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Direito Processual Penal

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P1- Direito Processual Penal- Tertuliano- 4º ano
Conceito de Processo:
O processo é um instrumento utilizado pelo Estado para a prestação Jurisdicional. 
A finalidade é exercer a prestação jurisdicional respeitando os princípios fundamentais. 
-Formal/Estrutural (principio da formalidade): o processo é um conjunto de atos organizados e pré-ordenados- Sequência pré-ordenada de atos processuais (ordem em que devem ser praticados). 
-Conjunto de atos praticados de forma pré-ordenada e exteriorizada chamada procedimento. 
-Os atos processuais estão dentro do processo, em seu conceito formal e estrutural.
-Material/Teleológico (principio da instrumentalidade): Espécie de mecanismo do judiciário. “O processo é um instrumento para se chegar a um fim, a prestação da atividade jurisdicional”. "O processo é um instrumento não apenas para realizar a atividade jurisdicional, mas, para realizar garantindo os preceitos e garantias constitucionais". (Conceito de processo + objetivo de processo).
-Destinado a ser um meio de obter a prestação jurisdicional
-Deve regular as relações (atividade jurisdicional) para resolver a lide. 
-Material: Instrumento/mecanismo para aplicação da jurisdição, dizer o direito, o Estado resolve a lide através da atividade jurisdicional pelo processo. O mecanismo que o judiciário utiliza para prestar atividade jurisdicional é por meio do processo. 
*Lembrar das questões de antijuridicidade, pois só nelas se pode agir por conta própria.*
-Constitucional (INSTRUMENTALIDADE DA CONSTITUCIONALIDADE): ESSE É UM CONCEITO MAIS MODERNO DE PROCESSO!!! (Reflexo do pós-positivo,{ordenamento como um todo, valorização dos direitos fundamentais).
**Art 5, inciso 78 da CF- celeridade processual 
**03 principios constitucionais que são direitos das partes: inafastabilidade da jurisdição, contraditório e ampla defesa.
-Todo o sistema deve servir para atender as normas constitucionais através dos princípios por ela propostos, dos seus direitos e garantias fundamentais. (ex art 5º, inciso 53, inciso 39, etc).
-"As regras do código de processo penal, devem estar de acordo com os princípios constitucionais". (vide. Contraditório e ampla defesa, legalidade e anterioridade, duração razoável do processo - ler CF). ART 5º DA CF: DIREITOS FUNDAMENTAIS DEVEM SER RESPEITADOS NO PROCESSO PENAL. 
 -Vide. Art. 41 CPP: A denúncia, a queixa e a representação devem conter as peculiaridades do caso, fundamentada. 
- Deve-se propiciar uma ampla defesa material, e não só formal. A ampla defesa material. (ex: o estado condena alguém baseado apenas no conceito material, não pode pois, devem haver princípios que devem ser seguidos/concretizados no processo. 
- Direito fundamental das partes, contraditório, ampla defesa, e inafastabilidade da jurisdição.
-Normas constitucionais que devem ser respeitadas (Direitos Fundamentais).
-Direitos fundamentais servem de base para outros direitos, além de que devem ter previsão normativa (CF) e indicar quem vai cumpri-lo (suj, passivo conhecido). Preciso de um sujeito passivo conhecido e previsão expressa para ser fundamental. 
- FUNDAMENTALIDADE: é o preceito que torna um direito fundamental. Um direito que serve como base para construção de outros direitos, ou seja, direito a vida que gera direito a saúde , a escolaridade. Existem características para que um direito seja fundamental, por exemplo, a paz mundial, não tenho como cobrar de alguém, não tem como ser fundamental. Direito ao meio ambiente, é o meio onde vivo, logo é fundamental. É sobre os princípios constitucionais que se baseiam os processos.
-Estado vai julgar com base numa sequencia lógica de atos com a finalidade da prestação de atividade jurisdicional, no entanto, realizando e observando direitos fundamentais do ser humano, melhor dizendo, concretizando os direitos fundamentais previstos em lei. (ex. Se em um julgamento não o réu não puder utilizar da maior instrução probatória, então não é válido). 
*PROVA*
1º exemplo: Art 5º da CF, LVII- STJ E STF NÃO DISCUTEM CULPA: ”ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. 
ESTE ARTIGO FOI INTERPRETADO DE FORMA PROGRESSIVA (SOCIEDADE MUDOU). Não se pode interpretar as normas somente de maneira positivista (ex: nazismo- código alemão. 
Prova: é o que? Processo Constitucional. Ex: prisão em 2º Grau, caso MALTA.
Nenhum direito é absoluto mesmo que previsto na CF – Ex: Direito a vida (em época de guerra)
2º exemplo: Juiz não julga processo concluso por mais de 6 anos, de pessoa que precisa prestar concurso público e tem provas de que não foi o autor. (lembrar do princípio da presunção de inocência).
Neste caso é o que? Processo material/ teleológico. 
Rito ordinário: OD-RD-C-RA-OTacusação-OTD-INT-DIL-AF-S
Atos Processuais
-Conceito: É UM ATO JURIDICO PRATICADO DENTRO DO PROCESSO.
-Ato jurídico: realização de atos que geram consequências jurídicas. (atos naturais que criam modificam ou extinguem) 
-Ato processual: ato jurídico praticado dentro do processo pelos sujeitos da relação ou terceiros, capaz de produzir efeitos processuais.
-Importância: produzir efeitos processuais (cria/modifica/extingue direitos). Ex: despacho, juntada de doc, sentença.
*Inquérito: é ato jurídico pois ainda não está no processo, não tem processo ainda.
 -Teoria dos Fatos:
Fatos reais ou naturais: não tem relevância jurídica,não tem vontade, é natural. Ex: peguei meu carro e fui pra faculdade ou eu andando na rua e esbarro em alguém, ou o suicídio que é natural. 
Fatos jurídicos: sai da esfera natural e passa para a esfera jurídica, gera consequências jurídicas e tem relevância para o direito. O fato passa do natural para o jurídico quando CRIA MODIFICA OU EXTINGUE DIREITOS. Ex: nascimento de uma criança já passa a ser jurídico pois ela já passa a ter direitos. Ou, eu andando na rua esbarro em alguém a pessoa cai e bate a cabeça, passa a ser jurídico ou o homicídio que é jurídico. Ps: o suicídio é natural mas se eu tinha seguro de vida passa a ser fato jurídico.
Não pagar IPTU – fato jurídico (estou infringindo a lei)
- Os fatos jurídicos possuem uma classificação (natureza dos atos): os 2 tem vontade mas a relevância é só no ato jurídico.
Ato/Fato jurídico: Vontade não é relevante, não gera consequências jurídicas. A vontade é como se fosse natural mas não vem da natureza.
Ato jurídico: Manifestação de vontade só é valida aqui. Ex. Vou entrar com uma ação, preciso da manifestação de vontade, ou, quero comprar um carro, tenho dinheiro, vou lá e compro o carro. 
Pesco em lugar proibido: ato jurídico Pesco em lugar não proibido: ato-fato
EM AMBOS EXISTE VONTADE, MAS ELA SÓ É RELEVANTE NO ATO JURIDICO. 
Todo ato processual é um ato jurídico mas nem todo ato jurídico chega a ser ato processual pois não atingiu a esfera do processo.
