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evolução da escola

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Centro Universitário Internacional
Uninter.
Laureci Muller, RU: 12 44 625
Mauro Luiz Miernitski, RU: 12 19 513
PORTFÓLIO
UTA-
FASE 
CANOINHAS
2015
Centro Universitário Internacional 
 
Uninter.
Laureci Muller, RU: 12 44 625
Mauro Luiz Miernitski, RU: 12 19 513
PORTFÓLIO
UTA-
FASE 
Trabalho apresentado a UTA –, das disciplinas de Curso de Licenciatura em Geografia, História, Matemática e Letras da Faculdade Internacional de Curitiba. Coordenadora: Andréia Gusmão Nogueira
 Tutora Presencial: Claudia R. Lima Nogueira
 Centro Associado: Curitiba
CANOINHAS
2015
 Resumo
 Buscamos encontrar motivos que tenham levado a educação à realidade de hoje, onde nos mostra e evolução do ambiente e a estruturação do material pedagógico utilizado nos dias de hoje, parece importante explanar sobre a história da evolução da educação desde os nossos tempos até os dias atuais para alcançar uma melhor compreensão da evolução quanto ao ato formal de educar.
 Introdução
Até a década de 70, o sistema compreendia quatro níveis básicos, que atendiam a diferentes faixas etárias, enquanto o ensino obrigatório restringia-se à escola primária de quatro anos a escola primária e o ginásio foram fundidos e denominados de ensino de 1º grau. O antigo colégio passou a se chamar ensino de 2º grau. O ensino obrigatório estendeu-se, assim, para oito anos, embora a terminologia unificada não correspondesse a uma organização integrada das oito séries. As quatro primeiras séries continuaram a ser atendidas por um único professor, do qual não era exigido nível superior, mas apenas formação para magistério em nível médio. 
 As quatro séries finais do 1ºgrau e o 2º grau permaneceram divididas em disciplinas ministradas por diferentes docentes, dos quais se exigia, ao menos formalmente, educação superior. O Programa de Alfabetização Funcional apresentava alguns objetivos, habilidades de leitura, escrita e contagem, um vocabulário que permita o enriquecimento de seus alunos, raciocínio, a formação hábitos e atitudes positivas, em relação ao trabalho, a criatividade, para melhorar as condições de vida, e a conhecerem seus direitos e deveres e as melhores formas de participação comunitária, a se empenharem na conservação da saúde e melhoria das condições de higiene pessoal, familiar e da comunidade, a se certificarem da responsabilidade de cada um, na manutenção e melhoria dos serviços públicos de sua comunidade e na conservação dos bens e instituições, a participarem do desenvolvimento da comunidade, tendo em vista o bem-estar das pessoas. Depois disso foi implantado MOBRAL era tão somente fazer com que os seus alunos aprendessem a ler e a escrever, sem uma preocupação maior com a formação do homem. Propunham a alfabetização funcional de jovens e adultos, visando "conduzir a pessoa a adquirir técnicas de leitura, escrita e cálculo como meio de integrá-la a sua comunidade, permitindo melhores condições de vida" vemos que o objetivo do MOBRAL relaciona a ascensão escolar a uma condição melhor de vida, deixando à margem a análise das contradições sociais inerentes ao sistema capitalista. Ou seja, basta aprender a ler, escrever e contar e estará apto a melhorar de vida
 Fragmentos do cenário educacional atual.
 Tendências para de pedagógicas foco na aprendizagem. Foco no ensino. Professor facilitador professor transmissor da aprendizagem. Aluno de informações. Constrói conhecimentos e aluno ouvinte e repetidor resolve problemas. Formação do ser humano completo, corpo, mente, desenvolvimento racional, coração, cérebro e da memória inteligências múltiplas. Currículo baseado em curriculo define competências a disciplinas, definindo desenvolver. Propõe temáticas conteúdos que o docente vai ensinar e cobrar globais e multidisciplinares. Método único. Aula expositiva. Ensino diversificado. Professor ativo e falante. Aprendizagem cooperativa. Aluno passivo e ouvinte, alunos ativos, em grupos, criam e estudam juntos.
Mesmo que possamos não concordar com a forma como foram executados alguns programas, temos que reconhecer que, em toda a História da Educação no Brasil, contada a partir do descobrimento, jamais houve execução de tantos projetos na área da educação numa só administração.
Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características.
É provável que estejamos próximos de uma nova era. 
