Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SISTEMA CIRCULATÓRIO Coração Profª Dra. Roberta Cavalcanti Kwiatkoski Universidade Federal do Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Divisão do Sistema Circulatório Sistema Circulatório Sistema Cardiovascular Sistema Linfático Coração Vasos Sanguíneos Órgão Linfáticos Vasos Linfáticos Função do Sistema Cardiovascular Transporte de gases Troca de calor Transporte de nutrientes Transporte de resíduos metabólicos Transporte de hormônios Envoltórios do Coração Pericárdio Saco membranáceo de paredes duplas Epicárdio Tec. Conjuntivo frouxo coberto por membrana serosa Endocárdio Reveste internamente o miocárdio Tec. Conjuntivo e células pavimentosas Suas dobras formam as valvas cardíacas Pericárdio Envoltórios do Coração Endocárdio Reveste internamente o miocárdio Tec. Conjuntivo e células pavimentosas Suas dobras formam as valvas cardíacas Grande Vasos/Vasos da Base Vista Anterior V. Cava Superior V. Braquiocefálica A. aorta Tronco Braquiocefálico A. Carótida comum E A. Subclávia E V. Subclávia E * Tronco pulmonar * A. Pulmonar E * Vv. pulmonares VD VE AD A. aorta * A. Pulmonar D * Vv. Pulmonares D V. Cava Superior AE VE * A. Pulmonar E A. Subclávia E V. Braquiocefálica E V. Subclávia E V. Braquiocefálica D A. Subclávia D * Vv. Pulmonares D AD Vista Posterior Divisão Interna do Coração Cavidades AD / AE VD / VE Septos Interatrial Interventricular Átrioventricular AD AE VD VE AE AD VD VE Septos cardíacos Ventrículos Comunicação Interatrial (CIA) Comunicação Interventricular - CIV CIV – Comunicação Interventricular Grande Vasos/Vasos da Base Para atuar como bomba, o coração necessita de câmaras e valvas que direcionem o fluxo e de paredes extremamente compressíveis. O Coração Como Bomba Sistema Valvular Valva é o conjunto de válvulas – tecido fibroso recoberto de endocárdio/endotélio Valva Pulmonar Valva Aórtica Valva Mitral ou bicúspide Valva Tricúspide Sistema Valvular Valvas Átrio-ventriculares Localizadas entre os átrios e ventrículos, são pregas do endocárdio com estrutura interna de tecido conjuntivo fibroso. Estão ancoradas nos músculos papilares do miocárdio por pregas tendíneas. / Mitral Valvas atrioventriculares Válvula anterior Válvula posterior Válvula septal Valva tricúspide A-V direita Válvula anterior Válvula posterior Válvula comissural ant. Valva mitral ou bicúspide A-V esquerda Válvula comissural post. Valvas atrioventriculares Válvula anterior Válvula posterior Válvula septal Valva tricúspide A-V direita Válvula anterior Válvula posterior Válvula comissural ant. Valva mitral ou bicúspide A-V esquerda Válvula comissural post. Fixação das valvas A-V Lig. arterial Aurícula D Tronco pulmonar V. Interventricular posterior Átrio D Valva tricúspide m. Papilar anterior Tronco pulmonar A. pulmonar E Aurícula E M. Papilar septal M. Papilar posterior Septo I-V Parte muscular V. Interventricular anterior Ventrículo E Trabécula septo-marginal Miocárdio Ápice Valva Tricúspide Fixação das valvas A-V Lig. arterial Aurícula D Tronco pulmonar V. Interventricular posterior Átrio D Valva tricúspide m. Papilar anterior Tronco pulmonar A. pulmonar E Aurícula E M. Papilar septal M. Papilar posterior Septo I-V Parte muscular V. Interventricular anterior Ventrículo E Trabécula septo-marginal Miocárdio Ápice Valva Tricúspide Funcionamento Valvar Sistema Valvular Valvas Semilunares São valvas arteriais, impedem o retorno do sangue para os ventrículos Localizadas no tronco pulmonar e na saída da aorta. Valvas semilunares Válvula anterior Válvula posterior Válvula septal Valva semilunar Aórtica Válvula anterior Válvula posterior Válvula comissural ant. Valva Semilunar Pulmonar Válvula comissural post. D E Ant. D E Post. Valvas semilunares Válvula anterior Válvula posterior Válvula septal Válvula anterior Válvula posterior Válvula comissural ant. Válvula comissural post. Valva semilunar Aórtica Valva Semilunar Pulmonar D E Ant. D E Post. Valva Aórtica M. Papilar anterior M. Papilar posterior Vestíbulo da aorta VE Válvula semilunar E Óstio da a. coronária E Válvula semilunar D Óstio da a. coronária D Válvula semilunar posterior Valva Aórtica Valva semilunar Aórtica A. Coronária Vestíbulo da aorta Valva Pulmonar Lig. Arterial (ducto de Botal) Aurícula E Crista supravalvar E Aurícula D m. Papilar anterior Tronco pulmonar A. pulmonar E Seio do tronco pulmonar Cone arterial Válvula anterior VD Sulco coronário Fases Cardíacas Diástole Sístole Como o sangue é bombeado