Atos ≠Fatos: A diferença está na vontade do agente e seus efeitos. FATO: O fato não depende exclusivamente da vontade do agente EX: Sair para correr ouvindo música, atropela um velhinho, que morre. ▪ ATO: Ato depende exclusivamente da vontade do agente. EX: Casal resolve ter filhos, nasce filhos. 
A diferença entre fato real/natural e ato/fato jurídico é que no primeiro não tem vontade.
EX: inquérito é ato jurídico, ainda não há processo. Delação premiada também é ato jurídico pois pode ser feita antes do processo.
Normas Constiutcionais Correlalatas: Art. 93, IX, CF: Dever de FUNDAMENTAÇÃO DO ATO, todo ato processual deve ser fundamentado {possibilita o direito ao contraditório e a ampla defesa} e o dever de PUBLICIDADE (2*) {todo ato processual deve ser público, em regra, exceto em segredo de justiça e quando prejudicar o andamento do processo. 
 
 Formas Dos Atos Processuais (principio da legalidade)
- Método previsto em lei para praticar o ato processual. A forma de praticar o ato diz respeito a legalidade.
- A forma prevista em lei não é absoluta desde que sua finalidade seja atingida- ART 563, CPP. “nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultarprejuízo para a acusação ou para a defesa”.
- Só será invalido quando não preserva a ampla defesa e o contraditório. Art 570, CPP.
-Se o juiz aplicar um rito que é mais dilatado do que deveria, tem nulidade? Não gerará nulidade, pois vai atingir sua finalidade, em repeito ao principio da instrumentalidade. Não precisa ser certinho, desde que atinja as partes, ok, o ato fica válido.
-PRINCIPIO DA INSTRUMENTALIDADE: atingir objetivo ou finalidade. A forma é um instrumento, ou seja, principio da instrumentalidade das formas, se refere ao que foi dito acima. Aplica-se esse principio no art 192, do NCPC.
-Quando o ato é praticado em desconformidade a forma e isto tem prejuízo as partes, o processo será anulado desde sua origem. 
-Art 565, CPP: nenhuma das partes poderá arguir nulidade a qual tenha dado causa. Art 566, CPP. 
FASES DO PROCESSO (RITO ORDINÁRIO)
- Oferecimento da Denúncia - Recebimento da Denuncia - Citação - Resposta à acusação - Oitiva testemunhas acusação - Oitiva testemunhas defesa – Interrogatório do réu- Diligencias do 402 CPP - Alegações Finais – Sentença
Tempo e Lugar dos atos processuais:
- Os atos são praticados das 6 ás 20 hrs (art 12 CPC) em dias úteis, mas há exceções que podem ser praticados fora desse horário, em casos que pode ocorrer prejuízo do ato. 
- Em regra os atos são praticados na sede do juízo – Forum
 Exceção: 217 CPC- o réu esta enfermo, vai haver interrogatório em sua residência. 
*SE FALA RÉU – ATO PROCESSUAL... SE FALA INVESTIGADO – ATO JURÍDICO (prestar atenção sempre)
EXEMPLO DE EXERCICIO: Fulano investigado em inquérito opta pela delação. Qual a natureza Juridica do seu ato? Vai ser ato jurídico *PEGADINHA: REU/ INVESTIGADO* Se fosse o réu, ou seja, no processo seria ATO PROCESSUAL DISPOSITIVO 
 Classificação dos Atos Processuais
Atos das partes: autor, vitima e réu
-POSTULATÓRIOS: Ato de pedir, requerer algo do Juiz. A parte espera do juiz uma decisão a respeito do pedido, pronunciamento do mesmo sobre o mérito/conteúdo processual. (ex. pericia, inquirição de testemunha). Pode ser escrito ou verbalmente.
-INSTRUTÓRIOS: Produção de provas, tentar convencer o Juiz da verdade de um fato (alegações).Ex. Pericias, testemunhas, documentos.
- ATOS REAIS: É um ato Palpável, visível, precisa trazer matéria nova para o processo (EX:quando se requer que o juiz traga aos autos algo concreto, ou, banco não exibe algum doc e se requer que o juiz determine a exbição. Manifesta-se por ato/coisa/objeto. OBS: nem todo ato processual é real. Ex: intimação de uma testemunha, vem aos autos a certidão de intimação, porem o ato em si não vem ao processo. Ex: citação ficta. 
-ATOS DISPOSITIVOS: é o ato em que a parte tem a liberdade de dispor, de renunciar ou não. Dispoe do direito por exemplo. Ex: reconhece a procedência do pedido, arrola menos testemunhas do que o permitido, o réu não quer ser interrogado. Possui duas espécies: negocial (Pode-se pactuar/negociar EX: Delação Premiada(dispõe do direito de não produzir prova contra si e atrai o ônus da prova de provar o que alega)/Suspensão do Processo sob a atenção a certo requisitos e não negocial. 
Ps: pode ser vários desses atos simultaneamente.
Atos dos Juízes 	
-Despachos de mero expediente: servem para dar andamento ao processo. NÃO PRODUZEM PREJUÍZO AS PARTES POR ISSO SÃO IRRECORRIVEIS. Não tem cunho decisório, Não tem força de decisão propriamente dita. Ex: junte-se, intime-se, plubique-se. 
-Atos decisórios (quando necessita de fundamentação):
-Decisão interlocutória simples: Impulsiona o processo. Não entra no mérito da causa/ação (condenação/absolvição) porque não leva à extinção do processo, e nem a finalização de uma etapa do processo. Altera a fase do procedimento. Tem uma carga minimamente decisória. JULGA QUESTOES PROCESSUAIS- *PROVA*. Regularidade da marcha processual.
Em regra não cabe recurso só quando previstas em lei. 
São passíveis de HC ou mandado de segurança.
 EX: Recebimento da denúncia/ Ato que manda citar o réu/ Decisão que rejeita o pedido de assistente de acusação pela vítima/ Decisão que decreta a prisão preventiva/ Decisão que indefere produção de provas oitiva de testemunhas/ Despacho para manifestar novo endereço
Perde o prazo do direito processual - Direito precluso, preclusão (não faz no prazo temporal, lógico ou consumativo ( Decisao interlocutória simples).
*** PROVA: O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA- JUIZ NÃO RECEBE OU RECEBE 
Resposta: É um ato dos juízes, de cunho decisório simples, pois irá verificar se estão presentes os requisitos e condições de ação e então o mesmo deverá fundamentar, também não leva a extinção do processo e não entra no mérito da causa. Apenas altera a fase do procedimento****** vide: art 41 e 359. (para recebimento da denuncia são necessários indícios de materialidade e autoria);
***Fase interrogatória: O juiz indefere pergunta por dizer que a mesma é estranha ao fato. Qual a natureza do ato jurídico? Resposta: Ato processual de cunho decisório, sendo decisão interlocutória simples pois não entra no mérito da ação. ***
-Decisão interlocutória mista: Não entra no mérito porém tem sua força decisória maior do que a simples. Ela encerra uma etapa de um processo ou um processo.