Nos dias de hoje as escola estão tentando corresponder as necessidades dos alunos, fomos até a escola Luiz Davet conversar com a direção e observamos muitas mudança em relação ao tempo onde estudamos, com sala de computação, biblioteca, ginásio de esporte, a área construída com muito mais infraestrutura e o aumento dos anos de permanência do aluno na escola com o nono ano, debatemos sobre o espaço físico e a estrutura e se essas necessidades estão de acordo, com as expectativas do aluno, a diretora que nos atendeu já faz uns vinte e cinco anos que leciona na escola e seis anos que faz parte da diretoria, do mesmo colégio, esse mesmo colégio onde estudou até ir para faculdade fazendo com isso uma boa observação da evolução da parte física e didática da escola, ela nos relatou que apesar das dificuldades, encontradas fazem o possível para atender as necessidades dos alunos.
Falamos também da reciprocidade entre a fadiga física e intelectual que deve ser levada em conta, com isso oportunizam-se a movimentação em salas de aula e de pesquisas para que os alunos, não permaneçam sentados por horas seguidas, não esquecendo dos alunos com necessidades especiais, ela nos mostrou a evolução da infraestrutura da escola e as modificações que ocorreram após os anos, os laboratórios as novas construção e as melhorias de espaços para interação dos alunos. Entramos em debate sobre os novo currículos e a importância dele serres assistidos pelos professores e alunos onde a parte docente tem empecilhos, que desafia a uma ação pedagógica diferenciada, gostaríamos de saber se essa instituição contempla as necessidades de espaço, no contexto em que ela está inserida, será que os professores da sua escola estão preparados para isso, com muita firmeza nos responde que todos os professores foram preparados no começo de cada ano letivo, para a realização de ações como alunos mais, não deixa de nos afirma que enfrenta muitos obstáculos, mais nada que fique sem resolução procriando atender as necessidades dos professores alunos e sociedade. 
Por mais transformações estejam emperradas pelo jogo do poder social, pequenas mediações estão ao alcance das ações pedagógicas, qual o compromisso que a instituição tem com a sociedade de modo que aconteçam adaptações pedagógicas, elas nos responde que sabe que dentro do próprio poder público e social existem muitos entraves que não deixam a educação ser o que ela deveria “ de qualidade” mesmo assim, tendo a consciência de que somos educadores, que além de profissionais temos que ter vocação para dar conta do recado, é ai que entra toda mediação, criatividade disponibilidade e espirito guerreiro de um professor mais associar o currículo com a realidade usando as mais diversas formas porque são encontrados muitos desafios. Esses desafios são visíveis em nosso pais em que a educação e a valorização dos profissionais não é otimista, mesmo assim, acredito que nossa instituição de ensino assume seu compromisso de pelo menos em parte preparar o educando para a vida.
Perguntamos como considera a evolução espaço, tempo de sua instituição de ensino? – Considero de uma grande evolução em todos os sentidos, é claro que me reporto desdeo tempo em que eu era aluna desta instituição até agora. Muitas mudanças ocorreram nestes anos em todos os setores. Podemos começar falando do espaço físico que foi todo reformado e ampliado no ano de dois mil e três, contemplando a escola com laboratório de ciências, informática e sala de artes, sala de vídeo, ginásio de esporte, auditório, rampas de acessibilidade, entre outros. Mudou-se também o sistema de recurso humanos sendo descentralizados, os sistemas para online. Em vários sentidos se reorganizou para uma melhor funcionalidade. Em função de tudo isso melhora-se as condições de trabalho do professor com espaços adequados e material pedagógico para o preparo e execução de suas aulas. Buscamos cursos novos, para atender nossa clientela que busca cada vez mais o melhor, trazendo uma nova realidade de aula integral com o ensino médio inovador, cursos técnicos profissionalizantes entre outras atividades e inovações, concurso e similares, que a escola sempre participa, promovendo nossos alunos até com intercâmbio internacionais. Então posso disser que sinto orgulho em fazer parte dessa instituição. Mas acredito que ainda engatinhamos, pois temos muitos problemas sócio/econômico, tanto de ordem administrativa, como de pessoas, pois nossa matéria prima são seres humanos é que em sua grande maioria, trazem uma grande bagagem desses problemas, os quais nem todos conseguimos ajudá-los a solucionar. E isso nos aborrece, não podemos perder a coragem e o ânimo. Temos que sempre lutar por uma educação de mais qualidade. 
Acreditamos que sempre iremos ter problemas a serem resolvido sendo assim deixamos nosso recado que a próxima evolução da História da Educação brasileira seja uma ruptura que precisa implantar um modelo que fosse único, que atenda às necessidades de nossa população e que seja eficaz atendendo a evolução dos alunos que estão sempre em desenvolvimento.
 
