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VASCULARIZAÇÃO 5

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VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
-4 artérias
-carotida interna: dentro do seio cavernoso junto com o nervo abducente, porção intradural ou subaracnóide, porção cervical ou petrosa não da nenhum ramo durante o trajeto, começa a dar ramos a partir da porção intracavernosa e intracraniana. 
-vertebral: faz uma curva em direção posterior e medial para se voltar depois até o forame magno onde entra, perfura a dura mater e se junta com a outra artéria vertebral do outro lado. Dá vários ramos, principalmente espinhais, ramos que acompanham os nervos de c1, c2, c3... 
-chegando as duas vertebrais que se unem para formar a basilar, chegando as duas carótidas elas fazem uma grande anastomose da circulação arterial de todo crânio. 
-anastomose: garantir que o sangue seja distrubuido para todas as estruturas intracranianas
-da artéria carótida interna, quando passa da parte petrosa, intracavernosa e intradural, faz uma curva que lembra um S, chamado de sifão carotídeo. Curva que a carótida faz logo que tá entrando no crânio, do seio cavernoso até a porção intradural
-porção superior, principal anastomose entre as artérias vertebrais: POLÍGONO DE WILLIS
-quando se pega um cérebro inteiro, é cortada a parte da carótida interna na porção que passou do seio cavernoso
-pouco depois que passa por cima do seio cavernoso se divide em duas artérias maiores, cerebrais: anterior e média. Cerebral anterior vem em direção à fissura longitudinal do cérebro. 
-um dos ramos que forma o polígono de willis é a artéria comunicante posterior
-****artéria comunicante posterior comunica (ramo da carótida interna) com um vaso que está no topo da artéria basilar e se divide em 2 ramos, um para cada lado dos hemisférios cerebrais que são as artérias cerebrais posteriores que comunicam a carótida interna com a cerebral posterior. 
-a cerebral anterior quando vem em direção a fissura longitudinal do cérebro, aparece uma artéria que comunica a circulação anterior, que é a comunicante anterior, comunica as duas artérias cerebrais anteriores. 
-anastomose: responsável por mandar o sangue arterial de um lado para outro lado
-comum em pessoas idosas, pessoas que tem placas nas carótidas (ateroesclerose) na bifurcação da carótida interna, chegando a fazer uma obstrução completa, acaba ocorrendo uma adaptação, aumento do fluxo de um lado para o outro, para que o sangue possa ser distribuído para os dois hemisférios cerebrais. Exame de Ecodopler das carótidas. 
-artéria cerebral anterior fina, hipoplásica, exame de angiografia se injeta numa carótida e vê que é fina, injeta na outra e não, predominância de uma artéria cerebral anterior que consegue mandar sangue para a porção depois da comunicante anterior para os dois lados. 
-divisão da carótida interna: cerebral anterior e cerebral média (em direção ao sulco lateral)
-antes da bifurcação da carótida interna: comunicante posterior e artéria coroideia anterior, vai até a porção anterior do plexo coroide. 
-cerebral anterior da a volta no quiasma optico 
-vasos da porção inferior: depois que as vertebrais entram no forame magno, se unem nas pirâmides bulbares em artéria basilar que faz um sulco na parte anterior da ponte chamado SULCO BASILAR
-as artérias vertebrais antes de se unirem dao dois ramos importantes: ramo anterior que percorre a fissura anterior da medula – artéria espinhal anterior e um ramo que sai mais embaixo e da a volta no tronco, em direção a face inferior e posterior do cerebelo – artéria cerebelar póstero inferior (PICA) – RAMOS DIRETOS DA VERTEBRAL
- da artéria vertebral também sai um ramo para a face posterior da medula espinhal, de cada lado, ou seja, duas artérias que são as espinhais posteriores. 
-Na basilar vê a saída de um ramo que vem em direção ao cerebelo mas pega só a superfície antero inferior do cerebelo: artéria cerebelar antero inferior (AICA)
-logo acima da AICA sai ainda da basilar um ramo que vai em direção ao meato acústico interno junto com o nervo VII e VIII – artéria labiríntica. 
-continuando na artéria basilar, na parte anterior da ponte da vários ramos bem pequenos chamados de artérias pontinas 
-quando chega no topo da basilar, existe a saída de um ramo antes da bifurcação, relativamente calibroso que vai para a parte superior do cerebelo que é a artéria cerebelar superior. E logo depois vem a bifurcação da basilar nos ramos terminais dela que são as artérias cerebrais posteriores, tanto a artéria cerebral posterior quanto a cerebelar superior dão a volta na parte superior do mesencéfalo. A cerebral posterior passa por cima da tenda do cerebelo e a cerebelar superior por baixo da tenda. Artéria vertebrais que dao o ramo da espinhal anterior e vem o ramo que vai para a superfície póstero superior do cerebelo que é a PAICA ai depois vem a AICA e logo depois dela a labiríntica. Tem pequenos ramos que irrigam a ponte que são as pontinas. 