 - Mista terminativa: encerra o processo, não interfere no mérito. Ex: um crime que era considerado crime na época que ocorreu e vem uma lei dizendo que não é mais, o juiz acolhe , porém não julga o mérito- ausência de tipicidade; morte do agente, também extingue o processo sem mérito; juiz acolhe o pedido de prescrição ; retratação aceita pela vítima-juiz acolhe. Art 95, CPP: D. I. M T. – Questoes incidentes- Incidentes processuais- ex: exceção de competência. 
Se ocorrer suspeição do Juiz, ele irá se pronunciar, se ele acolher que é suspeito o processo sera extinto? Não! Será passado para outro Juiz, então será decisão interlocutória mista terminativa.
 - Mista não terminativa: decisão que põe fim a uma etapa do processo. EX: Art. 514 CPP {procedimento especial - antes de receber a denúncia, o juiz propicia à parte a apresentação de defesa prévia - não convencido da defesa prévia, o juiz decide rejeitá-la, encerrando a fase de defesa prévia, mas não extingue o processo}/ Decisão de Pronúncia e Não Pronúncia no Tribunal do Juri/ Decisão que declara a preclusão de produção de provas. Ex. Termina a fase do processo (pronuncia ) e manda pro Juri. 
-Sentença: É a única manifestação judicial que analisa o mérito, condenando ou absolvendo.
 “ Sentença é um trabalho intelectivo do magistrado, que à luz das provas produzidas analisa o mérito do processo, condenando ou absolvendo.”
 -ABSOLUTORIA IMPROPRIA: embora reconheça que a prova assegura a sentença, o juiz impõe ao réu não uma pena, mas sim uma MEDIDA DE SEGURANÇA, por ele ter doença mental. Ex: doente mental com cognição afetada. – Aqui tem que impedir a noção do grau de delito do fato. 
 -ABSOLUTORIA PROPRIA: Quando não acolheu provas suficientes, ficou apenas nos indícios.
 -CONDENATÓRIA: Presentes as provas de autoria e materialidade delitiva. 
-Diligencias-ART 402, CPP. Só pode pedir a respeito de fatos novos na audiência. 
ATOS INSTRUTÓRIOS (produzir provas - instrução probatória)
-Artigo 156, I e II, O JUIZ PODE AGIR DE OFICIO tanto em inquérito tanto no processo. 
Ex: interrogar o réu, ouvir testemunhas
ATOS DE DOCUMENTAÇÃO 
- Todos os atos processuais devem ser trazidos por escrito. 
-Juiz documenta audiências - elabora termo de audiência. 
- Os advogados tem que fiscalizar para ficar documentado certinho o que aconteceu.
- Documentação dos atos praticados no processo. 
ATOS DOS AUXILIARES DE JUSTIÇA (serventuários, escreventes, policiais, peritos, interpretes)
-Auxiliar o Juiz a afirmar sua convicção com segurança. 
- De movimentação do processo: andamento do processo para próxima fase
-De documentação: Auxiliar dar a sua fé que realizou ato determinado pelo Juiz, elabora documentos necessários ao cumprimento de ordem judicial. Ex: oficialrelata documentado quando vai citar o réu, e o mesmo não se encontra. O oficial relata que não encontrou o réu e que entende que ele esta fugindo. Entao encaminha para o Juiz e isso vai servir de base para uma decisão. CERTIDÃO DE CITAÇÃO.
-De execução: executa a ordem, concretizam ordens judiciais. Ex: Juiz expede ordem de prisão: policia ira prender. Mandado de citação- Executa. 
Ex2: O juiz assina mandado de citação. O oficial executa a citação.
Só quem detém o cargo publico pode executar os atos processuais.
O ato processual só pode distanciar-se de sua forma se não prejudicar o contraditório e a ampla defesa.
ATOS DE TERCEIROS (aquele que não tem liame subjetivo com a causa)
- Interessados: Tem interesse no mérito do processo (ex: terceiros de boa-fé, fiador do indiciado, irmão da vítima.
- Não interessados: Não tem interesse no mérito do processo. (ex: estagiários, peritos, pessoas que assistem audiência)
LOCAL DE REALIZAÇÃO e registro DOS ATOS PROCESSUAIS
- Em regra, na sede do Juízo, excepcionalmente na casa de alguém doente ou idoso – art 220 e 221 CPP
- Audiência: onde se realiza atos processuais de 1º grau (em 1ª instância)
- Sessão: atos processuais de 2º grau (2ª instância)
- Termo: Documentos onde se registram os atos processuais nas audiências ou sessões
LIMITES À REALIZAÇÃO/PRATICA DOS ATOS
O princípio do devido processo legal que requer a observância do procedimento correto.
A prática de um ato processual fora do procedimento correto só será nulo se atingir a ampla defesa e o contraditório.
-De lugar: não se pode mandar citar alguém no velório do pai, por ex. Por regra os atos tem que ser praticados na sede onde se praticou o fato. Exceções: ouvir testemunhas por videoconferência.
-De forma: Vernáculo – tem que ser em português, por escrito, com assinatura. Todo ato tem que ser assinado pelo juiz que fez e pelas partes que fazem parte do processo. Em regra os atos devem ser públicos. Exceção: caso de segredo de justiça. 
-De tempo: 6 hrs as 20 hrs
PRAZO À PRÁTICA DOS ATOS PROCESSUAIS
Espaço de tempo em que se deve praticar os atos processuais.
-Prazo PRÓPRIO: uma vez descumprido gera consequências processuais – Preclusão (ex: prazo para apelar, não apela preclui o direito)
-Prazo IMPRÓPRIO: não preclui. Uma vez descumprido gera consequências disciplinares – se o juiz não cumprir não gera preclusão mas sim consequências para o juiz.
-Prazo LEGAL: aquele que é previsto na lei.
-Prazo JUDICIAL: aquele que o juiz estabelece, de maneira razoável. O juiz pode transformar um prazo legal em judicial.
 -Prazo COMUM: prazo que corre simultaneamente para ambas as partes. \ Princípios da Pro
 -Prazo PARTICULAR: prazos que correm separadamente, um de cada vez. / porcionalidade
PRINCÍPIOS DOS PRAZOS PROCESSUAIS
- Princípio da Preclusão: Perda do direito processual
 -Lógica: perda do direito de agir, quando manifestada a vontade de não se manifestar e 
 no dia seguinte volta atrás. Renuncia-se o direito de agir
 - Consumativa: perda do direito por já ter consumado seu direito. Ex: dá-se uma decisão
 onde ele pode recorrer em 5 dias, recorre no primeiro dia e depois fala 
 que faltou coisas - NÃO PODERÁ
 - Temporal: por perda de prazo.
PRINCÍPIOS ALUSIVOS(relativos) AOS PRAZOS PROCESSUAIS
- Brevidade Processual**: os atos devem ser o mais breve possível 
- Continuidade: sempre que possível os atos processuais devem ser realizados 
 sem interrupção. 
- Improrrogabilidade: o prazo é improrrogável, salvo por motivo justificável.
- Irredutibilidade: os prazos são irredutíveis, não podem ser reduzidos, pois tem que atender
 o contraditório e ampla defesa
- Igualdade de Tratamento**: prazos fixados igualmente para as 
 partes - isonomia/contraditório
CONTAGEM DOS PRAZOS PROCESSUAIS
Lei 11.419/2006, art 4º 
Sai no Diário Oficial, o prazo começa a contar só após a publicação, que será no dia útil seguinte ao do Diário Oficial.
