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Prof.º Edigardo neto LIVRAMENTO CONDICIONAL Livramento condicional Conceito – É benefício que permite ao condenado à pena de prisão superior a 02 (anos) a liberdade antecipada, condicional e precária, sob condições. Natureza jurídico – Direito Subjetivo do réu. Diferenças com o SURSIS: Retorna a liberdade depois de cumprido parte da pena. O período de prova corresponde ao restante da pena. Deferido obrigatoriamente pelo Juízo da Execução Penal, onde o recurso cabível é o Agravo em Execução. Obs.: O STF tem admitido sua aplicação já na execução provisória. Livramento condicional Requisitos: Objetivos Pena privativa de liberdade. Igual ou superior a 02 (anos). Parcela de pena já cumprida: 1/3 – simples. ½ - qualificado. 2/3 – específico. Reparação do dano. Subjetivos Bom comportamento carcerário durante a execução da pena. bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído. Aptidão para prover à própria subsistência, mediante trabalho honesto. Presunção de que não voltará a transgredir (crimes dolosos, cometidos com violência ou grave ameaça). Não ser reincidente específico, nos crimes hediondos ou equiparados. Livramento condicional Rito Ao Juiz das execuções penais. Não depende de Advogado. Oitiva do MP, antes da decisão. Necessidade de manifestação do Conselho Penitenciário, antes – discussão. (exame criminológico). Impugnado por Agravo em Execução. Carta de Livramento. Caderneta. Livramento condicional Condições: Legais (taxativas). Obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável, se for apto para o trabalho. Comunicação periódica com o Juízo. Não mudar do território do Juízo da Execução, sem prévia autorização. Judiciais. Não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção. Recolher-se em hora fixada. Não fraquentar determinados lugares. Indiretas. Ausência de causas de revogação do LC. Livramento condicional Revogação do Livramento Obrigatórias – causas vinculadas (Art. 86, CP). Condenação superveniente por crime cometido durante o benefício. Efeitos: Não se computa o tempo que esteve solto o liberado; não se concede, novo livramento, em relação à mesma pena; não se pode somar o restante da pena à nova pena, para fins de concessão de novo livramento. Condenação superveniente por crime anterior ao benefício. Efeitos: computam-se como cumprimento da pena o tempo em que o condenado esteve solto; admite—se a soma do tempo das duas penas para concessão de novo livramento; e permite-se novo livramento, desde que o condenado tenha cumprido mais de um terço ou mais de metade do total da pena imposta, conforme seja primário e tenha bons antecedentes ou reincidente em crime doloso. Facultativas – (Art. 87, CP) Deixar de cumprir algumas das obrigações da sentença. For irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade. Livramento condicional Suspensão do livramento Art. 145, LEP. Prática de nova infração penal. Prorrogação do período de prova Liberado é absolvido Liberado é condenado a pena privativa de liberdade Liberado é condenado a pena que não seja privativa de liberdade Extinção da pena – sentença declaratória.
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