***RAMOS DA CAROTIDA INTERNA antes da bifurcação - na porção intradural, o primeiro ramo da carótida interna é a artéria oftálmica que vai para o canal optico, segundo ramo comunicante posterior, terceiro ramo coroideia anterior. 
-ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA tem um longo trajeto pela parte inicial do sulco lateral antes dela se bifurcar na profundidade do córtex da insula, a partir daquele momento começa a se bifurcar para dar os ramos que vao para superfície supero lateral dos hemisférios, ramos lenticuloestriados, chegam até o núcleo lentiforme e o estriatum que é formado pelo putamen e pelo núcleo caudado, são responsáveis pela nutrição dos núcleos da base, da substancia branca. Local mais comum de acontecer um AVC hemorrágico é nos núcleos da base por causa da diferença abrupta da cerebral media em relação as lenticuloestriadas, não há uma adaptação na pressão, pois não reduz o calibre dos vasos aos poucos, são mais fáceis de se romper. Rompimento e formação de AVC hemorrágico num coagulo é mais fácil nessa região, uma das mais importantes porque a capsula interna concentra toda a motricidade, ligações entre tálamo e telencefalo, estimulo auditivo. Muita coisa importante passa pela capsula interna e é uma das áreas que está mais sujeita ao AVC hemorrágico. A partir do córtex da insula a cerebral media se divide em 2 ramos que começam a distribuir a partir do sulco lateral vários ramos que irrigam o córtex da insula, córtex da região frontal, parietal e temporal. Artéria cerebral media pega quase toda a superfície súperolateral dos hemisférios cerebrais, quase toda a superfície. Tem um vaso que vem do meio, pegando a parte mais alta, que não é ramo da cerebral média e a parte mais baixa também não é da cerebral média. Se divide quando está na profundidade do sulco lateral. A cerebral média é o principal vaso que nutre o córtex motor. Motricidade da mão, face, área de broca, área de vernic, todas elas são dependentes da cerebral media. Uma lesão na cerebral media pode provocar hemiparesia ou hemiplegia de predomínio braquiofacial, pode provocar afasia motora por lesão da área de Broca e uma afasia sensitiva por lesão da área de Vernic. 
***estrutura que passa entre a artéria cerebral posterior e cerebelar superior: nervo oculomotor 
-ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR: é um dos ramos da bifurcação da carótida interna e se volta anteriormente em relação a fissura longitudinal, se comunica com outra artéria no inicio da fissura e depois vai em direção ao corpo caloso, dando uma volta no joelho do corpo caloso e a partir da bifurcação da pequenos ramos que vao em direção a face medial, distribuindo vários ramos para a face medial dos hemisférios. Ultimo ramo é o que percorre o sulco marginal e a partir dali vem a vascularização da cerebral posterior. A cerebral anterior irriga a face medial dos hemisférios e ainda a porção mais alta da superfície súperolateral e a porção anterior. Função importante dessa região: lóbulo para central, continuação dos giros pre e pos central, homúnculo de penfield, parte do cérebro que coordena os movimentos dos membros inferiores, um AVC isquêmico que comprometaa cerebral anterior pode provocar uma hemiplegia de predomínio prural, predomínio dos membros inferiores. Superfície medial até perto do sulco parieto occipital, parte inferior e colo frontal e porção mais alta da superfície supero lateral. 
-Lesão na cerebral anterior: isquemia na superfície mais alta dos hemisférios. 
-circulação terminal entre a cerebral media e anterior, não existe uma anastomose, comum aparecer lesões vasculares nessa região onde se terminam os vasos em situações de parada cardíaca em que ocorre um baixo fluxo sanguíneo, e aí tenta fazer a ressuscitação, muitas vezes os sangue consegue chegar mas não em uma pressão suficiente para suprir essa região. Isso se chama área de penumbra, porque é uma área que não é tão bem vascularizada por nenhuma das duas artérias. Necessita uma pressão boa e constância circulatória para que o sangue chegue. É a região que mais sofre quando não há fluxo regular. 
-ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR: lá na frente do mesencéfalo se origina a partir da bifurcação da basilar, faz uma volta no tronco encefálico para ir em direção ao lobo occipital dando ramos para a superfície inferior dos hemisférios cerebrais. Se volta posteriormente em direção ao polo occipital, dando ramos que percorrem o sulco calcarino e o sulco parieto occipital. Vascularização de todo o lobo occipital, função visual depende da artéria cerebral posterior. Da uma volta no mesencéfalo para começar a vir em direção a região occipital. A cerebelar superior também da uma volta no mesencéfalo. 