Súmula 310 e 710 STF
Conta-se da data da intimação pessoal, começa no próximo dia útil.
O DIA DO COMEÇO CONTA NO PRAZO
Ex:
Cabimento: intimação pessoal
 É intimado na sexta feira 24/02
 25 e 26 é fds pula
 27 e 28 é feriado pula
 01/03 começa a contar o prazo.
Cabimento: Diário Oficial
01/03 disponibiliza no Diario
02/03 publica no Diario
03/03 começa a contar o prazo.
Não se inicia nem termina em dias não uteis 
Inclui o dia do início na contagem.
Obs: prazo em horas a contagem é de minuto a minuto
CITAÇÃO
É o ato sem o qual não se pode concretizar os princípios da ampla defesa e do contraditório.
Dá amplo conhecimento/ciência ao réu sobre a acusação que lhe foi imputada, chamando-o para vir se defender.
Qualquer falha na citação gera nulidade do processo, pois viola os princípios da ampla defesa e contraditório.
Se concretiza por mandado.
Natureza Jurídica:
-Procesual: ato processual que forma a relação de tríade do processo. Completa a relação processual. 
-Constitucional: ato no qual se dá ao acusado ciência da acusação que recai sobre ele. 1º Ato que irá garantir o direito a ampla defesa e contraditório.
Quem tem legitimidade para DETERMINAR A CITAÇÃO: O JUIZ
Quem tem legitimidade RECEBER A CITAÇÃO: O RÉU
EFEITO DA CITAÇÃO: O ÚNICO EFEITO É A FORMAÇÃO DA RELAÇÃO PROCESSUAL, materialmente falando. Pois formalmente falando, o processo se forma a partir do recebimento da denúncia. E ainda há uma outra posição que diz que o processo se forma com o oferecimento da denuncia. TERTULIANO : PROCESSO SE FORMA COM O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.
CONSEQUENCIAS DO NÃO ATENDIMENTO À CITAÇÃO
1º consequência: ser defendido por advogado dativo ( a qlqr momento o reu pode constituir advogado)
2º consequência: embora intimada, o réu não comparece na audiência sem justificativa = REVELIA: o processo segue sem sua presença. 
Revelia: falta de contestação do réu
Precisa ser provada sua contumácia (desobediência) aí não precisará ficar intimando.
Se a testemunha não for sera buscada coercitivamente (imposição de pena)
Só existe UMA citação do acusado.
Se a citação não atender as necessidades legais é nula.
Se houver VÍCIO e o réu praticar atos, se defendendo por ex, não haverá nulidades.
Se o réu tiver problemas mentais, intima-se um familiar para assistir a citação.
TIPOS DE CITAÇÃO: REAL OU FICTA(presumida)
Real: Por mandado ou por carta precatória (ela é direta, por mando.)
Ficta: Por edital ou por hora certa (é presumida)
HIPÓTESE DE RECONHECIMENTO DA IMPUTAÇÃO ANTES DA CITAÇÃO
- Lei 11.343/2006/Lei 8038/90: o acusado toma ciência do fato antes da citação e apresenta defesa-prévia, ele terá que ser citado posteriormente mesmo assim.
Espécies de citação:
-CITAÇÃO POR MANDADO: 
 - Requisito Extrínseco: que o Oficial de Justiça leia o conteúdo e verifique se o réu tem capacidade para receber
 - Requisito Intrínseco: o que tem que ter descrito no mandado. (nome, local, data, nome juiz)
-CITAÇÃO POR CARTA PRECATÓRIA:
Serve pra citar o réu que mora fora da Subscrição do Juízo. Neste caso sabe-se onde o réu reside. 
Tem caráter itinerante: o juiz deprecado pode encaminhar para outro Juízo.
-CITAÇÃO DO MILITAR
Não é feito na pessoa do citado. É entregue para o superior militar para citar, para não quebrar a corrente de hierarquia e disciplina.
-CITAÇÃO DO PRESO
O réu preso deve ser citado pessoalmente, por MANDADO e não por edital. – Sumula 351 STF
Se erro e cito por edital um réu preso, o processo é nulo.
-CITAÇÃO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Deve citar o réu e comunicar/notificar o seu chefe.
-CITAÇÃO DO RÉU NO ESTRANGEIRO
É realizada por Carta Rogatória. Rogatória não é ordem, como a precatória, a ROGATÓRIA É UM PEDIDO. Deve-se o réu estar em local sabido mas caso não se saiba será citado por edital, mesmo estando no estrangeiro.
-CITAÇÃO POREDITAL – (ngm le edital, é ridícula = Tertuliano)
Não se sabe onde o réu está, se oculta pra não ser citado
A citação fica no Diario Oficial por 15 dias – Súmula 415 STJ
Há 3 correntes: 
1ª da publicação no Diario
2ª da publicação no átrio do Forum 
3ª da publicação no Jornal local (TERTULIANO ACHA ESSA MAIS VÁLIDA)
Se o acusado citado por edital não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, pela teoria da prescrição da pena máxima (art 109 CP)
-CITAÇÃO POR HORA CERTA
O réu se oculta para não ser achado
A diferença é que aqui o prazo prescricional não suspende.
CITAÇÃO CIRCUNDITA = CITAÇÃO NULA 
LIMITES À CITAÇÃO
Não se fará a citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebe-la.
Exceção: quando houver perigo de prescrever.
INTIMAÇÃO
É o ato processual que dá conhecimento à parte ou às testemunhas ou à terceiros sobre um outro ato processual já realizado no passado.
DIFERENÇA ENTRE
CITAÇÃO x INTIMAÇÃO x NOTIFICAÇÃO
Citação: ciência ao réu – vem com a cópia da denuncia
Intimação: da conhecimento de ato passado – não precisa de cópia da denuncia
Notificação: ato futuro – ex: apresentar defesa
FORMALIDADES NA INTIMAÇÃO
São as mesmas da citação. Ex: intimar menor, doente mental para testemunhar...
Deve-se sempre evitar uma intimação nula.
INTIMAÇÃO PESSOAL
Em alguns casos sera sempre pessoal: intimação do MP, do Defensor Publico, de Testemunhas, de Perito
INTIMAÇÃO POR PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL
Todos os demais intimados.
REGRAS ESPECIAIS DA INTIMAÇÃO
- Pessoal do MP: a partir do ingresso na sede da Promotoria. Remetido a sede do MP, inicia a contagem de prazo quando chega na sede – não no gabinete.
- Vários advogados constituídos: sera valido se for feita a intimação a apenas um deles. Exceto se houve expressa declaração pedindo para constar nome de tal e tal advogado.
- Intimação somente do advogado: se apresentar a defesa competente, não havendo prejuízo do reu, sera valido.
- Sumula 273 STJ – Se avisou da carta precatória não precisa intimar da data da audiência designada. Afasta a nulidade
ADITAMENTO À DENÚNCIA
Terminologia: aditar significa complementar, corrigir... Corrigir a denuncia 
Conceito e Objetivo: É a forma pelo qual o MP ou querelante (quem presta a queixa) pode complementar a denuncia podendo nela incluir fato noto, pessoa nova, fato e pessoa novos ou retificar, suplementar ou esclarecer um ponto.