 Minha vida escolar Laureci Muller
Minha vida escolar inicia-se ainda em um jardim de infância, morava próximo a escola estadual Luiz Davet sempre estudei em escolas públicas. Logo então, passei para o ensino Fundamental onde estudei desde a 1ª até a 4ª Série.
Lembro ainda que no Fundamental escrevíamos em uma caixa de areia, que fazíamos filas separadas de meninos e meninas, as carteira eram conjugadas sentavam dois alunos juntos e não tinha livros para todos tínhamos que dividir com o colega e não poderíamos escrever pois serviriam para o próximo ano. No ensino fundamental aqui posso dizer uma coisa, embora a escola onde estudei fossem considerada muito boa, percebo que ainda faltava muita coisa para permitir que o ensino seja igual para todos, quando comparado ao ensino particular. Hoje sinto que faz muita falta que o ensino tive sido mais criativo, com aulas dinâmicas e enriquecidas de argumentos atrativos. Lembro-me que, por diversas vezes, os professores utilizava de vários vídeos como instrumentos de aula alguns pertinentes a matéria e outros não, ao invés de, passar conteúdos que realmente fossem interessantes e acrescentassem na nossa formação escolar. O engraçado é que sempre tirei notas boas, e por isso achava que estava aprendendo o suficiente. Na verdade, hoje sei que aprendi o suficiente, mas para passar de ano. 
Na metade do ensino fundamental precisei estudar a noite por motivo de trabalho, então percebi que o ensino estava ficando um pouco mais puxado, por duas razões. Primeira, eu precisava sair do trabalho e ir direto para a escola, segundo, o ensino à noite era mais fraco, a carga horária menor, tínhamos menos professor formados e uma grande falta de responsabilidade pelos mesmos pois faltavam bastante e os alunos ou eram dispensados ou nos colocavam para assistir filmes, e assim foi o meu segundo grau como dizíamos naquela época então, com isso senti que não estava preparado para enfrentar um vestibular e sem falar de condições financeiras e q as faculdades era muito longe e não se tinha a disponibilidade de transporte q se tem hoje, então alguns anos após resolvi fazer um curso técnico em uma cidade vizinha onde me formei em técnico de enfermagem e hoje me encontro fazendo faculdade na Uninter.
 Conclusão
Concluindo podemos dizer que a História da Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado e facilmente observável. Ela é feita em rupturas marcantes, onde em cada período determinado teve características próprias.
A bem da verdade, apesar de toda essa evolução inseridas no processo, a educação não evoluiu muito no que se refere à questão da qualidade. As avaliações, de todos os níveis, estão priorizadas na aprendizagem dos estudantes, embora existam outros critérios. 
Percebemos, ao longo dos anos que a história da Educação brasileira é uma história de lutas e desafios, avanços e retrocessos e a repensar o processo de internacionalização educacional brasileiro, acentuando suas principais consequências. Evidenciamos o quanto ainda se precisa lutar contra a cultura hegemônica que interfere e, em certa medida, define os rumos do projeto educacional no país.
Acredita-se que enquanto a economia continuar a ditar as diretrizes dessa política, não conseguiram agir no exercício da função por uma sociedade mais humana. Somente a Educação não é capaz de transformar nossa atual sociedade, mas com certeza sem ela a sociedade não poderá ser transformada. 
REFERÊNCIAS
 
LIMA, Lauro de Oliveira. Estórias da educação no Brasil: de Pombal a Passarinho. 3. ed. Rio de Janeiro: Brasília, 1969. 363 p.
PILLETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino de 1o grau. 22. ed. São Paulo: Ática, 1996.
AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil. 4
ed. São Paulo: Melhoramentos, 1964. Obras completas v. 13. 
ALVES. Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 19

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