-quase toda a superfície inferior, toda a porção do lobo occipital, e o bordo inferior da superfície supero lateral e a porção posterior do bordo superior até o polo occipital. 
** a maior área de vascularização é da cerebral media, lobo frontal cerebral anterior, lobo occipital cerebral posterior. 
-artérias hipofisarias superiores e inferiores: ramos da carótida interna, vascularização do quiasma optico 
-ramo da artéria facial: artéria angular, as vezes pode existir uma pequena comunicação entre a angular e a oftálmica no ângulo superior e medial da orbita. Circulação extracraniana com intracraniana
-aneurisma da carótida interna
SISTEMA VENOSO
-ao contrario das artérias a circulação venosa do cérebro é um pouco mais inconstante e tem MUITA anastomose entre os vasos. Então as anastomoses arteriais que formam o polígono de willis não se formam na periferia, já na circulação venosa tem um monte de comunicação que garantem circulação venosa de um lado ou para o outro
-veias com mais constância da drenagem venosa superficial: cerebral media superficial que percorre o sulco lateral, e duas veias, uma que vai em direção superior, anastomotica superior ou de trolar e uma inferior. 
-das veias profundas: veia cerebral interna e na parte de baixo do cérebro dando volta no tronco encefálico veia basal e se juntam formando a cerebral magna. 
-veia cerebral magna forma o seio reto junto o com o seio sagital inferior
-onde chega o seio reto e o sagital inferior tem a confluência dos seios, onde tem o seio transverso. No ponto em que este chega na parte petrosa, faz um S, formando o seio sigmoide. No ponto em que recebe o seio petroso superior. La em baixo no forame jugular o sigmoide se transforma na veia jugular interna. Na jugular interna, no forame jugular ela recebe um outro seio que é o petroso inferior. 
-existe dos dois lados da sela túrcica o seio cavernoso.
-o seio cavernoso manda a sua drenagem venosa através do seio petroso inferior e também através do seio petroso superior.
-comunicação entre os seios cavernosos: seio intercavernoso, passa na frente e atrás da hipófise 
-a principal veia de drenagem da orbita vem em direção ao seio cavernoso
-dos seios cavernosos tem um plexo venoso basilar que pega a parte basilar do occipital na frente do tronco encefálico e é responsável por anastomose, inclusive anastomosa com um plexo venoso da medula vertebral. Espaço epidural, plexo venoso que o percorre, e esse plexo vem se continuar com o plexo venoso basilar, existe anastomose. Importante porque o plexo do epidural se comunica com veias abdominais. Se tem uma infecção que cai no sistema venoso abdominal, pode provocar que a circulação intra-abdominal leve para o plexo epidural que sobe pelo basilar e uma infecção abdominal pode se transformar em uma meningite ou uma infecção de um seio venoso intracraniano. Pode chegar uma infecção abdominal na cabeça por causa da circulação venosa. 
-o seio cavernoso é responsável por receber a veia oftálmica, fazendo a drenagem venosa da orbita
-seio que percorre a asa do esfenoide, quase que acompanha, mais grudado na dura mater, o sulco lateral, chamado de seio esfeno parietal. 
-seio sagital superior aberto, e veias na corticalidade que vão em direção a esse seio, isso acontece com a maior parte venosa da superfície supero lateral. A tendência é que o sangue venha em direção ao seio sagital superior
-seio occipital: vem em direção à confluência dos seios, junto ao cerebelo 
-trígono perigoso da face: região de drenagem venosa da veia angular, o normal é que circule para baixo, se circular em direção ao seio cavernoso pode levar uma infecção da face para o SNC. Comum de acontecer em espinha infectada. Provoca um embolo séptico. 
****mais importantes das veias superficiais: sulco lateral é a veia cerebral media superficial ou veia Sylviana, e normalmente faz um ramo maior que vai em direção ao seio sagital superior que é a veia anastomótica superior ou de Trola, e uma que vai em direção inferior no seio transverso é a veia de Labbé, essa veia que acaba provocando o aparecimento da incisura pré-occipital. Formam como se fosse um Y
-as veias mesmo as mais constantes não são tão constantes assim. 
-tem duas veias em direção ao seio sagital superior comunicando com a sylviana, veia de trola duplicada e uma única de labbé. Até as maiores e mais constantes não são tão constantes
-veias de drenagem profunda: são principalmente 3 – uma que percorre por baixo do telencefalo na volta do tronco que é a veia basal de rosental, uma que percorre o teto do 3 ventriculo, que é a cerebral interna, formada no forame interventricular, união de duas veias: talamoestriada e a septal anterior. Quando perfura a parte posterior do 3 ventriculo se une com a veia basal de Rosental e as duas vão formar uma única veia que é a cerebral magna.

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