O objetivo é garantir a justiça.
Fundamento maior: a denuncia é sempre um recorte da vida fática do réu, vai ofender o direito à ampla defesa do réu caso não seja corrigido.
Princípios norteadores:
-Congruência e Adstrição: Juiz adstrito(ligado) ao que foi exposto na denuncia, então se há algo errado deve aditar para formar seu conhecimento de forma correta.
-Obrigatoriedade da Ação Penal: MP deve denunciar todos os responsáveis.
-Verdade Material: o Juiz vai além do que está nos autos
-Ampla Defesa: tem que propiciar a ampla defesa do réu
Espécies de Aditamento
PRÓPRIO: Haverá inclusão ou exclusão de fato, pessoa ou os 2
 - próprio objetivo: juiz descobre novo crime (+1 fato)
 - próprio subjetivo: juiz descobre novo réu (+1 pessoa)
 - próprio misto: + os 2
IMPRÓPRIO: Haverá retificação, suplementação ou esclarecimento
- retificação: da data, por ex
- suplementação: nova informação
- esclarecimento: esclarecer algo
*tudo o que não incluir ou excluir fato ou pessoa
PROVOCADA: ou o Juiz provoca MP pra fazer o aditamento
ESPONTÂNEA: ou o próprio órgão faz o aditamento.
MODALIDADES: Emendatio Libelli e Mutatio Libelli
Emendatio Libelli: não muda o fato - é um aditamento impróprio, pois visa corrigir a classificação jurídica do jurídico.
 É a modalidade de aditamento improprio que visa tão apenas corrigir a tipificação penal contida na denuncia.
“O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, mesmo que em consequência tenha que aplicar pena mais grave.”
Os fatos continuam inalterados.
 Ex: denuncia por descaminho – fulano foi surpreendido conduzindo um carro cheio de cigarros, mercadoria permitida, porem sem nota. (crime de descaminho). Na narrativa da denuncia não diz que o sujeito foi até o Paraguai e internalizou a mercadoria, então nesse caso é contrabando
O juiz mantém a descrição fática como está na denúncia, só foi mudado o título legal.
- Ps: Descaminho é um crime de entrada ou saída de produtos permitidos, mas sem passar pelos trâmites burocrático-tributários 
-Ps: Contrabando é a prática da importação ou exportação clandestina de mercadorias e bens de consumo que dependem de registro
Consequencias: 
PENA IGUAL
PENA MENOR
PENA MAIOR
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. (quando implicar em pena menor de um ano)
Não pode ser aplicada em prejuízo ao réu (pena maior) em recurso exclusivo da defesa.
Já em recurso exclusivo de acusação pode beneficiar ou prejudicar o réu.
Mutatio Libelli: muda o fato – Muda alguma circunstância, alterando a figura típica
É aquela informação que deve necessariamente constar no tipo, se não constar pode não ser crime ou ainda ser outro crime.
Aqui o acusador descreve determinado fato e, no decorrer da instrução, surge um fato novo.
EX: a mulher em estado puerperal: mata a criança, mas sabia que aquele não era seu filho = de infanticídio passa a ser homicídio.
EX: art 33 lei de drogas: alguém com Autorização legal traz uma folha de maconha pra tratamento médico - não tipifica o crime – aí descobre que essa pessoa estava usando essa autorização para comprar medicamentos ilegais que causam dependência. – Surge um novo fato!
Circunstancias: causas de aumento e diminuição e qualificadoras! (agravantes não!)
Consequencias: quando a Mutatio decorrer de aditamento subjetivo interrompe a prescrição para o réu.
 Interrupção da prescrição: 2 teorias (Tertuliano acha que interrompe a prescrição pois o fato não pode ser isolado do reu). A outra teoria: não há prescrição entre o fato e o recebimento da denúncia.
- Pena maior
- Pena menor
NÃO SE APLICA MUTATIO LIBELLI EM 2º GRAU DE JURISDIÇÃO (pois como se pode alterar os fatos já se exauriu a possibilidade de defesa). 
Em ação originária do tribunal aplica-se a mutatio
Na Emendatio o juiz pode aditar sem precisar devolver ao MP, 
Na Mutatio é preciso devolver – direito da ampla defesa e contraditório. 
SENTENÇA
Conceito: Ato processual pelo qual o Juiz condena ou absolve o réu, julgando o mérito da pretensão punitiva.
 É decisão terminativa do processo e definitiva quanto ao mérito, abordando a questão relativa à pretensão punitiva do Estado, para julgar procedente ou improcedente a imputação.
É ato processual do Juiz que, analisando as provas e os requisitos legais, julga procedente ou improcedente a pretensão punitiva narrada na inicial ou termina com o processo. 
Natureza Jurídica: 
Ato processual: a) intelectual (juiz interpreta as provas julgando procedente ou improcedente)
 b) lógico (juiz deve fundamentar a interpretação) 
 c) formal (juiz deve observar os requisitos legais: por escrito)
 
Classificação:
1- Quanto ao mérito
a) Condenatória: Condena o réu, depois de analisar as provas.
b) Absolutória: Absolve o réu, de acordo com as provas produzidas (própria ou imprópria)
 b.1) absolutória própria: quando não acolhem a pretensão punitiva, não impondo qualquer sanção ao acusado.
 b.2)absolutória imprópria: quando não acolhem a pretensão punitiva mas reconhecem a prática da infração penal e impõe ao réu medida de segurança. (Condena mas reconhece que ele é inimputável).
2- Quanto ao órgão que o profere
Subjetivamente Simples:1 só juiz profere/dá a sentença (uma só vontade) -> Ex: 1º grau
Subjetivamente Plúrimas: Mais de uma pessoa, uma turma de juízes (mais de uma vontade, prevalece a da maioria) -> Ex: Acórdão
Subjetivamente Complexas: 2 vontades convergentes/distintas... momentos distintos -> Ex: Juiz da pronúncia (1º grau) + Tribunal do Júri.
Requisitos Formais da Sentença (se ausente algum deles pode gerar nulidade, exceto relatório)
Relatório: pontos mais importantes
Fundamentação: 
2.1)Materialidade – é a existência física do crime/prova do crime. (ñ se fala em dolo nem culpa)
2.2)Autoria – Nexo/vínculo entre a pessoa e o fato 
2.3)Tipicidade – Se estão presentes os elementos do tipo penal. Se o comportamento se amolda ou não no tipo penal.
2.4)Excludentes – Cabe o juiz analisar (ex: legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal..)
O juiz deve apresentar com quais provas se chegou na sentença.
Exceção: no Júri não precisa fundamentar pois não foi ele (juiz) que resolve e sim os jurados.
 no Júri o juiz só vai fundamentar na dosagem da pena.
A fundamentação é norma constitucional – art 93, IX, CF
Dispositivo
CRITÉRIO TRIFÁSICO DA DOSIMETRIA DA PENA
1ª parte: Circunstâncias Judiciais – art 59,CP (oito circunstâncias)
2ª parte: Causas Agravantes e Atenuantes – art 61,62 e 65, SP
3ª parte: Causas de Aumento e de Diminuição – específicas e genéricas – art 69,70 e 71, CP
Obs: Agravantes não pode ir além da máxima e Atenuantes não pode ir abaixo da mínima na 2ª PARTE, na terceira parte pode!
