem um balde no qual os homens urinam, quando esse balde finalmente enche, alguém tem que ir jogá-lo no lado de fora. Como em outros momentos no campo de concentração, nesse as pessoas também encontram formas de se escapar. Pois durante a noite fora dos quartos está muito frio, e não é agradável ir lá fora. Para evitar ir eles prestam atenção no som do balde para tentar notar se ele está perto de encher. E por último a sensação de ouvir o “Levantar” do guarda noturno e saber que mais um dia de trabalho vai se iniciar, e junto dele vem mais sofrimento.
O relato da família sobre as suas noites tem algumas semelhanças com os relatos de Primo Levi. Eles falaram que nos seus sonhos realizam os desejos que não são possíveis realizar na vida real. Sonhos estes como ter uma casa, a família toda reunida. Além disso, do mesmo modo que ouvi o “Levantar” significa para o autor a hora de voltar ao trabalho, para família o amanhecer do dia é o momento no qual eles sabem que tem que acordar para as meninas irem à escola e depois trabalharem.
Uma gota de esperança
No capítulo “DIE DREI LEUTE VOM LABOR”, Primo Levi e mais dois indivíduos são selecionados para trabalhar no laboratório de Química. Ao ir para esse lugar o mesmo diz que se fosse alguém menos experiente ia ter fé que conseguiria sobreviver ou então sair do campo de concentração. Mas ele por já estar a algum tempo nesse local só fica satisfeito por saber que não precisará lutar tanto contra o frio e que tem maneiras de conseguir objetos que possam ser trocados por rações de pão. Isso demonstra a esperança que o laboratório de Química trouxe ao mesmo.
Por outro lado, lembro-me da esperança que tinha nos olhos da filha mais velha da mulher que encontramos no centro de Campina. Ela dizia que quando crescer quer ser uma doutora, para assim poder ter uma vida melhor e ajudar sua família. Sua irmã mais nova tem sonhos diferentes do seu, ela anseia ser uma professora. Mas nela também habita o desejo de um futuro melhor através dos estudos. Embora de modos distintos, a esperança vive tanto em Primo Levi, como nessas meninas.
SONHO DA NARRAÇÃO E A INVISIBILIDADE
No relatar da mãe, ela nos confidenciou que a vida de uma pessoa que tem como meio de sobrevivência o dela, tem que enfrentar muitos preconceitos. Entre eles, o da invisibilidade. Ela falou que boa parte das pessoas que passam por ela e suas filhas a julgam muito por a mesma estar naquela situação. E que raras são as pessoas que falam com ela e perguntam sobre a sua história, e o motivo que a levou a ficar naquele contexto.
Na maioria das vezes a mesma disse que é vista como uma pessoa invisível, que os outros só por estarem em condições mais favoráveis que a dela não liga para a situação da mesma. Enquanto ela relatava esse momento de invisibilidade pelo qual ela passa, lembrei quando o autor relatava sobre o sonho da narração que ele e tantas outras pessoas tinham no campo de concentração.
Nesse sonho ele se encontrava numa sala arrodeado de algumas pessoas, e o mesmo fazia relatos sobre os momentos que passou dentro do campo de concentração. A partir de um determinado instante ele percebia que as pessoas ao seu redor não o estavam ouvindo, era como se ele fosse invisível para todas aquelas pessoas.
	De acordo, com o relato de invisibilidade que a mãe fala que lhe é atribuído e pelo sonho de narração do autor fiz um paralelo. Na época das leis contra os judeus quantas pessoas não ligavam para essa situação, e faziam com que a mesma ficasse invisível a nossos olhos. E hoje quantas vezes ao andar pelo centro de Campina Grande nos deparamos com tantas famílias, sejam elas de pedintes ou de vendedores e aparentamos que não estamos vendo aquilo.
O FIM
O final do “sofrimento” nos campos de concentração começa a ser contada a partir do dia 11 de Janeiro de 1945. Quando Primo Levi adoece de escarlatina e volta para o Ka-Be. Depois de alguns dias ali, chegou a notícia que a liberdade estava próxima e que depois de tanto sofrimento eles iam poder voltar para suas casas.