Diástole Geral (0,4s) Sg venoso chega ao AD pelas veias cava Sg arterial chega ao AE pelas veias pulmonares O sg flui dos átrios para os ventrículos pelas valvas AV abertas Durante a sístole auricular, as aurículas se contraem e finalizam o enchimento ventricular Durante a sístole ventricular, o sangue é impulsionado para os vasos – aorta e a. pulmonar Sístole Ventricular (0,3s) Sístole Atrial (0,1s) 0,4s 0,1s 0,3s Pequeno silêncio 2º ruído 1º ruído Grande silêncio Início da diástole com o fechamento das valvas aórtica e pulmonar Abertura das valvas A-V durante o início da diastóle Contração atrial no fim da diastóle Fechamento das valvas A-V logo após o início da sístole Abertura das valvas aórtica e pulmonar durante a sístole Pequena Circulação Circulação Sanguínea Artérias Coronárias e Veias Cardíacas Circulação Cardíaca Aa. coronárias Veias Cardíacas Mínimas átrios e ventrículos (shunt) Anteriores AD Médias Grandes Seio Coronário AD V. Cardíaca magna V. Marginal esquerda V. Ventricular posterior esquerda V. Oblíqua do AE Seio coronário V. Cardíaca parva V. Interventricular posterior Seio coronário V. Cardíaca parva V. Cardíaca anterior V. Oblíqua do AE V. Interventricular posterior V. Cardíaca magna Vista Anterior Vista Póstero-inferior Doença arterial coronariana Doença coronariana Angioplastia Complexo estimulante do Coração Complexo estimulante do coração Inervação N. Vago (X) Nó sinuatrial (SA) Nó atrioventricular (AV) Fascículo atrioventricular Ramo direito Ramo esquerdo Ramos subendocárdicos Complexo estimulante do coração SISTEMA CIRCULATÓRIO Profª Dra. Roberta Cavalcanti Kwiatkoski Universidade Federal do Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicase da Saúde Artérias Sistema arterial Conjunto de vasos que, partindo do coração vão se ramificando sucessivamente, cada ramo com menor calibre, até atingirem os capilares. Sistema Arterial Aorta Primeira grande artéria da circulação sistêmica Distribui sangue arterial para todo organismo Origem no ventrículo esquerdo Ao se distanciar do coração vai se ramificando e dando origem a troncos Que podem ser chamados de colaterais ou terminais. Grande Circulação Tronco costocervical 1ª costela Lig. arterioso Aa. coronárias Aa. brônquicas Aorta torácica Aa. esofágicas Aa. Intercostais posteriores A. subcostal Aa. Cervical profunda Aa. Intercostal superior Tronco celíaco Ramos mediastinais Ramos pericárdicos M. diafrágma Aorta Ascendente Aorta Descendente Torácica Sistema Arterial Aorta ascendente Aa. Coronárias Arco da Aorta Vista Anterior Vista Lateral D Arco da Aorta Aa. Carótidas comuns Aa. Subclávias a. Carótida comum D a. Subclávia D Irrigação da Cabeça e Pescoço Sistema Arterial Aa. Carótidas comuns Origem: D = tronco braquiocefálico E = arco da aorta Ascende no pescoço abaixo do esternocleidomastoídeo, ao lado da V. jugular interna e do n. vago Na borda superior da cartilagem tireóide bifurcam se em: Carótida interna Vascularização do encéfalo e cavidade orbital Carótida externa ½ superior do pescoço Periferia da cabeça Aa. Carótidas externas a. Carótida comum a. Carótida interna a. Carótida externa a. Tireóidea superior a. lingual a. Faríngea ascendente a. maxilar a. occipital a. Temporal superficial R. parietal a. Auricular posterior a. Alveolar inferior a. occipital a. facial a. submentual a. facial a. Labial superior a. infra-orbital a. Temporal superficial R. frontal a. Temporal média a. Labial inferior a. Meníngea média A. Vertebral A. Vertebral Origem da a. subclávia Anastomosa com a do lado oposto para formar a a. basilar Penetra no forame magno Ascendem introduzindo-se nos forames transversos da 6 primeiras vértebras cervicais A. vertebral Vista anterior Vista lateral D Axilar Subclávia Umeral Radial Ulnar Arcos palmares e dorsais Irrigação dos MMSS Irrigação do Tórax Tronco costocervical 1ª costela Lig. arterioso Aa. coronárias Aa. brônquicas Aorta torácica Aa. esofágicas Aa. Intercostais posteriores A. subcostal Aa. Cervical profunda Aa. Intercostal superior Tronco celíaco Ramos mediastinais Ramos pericárdicos M. diafrágma Aa. Torácicas interna e externa Aa. Pericárdico-frênicas Aa. Intercostais anteriores e posteriores Aa. Brônquicas Aa. Esofágicas Aa. Intercostais 1 e 2 Ramos da A. subclávia 3 a 11 Ramos da aorta torácica *12 – A. subcostal penetram no sulco da costela junto com as veias e os nervos intercostais. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 a. subcostal 10 11 A. Torácica Interna (A. Mamária) Ramo da subclávia Desce lateralmente ao osso esterno e sofre anastomose com as Aa. intercostais posteriores. Pode ser usada em revascularização do miocárdio. a. Torácica interna a. subclávia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 a. subcostal 10 11 A a . In te rc o s ta is p o s te ri o re s Aa. frênicas inferiores Tronco celíaco Aa. supra-renais As. mesentéricas superior e inferior Aa. Renais Aa. Gonadais Aa. Ilíacas Comuns Irrigação do Abdome Ramos Principais da Aorta Descendente Abdominal Aa. frênicas inferiores Tronco celíaco A. hepática comum A. gástrica esquerda A. Esplênica Baço e pâncreas Aa. supra-renais Gl. Supra-renal A. mesentérica superior Intertino delgado e 2/3 proximais do intestino grosso Aa. renais Aa. Gonadais Testiculares / Ováricas A. mesentérica inferior 1/3 distal do int. Grosso Cólon descendente, sigmóide e reto Aa ilíacas comuns Aa. Ilíaca interna Órgãos pélvicos Aa. Ilíaca externa Região anterior da coxa Ramos Principais da Aorta Descendente Abdominal Aa. Ilíacas interna e externa Aa. Femorais Aa. Poplíteas Aa. Tibial anterior Aa. Tibial posterior Aa. Dorsal do pé Arco plantar e dorsal Irrigação dos MMII Veias Sistema Circulatório Sistema Venoso O sg que sai do coração, por intermédio das artérias, retorna ao mesmo palas veias. Este retorno é condicionado: pela diástole atrial, pela pressão do sg nas artérias, pela pressão negativa intratorácica, pela contração muscular, pela ação da gravidade da parte superior do corpo. Sua progressão é auxiliada pela existência de válvulas. Sistema Venoso Como regra geral, cada artéria é acompanhada de uma veia. Assim como as artérias situam-se profundamente à fáscia muscular, entretanto, ao nível dos membros, além das veias profundas que acompanham as artérias, encontramos veias superficiais, que se distribuem na tela subcutânea MMSS, perna e pé = 2 veias satélites para cada artéria Circulação Sistêmica Sistema Venoso Crânio e Face são exceções: Drenagem do encéfalo Realizada pelos seios da dura-máter V. jugular interna SNC (seios da duá-máter) V. jugular externa V. Temporal superficial V. Occipital V. Jugular externa V. Jugular interna V. facial V. maxilar V. angular Sistema Venoso V. Jugular Interna Corresponde à carótida interna e comum Drenagem do encéfalo e cavidade orbital e pescoço Se une a v. subclávia para formar a v. braquiocefálica V. Cava superior Vv. Braquiocefálicas V. Subclávia V. Jugular interna V. Jugular externa Sistema Venoso Veia Cava Superior Formada pela confluência das veias braquiocefálicas D e E Braquiocefálica Formada pela junção da vv. jugular e da v. subclávia Drenagem dos MMSS e da cabeça Inferior V. Cava superior Vv. Braquiocefálicas V. Subclávia V. Jugular interna V. Jugular externa Veias Cava V. Cava superior V. Cava inferior Superior Cabeça/pescoço/MMSS Inferior Sistema porta Veias renais Veias ilíacas Drenagem MMII Veias MMSS V. cefálica V. basílica V. Cubital mediana V. cefálica V. basílica Linfonodos axilares junto à V. Axilar Linfonodos deltopeitorais Linfonodos cubitais Veias MMII V. Cava inferior V. Ilíaca comum V. Ilíaca interna V. Ilíaca externa V. Femoral profunda V. Femoral superficial V. Safena magna V. poplítea V. Safena parva V. Tibial anterior V. Tibial posterior V. Safena magna V. fibular Vv. plantares Vv. Dorsais do pé Arco venoso dorsal Vv. digitais Vista Anterior Vista Posterior Estrutura dos Vasos Sanguíneos Túnica Interna/íntima Endotélio Lâm. Elástica interna Memb. basal Túnica Média Fibras mms lisas circulares Lâm. Elástica externa Túnica Externa/adventícia Fibras elásticas Fibras colágenas Íntima ou interna (células endoteliais) média (fibras musculares) externa ou adventícia (tecido conjuntivo) elastina Serosa (células epiteliais) Artéria Veia Vasos Sanguíneos Nutrição dos Vasos Calibrosos Vasos sanguíneos Estrutura dos Vasos Sanguíneos Artéria Artérias elásticas - Aorta e tronco pulmonar Túnica média espessa São bastante elásticas para manter a pressão nos períodos de diástole Artérias Musculares – maioria Túnica média constituída basicamente de fibras musculares Capilares Paredes muito finas Células endoteliais envolvidas por uma lâmina basal 0.5 a 1 mm de comprimento 0.01 mm diâmetro Local de trocas Estrutura dos Vasos Sanguíneos Vênulas Camada de endotélio interna circundada por uma túnica externa fina As maiores apresentam uma pequena camada de fibras mmrs Estrutura dos Vasos Sanguíneos Veias Camada média delgada Irrigadas por vasa vasorum Presença de valvas
Compartilhar