1 Achar o artigo do crime
2 Ver a pena do crime 
3 Analisar as circunstancias judiciais presentes no art. 59, CP
4 Calculo a pena base, que é a diferença entre a pena máxima e mínima
5 Pena base dividido por 8 circunstancias = X anos por circunstancias
6 Partindo da pena base vejo quantas causas agravantes e quantas atenuantes (subtraio uma pela outra ex: 2 agr. e 1 atenuante= 1 causa)
7 faço o numero de causa multiplicado pelo tanto de anos achado no item 5 (os x anos por circ)
8 o resultado do item 7 será quantos anos será a mais por agravamento
9 Causas de aumento especificas primeiramente (estará no artigo)
 Se praticou uma causa = aumenta em 1/3... ex... estará no artigo
10 Causas de aumento genérica
 Vai pelo tanto, ex se praticou 3 roubos = art 71
 O primeiro roubo não conta na causa de aumento, mas os outros dois sim!
 Aumenta de 1/6 a 2/3 ex 3 roubos= tira o primeiro vai aumentar 1/5
EFEITOS DA SENTENÇA (art 386)
Sentença Absolutória
- Efeitos diretos: 
a) Esgotamento de Instância de Jurisdição
 O juiz, ao prolatar sua sentença esgota a instância da sua jurisdição.
 Exaure sua função jurisdicional. (Só irá se manifestar se houver Embargos de Declaração).
 É o entendimento da doutrina, o profº entende ser possível revogar p/ o melhor interesse processual.
 Embargos de Declaração: em regra, não tem intuito de modificar o mérito. Se precisar modificar: efeitos represtinatórios/infringentes: mas deve deixar a parte contrária se manifestar. (Contraditório/Ampla Defesa)
b) Expedição de Alvará de Soltura
 Deverá expedir o alvará de soltura.
- Efeitos indiretos ou reflexos: 
Absolvição imprópria
Absolve atribuindo medida cautelar. Exceção: Insanidade do acusado 
Soltura do réu, exceto 319, VII, CPP (medidas cautelares) 
Como consequência da sentença absolutória
Medidas cautelares
 Mandar baixar todas as medidas cautelares (Ex: R$ bloqueado, veículo apreendido...)
 OBS: Insanidade: - Mesmo absolvido, pode manter em tratamento (medida cautelar)
 - Não cometeu aquele crime, mas apresenta risco
 - Ou seja, nem sempre que é absolvido são baixadas todas as medidas cautelares
 de imediato -> exceção*** 
 - Ação Civil Ex Delicto:
 Análise do artigo 65 e 386, CPP e 935, CC
No caso de buscar indenizar a vítima nos casos de sentença penal absolutória ou nas condenatórias em que não houver fixado os danos cíveis a serem indenizados. – Exceção: Art. 65 CPP (“fecha as portas” da indenização civil.)
Ps: Art. 387, IX: Na condenatória já fixa os danos cíveis a serem indenizados.
Art.386, CPP: Sentença Absolutória 
Art.935, CC: Responsabilidade Civil independente da criminal.
 Exceto quando elas já tiverem sido decididas no juízo criminal.
Art.66, CPP: Poderá ser proposta ação civil se não reconhecida, de forma categórica, a inexistência material do fato.
Art. 386, III, CPP: Imunidade Parlamentar = Xinga alguém -> Ñ é infração penal, mas poderia ensejar danos morais.
 IV: Juízo de Certeza = “estar provado” = Não poderia ingressar no cível.
 V: Juízo de Incerteza = poderia.
Caso não exista prova, existindo dúvida: pode ingressar no cível...
 VI: (art 929, cc e 65 cpp) 
 - Erro de tipo (ex: furto = coisa alheia. Se furto coisa própria = erro de tipo)
 - Excludentes de Antijuricidade (Art 23cp/65 cpp) – faz coisa julgada no cível–ressalva ao direito de 3º
 *exclui dolo
 *Ex: desvia p/ não matar criança e bate em um carro – Estado de direito de 3º deve 
 responder exceto responder por 3º se não tiverem culpa (art 929 cpp) 
 - Descriminantes putativas (art 20 parág 1º cp) Cabe indenização cível quando há ctz do q está fazendo
 Ex: alguém entra no quarto errado do hotel e mata o invasor – legítima defesa{ não fecha as 
 portas p/ o cível}
 A pessoa acha que está agindo em uma causa excludente de antijuridicidade, mas ñ está. (Erro 
 de circunstância do fato) – É ISENTA DE PENA
 - Coação moral irresistível (art. 22 cp)
 Só punível o autor da coação ou da ordem. Não faz coisa julgada no cível. 
 Ex: gerente do banco que pagou dinheiro por filho sequestrado – achou metade do dinheiro : responde
 
 - Imputabilidade por doença mental. (art 26 cp)
 Não faz coisa julgada no cível/Responsáveis responderão pelo dano causado no cível. 
 - Embriaguez fortuita completa (art 29 parag 1,cp)
 Ex: remédio misturado com cerveja.
_______________________________ FIM DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA____________________________________
Sentença Condenatória
- Efeitos Penais:
 
PRINCIPAIS: 
- Sanções corporais
- Sanções restritivas de direito
- Sanções pecuniárias
- Lançamento do nome do réu no rol de culpados
SECUNDÁRIOS:
- Reincidência: prof entende que é consequência e não efeito) 
 Praticar outro crime dentro dos próximos 5 anos após terminado o cumprimento da pena. 
- Perda dos instrumentos ou produto do crime.
 - Efeitos Extrapenais:
Suspensão dos direitos políticos (art. 15 CF)
Certeza da obrigação de reparar o dano
Perda do cargo ou função pública
Perda do pátrio poder
MULTA
Supondo pena final de 9 anos e 4 meses = 112 meses
Pena máxima = 12 anos = 144 meses
112 de 144 meses = 77% (quando atingiu da máxima despreza fração)
Mínimo = 10 dias
Máximo = 360 dias
77% de 360 dias multa = 277 dias multa
Valor do dia multa = 1 salário mínimo.
Resumo Dir. Proc. Penal – Tertuliano P4
COISA JULGADA
>Conceito: Prevalece o entendimento de que é uma qualidade dos efeitos da sentença/decisão, que torna os efeitos da ordem imutáveis pelo trânsito em julgado...é umaqualidade da decisão que torna os efeitos inalteráveis (ou seja, quando não há mais possibilidades de impugnar o processo) Do trânsito em julgado vem a coisa julgada!
>Objetivo Principal: Evitar o “bis in idem” ( evitar que a pessoa seja condenada 2x pelo mesmo fato) É condenada, e não julgada, pois podem existir dois processos por exemplo.
>Fundamento 
Constitucional
 - Estado Democrático de Direito (Art. 1º – fundamentos: soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, pluralismo político) – É o Poder que emana do povo, por meio de seus representantes eleitos, e não de acordo com as vontades do Estado.
- Devido Processo Legal (Art. 5º, LIV – “Todos são iguais perante a lei(...)ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” )
- Segurança Jurídica (Art. 5º, XXXVI – “Todos são iguais perante a lei(...)a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada “ - esses são os pilares da segurança jurídica. 
O princípio da seg. jurídica se concretiza com o princ. do devido processo legal, portanto observar um é observar o outro.