Após, a notícia de liberdade muitos começaram a fugir, tanto prisioneiros como os comandantes do campo. Depois disso ele vai contando a história dos dias seguintes. Muitas pessoas morreram tanto pessoas que saíram doentes e não tinham condições de aguentar a volta para casa, pessoas que permaneceram no campo, mas que não tinham alimento e um canto seguro e quente para se abrigar.
Primo Levi e os homens que estavam com ele no mesmo quarto conseguiram sobreviver, não de forma fácil, mas através de muita luta. Eles se organizaram e saíram à procura de utensílios uteis e comida nos blocos abandonados, elas conseguiram cobertores, batatas, nabos. Para conseguir água, eles pegaram neve e esperava a mesma descongelar.
Na história do autor vimos que apesar das dificuldades tudo chegou ao fim, não de maneira fácil, mas chegou. Agora resta a dúvida para saber quando a vida da família que vende balas no centro de Campina ficará mais fácil, quando a mãe alcançará o sonho de ter uma casa própria.
ANÁLISE DE UM REGISTRO FOTOGRÁFICO
 
 (Vista frontal da casa) (Vista posterior da casa)
Ao observar a foto acima surge à dúvida sobre o motivo dela está aqui nesse trabalho. O mesmo foi realizado com base na comparação entre a vida de Primo Levi num campo de concentração e de uma família que vende balas no centro de Campina Grande. Em ambas as vidas analisadas podem perceber que existem dificuldades na sua sobrevivência.
E a foto trás a imagem de uma casa bastante deteriorada, a mesma não é uma casa abandonada. E está situada na cidade de Ipueira-RN. Nessa casa mora uma família pobre, que assim como Primo Levi e a família citada no trabalho, enfrentam dificuldades para sobreviver.
E como no restante no trabalho, a intenção é mostrar que mesmo em situações tão distintas existem sentimentos em comum. Que são eles a luta pela sobrevivência, a busca pelo alimento de cada dia. Fatos esses que podem ser tão fáceis de ser alcançados e que para alguns parecem que são impossíveis. Tudo isso ocorrendo devido às desigualdades que existem entre as diferentes realidades da nossa vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do trabalho escrito apresentado podemos perceber que a obra “É isto um homem?” do autor Primo Levi é muito importante não só para ouvir relatos sobre os campos de concentração, já que outras obras fazem isso. Posso citar livros que já li como “A bibliotecária de Auschwitz” e o “Menino do Pijama Listrado”, que falam sobre os campos de concentração, mas de um modo menos duro, principalmente a segunda obra citada.
A leitura do livro de Primo Levi é importante não só para a atualidade do mundo, mas da Psicologia. Através dela podemos entender melhor o ser humano, pois no livro é mostrado como o indivíduo se comporta em condições de tanta pressão psicológica. E os comportamentos que eles são capazes de fazer para se manterem vivos. Como mentirem para continuar no Ka-Be e assim ficarem confortáveis, o tráfico de objetos em busca de comida, o próprio fato de arrancarem seus doentes de ouro para trocarem por mantimentos.
Comportamentos esses que não eram inatos aos mesmos, sendo que devido às pressões psicológicas e físicas a qual eles estão submetidos tiveram que adquirir. Ou seja, as pessoas que chegaram ali muitas vezes como médicos, professores, intelectuais ao passar por tantas pressões adquirem comportamentos diferentes, tudo em busca da sua sobrevivência.
Por fim, podemos chegar à conclusão que “É isto um homem?” é uma obra que diferente dos livros que também falam sobre os campos de concentração e o sofrimento que neles existiam. Nos trás detalhes ricos, que por muitas vezes de tão reais nos fazem se sentir como se tivéssemos vivido lá e enfrentado osproblemas que eles enfrentavam.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Primo, L. E. V. I. "É isto um homem?" Tradução de Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Rocco (1988).

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