Processual : Evitar processos inúteis.
Político: A paz social (afinal a paz social garante a segurança jurídica)
>Natureza Jurídica: Há 3 teorias
1ª) Quase Contrato: Partes aceitariam a qualidade e o efeito da sentença, mas como o réu não gostaria de estar ali, não há que se falar de vontade das partes. (processo penal -> poder do Estado)
2ª) Expressão da Verdade: O que transitou em julgado é visto como a expressão da verdade. Não muito bem vista, haja vista que existe a possibilidade de revisão criminal (o próprio sistema reconhece a existência de falhas) 
3ª) Eficácia da Manifestação Judicial: Declaração de qualidade dos efeitos da decisão judicial. (ou seja : decl. de vontade do ato judicial)
>Espécies de Coisa Julgada : há 2 diferenças : FORMAL E MATERIAL
Quanto aos Efeitos – Formal: o efeito será endoprocessual (dentro daquele processo somente!) 
 ou seja,não poderei discutir dentro do processo, mas pode discutir em outro.
 Material: endo e extraprocessual (os efeitos irão irradiar p/ outros processos 
 também...portanto, não poderá ser discutido nem nesse e nem em outro 
 processo.
Quanto ao Conteúdo da Decisão – Formal: Não julga o mérito. (não condena nem absolve, apenas analisa questão processual) 
 Material: Julga o mérito ou extingue a punibilidade. Exemplo de caso de extinção de punibilidade: Prescrição! (ocorre uma análise superficial do mérito) 
Sempre que houver COISA JULGADA MATERIAL (ou seja, transito em julgado), haverá COISA JULGADA FORMAL!
Pois os efeitos irradiam -> Relação de Interdependência
 *Quando houver coisa julgada material (dentro e fora do processo), haverá coisa julgada formal (dentro)
Coisa Soberanamente Julgada: quando a sentença condenar o réu, ela sempre será passível de Revisão Criminal. Ou seja, no processo penal não há coisa soberanamente julgada quando condena o réu.
Sendo absolvido ou extinta a punibilidade: Não é possível a revisão criminal, então faz coisa soberanamente julgada, mas só nestes casos! 
- Se for passível de revisão criminal = não faz coisa soberanamente julgada/ se não por passível = faz
1) COISA JULGADA é diferente de ATO JURÍDICO PERFEITO
- Art 5º,XXXVI  “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”
- Ato Jurídico Perfeito = cuja celebração obedeceu todos os requisitos necessários à época de sua realização. É um ato já realizado, que já satisfez todos os requisitos do seus efeitos. Ex: JUIZ SE APOSENTARÁ C/ 35 ANOS DE FUNÇÃO -> vai p/ o INSS e lá é concedido a aposentadoria = ATO JURÍDICO PERFEITO (não precisou de um processo)
- Direito Adquirido (ato jurídico adquirido) = aquele que ainda não foi exercido.
A coisa julgada precisa de um processo, já o Ato Jurídico Perfeito não tem processo (extraprocessual)
2) COISA JULGADA é diferente de PRECLUSÃO
- A preclusão é a perda do direito processual... a preclusão pode ser: temporal, lógica ou consumativa.
- Preclusão como uma “quase coisa julgada” (Ex: não recorreu, gera coisa julgada formal)
- Sobre a preclusão não há coisa julgada, mas sempre que houver coisa julgada material ou formal haverá preclusão.
Ps: muitas vezes, coisa julgada formal é consequência da preclusão.
A coisa julgada impede a reanálise do fato, a preclusão ocorre perda do direito porém pode ser revisto.
3) COISA JULGADA no Processo Penal X no Processo Civil
- Efeito Preclusivo na Coisa Julgada (CÍVEL) = a preclusão no cível FAZ coisa julgada. (Se deixou de exercer essa faculdade = fará coisa julgada = impede a reanálise do fato)
- COISA JULGADA NO PROCESSO PENAL = só tem efeitos preclusivos em benefício do réu (Ex. Ação revisional = a acusação não poderá pedir revisão criminal depois da coisa julgada)
PROCESSO E PROCEDIMENTO
- Processo é o conjunto de atos processuais praticados de forma pré-ordenada. (Conceito Formal)
- Procedimento é a forma pela qual os atos são praticados. (Ordinário/Sumário...)
- Então processo é o ato, procedimento é o modo que se faz esse ato.
SISTEMAS PROCESSUAIS
- Conjunto de regras que irão nortear todas as “sub espécies” processuais, que vão permitir concretização do direito...deve funcionar de maneira integrada. (Princípios servem de harmonia para o sistema processual).
Espécies de Sistemas Processuais Penais
INQUISITIVO: O Réu não era tratado como suj. de direito, era um sistema sumário, era tratado como objeto, as penas eram rápidas/imediatas...Acusação-Julgamento-“Defensoria” = concentradas em 1 só pessoa.
(histórico = Igreja...Brasil: Militarismo)
Características: - Não há divisão de funções /Processo regido por meio sigiloso/Não há contraditório e ampla defesa-réu como objeto, não sujeito de direitos/ Sistema de provas pré-estabelecidas(tarifadas)/Íntima convicção do Juiz, ele não precisava fundamentar.
*Resquícios no Brasil: Inquérito Policial (prof)/Lei 9030/95 provas que deveriam ser produzidas pelo Juiz
ACUSATÓRIO: Reflexo da evolução do direito e da sociedade. Réu passa a ser tratado como sujeito de direito. (nova visão social)
Características: - Divisão de tarefas (acusação-defesa-julgamento= eram pessoas distintas)/ Quem julga é imparcial – juiz imparcial/Réu com direito ao contraditório e ampla defesa/ Provas devem ser lícitas...legítimas/ Princípio do Livre Convencimento Motivado = juiz deve motivar e fundamentar...confiar na prova (deve ser possível verificar a veracidade da prova)
No acusatório há o Puro/Inflexivel e o Impuro/Flexível
> Sistema Puro/Inflexível: Quem acusa não pode defender, quem defende não pode acusar, quem julga não pode produzir prova (instruir)...só quem acusa deve produzir as provas.
> Sistema Impuro/Flexível: É permitido que o Juiz busque algumas provas (Art. 156,CPP – “Juiz pode produzir prova no Inquérito Policial) Juiz investiga e julga – Este é o sistema adotado no Brasil = Impuro/Flexível/Misto
Pressupostos Processuais
DE EXISTÊNCIA DE VALIDADE(POSITIVOS) DE VALIDADE(NEGATIVOS) 
1 Causa Penal -> - Ausência de Litispendência ou coisa julgada
 (ñ pode haver outra causa idêntica)
2 Órgão Regular de Acusação Competência/Atribuição - Ausência de Suspeição ou Impedimento
3 Órgão Jurisdicional LegalCompetência - Ausência de Suspeição ou Impedimento 
 mente constituído 
 
4 Acusado Capacidade processual/legitimidade _
 (tem q ter nexo do acusado com o crime) 
5 Citação Citação Válida _
 
6 Defensor Capacidade Postulatória _
Ex: para existir causa penal válida -> não pode haver litispendência ou coisa julgada!
OPINIÃO DE AURY LOPES:
- Prática de fato aparentemente criminoso
- Punibilidade Concreta (exclui a litispendência ou coisa julgada)
- Legitimidade de Parte (relação com o crime imputado)
- Justa Causa (Art 395 CPP exige justa causa...Prova da materialidade/Indícios da autoria/lastro probatório mínimo
- Representação ou Requisição do MP
- Entrada do Agente em território nacional
- Prévia autorização da Câmara dos Deputados nos crimes praticados por Presid. Da Rep. Ou Ministro de Estado.
Ps: Opinião do Profº Tertuliano é que os pressupostos processuais acima + opinião de Aury se complementam!
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
1 – Oferecimento da Denúncia 
2 – Recebimento da Denúncia 
3 – Citação 
4 – Resposta à Acusação 
5 – Absolvição Sumária
6 – Oitiva de Testemunhas Acusação
7 – Oitiva de Testemunhas Defesa
8 – Interrogatório do Réu
9 – Diligências
10 – Alegações Finais
11 – Sentença
OD: Não existe processo sem que haja oferecido a denúncia. Tem que arrolar as testemunhas nesse momento!
 RD: A denúncia/queixa não será recebida quando estiver inepta e quando ela não produzir efeito ...quando não tiver justa causa(o mínimo de provas quanto à autoria e à materialidade) 
Hipótese da denúncia ser rejeitada art 41 e 395,CPP (o juiz vai verificar esses pressupostos)
Qual a importância do RD? O cara passa a ser RÉU a partir daqui (formalmente falando), afinal materialmente falando o cara seria já réu no OD)
C : Há casos especiais que ocorre a ciêcia da ação antes da citação.
 Normalmente a ciência do acusado se dá nesse momento. Se o réu após ter a ciência ficar quieto, na dele, o Estado nomeará seu defensor... ou o réu não ficando quieto e indo atrás de advogado para apresentar resposta à acusação. 396,CPP
RA : Não pode faltar a RA, sob pena de nulidade**** 396 -A ,CPP
AS: O juiz analisa se há caso do art. 397,CPP... se não é o caso do réu ser culpado, o juiz fará a absolvição sumária, e se for o caso do réu ser culpado o procedimento continuará.
 
PERGUNTA DE PROVA: 
SE O MPF ARROLA 8 TESTEMUNHAS E A DEFESA TAMBÉM ARROLA 8 TESTEMUNHAS = 16 TESTEMUNHAS
Ok, o Juiz pede 16 mandados de intimação... OK
AÍ é marcado a AIJ Audiencia de Instrução e Julgamento no mesmo dia...
Caso 1 testemunha do MPF não puder ir, o juiz ouvirá todas as 15 testemunhas presentes e marcará nova audiência para ouvir aquela 1 da acusação que faltou.
No dia da audiência dessa 1 da acusação, ela traz várias informações prejudiciais ao réu...
O JUIZ TERÁ QUE OUVIR TODOS DE NOVO? SIM! Caso ele não faça isso, poderá sofrer nulidade.
Maaaaaaaaas, caso não haja nenhuma informação a mais contra o réu o juiz não precisará ouvir TODOS de novo!
OTA: está na fase de instrução – art 155 
Não se pode levar em conta exclusivamente as provas do inq. Policial, pois nessa fase não tem Contraditório.
PERGUNTA DE PROVA:
Pode o MP pretender ouvir testemunha que não arrolou na denúncia? 
Em regra não pode, para provar fato já existente não pode... mas se vierem “fatos novos” ao seu conhecimento poderá SIM... artigo 402 (diligências)
Então ou é FATO NOVO ou deveria ter arrolado testemunha láaaa atrás... se não for fato novo NÃO PODE OUVIR TESTEMUNHA ARROLADA SÓ AGORA 
Entao, art 402 só para fatos novos! E se o réu já tinha conhecimento NÃO é fato novo!
 
OTD: Poderá ser testemunhas fáticas ou oculares, referidas, ou arrolatórias
Não arrolar uma de cada estado, por exemplo... pois essa seria uma tentativa de ser um adv safado pra deixar o processo mais lento.
Arrolar 8 testemunhas POR FATO CRIMINOSO (processo do Lula teve 86...vários fatos criminosos)...Caso o Jui ache necessário, ele tem o poder de pedir mais testemunhas.
RISCO DA TESTEMUNHA DA DEFESA -> depois de arrolada, pode o Defensor Público dispensá-la? NÃO! Pois é o JUIZ que tem o poder de dispensá-la.
INT: é deixado mais para o final por causa da AMPLA DEFESA... O interrogatório é a 2º vertente da AMPLA DEFESA... só será ampla defesa quando o réu é interrogado.
- O réu pode ficar silenciado ou até mesmo não ir à audiência, é um direito dele.
- Se o réu comparecer na audiência, ele OBRIGATORIAMENTE tem que ser ouvido, mas lembrando que ele tem o direito ao silencio (direito do silencio só se aplica à 2º parte do interrogatório.
- Interrogatório: Propiciar ao réu a Ampla Defesa na vertente pessoal, pois a vertente técnica quem faz é o advogado.
- A natureza do interrogatório é: meio de prova.
“Advogado deve ser fiel, no momento do interrogatório não poderá haver conversinhas entre adv e cliente.”
DI: art 402
Haverá diligências QUANDO EXISTIR FATO NOVO, uma prova essencialmente NOVA.
PERGUNTA DE PROVA:
Pode o MP pretender ouvir testemunha que não arrolou na denúncia? 
Em regra não pode, para provar fato já existente não pode... mas se vierem “fatos novos” ao seu conhecimento poderá SIM... artigo 402 (diligências)
Então ou é FATO NOVO ou deveria ter arrolado testemunha láaaa atrás... se não for fato novo NÃO PODE OUVIR TESTEMUNHA ARROLADA SÓ AGORA 
Entao, art 402 só para fatos novos! E se o réu já tinha conhecimento NÃO é fato novo!
AF: no art 403 fala que é oralmente... Mas poderá ser por escrito (memoriais) quando o Juiz achar que é uma causa muito complexa, e aí terá o prazo de 5 dias 
- É uma peça imprescindível para a defesa, pois é a ultima tentativa “é a uti do réu”
- Caso o advogado não fizer as alegações finais, o Juiz nomeará outro adv para fazê-la
- Deve-se alegar tuuuuudo nela, pois é a ultima oportunidade de rebater.
S: Sentença!
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO:
OD – RD – C – RA – AS – OTA – OTD – INT – DL – AF – S = 60 dias
PROCEDIMENTO SUMÁRIO:
OD – RD – C – RA – AS – OTA – OTD – INT – AF – S = 30 dias
 
Sumário não tem DILIGÊNCIAS;
As testemunhas são no máximo 5 de cada;
Prazo é de 30 dias
Arts. 531 a 538 CPP
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO ( Lei 9.099/95 e 10.259/2001)
*Objeto: infrações de menor potencial ofensivo – art 61 9099/95
*Vedação: 
 - procedimentos especiais 
 - conexão
 - limite da pena e concurso de crimes (súm.723,STF)
*Princípios norteadores (art 2º 9099/95)
- Oralidade
- Simplicidade
- Informalidade
- Economia Processual
- Celeridade
*Institutos Despenalizadores
- Composição Civil dos danos
- Transação Penal
- Suspensão Condicional do Processo

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